A lenda de Spyro: A nova era (Livro 1) escrita por SpyroForever


Capítulo 15
O filho de quem eu amava.


Notas iniciais do capítulo

O capítulo que eu tanto queria chegou! :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/446927/chapter/15

Spyro e Cynder voam para o bosque perto de Warfang. As árvores balançavam suavemente com a brisa em pleno verão. O céu estava azul claro, sem traço de nuvens. De fato era um dia perfeito.

Spyro voava sentindo o vento bater em seu rosto, lambendo seu corpo até o final da cauda, balançando no ar.

Finalmente eles acham um lugar bem confortável em frente a uma lagoa em uma clareira do bosque. Pousam e se balançam, saindo do transe de sentir o vento entre as membranas de suas asas. O cheiro de árvores e troncos eram predominantes no local, o que fazia ele parecer mágico.

–Que lugar encantador! me faz sentir muito bem! -Diz Cynder, deixando Cyro descer de suas costas.

–Realmente é muito bom aqui! -Spyro toca na lagoa.-Parece que é bem rasa! -Ele então adentra mais e vai para o meio. A água tocava até sua canela. -De fato é rasa! Venha cá Cyro! Pode vim, não tenha medo!

Cyro se aproxima da lagoa, que mais parecia uma grande poça, olhando para a água. Ele toca na água e retira a pata rapidamente.

–Acho que ele está querendo dizer que está fria! -Diz Cynder, se aproximando de Spyro.

–Fria? Há pouca água aqui, então posso dar um jeito! -Spyro lança fogo na água por alguns segundos e depois para. -Pronto! Agora está tão boa quanta a banheira do nosso quarto!

Cyro toca a água novamente e sorri sentindo aquela água quente encostando em sua pele. Então ele começa a entrar na água passo a passo, até chegar em Spyro. Após chegar em Spyro ele deita na água, deixando só sua cabeça para fora.

–Parece que ele amou isso, uh? -Cynder se aproxima de Spyro, olhando para Cyro.

–Com toda certeza!

Os movimentos que faziam na água produzia pequenas ondas, o que deixava a paisagem menos quieto, devido o som que as minúsculas ondas produziam ao se chocarem com o solo ou umas com as outras.

Depois de algum momento acariciando Cynder, Spyro decide se deitar junto com Cyro. Ao se deitar sente a água em sua barriga e fica bastante relaxado. Cynder também se deita, sentindo a mesma sensação.

–Pelos antepassados, isso é magnífico! -Diz ela fechando os olhos e desfrutando aquela sensação.

–Ainda mais com você ao meu lado! -Diz Spyro, se encostando nela.

A água estava realmente mais quente que a banheira no qual estavam acostumados, a ponto de ser muito relaxante. Os músculos de Cynder e Spyro relaxavam na água.

Os dois se olhavam com olhar apaixonado. Cyro quebra isso ao rolar em suas frente, querendo molhar sua cabeça. Os dois olham para ele e um sorriso estampa na cara dos dois.

–Que lindo filhinho nós tivemos! -Diz Cynder.

–Sim. Ele é muito especial! Nosso fillho...

–E pensar que há apenas seis anos eu era sua inimiga...

–Não pensemos nisso, uh?

–Sim, você tem razão! Completa razão!

–Eu estou tão feliz de ter comigo, Cyn! Você é tudo com o que eu sonhei! Tão linda, esperta, elegante, inteligente, forte, hábil... Você é tudo!

–Nossa Spyro! -Ela cora. -Você também é tudo isso, e muito mais! -Ela então se encosta nele e fica se esfregando em seu flanco.

Spyro sorri para ela e a lambe na testa. Cyro olha para os dois, cujo as cabeças estavam bem acima dele, e sorri. Ele então decide, por alguma razão, começar a jogar água neles.

–Ei! -Exclama Spyro ao receber uma esguichada de água no rosto. -O que você quer, pequenino?

–Creio que ele queira... -Cynder é interrompida quando Cyro joga água bem na sua boca. Ela engasga e depois retoma. -Acho que brincar!

Spyro bate sua pata na água, fazendo bastante água cair em Cyro. Ele para um instante e depois explode em animação, correndo de um lado para o outro e jogando água. -Sim... acho que você estava certa!

Spyro se levanta e começa a correr atrás de Cyro, espirrando água para todos os lados. Cynder sorria bastante observando os dois até ver uma coisa entre o mato.

–Spyro! Cyro venha aqui! Spyro olhe! -Cynder estava olhando fixamente para o que parecia ser um rosto com olhos vermelhos sangue.

