Paulina e Carlos Daniel - Perdoa-me escrita por Dai


Capítulo 9
A Chamada / O Pedido / A Tarde com Ele


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas! passando aki pra postar e acelerar essa fic!



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–Oi filha! Como estão as coisas ai? –Diz Carlos Daniel apreensivo.

–Bem, estava falando de você! –Diz Lizete enquanto a mãe a fitava com os olhos.

–Lizete! –Grita Paulina.

–É mesmo Filha? –Diz Carlos Daniel contente.

–Aham!

–Sua mãe esta ai? –Paulina pode escutar a voz dele, e um arrepio percorreu sua espinha.

–Está! –Paulina a fita com os olhos quando ela responde. –Quer falar com ela Pai?

Nesse momento Paulina queria morrer, mas antes estrangularia Lizete por confirmar a presença dela.

–Não minha filha, -Disse ele com a voz triste. –Sei que ela não quer falar comigo. –Ele suspira. –Falei com Carlinhos, ele me contou o que houve.

–Contou!? –Exclamou ela.

–Contou, por que? Não podia?

–O que ele te disse pai?

–Falou que você não conseguiu contar para sua mãe. Só.

–Ah, está bem.

–Que horas você volta?

–Pego o voo as 14:00, assim que eu chegar ai te ligo, pode ser?

–Claro. Até mais filha.

Antes que Carlos Daniel desligasse, Lizete o chama.

–Pai?

–Diga filha.

Paulina gelou.

–Você não bebeu mais, né? Você me prometeu.

–Não filha, não bebi. Prometi que não ia, não prometi?

–Prometeu.

–Então...

–Obrigada Pai. Tchau.

Lizete desliga.

–Você tinha que dizer pro seu pai que eu estava aqui? E ainda perguntar se ele queria falar comigo!?

–Foi sem querer! –Disse a menina segurando o riso, enquanto via a mãe com a face pálida.

–Sei, conheço esse seu “sem querer.”

Elas caem na gargalhada. Paulina lava a louça do café, Lizete a ajuda, e rapidamente elas terminaram. Elas sentaram na sala, conversavam enquanto lizete saiu com uma pergunta surpreendente.

–Mãe, posso te pedir uma coisa?

–Claro!

–Queria que você e os pirralhos fossem lá em casa.

Paulina fica apavorada com o pedido.

–Minha filha, não posso! Como que eu irei lá! Não posso filha!

–Claro que pode! Você é minha mãe! È uma Bracho!

–Você sabe que não sou mais uma Bracho, minha filha!

–É sim, e você sabe disso.

–Eu não quero ver seu pai, entenda.

–Você não verá o Papai. Prometo. Ele nem vai ficar sabendo que você ira lá.

–Não posso filha.

–Pela vovó, pelas crianças... por favor.

–Filha... –Uma lágrima escorre.

–Pelo menos diz que podemos pensar?

–Ai... vou me arrepender disso.

–Por favor!?

–Esta bem!

Lizete dá um salto do sofá e abraça a mãe. Nem ela mesmo acreditava no que havia escutado.

–Obrigada mãezinha, obrigada! –Dizia a menina agarrada a ela.

–Chega filha, chega... iremos conversar sobre isso, e se seus irmãos quiserem, conversaremos.

–Esta bem!

O Horário do almoço se aproximava. Lizete decidiu que ela ajudaria a mãe a fazer o almoço. Elas foram a um supermercado próximo do condomínio. Compraram coisas para o almoço e também para fazer um brigadeiro. Elas não demoraram e logo estavam em casa. Nesse dia, Paulinha e Gabriel tinham aula apenas pela manhã, e assim que elas chegaram, eles chegaram também.

Todos vão para a cozinha. Lizete fazia o brigadeiro, e Paulina preparava uma bela macarronada. Lizete encheu duas colheres de brigadeiro e entregou uma para cada uma das crianças.

–Lizete! –Gritou Paulina.

–O que foi!?

–Assim eles não vão almoçar!

–Ai mãe, que susto! Só um pouquinho! –Ela riu.

–É mãe.. é só um pouquinho! –Falaram juntos Paulinha e Gabriel.

–Esta bem! Mas quero ver os três, os três almoçando direitinho depois! –Disse Paulina.

–Sim Senhora! –Disse Lizete fazendo posição de sentido.

Todos caíram na risada.

