Como Destruir Damon Salvatore escrita por QuinnySalvatore


Capítulo 1
1x01 - Pilot


Notas iniciais do capítulo

Pessoal essa é minha nova fic de TVD, ela é um estilo diferente das outras já que eu prefiro algo mais sombrio ou sobrenatural e essa já é só comédia e colegial. Mas prometo que vai ser tão boa quanto as outras, espero que gostem!



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Por dezesseis anos eu desejei ser minha irmã gêma Katherine. Ela é perfeita, bonita, popular, tem o namorado perfeito e todos a amam. Apesar de sermos gêmeas identicas, as pessoas insistem em dizer que Katherine é mais bonita, que ela tem um brilho que eu nunca vou ter. Então toda a glória fica para ela enquanto eu sou a maior perdedora da história, enquanto os grandes feitos ficam para ela, a desgraça fica para mim.
No último ano do colégial eu fiz uma promessa para mim mesma que as coisas iriam mudar, que eu poderia ser tão boa quanto Katherine e ia provar isso para todo mundo, custe o que custar. O que eu não sabia era que ia custar tão caro. Esse seria o meu ano e não o de Katherine! Eu posso dizer que eu consegui isso, olhando por um lado positivo. Devo tudo ao meu plano: ''Como Destruir Damon Salvatore'', é ai que começa.

― Já estamos quase no fim da primeira semana do último ano e nada mudou, que surpresa! ― Stefan resmungou.

Esse aí é meu melhor amigo, Stefan é o cara com menos sexy appeal do planeta. Suas principais funções são: Reclamar, ser o saco de pancadas de Damon Salvatore, reclamar, ser um gênio da matemática, reclamar. Talvez seja esse o motivo de ninguém na escola o achar atraente, mesmo ele sendo um cara boa pinta. Mas ninguém liga para isso afinal, o que importa em Mystic Falls High School é o seu status, se você é popular você está com tudo.
Eu e Stefan somos as pessoas que ficam abaixo do clube de xadrez, dos maconheiros e dos punks... sim, é trágico.

― Talvez seja diferente na faculdade. ― Falei, tentando parecer otimista.

― Ou talvez não. ― O pessimismo em pessoa respondeu.

Era óbvio que não ia mudar na faculdade mas fantasiar ainda é de graça.

― O meu Deus, lá vem ela! Como está meu cabelo? ― Stefan me perguntou, enquanto ajeitava a camiseta.

Coloque a música antes de continuar lendo.

Eu já sabia quem vinha, a única pessoa capaz de fazer Stefan se importar com alguma coisa além de matemática e quadrinhos, minha irmã gêmea Katherine. Ela era irritantemente confiante, bastava olhar para ela que faria qualquer outra garota se fazer sentir feia. Era incrível como seu cabelo e maquiagem estavam sempre perfeitos, ela nunca tinha um fio fora do lugar, suas roupas estavam sempre perfeitas e estava sempre usando salto alto, desfilando por ai com eles com tanta firmeza como eu quando ando de chinelos. Diferente de mim que prefiro meu cabelo liso, minha irmã usava os nossos cachos naturais. Quando eu uso cachos meu cabelo fica uma verdadeira vassoura e o dela... bem, ela fica muito parecida com uma das princesas da Disney, não sei como ela consegue.
Atravessando o corredor principal com seu namorado Damon Salvatore. Ela gostava de exibi-lo para todas as garotas e alguns garotos como um trófeu. Não era novidade que ele era o cara mais lindo da escola, senhor e senhora perfeição as pessoas os chamavam pelas costas. Damon tinha os olhos mais azuis do mundo, um corpo maravilhoso graças ao futebol, ele era capitão do time. Mas não era só a sua beleza que fazia as garotas suspirar, era o seu estilo, o seu charme. Ele era como um bad boy de um filme dos anos noventa, você já assistiu 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você? Pois bem, ele é Patrick Verona do século XVI. Com um sorriso incrívelmente sexy e uma mania irritante de piscar para as garotas, sempre vestindo o seu manto de cavaleiro... jaquetas de couro pretas.
Senhor e senhora perfeição desfilavam com sua fila imensa de bajuladores que eles gostavam de chamar de amigos, como Caroline Forbes. Superficial como uma poça de água, é a melhor frase para descrevê-la. Tyler Lockwood, uma montanha de músculos e modelo de anuncios de cueca, sonhava em um dia ser jogador de futebol e modelo de Calvin Klain, o que pensar de alguém desse tipo?

