Daryl e Carol - Eu te encontrei escrita por Giovana AC


Capítulo 1
Eu te encontrei


Notas iniciais do capítulo

Escrevi esse baseado em algumas teorias de como as coisas vão se desenvolver na 2ª parte da 4ª temporada, como o encontro de Carol com Tyreese, Judith e as irmãs Lizzie e Mika; conjuntamente com a maneira que eu gostaria que o reencontro de Daryl e Carol fosse. Estou torcendo muito para que eles comecem um relacionamento propriamente dito, as cenas entre eles me envolvem de mais e a maneira que eles tratam um ao outro também. Espero que gostem!



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Naquela noite fria, Carol saiu para dar uma volta com Judith nos braços, um pouco apreensiva, pois os ruídos dos andantes os assombravam noite e dia. Foi até a beira da estrada. Nisso avistou a luz de duas lanternas brilhando na escuridão, voltou e se escondeu em meio as árvores, até que viu rostos conhecidos, eram Beth e Daryl, pensou se os chamava ou deixavam passar, mas ela não podia deixa-los ir, não Daryl. Então chamou:

_ Hey! – fazendo-os olhar rapidamente assustados, então saiu detrás das plantas.

_ Carol? Judith? – disse Beth sorrindo e correu para pegar a bebê.

Daryl foi perto de Carol e disse:

_ É bom vê-la viva – foi a única coisa que foi capaz de dizer naquele momento, apesar de sentir muito mais do que aquilo.

Carol puxou-o para si em um abraço um tanto desajeitado. Era um alívio estar o vendo depois de tudo o que Tyreese contou sobre o episódio na prisão. Após se soltarem ficaram em um clima estranho, em que as palavras queriam sair, mas não eram pronunciadas, até Carol quebra-lo:

_ Vamos, vou leva-los onde eu, Tyreese e as crianças estamos acampando. E os guiou.

Quando chegaram, Beth foi se juntar aos outros envolta da fogueira e Daryl segurou Carol pelo braço e começou:

_ Preciso de alguma explicação. Como você pode estar com ele depois de confessar que matou Karen e David? – perguntou visivelmente inconformado colocando a besta nas costas.

_ Rick não contou a ele não é?

_ É... Mas isso não responde a pergunta – olhou levemente para baixo e voltou a encara-la.

Não queria falar sobre aquele assunto, então ficou divagando um pouco enquanto o olhava.

_ Ok. Pensei que eu devesse saber o que houve naquela noite, mas está bem – Começou a dar as costas.

_ Ei! Eu acho que deve saber – segurou o braço de Daryl.

_ Na noite em que Karen e David foram mortos, eu me levantei para ver como estavam, mas quando entrei na ala D, me surpreendi com os rastros de sangue dos corpos. Os segui e quando cheguei a parte externa, vi Lizzie e Mika queimando – os, com as mãos cheias de sangue e a segunda com uma faca na mão – falava pausadamente.

_ Você não os matou.

_ Não.

_ Os ratos mortos... Podem ter sido elas... – pronunciou baixo pensando alto e continuou:

Mas o que aconteceu depois? – ainda em dúvidas.

_ Logo que vi, tirei-as rapidamente do local, e passei a noite em claro pensando no que eu ia fazer quando o dia amanhecesse e Rick visse, eu não poderia contar...

_ Por quê? – começando a falar mais alto, fazendo os outros darem uma leve olhada.

_ Para protegê-las! Era minha obrigação fazê-lo! Eu disse que Lizzie era fraca, eu as ensinei a usar armas, elas quiseram mostrar que eram capazes!– disse num sussurro um pouco gritado.

_ Você não tinha que protegê-las! Não desta vez! – tentava manter a voz baixa.

_ Eu fiz o que achei certo! Imagine como as pessoas, as outras crianças, seriam com elas, como as veriam?

_ Como são!

Carol colocou as mãos na cabeça, Daryl chegou a pensar que sairiam lágrimas de seus olhos, mas não.

Houve um momento de silêncio.

_Você não podia ter ficado por aí sozinha! – parou de falar baixo e voltou ao tom de voz normal.

_ Já consigo me cuidar! Não sou mais um peso a ninguém – também em tom normal.

_ Eu sei, mas você podia estar morta agora! – disse colocando as mãos firmemente em seus ombros.

_ Qualquer um poderia estar, além do mais, quem se importaria? Rick? Carl?

Ficaram se olhando e em silêncio mais uma vez. Daryl se importaria, ele tinha sentido falta da sua presença, mas era incapaz de dizer, não sabia como expressar isso.

Foram se aproximando, estavam perto demais. Varias vezes brincaram um com o outro, mas nunca haviam ficado tão próximos. Carol tirou a arma das costas dele e colocou calmamente no chão enquanto ele observava imóvel. Ela colocou as mãos tremulas no peito dele, podiam sentir a respiração um do outro e repentinamente os lábios se tocaram, se amassando um pouco, Daryl segurou no rosto dela e ela mudou a posição das mãos para suas costas, sentindo o bordado de asa no colete de couro com as pontas dos dedos, não foi um beijo muito longo, mas intenso – aquele ato era muito estranho, mas seus corpos pediam aquilo. Depois de se separarem Daryl pegou fôlego uma vez e disse:

_ O que foi isso? – disse olhando para baixo com seu jeito tímido e recluso, com um pequeno sorriso no rosto, aliás, podia sentir a pele repuxando um pouco, afinal era a primeira vez que fazia isso à semanas.

_ Não sei – suspirou Carol e retribuiu com um sorriso doce.

_ Eu sabia que não podia ter sido você. E... Saiba que ainda precisa de mim – disse sorrindo com a última frase em tom de brincadeira e se afastando.

_ Talvez – com a mesma expressão e seguindo-o para se esquentar perto da fogueira.


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Notas finais do capítulo

Não vejo a hora de ver Carol e o seu Pookie juntos de novo. Comentem!



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