A lenda de Spyro: A nova era (Livro 1) escrita por SpyroForever


Capítulo 12
Segundo dia de treino: Combate.


Notas iniciais do capítulo

Eu sempre imaginei uma competição no jogo de Spyro... Vocês não?



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Após aquilo tudo acabar, Cynder, Spyro e Cyro, Vão até a cozinha para comer. Cyro comeu bastante, mais do que Cynder era achava possível que ele comesse. Então voltam para seu quarto, ainda muito sujo de sangue.

–Precisamos limpar tudo isso... -Percebe Cynder.

–Talvez eu consiga ajudar... Se eu me concentrar talvez consiga utilizar dois elementos de uma só vez...

–Não Spyro! Isso é muito perigoso! É apenas uma arrumação de quarto! Não se esforce a esse ponto por uma coisa tão boba quanto essa!

–Tem certeza? Seria bem mais rápido!

–Tenho sim, meu lindo! Não precisa ser rápido. O que importa é que estou com você! -Cynder sorri levemente para ele.

Ele retribui o sorriso com um maior. -Eu falo o mesmo! -Spyro olha para Cyro que estava tentando descer das costas de Cynder. -Quer ajuda aí Cyro? -Spyro dá uma pequena risada ao ver Cyro olhar para ele sorrindo e abanando a cauda. -Claro que quer!

Spyro o pega com a boca e o coloca no chão. Cyro olha para suas patas, agora cobertas de sangue devido o chão estar sujo.

–Acho que ele não gostou muito do chão estar sujo! Hahahaha! -Cynder brinca.

–Verdade! Haha! Pequeno Cyro... -Spyro se perde nos pensamentos olhando para Cyro, assim como Cynder. Até que ele finalmente fala. -Vou ir buscar algum balde e panos para limparmos toda essa nojeira!

–Obrigada meu amor! -Cynder sorri para Spyro, saindo do quarto olhando para ela. Ela então tira o lençol sujo da cama, limpa Cyro com ele e o coloca em cima da cama. -Fica aí está bem meu amorzinho?

Cyro se deita e encosta seu papo na cama, brincalhão. Cynder não aguenta a carinha dele e começa a mordiscar ele, fazendo ficar de barriga para Cynder e morder ela também. Cynder sorria a cada mordida que Cyro dava nela, pois nunca havia brincado antes e agora estava fazendo isso com seu filho.

Spyro volta algum tempo depois com um balde cheio de água na boca pela alça e vários panos em suas costas. Ele vê a cena de Cynder brincando com Cyro e sorri, entortando sua cabeça para o lado. Spyro deixa o balde no chão, mas ao largar a alça, ela cai e bate na lateral do balde, fazendo um barulho e despertando a atenção de Cynder.

Ela olha para Spyro e sorri. -Bem... Vamos arrumar tudo aqui... Primeiro isto! -Cynder pega o lençol e o leva para a banheira. -Acho que é mais fácil lavá-lo aqui...

–Sim! Feche a saída de água e deixe ele de molho um tempo! Irá sair mais fácil desse modo.

–Era isso que eu ia fazer! -Cynder entra na banheira e tampa o ralo. Então ela deixa o lençol dentro da banheira e abre a torneira. -Excelente... Não posso esquecer de fechar depois de algum tempo...

–Iria ser uma imundice maior ainda se transbordasse! Hahaha! -Brinca Spyro, colocando os panos dentro do balde d'água. -Cynder... Errr... Tem alguma coisa para corroer esse sangue mais facilmente?

–Claro que sim! -Cynder joga dentro da água do balde uma pequena quantidade de seu ácido. -Vai pinicar um pouquinho quando colocarmos a pata aí dentro.

–Não faz mal... Contanto que tenhamos menos trabalho. Hehehe...

–Seu preguiçoso! -Cynder se aproxima dele. -Não! MEU preguiçoso!

