Elementares: Fugitivos escrita por Noxy


Capítulo 22
Praia


Notas iniciais do capítulo

Oioioi, primeiramente bem-vinda aos novos leitores, potterkethykauana( desculpa é que eu sou muito voada mas agradeço pelo comentário) e Trouble Z BEM VINDASSSSS



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– Borá Na, levanta dessa cama. Abri meus olhos sem vontade os fechei de novo. - Eu não quero fazer isso. Senti água fria me molhar dei um pulo da cama Leonor ria sem parar.

– Eu vou bater em você. Ela saiu correndo fui atrás eu tinha que tomar cuidado com Mylla vai ser esquisito eu correndo uma velocidade anormal. Desci procurando aquela vaca sem amor próprio- Eu vou achar você. Ela estava na cozinha atrás do Za - Sai dai. Za riu e saiu de perto dela

– Que ex cunhado você é. Ele deu língua para ela e dei vários tapas nela

– Dormiram bem? Perguntou Za

– Mais ou menos. Minhas roupas estavam encharcadas subi e fui direto no banheiro tomei um banho rápido peguei uma toalha no armário e me troquei baguncei um pouco da minha mala coloquei um moletom cinza e uma calça rasgada no joelhos. Desci todos estavam na cozinha conversando entusiasmados.

– Até que enfim. Za sorriu para mim, todos me olharam sentei do lado da Mylla.

– Eu levo vocês para conhecer a famosa Londres aproveitar que a Naty desceu. Disse Mylla.

– Podemos ir no Big Ben? Na ponte? O que mais? Leonor sempre foi a mais agitada ela estava pulando de animação, estava rindo de Leonor vi Branca quieta no canto ela nunca foi assim ficar quieta éramos o trio das doidas, elas foram as minhas primeiras amiga eu nunca fui de simpatizar o meu melhor amigo sempre foi o Chris como todos sabem. Sair do meu lugar e fiquei do lado de Branca reparei que Dylan também estava quieto demais.

– Vai me contar? A cutuquei ela me olhou com raiva e voltou seu olhar para o escândalo da Leonor, sua pele estava mais branca e seus olhos mais escuros- Branca eu te conheço pode me contar. Ela suspirou derrotada.

– Não aqui, ok?

– Que tal agora? Mylla pulou da cadeira pegando a bolsa, olhei para Branca que não parecia animada.

– Vamos vai ser legal. Peguei suas mãos a levantando ela abriu um sorriso a puxei para junto do povo Dylan estava também nem um pouco animado - É impressão minha ou vocês trocaram de lugar com o clima de Londres? Mylla fechava a porta, o sol brilhava tinha algumas nuvens o tempo aqui é bem bipolar, Mylla carregava um guarda chuva melhor se prevenir né. - Onde iremos primeiro? Perguntei pulando nas costas do Za.

– Como o guia de vocês hoje iremos na Torre de Londres, na Tower Bridge, amanhã continuaremos no Palácio de Buckingham, no Big Ben e no terceiro dia iremos no London Eye, nosso transporte será o famoso ônibus vermelho de dois andares nesse dias iremos aproveitar tirar bastante fotos daqueles guardas mal humorados e dos telefones gostaram da nossa programação? Assentindo teremos três dias para aproveitar e visitar os locais, desci das costas do Za.

– Você é bem pesada. Dei língua para ele e o empurrei. Chegamos no ponto de ônibus e tinha bastante gente no caminho tentei animar Branca mas ela ficou triste o caminho todo igual Dylan o que esse povo tem? O ônibus chegou muitas pessoas desceram obviamente subimos pagamos e sentamos perto um do outro, sentei do lado de Branca.

– Vai me contar ou não? Exigir.

– É difícil falar, eu não quero contar agora.

– Eu sou sua prima não precisa disso mas eu não vou te pressionar. Ficamos um bom tempo naquele ônibus todos fizeram palhaçadas ignorei o mal humor de Branca e fui conversar com Mylla ela sentava atrás de mim com Leonor

– É super legal morar aqui eu amei quando minha mãe falou que iríamos para cá.

– Você não é daqui? Perguntei

– Não, estamos aqui tem quase oito anos. Ela baixou a cabeça e se calou, Leonor deu de ombros.

