Paulina e Carlos Daniel - Perdoa-me escrita por Dai


Capítulo 10
Capítulo duplo!


Notas iniciais do capítulo

Como eu disse, estou acelerando essa fic, pq ela esta quase concluída... então, cap duplo pra vcs!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/448741/chapter/10

Assim que Lizete chegou, contou tudo o que havia acontecido ao pai e ao irmão. Assim que ela terminou de explicar a situação toda, Carlos Daniel subiu para seu quarto e fez a mala. Decidiu que no dia seguinte iria atrás de Paulina. Não poderia deixar que outro homem tomasse seu lugar.

Paulina e Juan iriam jantar no dia seguinte. Paulina sabia que estava enganando a si mesma. Ela sabia das intensões de Juan, mas deixou que o tempo cuidasse de tudo. Ela estava disposta a esquece-lo de uma vez por todas, mas mal sabia ela que agora sim ela não o esqueceria jamais.

O Dia seguinte voou. Paulina estava decidida a mudar de vida. Ela foi as compras, comprou um vestido lindo, e planejou o jantar o dia todo.

Enquanto Paulina arrumava seu modelito para a noite, Carlos Daniel desembarcava em Miami. Sua vontade era ir logo a procura de Paulina, mas resolveu esperar o anoitecer.

Anoiteceu, Paulina colocou o vestido azul que havia comprado. Ele era lindo, leve. Marcava bem a cintura. Escondia o busto mas deixava um ar de “mostra mais.” Ela secou o cabelo com o secador de prendeu apenas a franja com um pregador prata. Pôs um sapato de salto, fez uma maquiagem um pouco ousada, e assim ficou a espera de Juan.

Carlos Daniel alugou um carro. Andou por metade da cidade atrás do endereço que Lizete havia lhe passado. Acabou não encontrando a sua Paulina.

Juan buscou Paulina exatamente no horário combinado. Eles jantaram em uma completa sintonia. Vez que outra Juan pegava na mão de Paulina, ela não recuava, estava disposta a mudar sua vida, e para ela, Juan poderia fazer parte dessa mudança.

O Jantar acabou, Juan convidou Paulina para conhecer a casa dele. Paulina aceitou o convite Sabia as consequências que poderiam ter aquela noite, mas mesmo assim, estava disposta a continuar, decidida a mudar sua vida.

Assim que chegaram ela ficou encantada com a casa. Era um ambiente belo, muito bem planejado. Na entrada, uma escrivaninha antiga deixava um ar incrível. Sobre ela, porta retratos de família davam ao lugar uma cara de Lar. Um tapete marrom, e uma mesa de centro ocupavam a sala. O sofá em um tom bege dava sofisticação. Paulina sentou-se ao sofá. Juan foi até a cozinha e logo voltou com duas taças de vinho. Paulina, que nunca gostou de bebidas alcoólicas, tomou aquela taça em segundos. Ele, aproveitando a deixa dela, logo buscou outra taça. Após Paulina ter tomado duas taças e meia de vinho, os efeitos começaram a surgir. Juan investia, tentava tocar Paulina, e ela não recuava. Começou tocando suas mãos e logo seu rosto. Paulina estava consciente de onde aquilo tudo poderia chegar, mas deixou que ele continuasse. Em um movimento calmo, leve, Juan aproximou seu corpo ao dela, e olhando em seus olhos sussurrou:

–Não quero me precipitar, não quero assustar você, mas és uma mulher incrível, digna de ser amada. Estou encantado com você. Não paro de pensar em ti um segundo sequer. Quero ter a chance de te fazer feliz. Deixe-me tentar. Juro não te fazer sofrer. –Ele acariciou a bochecha dela. –Deixe eu te mostrar que o que sinto é verdadeiro. – Ele roçou seus lábios aos dela com calma e paciência.

Paulina fica sem reação. Naquele momento, lembrou-se dos filhos e de o quanto precisariam de um pai, mesmo que não fosse Carlos Daniel.

Assim, ela entregou-se ao beijo. Seus lábios encontravam-se no compasso dos lábios dele. Ela foi se entregando e tentando assimilar aquela nova sensação de ser entregue a outro homem, aquela sensação de dar liberdade a outro alguém para tocá-la. Um alguém que não era o seu Carlos Daniel.

Juan firmou a cintura de Paulina com a mão. Beijava os lábios dela com doçura, mas o desejo era evidente. Passou a mão por entre seus cabelos e firmou sua cabeça, pressionando seus lábios aos dela. Ela não reagia, deixava que ele continuasse. Não sabia o que realmente fazer, não soube como reagir. As carícias começaram a tomar formas mais ousadas.