Spyro ri ao ouvir aquilo e enfia sua pata no balde agora com o líquido um pouco verde. Sua pata pinica e coço, assim como Cynder dissera. Ele tira um dos panos e começa a esfregar o chão perto da porta. Cynder dá uma pequena olhada na banheira para ver quanto de água já tinha. Ao perceber que ainda não era suficiente, ela pega um pano e se junta a Spyro, limpando o chão perto da cama.

Cyro se divertia olhando para os dois esfregando o chão. Ele colocou a cabeça na borda da cama e ficou os observando. Cada vez que a cauda de Cynder passava por ele, ele tentava pegá-la com a boca, mas não conseguia.

Após alguns minutos, Cynder olha para a banheira e percebe que já estava em uma boa altura de água. Ela então vai e fecha a torneira. -Acha que o lençol aguentaria uma pequena carga de ácido?

–Esse lençol é forte! Acho que sim! Provavelmente!

–Bem... -Ela cospe um pouco mais de ácido do que havia jogado no balde devido a banheira ter muito mais água que o balde. -... Quem arrisca não petisca, uh?

–Com certeza não! -Spyro sorri, esfregando as bordas do baú.

Cynder pega seu pano do chão, o mergulha no balde e volta a esfregar, desta vez do lado da cama. Cyro a segue em cima da cama, ainda tentando pegar sua cauda. Após uma tentativa mal sucedida de pegar a cauda, Cyro cai em cima de Cynder, assustando-a.

Ela dá um pequeno grito e olha para ele. Ele havia caído de costas nela, e estava se virando quando ela olhou. -Que susto que você me deu! -Cynder esfrega seu focinho no flanco dele e o coloca na cama novamente. Spyro estava rindo baixinho da cena. Cynder o viu. -Oque?!

–Nada! -Spyro tenta disfarçar olhando para o lado oposto.

Cynder ri um pouco e continua esfregando. -Pelos ancestrais! Você tirou todo o sangue daquele dragão por acaso?! Quanto sangue!

–Eu não tinha percebido que havia tanto! E... -Spyro acaba de limpar o baú e olha para baixo da cama, onde havia uma pequena poça. -... Olhe isso! Até ali! Qualé! Como eu vou... -Ele olha para a própria cauda. -Tive uma ideia! -Spyro pega outro pano dentro do balde com sua cauda e vai até a cama de ré. Então ele coloca a cauda em baixo da cama e começa a esfregar, olhando por baixo de suas pernas para poder enxergar o que estava fazendo.

–Hahaha! Pelos ancestrais! Que complicação você encontrou aí, em! -Cynder começa a esfregar na entrada do banheiro. -Aqui é o último lugar! Depois poderemos nos concentrar no lençol!

–Iremos entrar naquela água?

–Claro!

Spyro estremece ao pensar seu corpo inteiro pinicando devido o ácido. Depois de limpar abaixo da cama ele vai até Cynder e a ajuda. Eles terminam bem rápido.

–Isso... -Cynder e Spyro já estavam um pouco cansados, devido fazer força com as patas. -Agora só falta o lençol! -Cynder começa a entrar na banheira. A água estava meio avermelhada devido o sangue ter soltado do lençol. O corpo de Cynder começa a pinicar bastante. -Nossa! Acho melhor acabarmos rápido! Isso... Coça muito mesmo!

Spyro entra após ele e sente a mesma horrível sensação. -Com toda certeza! -Os dois então se apressam em esfregar o lençol, pressionando-o em suas patas e raspando um lado no outro.

Após cinco minutos de trabalho, o lençol estava limpo. Cynder tira a tampa do ralo com a pata traseira. -Me ajude a levá-lo para a varanda! Lá o Sol irá secá-lo em alguns minutos!

Os dois erguem o lençol, pesado devido a água acumulada nele. Antes de tirá-lo da banheira eles o torcem, tirando o excesso de água que nele havia, fazendo-a cair na água da banheira. Então eles o levam até a varanda, onde o estendem no chão. O sol estava bem no meio do céu, o que indicava que era meio dia exato.