– Mas é muito legal aqui mesmo. Chris e Za chegaram o ônibus virou e eles caíram em cima da gente, Dylan estava na nossa frente olhando para a janela

– Seus pesados. Empurrei Chris de cima de mim.

– Ei! Eles sentaram junto com a gente da para imaginar ficou igual no taxi.

– Branca sai dessa vida e para com esse mal humor. Za sacudiu a irmã que estava encolhida no canto depois fomos saber o porque seus olhos estavam brancos na hora que eu vi pulei na frente não deixando nenhum humano ver, encarei Branca por alguns minutos esperando seus olhos voltarem ao normal

– Gente o que aconteceu? Mylla aproximava.

– Branca não está bem, eu vou ter que voltar com ela. Os olhos dela tinham voltado ao normal. - Não é Branca? Ela não intendeu no começo.

– Hã?

– Você não está bem e termos que voltar para casa. Ela assentiu ela parecia bem pálida.

– Tem certeza? Za perguntou

– Za pode deixar que eu cuido dela, amanhã talvez. Esperamos o ônibus parar para pegarmos o outro e voltar para casa, claro que eu não iria fazer isso temos velocidade pra que? Mylla nos deu as chaves descemos Branca estava mais branca que antes, ainda não tínhamos chegado na parte movimentada de Londres nossa sorte- Vamos ter que correr. Corremos até a casa abri a porta- Quer água? Fui para a cozinha Branca me seguiu e sentou na cadeira

– Não obrigada.

– Vai me falar da sua visão? Ela se encolheu havia lágrimas em seu rosto.

– Eu vou descansar. Ela saiu e subiu as escadas, desde de manhã ela está assim o que será que a tormenta? Peguei um pouco de água e subi entrei no quarto Branca chorava na cama.

– Branca você está bem? Ela balançou a cabeça no sinal de não.

– As vezes eu não quero esse poder. Ela chorava mais e mais- Alguém vai morrer. Ela disse simplesmente seus olhos estavam brancos

– Quem? A balancei, ela gritava feito louca eu tentei acalma-la mas nada a fazia parar, esperei por mais de uma hora

– Me desculpa. Ela chorava

– Você não tem que se desculpa. Abracei ela tentado conforta-la.

– Eu odeio essas visões. Ela limpava as lágrimas- Eu não lembro delas depois esse tipo de visão eu consigo sentir as emoções das pessoas por perto é esquisito. Ela sorria.

– Mas o por que você estava triste de manhã? Ela entristeceu de novo, suspirou derrotada

– Você não vai me deixar em paz né? Balancei a cabeça como não- Eu acordei de manha e desci as escadas e... Ela não conseguia terminar, o que isso tinha haver com tristeza?- Não é nada demais

– Fala logo

– Eu vi você e Chris beijando. Não intendi nada, veio um estalo de memórias.

Flashback on

– Ficou, senta aqui. Indicou com a mão para senta do seu lado

.- Posso perguntar algo?

– Claro.

– Você e o Chris?

– O que não, somos os amigos ta a gente quase se beijou umas três vezes mas tem nada entre a gente, por quê? Sua expressão seria formou um grande sorriso.

– Nada não.

Flashback off

– Você gosta do Chris! Gritei surpresa, ela assentiu.- Por que você não me falou?

– Eu vi um clima entre vocês. Ela baixou a cabeça

– Fia antes tinha, aquele beijo foi tipo um teste para ver se tinha sei lá algum sentimento mas eu já falei com ele antes eu não sinto nada por ele. Ela sorriu como se nada tivesse acontecido.

– Sério? - Agora eu e Leonor quem sabe Myllena também, temos que formar um plano para vocês ficarem juntos.

– Doida.

– Você já sabia não é?

– Já e vai acontecer de um jeito muito natural se você quiser saber. Sorri não me importo com a visão dela eu vou juntar as meninas e vamos juntar esses dois, agora vendo eles ficam lindos juntos - Eu conheço esse sorriso esquece

. - Não estou pensando em nada.

