Artigos de Amor escrita por beabea, beabea786


Capítulo 7
Um Dia Em Familia


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta!!!!!!!!!! Por favor não me matem por causa da demora, eu peço imensa desculpa mas eu tinha perdido o animo desta fic, para ser sincera não foi só esta a fic em que eu perdi o animo.
Espero que todos gostem.
Kiss, bea



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Peeta despertou com o toque do seu celular, esticou o braço para agarrar este que estava na mesa ao lado da cama. Sem olhar para ver quem era Peeta atende com uma voz sonolenta.

–“Esqueceste-te não foi?” - pergunta uma vez feminina no outro lado com um tom de voz bastante calmo.

Peeta abriu finalmente os olhos para de dar de cara com os raios de sol que entravam pela persiana que Peeta se tinha esquecido de fechar ontem á noite por ter chegado bastante tarde a casa.

–Mãe? - pergunta em dúvida Peeta querendo ter a certeza que era a voz da mãe no outro lado do celular.

–“Vamos lá Peeta, tens que acordar. São quase 13:00 horas e eu estou aqui plantada á espera que chegues para almoçarmos os dois.” - fala uma vez mais a mulher do outro lado da chamada.

Peeta levantou-se com alguma preguiça e passa a mão direita pelo o cabelo tentando ajeita-lo da melhor maneira.

–Desculpa mãe, tinha-me esquecido completamente. - fala Peeta desculpando-se.

Peeta odiava faltar a um compromisso ainda mais quando esse compromisso era com a sua mãe.

–“Já tinha percebido isso. Bom espero que não te demores, a tua irmã acaba de chegar de surpresa e diz que está a morrer de saudades tuas.” - afirma a mulher e pelo o tom de voz que utilizava Peeta percebia que estava a sorrir.

Peeta sabia que a mãe adorava ter os seus dois filhos em casa já que o seu marido tinha falecido quando Peeta tinha apenas 12 anos por culpa do um câncer maldito que tinha sido descoberto no final.

–Dentro de 10 minutos estou aí. - responde Peeta enquanto se apressava a tirar alguns dos seus sapatos do seu caminho para o banheiro.

–“Está a contar.” - fala a mulher antes de desligar a chamada fazendo com que Peeta sorri-se ao perceber que a mãe nunca iria mudar.

Peeta rapidamente se despachou e por não haver muito trânsito aquela hora conseguiu chegar á casa da mãe em poucos minutos. Estava pronto para colocar a chave na fechadura quando a porta foi aberta revelando assim uma mulher ruiva de uns belos olhos verdes e com um belo sorriso no rosto demonstrando alegria que encontrava a ver Peeta.

–FoxFace! - exclama surpreso Peeta ao perceber que alguns minutos atrás a mãe lhe tinha avisado que a irmã mais nova estava em casa.

–Tu sabes o quanto eu odeio essa alcunha? - pergunta a ruiva cruzando os braços e fingindo uma cara séria.

–É por isso que eu te chamo assim. - responde simplesmente Peeta com um grande sorriso nos lábios para de seguida entrar na casa e embalar FoxFace nos seus braços num abraço forte e cheio de saudades.

–Tive saudades, ruiva! - sussurra Peeta no ouvido de FoxFace que começou a gargalhar ao ouvir a alcunha que o seu pai tanto lhe chamava.

Ficaram abraçados por vários segundos já que não se viam á mais de dois meses. Portia, mãe dos dois irmãos, aproximou-se da entrada encontrando assim os filhos abraçados e não pode deixar de sorrir ao perceber que a relação que aqueles dois tinham nunca iria mudar.

–O almoço já está na mesa. - avisa Portia chamando assim atenção dos dois irmãos.

–Olá mãe. - cumprimenta finalmente Peeta depois de se ter afastado da irmã reparando assim na presença da mãe.

Peeta não conseguiu deixar de admirar a sua mãe, a idade passava e parecia que Portia continuava a mesma. Os seus cabelos loiros com vários cachos emolduravam o rosto de Portia e faziam sobressair os seus belos olhos azuis.

–Peeta está tudo bem? - pergunta Portia ao reparar na distração do filho ao almoço.

