Um Sonho Real escrita por Anjinha Lima


Capítulo 13
Capítulo 13 - Viajando para a praia


Notas iniciais do capítulo

Nada mais combina com as férias de verão do que a praia, não é mesmo? hahaha



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Chegaram as esperadas férias de verão. Na Shibusen apenas as equivalentes a de uma escola normal acabaram, mas as outras a gente pôde escolher os dias das aulas, assim quem quisesse viajar podia ir tranquilo. Eu falei com o pessoal e a maioria pretendia fazer a mesma coisa: colocar o máximo de aulas nos primeiros dias para ter o resto das férias sem se preocupar com as aulas. Lucy também fez assim porque ela pretendia visitar sua família. Durante as aulas eu e Junior anunciamos oficialmente nossa parceria. Todos pareceram gostar da idéia, mas alguns estavam preocupados pelo histórico de parcerias do Junior.

Passada as aulas, Mary me convidou para ir com ela e a família para a praia, quando eu digo família eu quero dizer o professor Stein e o Junior. Maka e Soul tiveram que trabalhar durante o verão, aonde um vai o outro também vai, pois eles são uma dupla afinal. Mary tinha comprado uma casa bem pertinho da praia, ela disse que a casa era simples, mas confortável. Nós saímos de manhã cedinho no carro para ir até a praia, levamos alguns lanchinhos para comer durante a viagem. Junior foi logo se ajeitando para tirar um cochilo, ele disse que seria bom eu descansar um pouco também, mas eu estava eufórica demais para isso. Mary ligou o rádio e nós fomos escutando música a viagem toda. Não demorou muito até chegarmos lá. Tinham poucas casas ali perto e eram na maioria terrenos grandes. Estacionamos em frente a uma casa de dois andares, ela era feita de uma bonita mistura de alvenaria e madeira, bem rústica, muito bonita, uma verdadeira casa de praia. Nós fomos entrando e Mary foi me mostrando a casa: logo vemos o pequeno jardim em frente à casa. Entrando tinha duas poltronas de frente para a porta, um sofá à esquerda e uma televisão à direita. Lá no final ficava a cozinha, separada da sala por um balcão e no meio de tudo isso uma enorme mesa retangular com espaço para oito ou dez pessoas. Entre o sofá e a mesa tinha uma passagem que levava às escadas que olhando de cima provavelmente faziam um L no canto da casa. Subindo as escadas tinha um corredor, do lado direito a parede que separa o lado de fora do de dentro, do lado esquerdo três portas que eram os três quartos da casa e seguindo em frente, no final do corredor uma porta que levava até a varanda.

– Vou logo avisando que vou ficar com o quarto perto da varanda. – Junior disse enquanto passava por todos nós e ia em direção ao quarto mais próximo da varanda.

– Tudo bem. – disse Mary, que logo se virou para mim – Natasha, você vai ficar no quarto do meio. Antigamente era o quarto de uma garota e quando eu comprei a casa resolvi não mexer muito nele. Então virou “o quarto das garotas”. – ela riu – Pode ir lá deixar suas coisas.

Eu agradeci e entrei. Observei um pouco o quarto, a parede cor-de-rosa, uma cama de solteiro no conto direito no final do quarto, um guarda roupas no lado esquerdo, umas prateleiras na parede lateral da cama e dois quadros florais na parede do fundo. Com certeza um “quarto de menina”. Deixei minhas coisas em cima da cama, guardei meus óculos de grau, peguei os escuros e só então desci. Stein e Mary estavam terminando de ajeitar as coisas, pois de lá nós iríamos direto para uma barraca na praia. Assim que arranjamos uma mesa eu respirei fundo e lembrei que já fazia bastante tempo desde a ultima vez que eu tinha ido à praia. Stein pediu bolinho de bacalhau, batatinha frita e água de coco para irmos comendo enquanto não dava a hora do almoço. Começamos a passar o protetor solar para poder ir tomar banho no mar.

Olhei para o Junior quando ele estendeu o braço para pegar o protetor em cima da mesa, ele tinha acabado te tirar a camisa, com certeza uma visão maravilhosa. Ele não era “o senhor sarado”, mas tinha um certo tanquinho... Desviei o olhar antes que ele notasse que eu estava olhando. Eu já tinha quase terminado de passar quando olhei em volta para ver se tinha alguém que pudesse me ajudar, Mary e Stein ainda estavam ocupados, sobrando somente o Junior.

– Ei, Junior. – cheguei mais perto dele – Você pode passar o protetor nas minhas costas? Eu não alcanço.

– P-p-passar nas tuas costas? – ele olhou para mim um pouco surpreso

– Por que esse espanto? É só uma coisa simples... Então? Vai passar ou não?

– T-ta... Eu passo.

Virei-me de costas e ajeitei o cabelo de modo que não atrapalhasse. Eu logo senti o geladinho do protetor nas minhas costas. Junior tinha mãos gentis, pois ele espalhou o protetor suavemente e com cuidado.

– Obrigada. – me virei e sorri, olhei para ele e percebi que seu rosto estava um pouco vermelho, mas achei que poderia ser só um tipo de ilusão de ótica por causa da luz do sol ou algo do tipo.

Todos protegidos e nós fomos para o mar, mas o professor Stein ficou na mesa, na barraca, para observar as coisas. Junior foi cada vez mais para o fundo até passar da linha de quebra das ondas, eu fui junto já que não fazia isso há tanto tempo e Mary também nos acompanhou. Nós aproveitamos bem a praia, mas fomos embora pouco tempo depois do almoço, que foi ali mesmo.


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Notas finais do capítulo

para o próximo capítulo: Natasha e Junior conversam enquanto esperam o sono chegar.



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