Relembrando o passado escrita por Caroline Vitória


Capítulo 22
Grandes ações


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores. Não sei se leram os capítulos anteriores pois ninguém comentou e preciso saber suas opiniões sobre esse capítulos, por isso quero que comentem a partir do capítulo 19, pois suas opiniões é muito importante para a minha continuação da história, não precisa ser apenas comentários positivos mas negativos também para saber o que devo fazer no próximo capítulo. Conto com essas ações de vocês, aliás o capítulo é com esse tema. Beijos. Boa leitura.



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"Meus amores sei que a leitura aí em cima é grande mas tem coisas importantes aí e preciso que vocês leem, conto com vocês."

P.O.V Dez- Dias Anteriores

Depois da revisão para a prova de amanhã resolvi sair para relaxar um pouco, são 16:00 horas, depois de amanhã iremos ir embora e voltar para casa. A maioria devia estar feliz, com saudades da família mas eu não, meus pais estavam pensando em se separar e meu pai estava muito doente, não tinha contado a ninguém, não queria ocupar a cabeça de alguém com os meus problemas. A viagem foi como uma fuga dessa realidade e logo ela acabaria, de repente comecei a chorar. Tudo estava perfeito e de repente tudo começou a desmoronar, não queria que continuasse assim. Pensei em Ally, as coisas também estava dando errado para ela e ela me ensinou que quando tudo começasse a ficar ruim eu deveria conversar com Deus, contando meus problemas a Ele, Ele seria o Único que me entenderia perfeitamente e ainda diria "Tudo vai ficar bem" e seria a verdade. Pensei em fazer isso mas não era cristão, não que eu seja ateu, eu só não quero esse compromisso, teria que negar a diversão para uma vida onde nunca me agradaria, eu só agradaria alguém que não seria eu. Não que isso seja chato, é até fofo mas não sei se conseguiria. Enquanto pensava caminhando ouvi um barulho de alguém chorando, era uma menina: garota loira, olhos verdes meio avermelhados por culpa do choro, e com a perna sagrando e arranhões pelo braço. Logo corri em sua direção, estava preocupado com seu estado.

Quando cheguei perto dela, ela se encolheu de medo e começou a tremer tentando controlar o choro.

Está tudo bem.- Disse com um sorriso.- Não vou te machucar, confie em mim. Qual é o seu nome?.

–Amanda...Amanda Collins.- De repente ela agarrou meu braço.- Me ajuda, por favor. Não me deixe sozinha, preciso de você, me proteja.

–Claro, fica calma. Me conte o que aconteceu, não poderei te ajudar se você não me contar o que houve para você estar desse jeito.- Ela assentiu e fez um gesto para eu sentar ao seu lado, logo me sentei.

–Estava fugindo de casa, meus pais não gostam de mim, eles me odeiam e sempre acham algum motivo para me julgar, culpar e me bater. Estava cansada disso, não estava aguentando mais. Desde dos 2 anos de idade eles começaram a me maltratar, nunca soube o motivo mas minha avó materna disse que eu sou um fruto de uma traição que meu pai fez com alguma mulher, nisso eles começaram a brigar e quando eu nasci sua amante morreu e ele teve que conviver comigo, mas foi a força. Quando fizesse 18 anos eles me mandariam embora mas enquanto isso eu deveria fazer os eles bem quisesse, não aguentei, eu pensava só mais 3 anos Amanda, mas não dá. Tive que fugir...- Ela começou a chorar no meu ombro e me abraçou, a abracei de volta com força, não queria que nada acontecesse com ela nesse momento.

–Se você quiser parar eu...-Ela me interrompeu.