–Não é nada. - responde Peeta ao perceber que tinha preocupado a mãe e deixado FoxFace curiosa.

–Peeta sabes que se precisares de falares eu estou aqui para isso. - fala Portia repetindo assim alguma das palavras que se fartava de repetir quando o seu filho mais velho ainda era um adolescente á procura de uma namorada.

–Eu sei, mãe. - fala simplesmente Peeta não conseguindo pensar em dizer mais nada.

O resto do almoço passou-se cheio de gargalhadas, Portia adorava ter os seus dois filhos ali naquela imensa casa pois estavam sempre a lembrar-se de momentos que os dois passavam. Momentos que cada um tinha, momentos vergonhosos, momentos onde dava para rir até a barriga lhes doer.

Naquele momento FoxFace conseguia envergonhar Peeta ao relembrar a velha historia da primeira namorada de Peeta.

–Ela queria ser dividida. - tentava defender Peeta o mais possível.

–A definição de dividida é cortar uma coisa em duas partes iguais e acho que com a tua idade dava para perceber que esse não era o significado para isso. - fala Portia tentando controlar os seus risos ao lembrar-se do filho chegar a casa em lágrimas com um ramo de rosas praticamente quase sem pétalas.

–Mãe posso utilizar o teu portátil? - pergunta Peeta ao perceber que teria que começar a escrever o seu artigo o mais depressa possível, afinal com o patrão que ele tinha não lhe admirava de o homem se lembrar de pedir o artigo mais cedo do que o previsto.

–Claro… - fala Portia enquanto se levanta pronta para passar os pratos por água.

–Vais começar a escrever o teu artigo de amor? - pergunta FoxFace com um tom de voz de provocação.

–Como é que sabes disso? - pergunta Peeta tentando lembrar-se se Peeta tinha falado sobre o seu novo artigo á irmã em algum momento daquele almoço.

–Eu tenho que me beneficiar de alguma maneira com a amizade da Clove. - fala FoxFace num tom de brincadeira.

–Eu vou matar aquela anã! - exclama Peeta ao lembrar-se que desde que se conhecem Clove e a Claire, irmã de Peeta, são grandes amigas.

–Do que a artigo a tua irmã se refere? - pergunta Portia curiosa.

–É apenas um artigo que o meu patrão me destinou a escrever. - responde Peeta tentando poupar detalhes.

–Que artigo? - pergunta Portia insistindo assim um pouco no assunto.

–Um artigo de amor, isto é, de como é estar apaixonado. - responde FoxFace antes de Peeta ter tempo de responder.

Portia olha para o filho mais velho com os olhos a brilhar maravilhada com o artigo que este tinha que escrever. Portia desde de cedo que sabe que Peeta tinha jeito para escrever, normalmente coisas ligadas aos sentimentos mas Peeta odiava admitir isso.

Sabendo que a mãe lhe ia dizer alguma coisa cliché, Peeta dá as costas e sai finalmente da cozinha dirigindo-se para o escritório que anteriormente era do seu pai, pronto para escrever um pouco do seu artigo.

Com a página do Word aberta, Peeta respirou fundo e começou a escrever.

Muitas pessoas pensam que o amor é tudo… Posso concordar um pouco, porque afinal sem amor as pessoas não se sentiam especiais, as pessoas não se podiam sentir únicas, as pessoas não se sentiam amadas. No fundo todas as pessoas são amadas de formas diferentes mas são amadas. Por exemplo eu amo a minha irmã da mesma maneira que amo a minha mãe, eu amo a minha melhor amiga da mesma maneira que amo o meu melhor amigo.

O grau de amor é diferente para cada pessoa e cada pessoa aceita o amor da sua maneira. Podem acreditar ou não, podem sentir ou não, podem demonstrar ou não. Isso é dirigido a cada pessoa, elas é que escolhem se querem ou não.

Este artigo irá falar um pouco de todas as maneiras de amarem, de todas as formas do amor, de todas as demonstrações de amor. Muitos iram achar cliché outros vão pensar que até é bastante bonito um homem estar a escrever o artigo, mas cada um têm a sua opinião e é isso que faz a pessoa sentir-se única. Assim como o amor faz a pessoa sentir-se amada.

