A Lenda da Lua escrita por Paola_B_B


Capítulo 8
VII. Caos ataca novamente


Notas iniciais do capítulo

Oii, desculpem a demora! Espero que gostem do capítulo, teremos Caos lutando com a sogra -oi?



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VII. Caos ataca novamente

Seu estômago reclamava pela semana inteira sem ingerir nada alem de água e folhas, estava faminta assim como sua irmã. Era engraçado o efeito do sangue do semelhante, após ingerido ele aplacava a fome e dava ate mesmo uma sensação de saciedade, entretanto depois de algumas horas a fome retornava forte assim como os tremores e as imagens perturbadoras em suas cabeças.

– Deveríamos ter arrastado alguns corpos vivos para fazer um lanche no caminho. - comentou a mais nova.

– Não se atrasa um julgamento pelo beneficio próprio do julgador! - exclamou Caos revoltada com tal pensamento.

– Foi apenas uma ideia, não precisa ficar nervosa. - resmungou.

– Uma péssima ideia, mantenha-se em silêncio.

A mente de Anna já não era a mesma do que quando ao lado de Louis, o sangue que ingeriu obscureceu os sentimentos que tinha pelo rapaz adormecendo o calor acalentador em seu peito. Agora tudo o que existia em sua cabeça era um modo de sobrevivência e planos para exterminar todo o mal do mundo.

– Se ao menos aqueles dois tivessem deixado alguma comida, eles pareciam bem saudáveis. - Aline novamente resmungou.

Neste momento Caos parou de andar. A imagem dos dois rapazes dançava em sua mente, um deles cuidando-lhe e beijando-lhe como se ela fosse aquilo de mais precioso para ele. Seu coração se agitou em seu peito, mas não foi pelo sentimento e sim pela lembrança de fartura que existia aos redores da Vila dos Pescadores.

Sorriu sentindo o plano tomar formas em seus pensamentos. Iriam para o noroeste, aplacariam sua fome e então acabariam com a vila que por pura bondade ela não acabara antes.

– Iremos para a Vila dos Pescadores. - informou de bom humor.

– Mas você ficou tão brava quando eu quis atacá-la...

– Mudei de ideia.

Aline sorriu largamente, sua irmã estava de volta e nada nem ninguém as separaria.

A corrida iniciou-se, seus pés batiam contra o chão com máxima velocidade, apesar de famintas o sangue recém-tomado dava-lhes uma força muito alem dos padrões o que lhes proporcionava uma grande velocidade e a viagem que levaria pelo menos um mês levou apenas duas semanas.

Anita sorriu observando sua irmã se lambuzar com tantas frutas, seus olhos brilhavam sem saber ao certo qual escolher ate finalmente cair de boca naquelas delicias.

– Não vá gastar toda energia com as frutas Aline, ainda temos uma vila para cuidar.

– Não se preocupe irmãzinha, terei energia suficiente. - piscou sorrindo com malicia.

Caos retribuiu o sorriso antes de tirar suas roupas e pular no rio para se limpar. Apesar de que logo estaria com o corpo inteiro coberto de sangue semelhante.

***

Enquanto Caos planejava o seu ataque, na Vila Elementar Louis se preparava para o duelo com o justiceiro. Sentiu um arrepio subir por sua espinha, imaginou ser ansiedade pelo duelo. Usou o pressentimento como uma alerta para a luta. Augusto era poderoso, não precisava vê-lo lutando para ter essa certeza. Louis sentia as ondas de poder emanando se seu corpo diretamente para ele. O sorriso divertido do homem não ajudava a diminuir o seu nervosismo.

O público observador aumentou consideravelmente. Estavam interessados em saber quem havia despertado a vontade de Augusto em duelar como há milênios não fazia. O justiceiro só costumava entrar em uma luta quando ela iria ate o fim. E foi o próprio que iniciou a luta.