–Quando o treino começará? -Pergunta Cynder.

–Daqui uma hora, eu acho... Cyril irá me chamar.

Os dois voltam para o quarto, agora limpo.

–Fizemos um bom trabalho, em? -Reconhece Cynder.

–Excelente! -Spyro olha para Cyro, que os observava com a cabeça encostada no coxão da cama. Cyro percebe que Spyro tinha olhado para ele e levanta a cabeça. -Já pode descer, fofo!

Cyro sorri e olha para o chão. Se prepara e pula, aterrissando perfeitamente. Então corre para Spyro e Cynder, sempre sorrindo. Os dois riem ao ver ele e começam a brincar com ele, dando pequenas mordidinhas e lambidas. Cyro adorava isso. Fazia ele se sentir bem.

Spyro o tratava muito MUITO bem. Spyro o amava bastante. Cyro também o amava e demonstrava isso ficando de barriga para cima em baixo do focinho de Spyro e o lambia, sempre sorrindo muito.

–Meu querido! Meu filho. WOW! -Spyro geme de dor após Cyro dar uma mordida um pouco mais forte na mandíbula inferior de Spyro. -Meu menininho forte! Ai!

Após algumas horas brincando com Cyro, Spyro finalmente é chamado para o trinamento dos candidatos.

–Vamos Cyn! Vamos mostrar Cyro para os candidatos de perto!

–Eles vão adorar ele! Com certeza! -Cynder o pega com a boca e o coloca em suas costas, colocando suas asas em cima dele para que ele não caia.

Os dois então saem do quarto e vão até o templo, onde os candidatos estavam. Chegando lá todos estavam conversando, como sempre, e param ao ver Spyro e Cynder chegando.

–Boa tarde novamente jovens guardiões! Espero que estejam bem descansados! Mas antes de qualquer coisa, queria mostrar nosso querido filinho! -Spyro olha para Cynder que abre suas asas, mostrando Cyro em suas costas.

Todos sorriem e começam a se aproximar de Cynder. As fêmeas mais entusiasmadas que os machos, como sempre.

Uma série de parabenizações depois Spyro finalmente fala. -Certo, certo... Cyro e Cynder irão passar os treinamentos a nos observar de agora em diante... -Todos voltam a seus lugares. -O treinamento de hoje será o de batalha! Irei ver como você batalham, qual o tipo de luta de vocês, e como executam seus movimentos. Mas há um porém! -Spyro desenfaixa seu corpo. Por baixo das faixas e agazes estavam as cicatrizes do dia da batalha contra Malefor. -Vocês irão utar comigo! Assim como Chama antes de ontem! E espero que se saiam tão bem quanto ele!

Spyro pode ver o peito de Chama inflar alguns centímetros com o elogio, ao meio de exclamações dos outros candidatos.

–Lutar com v... você! Mas... Eu não sou párea para você! Você vai me deixar no chão no primeiro golpe! -Menciona Helen.

–Na verdade, todos os MACHOS irão lutar comigo! As fêmeas irão lutar com Cynder!

–Ah sim... Muuuuito melhor! Aham! Concordo que ela é beeeem mais fraca que você, Spyro! -Diz Rya sarcasticamente.

Todos riem, inclusive Spyro e Cynder.

–Certo certo... Vejamos quem será o primeiro... -Spyro passava os olhos por todos. Todos pareciam muito nervosos, exceto Chama. -O que acha de... Você Ray!

Ray engole em seco quando Spyro aponta para ele. -T... Tudo bem...

–Não precisa ficar nervoso! Sei que você é forte!

–Obrigado Spyro, mas nunca irei vencer de você!

–Com esse pensamento, acho difícil mesmo! Vamos! Se posicione!

Ray se posiciona no centro da arena, olhando para Spyro já posicionado. -Certo... Estou pronto!