― Eu mandei não olhar para nós, cara. Está contaminado a gente com a sua esquisitisse e assustando minha namorada. ― Damon disse parando ao meu lado e de Stefan. Olhou Stefan dos pés a cabeça com desprezo e então o empurrou contra o armário, fazendo-o cair sentado.

Com os seus abajuladores gritando eles saíram dali cantando em coro: ''Damon é o nosso rei! Damon é o nosso rei!''.

― Não sei porque você deixa ele fazer isso com você... ― Falei me abaixando e ajudando Stefan a se levantar. ― Você é mais alto do que ele, porque não entra em uma escola de karatê e chuta a bunda dele?

― Porque eu não preciso, Katherine me olha toda vez que ele faz isso. ― Stefan disse sorrindo.

― Olha porque ela não é cega. Ela até gosta de que ele te bata, sabia? Lá em casa ela se refere a você como: ''o esquisitinho, aquele que Damon está sempre chutando''.

― Ela fala de mim? ― Ele deu um sorriso de orelha a orelha. ― Você nunca me disse isso.

― Meu Deus, homens pensam com a cabeça de baixo mesmo, é impossível. Vamos embora, preciso que você me de uma carona porque Katherine se recusa a me dar carona porque pega mal. ― Falei o puxando pelo braço.

Stefan me deu uma carona até em casa aquele dia e na maioria deles, ele é a única pessoa que está tão ferrada quanto eu para não ter vergonha de ser visto comigo. Stefan dirige um Land Rover preto, um presentinho de sua mãe. Ela adora dar esses presentes para ele, acho que é para compençar que ele não tenha um pai, é claro que um Land Rover não pode substituir um pai mas também não faz Stefan mais popular.
Assim que cheguei vi que o carro de Damon estava estacionado na entrada da minha casa, o que significa que ele está lá, é a única explicativa para o carro estar ali, afinal, ele não deixa minha irmã dirigi-lo. Katherine não é a pior motorista do mundo mas Damon dá mais valor ao carro do que a ela.
Abri a porta e dei de cara com Damon deitado no sofá, comendo um dos salgadinhos do meu pai.

― Ele está vivendo aqui agora? ― Gritei para Katherine que estava na cozinha. ― Porque se estiver, vai ter que pagar pelo o que come.

― Está vendo porque as pessoas não gostam de você? Eu estou sentado bem aqui e você nem me cumprimentou, você chegou em casa e seu primeiro instinto sobre mim foi reclamar. ― Ele falou irônico, olhando para mim do sofá.

― Cala a boca, eu prefiro ignorar a sua existência no planeta.

― Então ignore a minha existência no sofá e sai daqui. ― Ele fez um sinal com a mão como quem manda cachorro passar.

― Katherine! ― Gritei irritada. ― Você não vai fazer nada?

― Não é problema meu! ― Ela gritou de volta da cozinha com a boca cheia.

Damon deu um sorriso irônico para mim e moveu os lábios dizendo a palavra: Passa!

― Vai tomar no cu! ― Movi os lábios e falei bem alto, fazendo ele gargalhar.