Ass: Peeta Mellark”

Peeta finalmente parou de escrever por uns momentos lendo assim aquilo que acabara de escrever não conseguindo acreditar que acabara de escrever aquilo.

–Sabes eu sempre soube que tinhas jeito para escrever coisas sentimentais. - comenta Portia mesmo atrás de Peeta assustando este por não estar á espera de encontrar a mãe ali no escritório.

–O teu pai também dizia a mesma coisa, mas nós nunca insistimos para tu escreveres. Sabíamos que mais tarde ou mais cedo te irias perceber disso, era só necessário um empurram. - continua Portia agora com um olhar distante ao lembrar-se de algum momento do passado.

–Mãe eu preciso da tua ajuda. - afirma finalmente Peeta ao perceber que precisava de desabar com alguém.

Baixou o ecrã do computador para assim olhar para a mãe.

–Eu sabia que se passava alguma coisa. Eu conheço-te melhor do que ninguém, sei quando se passa alguma coisa. O que aconteceu? - pergunta Portia sentando-se na cadeira ao lado da cadeira do filho olhando para o rosto do filho e perceber que a expressão deste estava tenso sabendo assim que assunto era importante.

–O que farias se recebesses uma noticia que sabias que mais tarde ou mais cedo era provável vir acontecer? - pergunta Peeta sendo completamente enigmático, não sabia como tocar naquele assunto tão delicado.

–Depende se essa noticia for boa ou for má e também depende sobre as pessoas que supostamente essa noticia irá afetar. - responde Portia ao perceber que o assunto era realmente sério.

Peeta nunca gostava de falar num tom misterioso, cheio de enigmas apenas falava assim quando era realmente necessário e pelos visto aquela era uma das vezes.

Peeta respirou fundo e fechou os olhos por meros segundos ao perceber que teria que contar qual era a tal noticia para assim a sua mãe lhe poder ajudar.

–A Clove está grávida. - revela finalmente Peeta ao perceber que mais cedo ou mais tarde Portia iria saber de alguma maneira.

Portia ficou em silencio por vários segundos a acumular a informação que acabara de receber. Clove estava grávida e quem estava a dar a noticia era Peeta, o seu filho mais velho que tem uma grande amizade com a Clove.

Portia respirou fundo e abriu a boca para falar:

–Eu sempre soube que havia algo mais nessa amizade.

Peeta arregala os olhos ao perceber o significado da afirmação da mãe, não conseguia acreditar que esta chegara mesmo a pensar que o Peeta tinha ido para a cama com a Clove.

–O quê?! Não! Não! Não! Não! - exclama apressadamente Peeta tentando fazer perceber que a sua mãe estava errada, as coisas pareciam estar a descontrolar-se um pouco.

–Então quem é o pai? - pergunta Portia ao perceber que o filho estava aflito.

–Aí está o problema principal. O pai do bebé é o homem com que a Clove se têm mantida envolvida, um colega de trabalho. - responde Peeta como se isso fosse o real crime.

–Peeta tu não estás a exagerar? Eu e o teu pai nos conhecemos no trabalho, eramos colegas de trabalho até nos começarmos a relacionar um com o outro. - pergunta Portia preocupada por o seu filho poder estar realmente a exagerar.

–Pois todos pensam isso até saberem o mero detalhe que se esconde entra as linhas…

–Que é? - pergunta Portia interrompendo assim aquilo que Peeta dizia.

–O pai do bebé já é casado. - revela finalmente Peeta fechando os olhos de seguida e encostando o seu rosto nas mãos como se esperasse alguma reação da parte da mãe.


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Notas finais do capítulo

Que acharam do capitulo???? Eu sei que estavam a espera da Katniss neste capitulo, mas vocês tem que ter calma, tudo virá a seu tempo aliás o próximo capitulo é da Katniss e tenho a certeza que vocês vão amar o capitulo.
Vocês já virão que o Peeta começou a escrever finalmente o seu artigo que acharam disso??? Muitos mais artigos virão por aí por isso preparem-se.
E o que acharam da família Mellark????
Espero comentários.
Kiss, bea



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