A Lenda da Lua escrita por Paola_B_B


Capítulo 10
IX. Pai?


Notas iniciais do capítulo

Olá gente! Como foram de carnaval? Espero que melhor que eu que passei deitada no sofá com uma gripe pentelha D:

Estou muito feliz em ver novos rostos nos comentários! Receber esse retorno dos meus leitores é simplesmente recompensador! Muito obrigada :D

O capítulo está um pouco revelador para alguns personagens secundários, espero que gostem ;)



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IX. Pai?

Caminhava de um lado para o outro com lágrimas escorrendo pelo seu rosto. O medo de perder sua única família lhe atingia os nervos. Mesmo com os ferimentos cobertos com ervas curativas Anna continuava a delirar com a altíssima febre. Clamava por Louis fazendo a mais nova rosnar frustrada e repleta de ciúmes.

– Ele não virá! Ele não é nada seu! É apenas um estranho aproveitador! Como pode chamá-lo ao invés de chamar a mim? Ingrata! Está abandonando sua família! – gritou descontrolada Aline deixando a irmã inerte, sob o abrigo que construíra no oco de um enorme tronco de árvore, enquanto seguia um rumo desconhecido por ela mesma.

Anita não respondeu as infundadas acusações, sequer as escutou, estava perdida demais em seus delírios com Louis. Podia claramente ver o rosto do jovem a sua frente. Ele lhe sorria orgulhoso enquanto ela assobiava a alegre melodia que lhe foi ensinada. Entretanto a suave aura de paz e leveza foi quebrada quando Louis a olhou completamente desapontado a acusando de ser o Caos. Anna tentava de todas as formas argumentar, mas nada do que ela dizia fazia a decepção cair dos olhos cinzentos.

– Por favor! Acredite em mim! – gritou por fim abrindo seus olhos e deparando-se com o escuro e úmido local.

A dor latejante em todo seu corpo a trouxe rapidamente a realidade, porém o olhar de desprezo de Louis ainda povoava seus pensamentos e perturbavam seu coração. Tentou erguer-se, mas não teve forças. Desistiu de lutar contra suas dores e chamou pela mais nova.

– Aline? Onde você está?! Aline! – sua voz soava cada vez mais alerta com a falta de resposta.

Obrigou-se a levantar. Segurou o gemido observando as ervas, antes em suas feridas, caírem entre as folhas secas no chão.

– Aline?! – chamou mais uma vez saindo do abrigo.

Observou a floresta fechada a sua volta e não a viu em local algum mesmo aguçando sua visão. Ofegante voltou a sentar-se ao chão perdendo a consciência mais uma vez.

***

A curiosidade corroia seu ser enquanto observava com animação cada construção daquela vila tão futurista. Achava incrível que as cabanas não fossem apenas construídas na base de madeira e sim em sua grande maioria a base de pedras lindamente esculpidas. Não conteve o sorriso ao observar uma casa inteiramente coberta por trepadeiras que escondiam qualquer parte cinzenta da estrutura. Flores brancas enfeitavam delicadamente as paredes enquanto o telhado era inteiramente branco repleto das mesmas.

Seguiu caminhando, porém com seus pensamentos na conversa séria que Louis estava tendo com seu possível pai. Ora! Não era idiota! Enquanto os dois duelavam não pode ignorar os traços tão semelhantes. Só desejava que os dois se dessem bem o suficiente para que pudessem voltar à Vila dos Pescadores buscar Michaella, sua mãe e talvez seus tios. Gostara o suficiente da Vila Elementar para não querer sair dela tão cedo. Não se importaria de viver sozinho ali, mas não podia deixar sua mãe.

Sandra era uma mulher forte e de muita fibra. Manteve-se firme mesmo após Malaki ter sido morto pelos moradores da vila em que antigamente morava com seus irmãos. Maximiliano não tinha mais que 10 anos quando viu o pai pela ultima vez. Lembra-se com nostalgia o sorriso brincalhão de seu pai ao dar-lhe um beijo carinhoso no topo de sua cabeça pedindo para que tomasse conta de sua mãe enquanto estivesse fora. Porém Malaki nunca mais voltou. Dimitre, Gregori e Isaac seguiram viagem para resgatar o irmão, entretanto vieram apenas com a terrível notícia de que ele se fora.

Max nunca esqueceria o modo como sua mãe desabou nos braços de Michaella. Pensou que também perderia sua mãe então por ela não ousou derramar nenhuma lágrima. Manteve seus sentimentos de lado para dar suporte a Sandra que com o tempo percebeu que seu filho não se permitiu chorar a morte do próprio pai para cuidar dela cumprindo a promessa que fizera a ele. Desde então se ajudam mutuamente para superar a ausência de Malaki.