– Sei, eu te conheço desiste desde de agora. Nem doida for desistir do meu plano só que tem que ser em secreto- Temos que planejar é outras coisas, como por exemplo achar os outros dois. - Como vamos achar esses dois?

– Boa pergunta, eu não faço ideia. Ficamos caladas por um tempo. - Não sei onde podemos achar o fogo, ele deve gostar de lugares quentes e água podemos encontrar nos lugares úmidos.

– Bem pensado, mas aqui não é um lugar quente, o elemento água pode realmente podemos encontrar em lugares úmidos na Inglaterra é um lugar úmido o país é chuva pura.

– Para de pensamentos negativos mulher. Gargalhamos sem parar nem parece que alguns minutos ela estava triste Branca é doida.- Agora você ta feliz né sua safada? Dei um sorriso malicioso.

– Eu desisto. Ela revirou os olhos- Podemos ir na praia hoje, amanhã ou quando acabar o tour em Londres, qual é o melhor?

– Temos que ser discretas a Mylla vai ficar com a gente o tempo todo . Ignorei sua fala pensando em outra coisa.

– Bom plano. Revirou os olhos ficamos caladas por um tempo.

– Eu ainda não acredito, como eu nunca reparei? Você e o Chris minha prima e meu melhor amigo é muita emoção, eu estava preocupa com ele agora ele tem alguém que ama.

– Você fala demais. Dei língua to nem aí se eu falo demais.

– Eu queria intender o porque o Dylan esta daquele jeito também. Encarei Branca esperado uma resposta.

– Ele está esquisito?

–Só eu que reparei? Ficamos em silêncio peguei meu telefone chequei minhas redes sociais só coisa inútil esse povo não tem nada para fazer?

– Vamos sair daqui. Sai dos meu devaneios- Eu te fiz perder o passeio eu tenho que lhe recompensar.

– Não precisa. Disse apenas

– É uma obrigação minha, aliás ta chato aqui. Ela pegou minha mão descemos as escadas saindo para fora.

– Onde iremos então, eu não conheço um lugar daqui.

– Aproveitar que ta sol, vamos aproveitar a praia, você trouxe biquini não foi?

– O que você pensa? Dei uma pausa para ela me responder.

– Eu sei que você trouxe é doida suficiente para entrar na água fria quando quer.

– Priminha você me conhece tão bem. Entrei na casa subi as escadas desesperada peguei uma bolsa coloquei uma toalha, bloqueador solar entrei no banheiro e vesti meu biquini preto e branco tomara que caia e por cima um short jeans e uma blusa com mangas azul, Branca estava sentada na cama com roupa de praia e tudo- Simbora. A praia estava lotada muitas pessoas brancas quase transparente estirada no sol.

– Só tem gente feia. Comprovei olhando ao meu redor.

– Não viemos aqui para reparar os outros viemos aqui para aproveitar. Estiquei minha toalha na areia tirei minhas roupas expondo meu biquini.

