Aquilo que os Sonhos dizem. escrita por Ana Áctile


Capítulo 89
Combinando o fim de semana.


Notas iniciais do capítulo

Minnaaaaaa! Avisando que vai ser difícil postar capítulos nas próximas semanas. Minhas provas vão começar! (Me desejem sorte porque eu com certeza vou precisar). As primeiras são justamente português, literatura e redação ¬¬ ' kkkkkk



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São seis e pouca da manhã e já estou acordada, me arrumando pra mais um dia de escola.

Normalmente, uso blusas de mangas compridas ou jaquetas para cobrir as marcas de arranhões que normalmente tem nos meus braços. Mas ultimamente, eu não estou tendo sonhos tão... agressivos. Por isso, meus braços estão livres de marcas fortes o que quer dizer que posso usar uma blusa de mangas mais curtas. Pelo menos hoje.

Fui no meu armário e peguei duas blusas: uma regata azul escura e uma blusa de crochê cor preta pra botar por cima. Essa blusa tem mangas curtas e tem, espalhadas por ela, algumas miçangas prateadas. Também peguei do armário uma calça comprida preta e um coturno preto.

Terminei de me arrumar colocando meu cordão com a chave e o anel de prata. Peguei minha bolsa e fui encontrar papai pra ir a escola.

•••

Estava cantarolando a música que estava tocando no rádio do carro até que decidi conversar com papai.

–E ai, pai? Como vai você com Blue?

–Vai muito bem! - Respondeu, alegre.

–Que bom!

Ficamos um tempo calados.

–Filha...

–Sim?

–E os sonhos?

–A mesma coisa de sempre...

–Depois que aquela coisa 'arremessou' você naquela noite, ela nunca mais tento isso ou algo parecido?

–Não...

–Isso é bom!

–Pois é... - Concordei. - Eu tenho tanto medo, pai... - Confessei.

–Não tenha, Alice! Você só tem que lembrar que não está sozinha! Você tem a mim, Blue, Lucy... - Aconselhou. - E como vai você e Peter? - E riu. - É incrível essa história de você e ele serem amigos! Quase não dá pra acreditar! Lembro de quando eram crianças e você chegava em casa chorando, reclamando, que ele tinha implicado com você.

–Né!

–Sabe o que eu acho?

–O que?

–Que ele implicava contigo porque gostava de você! - E começou a rir.

–Nem brinca com isso!

–Mas pode ser verdade, Alice! Quem ama, implica. Você lembra do que te contei sobre eu e sua mãe?

–É... lembro.

Eu realmente lembro da história de papai e mamãe. Lembro também que adorava ouvir mamãe contando sobre isso. A história é basicamente a mesma que a minha com Peter, sendo que tem diferenças insignificantes.

Eles se conheceram na escola quando tinham oito anos, implicavam um com o outro e conforme foram crescendo acabaram virando amigos, depois disso, numa dessas de sair com amigos, teve um momento que eles ficaram sozinhos, rolou um clima e eles se beijaram pela primeira vez. Em seguida, começaram a sair só os dois, ou seja, foi a fase de encontros, então eles começaram a namorar, cresceram e se casaram.

Eu e Peter estamos na parte da história que viramos amigos.

Eu prefiro ignorar o que papai disse.

–Chegamos! - Papai avisou.

Só então percebi que o carro estava parado na rua, quase em frente a escola.

–Valeu pai! - Agradeci e sai do carro.

–De nada, querida. - Papai disse. - Tenha um bom dia.

–Você também! - Falei e fui pra escola.

Fui pra sala de aula e sentei no mesmo lugar de sempre, aquele colado com a parede, do lado de Lucy e em frente a Peter. Eles já tinham chegado e estavam combinando o que poderíamos fazer nesse fim de semana.

–Quais as opções? - Chamei a atenção deles assim.

–Oi Rose! - Lucy disse fazendo o sinal de paz e amor.

–Blackned. - Peter saudou com um sorriso.

–Bom dia, Rose! - Klaus disse.

Klaus também aderiu a esse meu apelido. Depois que minha amiga começou a namorá-lo, eu conheci mais desse garoto e nos tornamos amigos. Klaus escuta os outros como ninguém e é ótimo para dar conselhos. A amizade dele com Peter lembra muito da minha com Lucy.

–Bom dia pessoal! - Respondi a todos de uma vez.

–O que você acha, Rose? Cinema ou paint ball? - Lucy pediu minha opinião.

–Tem algum filme bom passando no cinema? - Perguntei.

–Esse é justamente o problema! Não tem nada de bom! - Klaus respondeu desanimado.

–É! Mas eu não quero ir ao paint ball. É muito... doloroso! - Lucy falou encenando um arrepio na última palavra.

–A gente podia ir no parque de diversões que construíram a uns meses atrás. Qual o nome mesmo? - Peter deu a ideia.

–Marine? - Klaus respondeu, inserto.

–Esse mesmo! - Peter foi convicto.

–Por mim tudo bem! - Avisei. - Gosto de parques de diversões!

–Também! - Lucy concordou.

–Eu topo! - Klaus afirmou. - Esse parque é aquele praticamente do outro lado da cidade né?

–Sim. - Peter confirmou.

–Como a gente vai pra lá? - Perguntei.

–Tenho carro. -Peter assegurou. - Posso buscar todo mundo e vamos juntos. Que tal?

–Pra ficar mais fácil, vamos todos pra uma casa só, ai você só tem que ir em um lugar. Fica mais prático. - Lucy expôs essa ideia.

–Pode ser minha casa. - Ofereci.

–Beleza! - Lucy exclamou.

Nisso o professor chegou.

–Terminamos de combinar no intervalo. - Falei.


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