O elementar avançou no mais novo em um ataque simples defendido tranquilamente. O fogo tornou-se apenas um na disputa de força das lâminas. Augusto recuou e partiu com vários ataques seguidos, a cada novo golpe o elementar aumentava a sua força. Percebendo a facilidade do estrangeiro na arte das espadas Augusto começou a lutar de verdade. Louis sorriu notando a diferença e resolveu dar tudo de si. A velocidade dos dois impressionava os espectadores que começaram a torcer empolgados.

– Vai Louis! - gritou Max sorrindo.

A luta mais parecia uma grande brincadeira. O clima entre os duelistas era de pura camaradagem, parecia que eram amigos há anos. Augusto tinha um sentimento estranho pelo garoto, percebeu que não seria capaz de machucá-lo, quanto mais matá-lo. Louis sentia uma alegria desmedida enquanto lutava com tão poderoso oponente. Ninguém na Vila dos Pescadores era pariu para ele, tinha sempre que se conter para não machucar seus amigos, somente sua mãe apresentava alguma capacidade de igualdade, mas ela nunca dava tudo de si.

– Não se contenha rapaz. - pediu Augusto.

– Não irei. - respondeu Louis girando no próprio eixo para atacar.

Augusto pego de surpresa quase perdeu sua espada. Homens e mulheres gritaram na torcida por Louis enquanto Nick soltava uma alta gargalhada com a consternação do amigo que nunca antes fora pego desprevenido.

– Você tinha razão Thalles, é uma luta extremamente interessante. - comentou Davi.

Thalles apenas assentiu, algo muito errado no norte estava acontecendo. O futuro estava escuso e um tremor agourento subiu pela sua espinha. Davi também sentiu algo estranho se movimentar em seu estômago. Nick também desmanchou seu sorriso assim como Augusto que lutava no automático. O pensamento dos quatro estava em Michaella. Foi então que sem ninguém entender Louis caiu de joelhos ao chão, seus olhos estavam fora de foco e o rosnado de dor ecoava por toda a vila como se o elementar tivesse acertado em cheio o seu coração. Entretanto Augusto não o tinha atacado e sim paralisado com o corpo tremendo, seu coração também doía e sua amada Michaella não saía de seus pensamentos.

As espadas estavam ao chão e o fogo se apagava quando os elementares e Max se precipitaram em direção à luta.

– Augusto? - Nick segurou os braços do amigo e o sacudiu tentando acordá-lo.

Augusto o olhou com pavor.

– Ela vai ficar bem, Noemi e Agnes estão com ela. - tranquilizou Thalles olhando para Louis.

Augusto seguiu seu olhar e espantou-se.

– Como ele sentiu também?

Maximiliano chamava Louis preocupado com aquela reação.

– Louis?

Mas ele não respondeu, sentia uma dor descomunal em seu coração. A falta de ar fazia-o se inclinar com a cabeça baixa. O rosnado enfraquecia conforme a angustia aumentava, até que sentiu uma mão acolhedora pousar sobre o seu ombro.

– Ela vai ficar bem. - murmurou Thalles.

Ele não se refria a Michaella.

***

O dia passava-se tranquilamente na Vila dos Pescadores, os estrangeiros que há um mês chegaram já estavam habituados as suas funções. Estavam satisfeitos por finalmente conseguirem viver em paz. E para eles a vida por ali era tão mais pacata que não perceberam a tensão dos moradores e dos anciões.

Os guerreiros sob o comando de Lorena treinavam o dobro, Michaella supervisionava de perto ajudando a jovem guerreira no comando de tantos homens e mulheres. Todos percebiam a ansiedade da anciã.

– Michaella, o que está acontecendo com você? – Sandra fez voz aos pensamentos de muitos.

A resposta foi um engolir seco e imediatamente ser puxada para longe dos olhares curiosos dos guerreiros em treinamento. Lorena suspirou preocupada notando o afastamento das duas e gritou.

– Continuem seus exercícios seus molengas! Só porque Louis não está aqui não quer dizer que não tenham que praticar seus exercícios!

– Pelo menos Louis não era um tirano. – resmungou um dos homens arrancando sorrisos de seus companheiros.