Com os pensamentos nos tempos de infância Max observou as crianças correndo de um lado para o outro na florida praça principal. Os risos despreocupados traziam leveza a sua alma. Foi quando avistou sentada despreocupadamente num dos bancos da praça a delicada Aurora. Ela observava um garotinho de aproximadamente 8 anos se pendurar em uma árvore na tentativa de atrair um esquilo que estava mais preocupado em roer suas nozes do que propriamente o levado garoto.

Sentou-se ao lado de Aurora com um sorriso despreocupado.

– Então, como é ser filha de um elementar? – perguntou como se estivesse perguntando sobre o tempo causando grande estranheza na elementar.

Por alguns segundos ela apenas fixou seus olhos no rosto do jovem. Tentava buscar qualquer resquício de malícia ou maldade, mas só encontrou uma inocência desconcertante. Seus olhos eram tão leves que poderiam ser comparados aos das crianças que corriam entre as flores perseguindo umas as outras. Estalou a língua e respondeu da mesma maneira que responderia a qualquer criança. Deu de ombros.

– Você enxerga tão bem quanto qualquer um?

– O que...

– É que seus olhos são tão pequeninos...

Aurora o olhou com incredulidade e um tanto quanto ofendia. Como ele ousava em falar algo desse tipo? Enxergava muito melhor que qualquer um com grandes olhos!

– Não leve a mal. – pediu ele ao notar a consternação no rosto miúdo da chefe dos guerreiros. – Eles são lindos e fascinantes.

Por um momento ela ficou sem reação. O estrangeiro a fizera ir da curiosidade à incredulidade para em seguida ficar irada e então encantada. Bufou.

– Você é sempre assim?

– Assim como? – Aurora bufou mais uma vez com a sincera confusão no roto de Max.

– Tão... Falador.

– Louis costuma dizer que minha língua tem vida própria. – deu de ombros.

– Então você é realmente assim.

– Acho que sim.

– Você me confunde Maximiliano.

– E você me causa arrepios Aurora, principalmente me chamando pelo nome completo.

A elementar piscou rapidamente tentando entendê-lo. Contudo logo percebeu que era inútil e deixou-se sorrir pelo salto que seu coração dera ao ouvir as sinceras palavras do estrangeiro.

– Além de me deixar curioso. Não respondeu nenhuma de minhas perguntas.

– Bem... Não sei o que quer saber exatamente. Por ser filha de uma elementar eu sempre tive muita responsabilidade desde muito nova e quando assumi a liderança dos guerreiros essa responsabilidade apenas aumentou. Mas sempre lidei muito bem com isso. – deu de ombros.

– Entendo. Não sei se a comparação pode ser feita, mas também sempre tive uma responsabilidade sobre meus ombros desde pequeno já que minha mãe e meus tios são os fundadores da nossa vila. Ao contrário de você nem sempre lidei bem com isso, então prefiro que Louis tome as decisões mais importantes.

– Confia mais no julgamento dele do que no seu?

– Eu sou muito imparcial, deixo minhas emoções tomarem conta com muita facilidade. Já Louis é o cara mais justo que eu conheço. Conheço-me bem o suficiente para saber que eu posso facilmente me arrepender de uma decisão enquanto ele jamais o fará.

– Você me confunde novamente Maximiliano. – Aurora sentia-se realmente confusa.

– E meu nome saindo de seus lábios realmente me causa arrepios Aurora e eu estou prestes a tomar uma decisão que talvez não seja sensata no momento. – murmurou com os olhos fixos na boca delicada da elementar, engoliu em seco antes de erguer seu olhar. – Em que momento lhe confundi?

– Em vários. – igualmente engoliu em seco antes de continuar seu devaneio. – Em um momento exala uma inocência infantil, em outro deixa transparecer quão maduro é.

– E isso é bom?

– Ainda não sei...

Max limpou a garganta tentando controlar seus extintos. Não seria sensato agarrar a elementar bem no centro da vila aos olhos de tanta gente. Seria, na melhor das hipóteses, linchado pelos moradores, na pior ela mesmo lhe arrancaria a língua.

– E quanto aos seus olhos?

– O que tem meus olhos?

– Já pedi para não se ofender. Eles são lindos. Mas nunca vi nada parecido com eles no norte.

– Puxei os traços de minha mãe. Somos muito parecidas fisicamente, porém ela gosta de usar seus cabelos com um longo comprimento. – sorriu com nostalgia.

Mesmo que sua mãe a irritasse às vezes com sua extrema doçura sentia falta de seus carinhos antes de ir dormir. Noemi costumava passar vários minutos penteado os cabelos da filha de uma maneira tão carinhosa que a fazia sorrir apenas com a lembrança.

– Meus olhos são tão bons quanto os seus e até melhores se duvidar.

– Eu não duvido. – sorriu o estrangeiro. – Todos os filhos de elementares são tão parecidos fisicamente com seus pais?