Rapidamente o almoço ficou pronto. Eles almoçaram em completa harmonia, e em um piscar de olhos, o prato de macarronada desapareceu. Assim que terminaram de comer, foram para a sala. Lizete foi na Geladeira e pegou o enorme prato com brigadeiro e quatro colheres. Ela entregou uma colher pra cada um, e logo, brigadeiro também desapareceu.

Lizete, sempre pronta a qualquer desafio, (pedindo pra levar uns tapas) pergunta aos irmãos.

–Pirralhada, vocês gostariam de voltar lá em casa?

–Pra sempre mana!? –Pergunta Gabriel, fazendo uma faca atravessar o peito de Paulina.

–Não maninho, infelizmente não. Apenas para passar o dia. Vocês querem?

–Sim! sim! sim! –Diz Paulinha faceira.

–E a mamãe vai junto? –Pergunta Gabriel.

–Sim. –Lizete olha pra mãe.

–Você e o papai vão ficar junto de novo mãe? –Pergunta Paulinha com um brilho no olhar.

–Não filha, vocês sabem que não. Vocês iram pra ver sua avó e seus primos.

As Crianças tentaram compreender. Mas só de saber que veriam o pai, logo ficaram contentes.

Paulina pega a bolsa, as chaves e logo eles saem. Ela deixou Paulinha no balé e Gabriel no futebol. Ela e Lizete seguiram para o aeroporto.

–Você tinha que falar logo hoje pra eles desse tal passeio?

–Ai mãe... eles estão com saudades! Imagina só, faz dois anos que não veem ninguém da família.

–Ai Esta bem...

Elas chegam ao aeroporto, e Paulina leva Lizete até o portão de embarque.

–Você vai ficar bem? –Perguntou Paulina.

–Vou sim.

–Eu te amo muito filha, muito. Você e seus irmãos são meu tudo.

–Também te amo mãe. –Disse limpando uma lágrima do rosto de Paulina. –Você vai fazer o que eu te pedi?

–Ai Lizete... Filha... não faz isso comigo.

–Ai mãe... os pestinhas também querem... e pensa só, você verá a vovó Piedade, Tia Patrícia... pensa mãe.

–Esta bem. Vamos combinar. Mas você prometeu que seu pai não estaria lá.

–Prometo! –Lizete colocou uma das mãos no bolso e cruzou os dedos

–Está bem! Vá logo antes que perca o voo!

–Te amo mãezinha. Muito!

–Eu também filha. Vai com Deus. –Paulina beija a testa da filha, que logo sai dos braços dela, seguindo por aquele corredor enorme.

Paulina foi para casa, tomou um banho rápido e pôs um vestidinho que marcava a cintura e deixou os cabelos soltos, apenas com a franja presa por um pregador. Ela fez uma maquiagem básica e foi ficou esperando Juan.

Eram exatas 15:00hrs e ele chegou. Ele a levou a um barzinho de beira de praia, simples mas muito aconchegante. Eles tomaram um suco e comeram alguns petiscos. Falaram um pouco mais um do outro, e assim, ficaram mais íntimos. Eles riram muito, se divertiram bastante. Paulina percebe que estava ficando tarde, e assim pede a Juan que a leve pra casa. Ele pagou a conta e a levou pra casa. Assim que chegaram em frente ao condomínio, Juan deu a volta no carro e abriu a porta para Paulina. Estendeu a mão a ela e a ajudou a descer do carro.

–Obrigada, a tarde foi maravilhosa.

–Eu que agradeço. Estar com você é sempre maravilhoso. Você é uma mulher incrível.

Paulina fica com as bochechas coradas e sorri envergonhada.

–Bom, eu tenho que ir, mais uma vez, obrigada.

Paulina sorri e abre a porta do prédio. Juan a chama.

–Paulina?

–Diga.

–Espero poder te ver mais vezes, gosto muito de estar com você.

Paulina sorri. Juan vai em direção a ela, e com a intensão de dar um beijo em sua bochecha, o corpo de ambos fica trêmulo, e um toque de lábios é trocado.

–Desculpe, eu... –Diz ele envergonhado, mas sem dúvidas muito feliz.

–Não foi nada, eu... –Ela não tinha o que argumentar.

–Boa noite Paulina. –Diz ele com um lindo sorriso.

–Boa noite Juan.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? comentem!!!