Afastadas dali Sandra aguardava a resposta de sua amiga.

– Não é por causa dos rapazes que está preocupada, Louis e Max já ficaram viajando por muito mais tempo.

– Sei que eles estão bem. – sussurrou Michaella para enfim olhar com pavor para a amiga. – Teremos problemas hoje e quero que se proteja, leve todos para a casa mais a oeste. Mantenham-se longe da luta, não será bonito.

– Do que está falando?

– Caos.

– O que?

– Caos está vindo, eu posso sentir.

– Michaella... Você está apenas sentindo falta do seu filho e assustada com as notícias, não fique apavorada.

– Sandra, você não está me escutando! – não conseguiu controlar o rosnado baixo saindo de seus lábios. – Não é por mim ou nossos filhos que eu temo, sei que eles estão bem. Temo por nossa vila e todos os moradores. Eu posso sentir toda a ira e sofrimento que está chegando, nossos guerreiros não terão chance.

Sandra arregalou seus olhos verdes sem entender o que Michaella falava. Não entendia todo o mistério que cercava sua amiga. Desde que a conheceu sabia muito pouco sobre o seu passado. Ela nunca falou o que lhe aconteceu para estar sozinha e grávida no meio da Floresta Escura, nem ao menos tocava no nome do pai de Louis. E agora a pouco tempo descobrira que viera da Vila Elementar para então contar que sentia o Caos chegando! Como ela era capaz de sentir tal atrocidade? Porque ela não contava toda a verdade de uma vez e acabava com essa agonia? Porque ela insistia guardar todos os seus problemas para si mesma?!

– Por favor, Sandra, eu sei que sempre guardei segredos demais para que confiasse em mim completamente. Entendo toda a sua recusa em acreditar no que eu digo. Talvez eu devesse ter contado toda a minha história a você quando nos conhecemos, mas esse é o meu grande defeito. Não sei compartilhar aquilo que me preocupa, quando estou assustada entro em desespero e acabo fazendo besteiras. E esse é um dos motivos por tanta coisa ruim estar acontecendo hoje e...

– Michaella! – Sandra interrompeu o discurso confuso e desesperado.

– Só faça o que lhe peço, por favor. – implorou com os olhos cheios de lágrimas.

– Eu farei. – Michaella abraçou sua amiga com força desejando que ela ficasse bem, pois sabia que não conseguiria proteger a todos.

As duas caminharam de volta para o local de treinamento. A postura de Michaella era diferente da anterior. Seu coração estava mais calmo, mais decidido e sua expressão nunca esteve tão séria.

– Lorena!

– Sim?

– Mande os guerreiros se prepararem.

Lorena arregalou seus olhos temerosa.

– Senhora?

– Faça o que eu digo Lorena.

– Tudo bem... – murmurou Lorena ainda confusa e seguiu para os guerreiros.

– Quero que avise seus cunhados Sandra, diga que Caos está chegando e peça a eles que reúnam todos os moradores e sigam para o mais longe possível da luta. Como lhe orientei.

– Eles vão querer lutar.

– Serão tolos se meterem-se em uma luta que não lhes compete.

– E compete a você?

– E a mais ninguém.

– Porque então chamou os guerreiros?

– Porque o Caos não luta só.

Sandra corria em direção à casa de Dimitre enquanto Michaella seguiu para a sua casa. Entrou em seu quarto e ajoelhou-se em frente ao baú de roupas. Retirou os vestidos, todos confeccionados ali na Vila dos Pescadores. Parou seus movimentos olhando para o fundo da caixa. Lá estava sua espada e a roupa de guerreira, acariciou as peças com as lembranças dançando em sua cabeça. Emocionou-se se lembrando de seus irmãos de coração e de quantas vezes lutaram em duelos por pura diversão.

Engolindo em seco puxou o corpete de couro, a calça grossa e as botas protetoras. Deixando que as memórias voltassem a sua mente, tirou as peças que vestia e lentamente colocou o traje de luta. Caminhou até o espelho de seu quarto e se olhou. Um estranho sentimento tomou conta de seu coração, algo acalentador, algo que a acalmou profundamente e com frieza começou a trançar seus longos cabelos. Em seu pescoço a pedra do equilíbrio brilhava pendurada ao longo cordão.