–Não, não. Irei continuar.- Ela desfez o abraço, secou suas lágrimas e fez uma voz firme para continuar a história.- Pedi uma amiga minha de escola um carro emprestado dos seus pais, já que eles são ricos, seria só um ninguém perceberia, porém ela disse que não poderia. Chegou um dia que ela disse que os pais dela queriam se livrar de um carro pois não estava prestando. Logo aceitei e peguei o carro com ela, resolvi parcelar, lógico que ela não me daria o carro de graça- Riu ironicamente.- Pagaria R$960 por 8 meses. Esperei meus pais saírem e não ter ninguém para começar a fuga. Peguei uma mochila e comecei a pegar coisas necessárias, como peças íntimas, coisas de higiene, algumas roupas de frio e comum e e escova de cabelo. Peguei o carro e comecei a dirigir o mais rápido possível, mas de repente o carro perdeu o freio e bateu, não tinha ninguém então saí do carro e comecei a andar até encontrar alguém que poderia me ajudar mas não aguentei, senti muita dor e sentei aqui, estou aqui desde das 12:00 horas e ninguém veio me ajudar, só me olham com curiosidade.- Sua história me comoveu e precisei ajuda-la de alguma forma, de algum jeito.

–Vou ligar para a ambulância e assim que você estiver bem e sair do hospital iremos para um hotel. Cadê sua mochila?- Perguntei enquanto pegava meu celular.

–Está ali.- Ela apontou para um arbusto. Logo peguei a mochila e peguei ela no colo.

–Tenha cuidado...

–Dez, meu nome é Dez.- Ela sorriu. A segurei com mais delicadeza.- E ah, assim está melhor.

–Está ótimo Dez, está perfeito.- Disse com um sorriso aberto e pude ver claramente seus dentes, eles não eram perfeitos mas seu sorriso era incrível, mostrava o quanto ela era meiga e fofa. Percebi que seríamos grandes amigos naquela hora.

Depois de eu ter chamado a ambulância e ela ter buscado a Amanda e levado ela até o hospital. Resolvi comprar algo para ela, coisas necessárias, pois sua mochila estava ensanguentada e sujaram algumas coisas que logo não prestariam mais, fui a um mercado e comprei uma escova dental, creme dentário, escova para cabelo, um creme para pentear, pensei em comprar um batom ou um esmalte mas acho que a ofenderia, talvez poderia pensar que não era bonita suficiente...Depois fui a uma loja e comprei um chip para seu celular que estava sem. Olhei em sua mochila e já tinha o necessário, suas roupas estavam um pouco manchadas mas depois olharia se poderia lavar na lavanderia do hospital.

00:19 AM

Ela dormia igual a um bebê, estava tão relaxada. Resolvi ligar meu celular, havia 15 chamadas perdidas: 7 do Austin, não era surpresa eu sempre passava a tarde no hotel jogando com ele e com certeza ele devia estar com muita raiva de eu deixa-lo esperando, 6 da Ally: com certeza Austin devia te pedido para ela ligar para mim, e por fim 2 da Trish a qual não decifrei o porquê, ela nunca me ligava. Resolvi não retornar para ninguém, até porque se voltasse para o hotel essa hora a diretora não me daria pontos de participação e não ganharia pontos extras na matéria sem falar que chamaria meus pais, também tinha a Amanda, disse a ela que iriamos para um hotel e ficaríamos juntos até ela melhorar e ter condições de achar um lugar para ficar sozinha.

Com esses pensamentos lembrei da revisão da prova para amanhã, era sobre "Mudar o mundo com suas atitudes" e sem querer acabei fazendo isso, acabara de ajudar uma pessoa desconhecida, e me senti útil por mudar o rumo da vida de alguém, por Deus ter me usado. Nisso acabei dormindo...


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Notas finais do capítulo

Nesse capítulo foi explicado um pouco do sumiço de Dez mas não foi por esse motivo que ele não apareceu, o que será? Só no próximo capítulo haha. Não deixe de comentar esse capítulo e outros (desde do 19) pois fiquei confusa se vocês estão acompanhando a história. E a atitude do Dez? Linda, não é mesmo? Você pode realmente mudar o mundo com suas ações, veja aqui atitudes simples que podem mudar o dia de alguém: http://capricho.abril.com.br/vida-real/pequenas-grandes-acoes-leitoras-contam-fazem-deixar-mundo-melhor-888480.shtml. Beijos, até a próxima e não deixem de comentar.



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