Cyro, atendendo a mãe, corre para ela. Cynder o esconde abaixo das asas, onde ele fica observando o que estava havendo. Spyro olha para onde Cynder estava olhando e também vê os olhos e o rosto.

–Quem está aí?! Vamos! Fale seu nome! Identifique-se agora! -Spyro começa a se aproximar.

–Spyro... -Cynder advertia.

Os olhos se viram para fitar Spyro, que estava se aproximando. De repente uma voz aparentemente de um dragão jovem, sai do meio dos arbustos.

–Spyro... Finalmente eu o encontrei! -A tonalidade da voz estava em um tom meio zombeteiro.

–Do que está falando?! Vamos! Mostre-se agora antes que eu tenha que arrancá-lo daí à força!

–Força?! -A voz dá uma risada com a garganta. -Não precisa usar a sua força! Já estou saindo! Não se preocupe! -A pata do dragão surge dentre os arbustos, com suas garras armadas.

Spyro fica em alerta em ver as garras do dragão armadas daquele jeito. -Cynder... Proteja Cyro!

A pata era vinho com uma faixa azul céu começando do tornozelo e subindo para o resto do corpo que ainda estava escondido.

O dragão então decide aparecer de uma só vez e sai dos arbustos, fazendo Spyro recuar alguns passos.

–Aqui estou eu, Spyro! -Diz ele. O dragão era vinho. Seu torso inferior verde escuro. Possuía uma faixa azul céu pelo correndo pelo seu corpo, acabando em cada extremidade. Seu chifre era afiado como a lâmina da cauda de Cynder, porém branco, como um osso. Seus olhos eram vermelhos brilhosos, emanavam uma energia do qual Spyro não conseguia distinguir qual era. Em volta de sua boca havia uma faixa do mesmo azul céu de seu corpo. Ele não possuía nenhum espinho dorsal, a não ser os espinhos que haviam em sua cauda.

–Quem é você e o que quer? Fale imediatamente! -Spyro estava com as asas abertas, tampando a visão de Cynder, em postura defensiva.

–Ora ora! Protegendo seu filho, uh?

–CALE A BOCA E ME RESPONDA!

O dragão olha para ele com um riso assombrador na boca. -Agressividade? Bem. Me perdoe meus modos. Eu sou Fierus.

–O que você quer aqui, Fierus? -Spyro continua com sua postura defensiva.

Cynder já havia levantado a essa altura, mas permanência atrás de Spyro com Cyro como ele havia mandado.

–O que quero? Bem... Todos queremos alguma coisa, não é mesmo? Fama, poder, honra, dinheiro, felicidade... Família. -Fierus estica o pescoço e olha para Cynder.

Nesse momento Spyro rosna e levanta a asa na frente dos olhos de Fierus, tampando sua visão de Cynder. -Nem olhe para eles!

–Calma aí! Eu não quero nada com eles! Bem... como eu falava... todos queremos algo. Mas eu? -Novamente a mesma risada vinda de sua garganta. -Eu apenas quero a energia vital dos guardiões, só isso! -Ele falava como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Spyro rosna alto e avança, agressivo. -Nem pense em chegar perto de Warfang ou dos guardiões! E por que você quer eles?

–Não é óbvio? Hahahaha! Para libertar o mestre das trevas, para o que mais?

Spyro fica perplexo ao ouvir aquilo. Cynder arregala os olhos e dá alguns passos para trás, levando consigo Cyro. Spyro pula em Fierus, fazendo-o cair de costas e fica em cima dele.

–Eu vou te matar agora seu...

–Me matar? Hahaha! Como eu tenho PENA de você! -Fierus ria na cara de Spyro, não se importando por estar embaixo dele. -Você me mataria mesmo? Hahaha!

–Por que não?

–Ora! Porque eu sou filho de Ignitus!

Spyro fica imóvel olhando para além de Fierus, para o chão. Ele não se move e quase não respira ao ouvir aquilo. Fierus ria ainda mais intensamente quando Spyro saiu de cima dele. Cynder soube na hora que era sobre Fierus que Ignitus estava falando.

–Hahaha! Você irá me impedir de conseguir o que eu quero? -Fierus se levanta, olhando para suas garras.

–Fique aqui e não se mova, Cyro! -Sussurra Cynder para Cyro. Ele entende que o momento era difícil e atende.

As garras de Fierus se intensificam. -Então acho que terei que acabar com você! -Nesse momento Fierus levanta sua pata para atacar Spyro.