Juan a deitou no sofá e largou seu corpo sobre o dela. Cuidadosamente deslizou a mão que pairava naquela cintura modelada, em direção as coxas. Ela soltou um gemido sufocado, mas deixou que ele continuasse.

Paulina fechou os olhos, não queria ver o que realmente estava fazendo. Ela precisava desligar sua mente de Carlos Daniel, e achou que assim, toda essa angústia de dois anos poderia ser cessada, ou pelo menos, amenizada.

Juan deslizou a alça do vestido dela para baixo, fazendo-a descer por aquela pele sedosa. Os lábios dele acompanharam o deslizar da pequena tira de tecido.

Paulina cerrou os olhos com força. Juan alisou as coxas dela e puxou suavemente o vestido dela para cima, enquanto seus lábios procuravam os dela. Ele afastou seu corpos, e sem parar de beijá-la, a pegou no colo.

Juan a largou sobre a cama, e cuidadosamente foi tirando o resto do vestido, abrindo o zíper e deslizando-o pelas pernas dela. Sua mão subiu pela perna de Paulina, ele tremia. Paulina podia sentir. Sua mão estava quente, e a deixou arrepiada.

Ele mesmo tirou a camisa que vestia. Paulina sentiu seu corpo perder a sustentação quando o peitoral másculo dele, que estava suado, tocou seu corpo. Seus seios puderam sentir o calor que vinha dele ainda escondidos pelo sutiã azul.

Ele, abraçando-a, levantou o corpo dela alguns centímetros da cama, passou seu braço por debaixo dela, e abriu seu sutiã. Ela sentiu o corpo estremecer.

Juan beijou os lábios dela e logo começou a deslizar a boca por entre aqueles belos seios. Paulina naquele momento ficou insegura, e sem olhá-lo, puxou o rosto dele para cima e começou a beijá-lo freneticamente, tentando tirar dela mesma aquele medo de dormir com outro alguém.

–Tem que ser agora, eu preciso disso! Preciso me libertar do meu passado! Preciso!-Pensou Ela.

Juan começou a beijar os seios dela com desejo. Mordiscava-os e vez que outra dava leves chupões. Sem parar de beijá-la, ele deslizou a mão pelas pernas dela, e as afastou. Repousou seu corpo sobre o dela, e colando suas intimidade, sussurrou em seu ouvido.

–Você é linda, perfeita. Acredite, desejei muito estar contigo. –Ele correu a mão pelo quadril dela, começando a tirar sua calcinha.

Uma lágrima percorreu a face de Paulina, ela permaneceu de olhos fechados.

–Quero tanto te amar. Te ter aqui, em meus braços, é prefeito. Fazer amor contigo será uma honra! –Disse sussurrando ao pé do ouvido dela, sem cessar os beijos, enquanto tirava o restante daquela pequena peça do corpo dela, deixando-a completamente nua.

=========================================

Capítulo 12:

Juan após ter tirado a calcinha de Paulina, deslizou os lábios por entre os seios dela em direção ao abdômen. Ela engoliu em seco. Paulina não aguentava tudo aquilo, e por mais que quisesse esquecer Carlos Daniel, ela ainda o amava, e jamais conseguiria se entregar a um homem que não amasse verdadeiramente.

–Espera, eu.. eu não posso. –Disse com a voz trêmula.

–O que foi? –Perguntou enquanto a via enrolando-se ao lençol.

–Eu... eu... –ela começa a chorar.

–Sh... –Ele a abraçou e afagou seu cabelo.

–Desculpa, me perdoa. –Disse entre soluços.

–Não tem que se desculpar, querida. –Ainda afagando seu cabelo. –Eu que sou um covarde. Me precipitei e ainda por cima, tentei dormir com uma mulher apaixonada.

–Apaixonada? –Perguntou ela confusa, soltando-se do abraço dele.

–Sim, apaixonada, e muito. –Ele a olhou nos olhos e secou uma lágrima que descia dos olhos dela.

– Não estou entendendo.

–Paulina, não minta pra você mesma. Não maltrate-se dessa forma. Isso não irá resolver nada, acredite, eu sei.

–Do que você esta falando?

–Do Carlos Daniel! Do seu ex marido. Do Amor da sua vida.

–Desculpa Juan, eu...

–Sh, -Ele segurou o rosto dela e beijou sua testa. –Pare de se desculpar, é visível no seu olhar que você ainda o ama. Dê uma chance a vocês dois. Por você, por esse amor, pelos seus filhos.

–Eu não posso.

–Por que não?

–Não quero sofrer. –Ela segura uma lágrima.

–Você ira sofrer mais ainda se continuar assim.

–Mas... –ele a interrompe.

–Tente! Você tentou esquece-lo, e não conseguiu. Agora, tente ser feliz novamente ao lado dele.