Seguiu até o baú e pegou o pequeno recipiente que continha tinta preta e um fino pincel. Voltou para frente do espelho e iniciou as pinturas de guerra tradicionais na Vila Elementar. Contornou seus olhos os deixando perigosos, pintas desciam pelo lado direito do seu rosto misturando-se com espirais. Os desenhos eram palavras de força e principalmente equilíbrio. Pintou também seus braços e mãos, enfim guardou a tintura e respirou fundo. Pegou sua espada a prendendo no cinto. Estava na hora.

No centro da vila a confusão estava formada. Sandra tentava convencer Dimitre, Gregori e Isaac para juntarem os moradores para proteção. Entretanto os três acham loucura assustarem a população sem ao menos um ataque concreto. A discussão começava a chamar atenção. E o medo já estava instaurado.

– Não deixem que inocentes se machuquem pelo orgulho masculino de vocês. – bradou Michaella as costas dos anciões.

Ao se virarem assustaram-se com o que viram. Não só por ver uma guerreira explicita, mas principalmente pela pedra rosa em seu pescoço. Ela não era somente uma fugitiva da Vila Elementar, ela era uma das elementares.

– Façam o que lhes estou pedindo. O que vai acontecer aqui não será nada bonito.

E como para afirmar suas palavras um grito feminino veio do leste da vila e uma correria desenfreada iniciou-se. Lançando um ultimo olhar para Sandra Michaella iniciou sua corrida rumo ao leste.

Encontrou com Lorena coordenando os guerreiros.

– Lorena!

– Senhora? – a jovem a olhava com espanto.

– Não se metam em minha luta, apenas protejam os moradores.

– Sim senhora!

Michaella seguiu caminhando e não demorou a avistar as duas mulheres com auras totalmente perigosas. A mais jovem sorria e ria enquanto queimava com uma tocha as primeiras moradias da vila. Algumas pessoas olhavam assustadas e choravam em desespero.

– Vão para o oeste. - orientou a guerreira.

A outra mulher tinha o olhar sério em direção a ela. Percebeu seus olhos azuis com aquele estranho contorno vermelho sangue. Rosnou sabendo que aquelas duas haviam se alimentado de sangue semelhante. Casos assim aconteceram num passado distante quando ela ainda vivia junto a todos os outros elementares. Não era a toa que ensinavam a nunca beber sangue de alguém, pois ao mesmo tempo em que lhes dava imenso poder também lhes dava imensa loucura.

– Nossa vila é pacífica, o Caos não é bem vindo aqui! – rugiu a elementar.

Anna observou com curiosidade aquela mulher alta, de pele morena clara, cabelos negros como a noite, trançados e presos de uma maneira muito bonita, olhos misteriosamente acinzentados e feições tão delicadas, porém fortes, a pintura de guerra dava um belo efeito. Nunca fora confrontada antes de se apresentar e aquela guerreira estava pronta para enfrentá-la. Perguntas começavam a passar em sua mente, não sabia como ela tinha tanto conhecimento a seu respeito. Tinha certeza que nunca cruzaram seus caminhos. Ela se lembraria de criatura tão singular.

– Como sabe quem eu sou? – perguntou quase inocentemente.

– Porque sou Michaella a responsável pelo equilíbrio.

Caos espremeu seus em entendimento e rosnou furiosa.

– Você é uma elementar!

Michaella apenas ergueu a cabeça altiva. Concentrou-se deixando seus poderes fluírem. Mas não teve muito tempo, pois assim que as palavras saíram da boca de Caos, sua irmã correu furiosa em direção à guerreira que não teve muitos problemas em agarrar Aline pelos cabelos e lançá-la em direção aos guerreiros que assistiam a discussão atentamente.

– Lorena! Ela é toda sua! – gritou Michaella antes de se voltar a Caos.