Uma forte rajada de vento faz Fierus ser lançado para longe de Spyro. Era Cynder. -FIQUE LONGE DELE!

As garras de Fierus cravam no chão, fazendo-o para. -Oque? O terror dos céus me desafiando? Ora ora! Como o destino é engraçado!

Cynder se posiciona em frente de Spyro, que estava em choque ainda. -Nem pense em relar uma garra nele!

–Haha! Um garra? RELAR?! Nãããão! Não se preocupe! Eu não vou relar nele! Apenas irei rasgar toda a pele! Hahaha! E você, quem matou meu pai, vai querer me impedir?

Cynder não se estressa com tais palavras, pois lembrara do que Ignitus falou para ela. -Se você dar um passo eu vou...

Fierus a provoca, dando um passo e olhando para ela. -E então?

Cynder rosna alto e começa a tocar Spyro com a cauda, tentando fazer ele acordar de seu transe.

–Um momento... Se eu Matar Spyro seu filho irá assumir o comando, então....... -Fierus começa a correr em direção de Cyro, para a surpresa de Cynder.

–Não! Cyro, fuja! -Cynder começa a corre em direção de Cyro, mas Fierus chega antes.

Antes que Cyro possa começar a correr, Fierus o segura no chão, pisando em cima dele.

–Mais um passo e eu arranco a cabeça dele! -Ameaça Fierus.

Cynder para no ato. -Não! Por favor não faça isso!

–Ora ora! Está implorando! Hahaha! Que patético! -Fierus pisa um pouco mais forte, fazendo Cyro gritar.

No momento que Cyro grita, Spyro ouve e olha para ele. Spyro arregala os olhos ao ver Cyro em baixo da pata de fierus.

–Saia daí agora! -Spyro diz, atrás de Cynder.

–Haha! Você acordou? Não se mova ou...

–SAIA DE CIMA DELE, AGOOORAAAA! -As escamas de Spyro começam a se tornar negras,

Era disso que Ignitus falara? Não... Eu já o salvei! Mas se ele se tornar Spyro negro... Droga! O que eu faço? –Pensa Cynder.

Fierus começa a ficar recuado ao olhar para Spyro e suas escamas começando a ficarem negras. -N... Não ouse chegar perto de mim!

Os olhos de Spyro se tornam brancos, sem pupila. -Se você o machucar eu o matarei da forma mais terrível possível, seja lá filho de quem você for! -A voz de Spyro também já havia mudado.

Cynder começa a dar alguns passos para o lado.

Fierus pensa um pouco e começa a sair de cima de Cyro. Percebendo que Spyro começa a relaxar seus músculos, Fierus morde com força Cyro, fazendo buracos em seus flancos direito e esquerdo.

–NÃÃO! -Cynder grita e lágrimas começam a sair de seus olhos.

Spyro delira e suas escamas escurecem por inteiro. Ele solta um grande rugido, olhando para cima e disparando convexidade para o céu. Porém, quando ele olha para onde Fierus estava, apenas Cyro estava lá, caído, sangrando. Ele então, dispara em direção de Cyro, ainda em seu modo negro.

Cynder olha para ele e estranha ele estar correndo para Cyro em seu modo negro.

–Cynder! Precisamos o levar agora! -Diz ele com a voz monstruosa. -As feridas não são grandes e não pegou nenhum órgão, porém está sangrando muito!

Cynder hesita por um momento, mas depois corre para Cyro, o pega na boca, colocando-o por inteiro na sua boca, e voa o mais rápido possível para Warfang, seguida por Spyro, ainda em seu estado negro.

Muitos pensamentos passavam em Spyro, mas o que ele mais se importava era o pensamento de salvar o seu filho.

Após dois minutos voando muito rápido, os dois chegam a Warfang.

–CYRIL! -Berra Spyro, com sua voz ainda modificada.

Os guardiões saem do templo imediatamente e vêem Spyro em seu modo negro e começam a andar para trás.

–Eu estou bem! Cuidem de Cyro! Eu explico tudo depois, mas agora CUIDEM DE CYRO!

Cynder abre sua boca e mostra Cyro. Ao abri-la, muito sangue cai dela, pois Cynder não teve coragem de engolir o sangue do próprio filho. Cynder chorava bastante, temendo a vida do querido filho.

Cyril é o primeiro a se manifestar, logo depois que Cynder abre a boca. Ele corre para ela e pega Cyro com delicadeza e corre para dentro do templo. -Volteer, Spyro, Terrador e Cynder, vou precisar da ajuda de vocês! Rápido!