Juan sorriu para ela carinhosamente. Ela retribuiu o sorriso quando ele acariciou seu rosto.

–Mais uma vez, eu...

–Sh! Sem mais! –disse sorrindo. –Vou estar aqui pro que precisar. Sempre.

–Obrigada. Você... se importa em me levar pra casa? –Perguntou envergonhada por tudo o que havia ocorrido.

–Claro que não me importo! Vou te esperar lá na sala, ok?

–Está bem.

Juan foi esperar Paulina na sala. Ela permaneceu sentada sobre a cama alguns minutos. Precisava refletir.

–Será que ele tem razão? Devo conversar com o Carlos Daniel e esclarecer tudo? Mas e.... Tenho que parar de pensar assim. Primeiro devo conversar com ele, depois tomar a decisão certa.

Ela levantou da cama, vestiu-se e foi para a sala. Juan a esperava. Ele tomava outra taça de vinho.

–Desculpe a demora.

–Não se preocupe tanto! –Ele ri. –E você nem demorou tanto assim, só um pouquinho. –Ele acaricia o rosto dela.

–Bem, -Diz ficando corada. –Podemos ir?

–Claro!

Ele a leva para casa. Chegando lá em frente, ele estaciona e eles conversam alguns minutos.

–Paulina eu peço que me perdoe por hoje, me precipitei e acabei estragando tudo.

–Está tudo bem. -Disse ela cabisbaixa.

–Espero que possamos continuar sendo amigos. –falou com um sorriso tímido.

–Claro. –Ela levemente sorri.

Ele aproximou seus corpos e a abraçou. Ela retribuiu.

–Pense bem no que te disse. Faça por você, por esse amor, pelos seus filhos.

Ela balança a cabeça em sinal de concordância.

–Boa Noite Paulina. Durma bem.

–Boa noite. Você também.

Paulina desceu do carro e entrou no condomínio. Assim que chegou, conversou com Laura, a babá das crianças e a dispensou. Ela foi ver as crianças. Assim que abriu a porta e os viu, segurou uma lágrima. Ela ficou olhando-os por longos minutos, encostada a porta.

–Será que devo? –Pensava olhando-os.

Paulina foi para seu quarto. Deitou na cama e demorou horas até conseguir dormir. Até pegar no sono, chorou inúmeras vezes. Chorou por ter tentado ir pra cama com outro homem, chorou por não ter conseguido, e chorou principalmente, por agora ter a certeza que ainda ama Carlos Daniel.

O celular de Paulina despertou, o dia já amanhecia. Ela o desligou e ficou alguns minutos deitada, com os olhos fechados. Ela levantou e tomou um banho longo. Vestiu um de seus belos terninhos, prendeu o cabelo em um coque e foi acordar as crianças. Paulinha já estava acordada. Vestia seu uniforme escolar.

–Bom dia filha. –Disse Paulina abraçando-a.

–Bom dia mamãezinha. –Ela deu um beijo na mãe.

–Já escovou os dentes?

–Aham.

–Então espere a mamãe lá na sala, vou tirar seu irmão da cama e já vamos.

Paulinha foi para a sala. Paulina acordou Gabriel que dormia feito pedra. Assim que eles estavam prontos, Paulina os largou na escola e seguiu para seu escritório. Agora ela era sócia em uma agência de publicidade.

As Crianças tomavam café na escola, e Ela, que não comeu nada, passou em uma lanchonete e comprou um cappuccino e um sanduiche.

O Dia correu bem. Paulinha ligou para a mãe e pediu para dormir na casa de uma colega de escola. Paulina deixou e disse que passaria em casa e levaria roupas para ela usar no dia seguinte.

Eea 17:00hrs, Paulina passou em casa, pegou as roupas da filha, e foi buscar Gabriel na natação. Depois deixou as roupas para a menina.

Gabriel estava com ciúmes de Paulinha e assim pediu para a mãe deixar ele ficar na casa de um amiguinho também.

–Deixa mãe, porque ela pode e eu não? –Disse com uma carinha triste.

–Esta bem Gabriel, está bem.

Paulina deixou Gabriel na casa do amigo e foi buscar roupas para ele também.

Ela colocava as roupas na mochila do garoto quando a campainha tocou.

–Só um minuto! –Gritou ela enquanto fechava a mochila do garoto.

Ao ouvir a voz dela seu corpo tremeu do outro lado da porta.

Paulina largou a mochila sobre o sofá e abriu a porta. Seu corpo gelou, seu coração falou uma batida e logo voltou a bater acelerado. Ela não sabia o que sentir. Um misto de sensações a invadiam seu coração deixando-a louca. Seus lábios perderam a cor e seus olhos marejaram ao entrar em contato com o olhar dele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hey! comentem!
Espero que tenham gostado! beijoooos da Dai!