– Acho que a aparência não leva em conta se é um elementar ou não. Já sobre os poderes eu não posso dizer o mesmo. Eu herdei todos eles. Inclusive o poder de cura. Já meu irmãozinho. – apontou para o garotinho que finalmente conseguira pegar o esquilo e ria com as tentativas infrutíferas de fuga do animal. – Só herdou o poder de cura. Ele não pode controlar nenhum elemento do planeta.

Antes que Max pudesse expor seus pensamentos a respeito de Augusto e Louis um homem, de longos cabelos arruivados e barba por fazer, correu até o casal. A expressão do curandeiro alarmou Aurora imediatamente.

– O que há Caim?

– O estrangeiro apresenta pioras senhorita, temo que possamos perdê-lo. – avisou angustiado.

Aurora levantou-se imediatamente e seguiu Caim. Max dominado pela curiosidade e a vontade de continuar junto a elementar os acompanhou. Logo estavam no grande edifício de pedras onde os doentes eram tratados e os curandeiros pesquisavam diferentes ervas com diferentes propriedades. Max logo percebeu que tudo era muito limpo e tinha um cheiro forte por todo o local.

Adentraram por um longo corredor repleto de janelas do lado direito e portas do lado esquerdo. Caim abriu a terceira porta e seguiu para dentro do quarto onde o homem de longos cabelos louros assim como a barba que cobria boa parte do rosto machucado debatia-se na cama. Correu para um lado da cama tentar segurá-lo enquanto Aurora corria para o outro lado repousando sua mão esquerda na testa do homem. Fechou seus olhos concentrando-se para curar o pobre sofredor. Por este motivo não viu de imediato Max cair de joelhos aos pés da cama enquanto as lágrimas finalmente escorriam por suas salientes bochechas.

Quando finalmente o homem se acalmou Aurora chamou o estrangeiro atordoada.

– Maximiliano? O que há?

Max tirou os olhos do homem por apenas alguns segundos e mirou emocionado a elementar.

– Ele é meu pai.

***

O caminho até a Vila Elementar era longo e duraria muito tempo se não começassem a apressar os passos. Além do mais a comida não duraria por muito mais tempo. Michaella começava a preocupar-se com o seu povo.

– Não se preocupe, será suficiente. – Sandra sorriu-lhe segurando sua mão com um aperto carinhoso.

Michaella a puxou dando-lhe um abraço de lado agradecida pela compreensão da amiga.

– Assim espero.

– Você vai ver, logo estaremos na sua antiga vila e eu poderei abraçar meu filho e você o seu.

– Não sei se Louis irá querer me abraçar. Em sua vida inteira só ganhou mentiras de mim.

– Não seja tola. Você nunca mentiu.

– Mas omiti!

– Eu sei querida, mas você teve seus motivos. Tenho certeza que quando você explicá-los a Louis ele entenderá.

– Nada doerá mais que a rejeição do meu próprio filho Sandra.

– Até parece que não conhece Louis. É o homem mais justo que conheço.

– Então ele puxou muito ao pai. – sem quaisquer cerimônias Noemi intrometeu-se na conversa.

Michaella permitiu-se sorrir apertando a mão de Sandra com um pouco mais de força.

– Você não faz ideia Noemi. Não faz ideia de quantas vezes assustei-me pensando que Augusto entrava pela porta de minha casa quando na verdade era Louis.

– Não duvido minha irmã. Minha filha mais velha é tão parecida comigo que às vezes penso estar olhando diretamente ao espelho d’água.

– Você teve filhos?!

– É claro! Pensou que era a única de nós que iria se apaixonar? O único que continua solteiro é Nick.

– Justo ele?

– Irônico não? O elementar dos sentimentos é o único que não sentiu na pele a bagunça que a paixão trás.

– Mas me conte mais! Como estão nossos irmãos? Todos estão casados e com filhos? Fale-me sobre os seus pequenos.

Noemi sorriu acompanhando Michaella e Sandra na caminhada e contando todas as novidades da Vila Elementar. Enquanto isso Agnes seguia mais a frente guiando as dezenas de famílias que decidiram seguir para a origem. Pouco menos da metade decidiu por ficar e os anciões Dimitre e Gregori ficaram com eles. Sandra temia por eles e mal sabia ela o quão certa estava sobre este sentimento. Porém nada poderia fazer além de aceitar as decisões e seguir seu caminho.

– Não tão pequenos Michaella, minha mais velha assumiu a liderança dos guerreiros. – falou orgulhosa.

– Isso é incrível! Ela deve ter puxado o extinto de luta do pai, tenho certeza.

Noemi deixou-se gargalhar.

– Sim. Meu companheiro é um homem muito gentil, mas extremamente protetor. Eu o deixo assumir esse papel de protetor, mesmo que no fundo eu saiba que a situação é completamente o contrário.