Todos entram o mais rápido possível. Cyril coloca Cyro em cima de sua cama, enchendo-a de sangue.

–Preciso de agazes, Volteer! Cynder, cicatrizante! Você pode...

–Pode contar comigo! Darei até a última força vital que eu tiver! -Interrompe ela.

–Ótimo! Spyro... -Cyril hesita ao olhar para Spyro em seu modo negro. -...preciso que você arranje um pano e um balde com água!

Spyro corre procurando um balde e um pano. Volteer volta com as agazes e entrega para Cyril.

–Excelente! Agora eu preciso que você, Terrador, segure Cyro para que ele não se mova! Isso vai doer muito!

Terrador segura Cyro na cama e Cyril começa a limpar as feridas com sabão que ele havia pego em seu banheiro. Cyro grita e chora de dor, tentando se debater.

–Calma meu amor! Vai ficar tudo bem! -Chorava Cynder se aproximando de Cyro. -Se acalme! Não se mexa muito! Eles estão querendo te ajudar meu amorzinho!

Nesse momento a pata de Cyro toca na ponta do focinho de Cynder, fazendo-a desabar em choro e segurar sua pata.

Então Spyro chega com a alça do balde na boca e coloca no chão. -Aqui Cyril! -Sua voz e seus olhos já haviam voltado ao normal, mas suas escamas ainda não. Spyro vê Cynder chorando e segurando a pata de Cyro e lágrimas descem de seu rosto. Ele as limpa e começa a ajudar Cyril a passar o pano com água nas feridas, tirando o sabão. -Calma filhão! Papai está aqui! Você vai ficar bem! Eu prometo! -Dizia ele, com lágrimas escorrendo no rosto e passando o pano delicadamente nas feridas.

Depois das feridas estarem limpas, Cyril vira para Cynder. -É agora Cynder!

Cynder olha para ele, solta a pata de Cyro e vai até onde Spyro estava. Ela então começa a colocar ácido cicatrizante nas feridas de Cyro, fazendo-o berrar como nunca. Cynder estava chorando muito, até que coloca o ácido em todas as feridas.

Cyril então espalha o cicatrizante e coloca as agazes, prendendo-as com esparadrapo. -Pronto! Agora ele vai precisar de repouso! As agazes e os cicatrizantes não irão deixar sangrar. Em dois dias ele já estará bem!

–Obrigada Cyril! -Cynder abraça Cyril, chorando em seu peito.

–Não precisa agradecer, jovenzinha! -Cyril a abraça também.

Spyro finalmente volta ao normal e limpa suas lágrimas. -Obrigado!

Todos se viram para Spyro e sorriem. -O que aconteceu, Spyro?

Spyro suspira. -Um dragão nos atacou no bosque! Fierus.

Os três guardiões arregalam os olhos. -Fierus?! -Exclama Terrador.

–Filho de Ignitus! Sim... -Diz Spyro. -Ele quer libertar Malefor!

–Não pode ser! Pensei que ele tivesse morrido junto com Celestia, a esposa de Ignitus!

–Esposa? -Pergunta Spyro.

–Sim... Antes da guerra Ignitus tinha uma esposa e um filho... Mas, por que Fierus quer libertar Malefor?!

–Não sei... Talvez ele ache que possa ter muito poder assim. Ele quer pegar a energia vital dos guardiões.

–É a única maneira de libertá-lo. Então ele precisa dos quatro guardiões! Iremos reforçar a vigia! Mas agora, se acalme, Spyro. Durma no meu quarto hoje com Cyro. -Diz Cyril.

–Mas e você? Durma com a gente também!

Cyril sorri para Spyro. -Está bem... Más eu dormirei no chão! Vocês dormem na minha cama com Cyro!

Spyro sorri. -Certo... Então, boa noite! -Spyro sobe na cama, com Cyro e Cynder, que já estava lambendo Cyro, que estava aninhado com Cynder, chorando baixo de dor.

–Boa noite! -Dizem Terrador e Volteer, saindo do quarto.

–Boa noite pequenino! -Cyril se deita no chão.

Spyro se enrola em torno de Cynder.

–Eu preciso te contar uma coisa amanha, Spyro! -Sussurra Cynder, no ouvido de Spyro. Então ela adormece, com a cabeça junto de Cyro.

Spyro adormece logo em seguida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Coitadinhu do Cyro! 3:



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A lenda de Spyro: A nova era (Livro 1)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.