Subi para o meu quarto correndo, soltando fumaça pelas orelhas de raiva. Bati a porta do meu quarto porque eu sabia que Katherine odiava isso, tranquei a porta e liguei o computador. Passei o resto da tarde ouvindo música alta e no skype com Stefan, e é claro, escrevendo no meu diário online.
Diários onlines eram a febre do momento agora com a nova rede social: The Routine. Como nossas gerações tem a necessidade contar cada peido que dá em uma rede social e cada acontecimento de nossas vidas chatas e elas não cabem em apenas 140 caracteres, uma rede social foi inventada só para isso, contar o seu dia e o que você está fazendo. Você também pode adicionar amigos e ler sobre o dia deles e eles lerem sobre o seu, mais como eu sou impopular o suficiente e não tenho nenhum amigo, posso muito bem fazer isso sem ser incomodada e sei que ninguém está lendo.
O relógio já marca 18:30 quando decidi sair do quarto, Damon obviamente já havia ido embora e meus pais já haviam chegado para me impedir de matar Katherine. Nossos pais eram as únicas pessoas que não viam diferenças entre nós. Minha mãe Isobel era uma dona de balconista e gerente de nosso negócio próprio, o Mystic Grill. Um bar restaurante que ela e meu pai abriram há alguns anos para tentar acabar com as contas, no começo ele mais trouxe contas do que pagou mas agora é de grande ajuda. Meu pai é professor da Mystic Falls High School, ele dá aula de história para mim e Katherine. Sim, é esquisito.

― Katherine disse que você ficou lá em cima o dia todo. ― Minha mãe falou da cozinha quando me sentei no sofá da sala e liguei a TV.

― Ela é antisocial, esquisita. Queria poder dizer que ela é adotada. ― Katherine falou da cozinha também.

― Katherine, não fale assim da sua irmã! ― Meu pai a advertiu.

― É verdade, hoje ela foi mal educada com Damon. Eu o convidei para vir aqui e ela o tratou muito mal, não é assim que se trata visita.

― Damon não é visita, ele passa mais tempo aqui do que na casa dele. E ela fez muito bem, eu e sua mãe já discutimos que não queremos ele aqui enquanto vocês estão sozinhas.

― Tá. Tá, pai. ― Katherine revirou os olhos.

Coloque a música antes de continuar lendo.

Sentada no sofá percebi que havia uma mochila ali, puxei ela para perto e vi que era a mochila de Damon, ele deve ter esquecido ali. Olhei por cima dos meus ombros e vi que Katherine continuava na cozinha muito ocupada beliscando o que meus pais cozinhavam. Ela sempre estava comendo, não sei como não engordava.
Aumentei o volume da TV um pouco e abri o zíper. Havia um livro de cálculo e seu estojo, abri o estojo... duas canetas, uma vermelha e uma azul, um lapís com a ponta quebrada, papel de bala e... Meu Deus, uma camisinha! Meu primeiro instinto seria ir correndo contar para a minha mãe e meu pai, mais se eu encontrei isso o que mais eu poderia encontrar então?
Olhei novamente dentro da bolsa e encontrei duas coisas, uma delas era um caderno com capa de couro, pequeno como um diário, as iniciais de Damon estava gravadas no canto da capa em dourado e um exemplar gasto de Diário de Uma Paixão de Nicholas Sparks, meu primeiro pensamento foi que era de Katherine, Damon não era capaz de ler nem a sessão de esportes no jornal mais ainda um livro de romance, ainda mais alguém tão machista quanto ele. Abri o primeira página do livro e estava autografado, estava autografado para Damon Salvatore. Meu queixo caiu na hora, depois peguei novamente o caderninho e o abri. Eram... poesias.
Em toda a minha vida eu nunca achei que fosse ver algo assim, Damon Salvatore é fã de Nicholas Sparks e escreve poesias romanticas sobre beija-flores e rosas vermelhas? Eu ia gargalhar mas tapei minha boca rapidamente, Katherine poderia ir ali a qualquer momento. Fechei a bolsa e a joguei no lugar que estava, peguei o caderno e o livro e subi correndo para o meu quarto, batendo e trancando a porta lá em cima.

― Não falei? Esquisita! ― Katherine falou para os meus pais, os fazendo rir assim que ouviram o som da porta.


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Notas finais do capítulo

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