– Acho que ele sabe disso também. – opinou Sandra.

– Oh! Sim minha querida! Ele com toda a certeza sabe. – riu. – Mas vivemos bem desta forma. Tão bem que há oito anos fui presenteada com meu garotinho aventureiro e amante dos animais. Não puxou nada o extinto de luta do pai e da irmã. Vive curando passarinhos de asas quebradas.

– E quanto aos outros? – Michaella queria perguntar diretamente sobre Augusto, mas ainda não se sentia a vontade para tal ato.

– Thalles uniu-se com uma mulher do extremo sul. Ela o faz muito feliz e é a única a não se irritar com suas profecias sem objetivo. Eles ainda não tem filhos. Davi também está acompanhado e com três filhos sábios. Dois garotos e uma menina. Agnes também casou. – cochichou. – Você não tem ideia do quanto ela ficou insegura quando deparou-se apaixonada.

– Eu imagino.

– O que você não imagina é que eu acho que ela está grávida.

– Oh! Isso explica o mau-humor! – riu Michaella junto com as outras duas.

Agnes que havia escutado muito bem a fofoca alheia revirou seus olhos. Irritou-se com Noemi. Afinal ela queria dar a notícia pessoalmente ao seu amado e do jeito que era faladeira a notícia chegaria até ele antes mesmo que ela pudesse prepará-lo para a notícia.

– E quanto a Augusto...

O clima mudou completamente entre as três e Michaella estremeceu ao observar a expressão de Noemi entristecer.

– Ele está bem na medida do possível. Ele sofreu muito quando você partiu. Pedia desesperado para que eu o curasse, que tirasse a dor de seu peito. Mas meus poderes não funcionaram... Eles não tiram a dor da alma. – Noemi percebeu o sofrimento de sua irmã, mas também se lembrava do sofrimento de seu irmão e não podia simplesmente ignorar e tomar partido. – Com o tempo ele foi se fechando para todos nós, remeteu-se para dentro de si mesmo e não deixou mais ninguém quebrar o casulo que criou para se proteger. Continuou com sua função, porém nunca mais teve misericórdia de ninguém. Tornou-se tão severo que às vezes penso que é injusto.

– Ele nunca me perdoará.

– Eu sinceramente duvido disso Michaella. Mesmo com toda a dor e frustração que Augusto sente em relação a você eu não acredito que ele deixou de te amar por nenhum momento.

– Não sei se o amor é capaz de perdoar. – sussurrou.

– Bem... Isso você terá que perguntar para Nicolas, é ele que entende de sentimentos. – disse Agnes em alto e bom tom cortando assunto entre as três. – É melhor apressarmos os passos, caso contrário demoraremos muito mais do que os previstos três meses.

E assim foi feito. Os passos se aceleraram e as crianças tiveram que ser carregadas. Decidiram por não parar durante a noite e descansar apenas por poucas horas, deste modo em pouco mais de um mês e meio chegariam ao destino.

***

O silêncio ainda imperava dentro do quarto da pequena cabana. Louis não sabia o que dizer enquanto Augusto o fitava com ansiedade. Por fim compreendeu que não podia cobrar uma reação do jovem guerreiro afinal ele não podia imaginar sobre seu próprio pai.

– Escute Louis, vamos esperar que sua mãe chegue e então esclareceremos tudo isso e...

– Eu não tenho dúvidas. – cortou o mais novo surpreendendo não apenas o elementar como a si mesmo.

– Não tem...

– Não tenho. – sussurrou Louis atordoado. – Nós somos...

– Parecidos de mais para ignorar.

– Sim... Mas, me desculpe ainda não...

– Consegue me chamar de pai.

– Pare de completar minhas frases. – pediu Louis com uma careta.

O justiceiro sorriu compreensivo.

– Perdão.

– Tudo bem... Eu só acho que preciso de um tempo para colocar tudo no lugar.

– Claro! Porque não dá uma volta pela vila. Prometo respeitar seu espaço.

– Está bem. Obrigado.

Mais do que depressa o guerreiro levantou-se e saiu do quarto que a cada nova revelação parecia menor e sufocador. Quando finalmente colocou seus pés na grama do quintal respirou fundo e olhou para o céu, alaranjado pelo entardecer, tentando encontrar entre as nuvens a resposta que acalmaria seu coração. A imagem de Anna apareceu diante de seus olhos fazendo-o bufar. Definitivamente, naquele momento, lembrar-se de sua Anita não o faria se acalmar.


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo teremos a chegada de Michaella a sua antiga vila, consequentemente o encontro com Augusto. Sandra vai descobrir que o marido está vivo. Um novo casal vai se formar. E Thalles dará uma missão a Louis, uma missão que o levará diretamente a Anna... Ou seja, próximo cap estará repleto de emoções ;)



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