Como tudo mudou... escrita por Princess of Forks


Capítulo 12
12° capitulo


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Bella pov
Não sei quanto tempo fiquei ali sentada, encostada á porta a chorar.
A imagem de Edward com a outra mulher não saía da minha cabeça, sei que não tinha visto nada de mais eles até podiam ser só amigos que estavam a almoçar juntos, não fosse o facto de ter visto Edward a dar-lhe um anel e de ele me ter mentido. De manhã dissera que não podia almoçar comigo porque tinha "cenas" para fazer....o que não imaginei foi que essas "cenas" envolviam outra mulher.
Ouvi o meu telemóvel tocar mas não me mexi nem um milimetro com a intenção de o atender. Em vez disso levantei-me , subi os degraus que ligavam a minha sala aos quartos e deitei-me na cama. O que acabou por não ser uma boa ideia,já que os lençois tinham o cheiro de Edward, o que fez com que aquela imagem voltasse á minha mente.
O telemóvel continuava a tocar , provavelmente seria o meu chefe a perguntar-me a onde é que me tinha metido. Voltei a descer ,os pequenos degraus para atender o irritante aparelho que tocava sem parar.
As minha suspeitas foram confirmadas quando vi quem me estava a ligar. Rapidamente atendi e dei uma desculpa (bastante) esfarrapada para não ir trabalhar de tarde.
Telefonei lá para baixo para o porteiro para lhe pedir que no caso de alguém perguntar por mim ele dar a informação de que eu não me encontrava em casa. Este acedeu ao meu pedido e desligou, não sem antes perguntar se eu estava bem.
Se eu estava bem? Claro que não tinha acabado de descobrir que o meu namorado andava a ofercer prendas a outra mulher, possivelmente sua amante.
O telemóvel voltou a tocar ao olhar para o visor e ao ver quem me estava a telefonar , as lágrimas voltaram a cair pela minha face. Rejeitei a chamada , passado um bocado voltou a tocar e eu fiz a mesma coisa, achando que ele ia perceber que não queria falar com ele. Pelos vistos ele não percebeu a mensagem das duas vezes anteriores pois voltou a ligar. Desta vez para além de rejeitar a chamada, desliguei o telemóvel.
Voltei para o meu quarto, tomei um banho que , supostamente, iria aliviar o stress do meu corpo e , esperava eu, da minha alma. O que não aconteceu...
Deitei-me na minha cama tentando ignorar o cheiro de Edward que lá se encontrava e abstrair a minha mente de tudo o que esta teimava lembrar-me de cinco em cinco segundos.
Um som de algo a bater acabou por me despertar do meu sono relaxante, que estava a obter alguns resultados. Deixei-me ficar deitada, mas o seu continuava, acabei por identificá-lo como o som de alguém a bater á porta. Olhei para o relógio já eram perto de seis da tarde, o meu sono tinha sido mais longo do que eu imaginara.
Levantei-me e fui abrir a porta. Ao fazer isto deparei-me com a última pessoa do mundo que queria ver. Edward.
Este exibia um rosto pesado e um pouco irritado e chateado. Entrou pelo meu apartamento a dentro com uma furia com que nunca o tinha visto.
– Posso saber a onde é que te enfiaste? Passei a tarde á tua procura!!- disse com a voz levantada,quase como se quisesse gritar mas se estivesse a controlar.
– Porque é que isso te intressa?- perguntei um pouco arrogante
– Para que é que isso me intressa? tu és minha namorada ou já te esqueceste!
– Não, não me esqueci! que se parece ter esquecido és tu!- gritei
– Eu??
– Sim, quando estavas com a tua amiguinha á hora de almoço ! Estavas muito ocupado para ir almoçar com a TUA namorada mas para almoçar com uma qualquer não!!
– De que é que estás a falar??- gritou, levando as mãos ao cabelo, sinal de que estava a ficar nervoso.
– Eu vi-te! Com a rapariga de cabelos pretos! Eu vi ninguem me contou. Tu parecias muito contente ao dar-lhe o anel !porque é que não vais para ao pé dela e me deixas em paz , aqui em casa a chorar pelo meu namorado! Namorado esse que pensava que me amava e que no final me andava a trair!
– Estás a ser injusta! Porque é que não vens falar comigo , a pedir explicações em vez de tirares conclusões precepitadas!
– Vais me dizer que é mentira? Que não estavas com uma rapariga e que lhe deste um anel?
– Sim eu estava com uma rapariga , e sim mostrei-lhe um anel. Mas não é nada do que estás a pensar!
– Ai não?- disse irónica- Então dá-me uma desculpa!
– O anel era para ti- declarou- a rapariga com quem estava era a Sara. Mostrei-lhe o anel para ter a certeza que era bonito e se tinha a tua cara!
Aquela resposta apanhou-me de surpresa! Será que estava a ser novamente injusta com ele e a tirar conclusões precipitadas, como o próprio Edward disse??
– Como é que ela vai saber isso? Ela não me conhece!- tentei argumentar.
– Tens razão ela não te conhece pessoalmente , mas eu falo tanto de ti que ela já parece que te conhece á anos! - disse com uma voz magoada e com o seu rosto com uma expressão também ela magoada e triste.
Naquele momento percebi o quão estupida fui ao desconfiar dele e dizer-lhe isso na cara. O quanto o tinha magoado com as minhas precipitações e falta de segurança...
Institivamente dei um passo em frente, já que nos encontrava-mos frente a frente, no meio da minha sala. Edward por outro lado recuou.
– Desculp...- tentei dizer mas fui interrompida por Edward.
– Já é a segunda vez... Da primeira fui compreensivo e dei-te um desconto. Mas.... Mas agora...não consigo! Tu não confias em mim, simplesmente achas que te ando a trair! Eu que nunca te dei razões para isso... Que nunca desmarquei nenhum encontro contigo, que te tento fazer uma surpresa e... E tu desconfias de mim.
– Edward , desculp..- tentei novamente mas fui interrompida , novamente, por ele.
– Pensa bem se queres continuar assim... A ser desconfiada. Porque se for assim...eu não aguento. Uma relação não é só á base do amor, é principalmente na confiança. Portanto pensa se for para continuar assim...todas as semanas nos chatear-mos por tua conta, para mim acabou!
E com estas palavras afastou-se de mim e dirigui-se para a porta de entrada.
– Quando tiveres pensado bem liga-me!- disse antes de sair e bater com a porta.
E eu fiquei ali, no meio da sala, a pensar no que tinha acontecido hoje: de manhã estávamos exactamente na mesma sala a descutir se queríamos filhos quando fossemos mais velhos ou não , e agora estávamos á beira de acabar...
Tudo por minha culpa, as lágrimas voltaram a cair pelo meu rosto. E assim fiquei a chorar e a pensar como tinha sido idiota ao desconfiar do único homem que alguma vez amei, que amo e que ,de certeza, vou amar para sempre. Pois, quando o próprio me fez imaginar a minha vida sem ele eu senti-me como se esta tivesse acabado para sempre.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem! Agora só consigo postar para a semana no sábado e é se calhar. Mas vou-me esforçar muito para isso!
Desculpem se tiver algum erro!
E já sabem: reviews, para me motivar ainda mais!



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