Anna ergueu uma de suas sobrancelhas e sorriu afetada.

– Em cada vila que invadi eu esperei três dias sem nada fazer esperando um elementar se apresentar e resolver o problema da vila, mas nunca ninguém chegou.

– Não vejo sua espera de três dias nesta vila.

– Bem... Cheguei à conclusão que vocês eram mera lenda. Mas veja só você toda preparada para acabar comigo.

– Porque tanta magoa em seu coração menina?

Caos deixou o riso irônico fluir pelos seus lábios. Como aquela elementar ousava fazer-lhe aquela pergunta?

– Por quê?! Talvez porque minha família inteira foi aniquilada por puro prazer e vocês elementares não fizeram nada para impedir! Me chamam de Caos, mas o mundo já estava um caos muito antes de eu sequer pensar em fazer o seu trabalho.

– Acha que o trabalho dos elementares é exterminar a vida?

– Eu não extermino a vida! Eu mato aqueles que merecem! Sou justa!

Michaella suspirou tristemente não só pelas palavras daquela menina, mas também porque sabia que tudo de ruim que estava acontecendo era sua culpa. Ela poderia apostar que a família de Caos havia sido destruída logo após de ela fugir da vila elementar por que...

– Não há justiça sem equilíbrio.

– Não ouse me dizer o que é justo ou não. Eu sei discernir exatamente isso. E nesse momento eu sei que é justa a sua morte!

Anita não esperou por mais palavras e esticou seu braço esquerdo formando um arco de fogo azul para em seguida lançar a flecha em direção a elementar. Michaella apenas ergueu seu braço direito rapidamente formando um escudo de água. A luta seria corpo a corpo, ou lâmina a lâmina.

A entrada da Vila dos Pescadores transformara-se em um campo de batalha e como Michaella tanto repetira não foi nada bonito. Lorena e seus guerreiros tinham imensa dificuldade em deter Aline que gargalhava a cada golpe destilado e ataque desviado. Para ela tudo aquilo era uma grande brincadeira. Imaginava que Anita também estava se divertindo e decidiu dar uma olhadela na luta de sua irmã. Não devia tê-lo feito, pois se assustou com a dificuldade de Anna que já apresentava vários ferimentos, e acabou sendo golpeada.

Aline passou a tentar livrar-se dos ataques para ajudar sua irmã que parecia estar perdendo. Entretanto Lorena aproveitou a distração e usou-lhe ao seu favor acertando em cheio as costas da adversária com a lateral de sua espada. Aline caiu ao chão sentindo a tontura borrar seus olhos.

A luta entre Caos e Michaella estava equilibrada demais, as duas já estavam extremamente feridas e quase sem forças. Foi então que a elementar juntou suas forças num rosnado ensurdecedor e em uma sequencia de golpes conseguiu apagar Caos. Sem mais forças sentiu as pernas fraquejarem e ela caiu sem energia. Antes que encostasse ao chão dois braços a seguraram.

– Sempre resolvendo as coisas sozinha. – resmungou Agnes levantando Michaella em seus braços e caminhando para o centro da vila.

Noemi a seguia com passos rápidos. Olhou pesarosa para Aline que gritava tentando se largar de Lorena e socorrer sua irmã.

– Deixe-a ir menina. – orientou Agnes. – Caos não voltará a machucar nosso mundo.

Sentindo a confiança naquela estranha deixou que Aline se fosse. Observou o desespero de ver a outra no chão e pegá-la no colo correndo para longe. Estranhamente sentiu compaixão da recém-oponente.

– Michaella ficará bem?

– Não se preocupe a deixarei novinha. – Noemi sorriu amigável enquanto brincava entre seus dedos com a sua pedra da cura.


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Notas finais do capítulo

Nos próximos caps muitos segredos serão revelados ;)

Amores, preciso da opinião de vocês... Sinto que a história está desenrolando muito rápido, vocês sentem falta de algum detalhe? Da descrição de algum personagem ou lugar em específico? Ou esse ritmo está bom?



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