– Uau, fiu fiu. Um menino branco como papel, ruivo dos olhos castanhos e alto passou na nossa frente Branca estava com vergonha de ficar de biquini eu também fiquei mas aproveitar o sol foi maior que minha vergonha. - Fica com vergonha não, o Chris não ta aqui aliás sem ser mal educada você precisa de uma cor. Branca como já diz seu nome é muito branca da pra ver todas as suas veias diferente do Za que é moreno da mesma cor que a minha. Ela tirou a roupa deixando o biquini a mostra era azul claro e ficou sentada na toalha junto comigo, observava o mar em Boston raramente eu e Chris iríamos a praia só nas férias e olhe lá, tinha várias crianças brincado na água com seus pais uma me chamou a atenção uma menininha com a pele nem morena e nem branca tinha um tom dourado de pele com os cabelos pretos com alguns cachos iguais os meus amarados em um rabo-de-cavalo seus olhos azuis brilhavam para o homem branco com os cabelos num tom castanho claro com os olhos verdes claros eles brincavam na água ela sorria mostrando seus dois dentes que lhe faltava o homem sorria para ela, lembrei do meu pai apesar dele não ter essa aparência quando íamos a praia a traíra da minha ex mãe ficava nos observando de longe enquanto pegava sol, eu queria poder voltar no tempo e aproveitar o que me foi tirado mas ao mesmo tempo eu não quero eu estou com a minha família de verdade as vezes eu acho isso irreal demais pra ser verdade ser uma princesa alienígena com poderes do elemento terra parece muito surreal quando eu volto e penso eu acho que aceitei isso numa boa sem questionar principalmente depois da carta do meu verdadeiro pai como se, eu não sei, eu fico muito confusa as respostas eu já tive e as aceitei da pior forma agora eu tenho que seguir meu destino salvar meu povo e quem sabe viver feliz por la, as vezes eu espero ser tudo um sonho acorda na minha cama com aquele despertador chato ir para escola me encontrar com o velho Chris me formar e ter uma profissão chata ou legal, me casar ter uma família morrer do lado de quem amo ter uma vida humana normal o destino brincou comigo me escolhendo ser uma princesa guerreira na qual tem que salvar o seu povo, sim guerreira esse tempo que fiquei na casa da tia Jamie eu me tornei uma guerreira pronta para a batalha mesmo tendo pouco tempo meus treinamentos eram intensivos quase vinte quarto horas por dia Dylan me fazia treinar até a minha última gota de energia, ( admite é mais legal que ter uma vida normal) como minha consciência disse é bem mais legal cansativa mas legal ainda bem que eu penso isso as vezes eu não quero abandonar a minha nova vida saudades eu tenho mas eu tenho que pensar no presente no agora mas eu tenho medo de uma coisa e se eu não conseguir

– Eu vou na água. Disse a água era a única que me afastava do meus pensamentos negativos

– To de olho em você em. Branca fala como se fosse a minha mãe, cara eu sou mais velha que ela.

– Ta mamãe. Dei língua. A água tocava meus pés ela estava fria mas suportável, é uma sensação tão boa, fui em passos devagar entrando no mar aos poucos sem pressa a água sempre me fez bem me faz ficar calma. A água alcançava minhas canelas, de frio foi para o morno andei mais um pouco deixando a água na minha cintura virei Branca tinha a visão voltada para mim. - Vem a água era boa. Falei num tom normal ela me ouviu e balançou a cabeção indicando não, fresca, andei mais um pouco a água batia no meu pescoço vinha algumas ondas me virei novamente Branca tinha um olhar desesperado ouvir o som de ondas chegando perto me virei e tinha uma onda gigante atrás de mim mergulhei para me livrar dela mas foi em vão ela foi mais forte meu corpo ia e voltava, sentir alguma coisa bater na minha cabeça eu não conseguia ir para a superfície minha respiração era falha, minhas pernas não movia a temperatura da água ficava cada vez mais fria, olhei para o meu lado uma mulher chorava.

– Volte por nós. O Chris apareceu do seu lado.

– Ela não vai ela não ama ninguém. Chris consolava a mulher- Ela é muito fraca. Tentei falar mas minha voz não saia- Vai ficar calada como sempre. A mulher chorava e me olhava com piedade olhei melhor era a minha verdadeira mãe ela chorava no ombro do Chris, tentei nadar até eles falar que eu vou voltar e salvá-la apesar do meu medo. Minha cabeça latejava a cor do mar ficava dourada encostei a mão na cabeça ela sangrava. Eles estavam desaparecendo tentei alcançá-los uma correnteza me puxou para o lado ao contrário, estava em desespero tentei subi na superfície não conseguia minha cabeça não deixava meu consciente não aguentava mais, meus pulmões pediam por oxigênio meu corpo queimava por conta dos caldos, uma tranquilidade me veio eu vou morrer foi o que pensei antes de sentir duas mãos me pegando pelos braços uma corrente elétrica percorreu meu corpo com o toque olhei para a pessoa a única coisa em que fixei foi suas órbitas verdes uma cor azul saia das suas pupilas e se espalhavam pelo seus olhos os deixando azuis, eu não podia fazer nada mais meus pulmões não conseguiam por mais que eu tentasse, fui perdendo a noção aos poucos meus olhos não fixava em nada não compreendia como ainda estava viva eu devia está quase uma hora debaixo da água, aqueles braços quentes me carregava no colo a minha visão foi escurecendo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? É quem será a tal pessoa que ajuda Natasha?



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