Spyro fica olhando para Ray, fixamente, até que dá um passo para frente. Ele queria ver Ray se movendo, para saber o que iria fazer, pois sabia que Ray era bem rápido. Spyro começa a dar passos lentos em direção de Ray, que estava suando como um porco, em posição de combate olhando para Spyro.

–Relaxe mano! -Grita Rya, da fila.

Ray ouvi e sorri. Ele então fecha os olhos e respira uma vez. Spyro achou essa uma boa chance de atacar, mas temia um contra-ataque da parte de Ray. Então Spyro simplesmente deu um pulo adiante e aterrissou bem antes de Ray, queredo apenas fazer barulho. Sua teoria estava certo, pois assim que suas patas relaram no chão, Ray se virou e atacou o ar à sua frente, não acertando nada. Porém Spyro tinha certeza que ele iria contra-atacar, então, ao fazer isso, Spyro morde a cauda de Ray e o lança para trás, fazendo suas costas bater no chão com muita força.

Ray sente o ar sair de seus pulmões quando toca o chão duro do templo. Ele fica no chão respirando pesadamente, então se levanta, com dor, olhando para Spyro.

–Uma dica... -Spyro diz. -Nunca fique com os olhos fechados numa batalha! Quer se concentrar? Esqueça de tudo em sua volta. NUNCA feche os olhos, ou isso acontecerá e será sua morte! -Spyro observava cada movimento e respiração de Ray.

Ray, repentinamente, salta em direção de Spyro, querendo o prender no chão. Spyro quase não tem tempo de escapar, mas, no último segundo, ele pula para trás evitando o ataque, porém, recebendo trés finos cortes na bochecha. Ray percebe uma falha na defesa de Spyro e dispara uma descarga elétrica em Spyro. Spyro é atingido e eletrocutado, porém com pouca carga devido a distância.

Spyro se contorce e após Ray sessar a carga, fumaça sai de Spyro. Ele se chacoalha retomando sua consciência. -Muito boa! Gostei disso mesmo! -Spyro lança, sem aviso, um míssil terrestre na direção de Ray. Ray não tem problema em desviar, poré, ao fazer isso, não percebe que Spyro estava seguindo o míssil por trás escondido na fumaça. Ao ver essa falha na defesa de Ray, Spyro o morde no pescoço, o lança no chão novamente, e monta em cima dele, imobilizando-o.

–AAAARRR! -Grita Ray ao cair no chão com o pescoço sendo mordido.

Spyro sacode sua cabeça e Ray grita ainda mais. Ele então vê Ray batendo a pata no chão três vezes seguidas. Era o pedido de liberdade. Spyro então para de morde-lo e sai de cima de suas costas.

Ray sacode sua cabeça, espirrando um pouco de sangue em Spyro. Então ele se levanta. -Uau! Você é ainda mais forte do que dizem, Spyro!

–Você é realmente forte, Ray! Não tem com o que temer! Sua velocidade nos ataques é o que mais me impressiona!

–Obrigado Spyro! Fico honrado em ouvir isso!

–Eu te machuquei, Ray?

–Não não! Não se preocupe. Não é nada sério! Foi mais sua força e balançadas que doeram do que a mordida.

–Ainda bem... Odiaria machucar algum de vocês... -Ele raciocina direito e acrescenta. -...sem motivo. -Ele olha para Cyro que estava ao lado de Cynder, que estava aninhada.

–Minha vez eu suponho... -Diz Cynder ao ver Spyro olhar em sua direção.

–Exatamente! -Diz Spyro indo para ela.

Cynder se levanta já sabendo quem iria batalhar. -Brasa! Vamos lá!

–Eu? M... Mas... -Brasa vê o olhar de Cynder para ela. -Ela ainda está recentida comigo... É hoje que eu morro! -Brasa começa a ir, relutante, para o meio da arena. -Ela não vai pegar leve comigo... Quer se vingar!–Pensa ela. -V... Você vai pegar l... leve?

Cynder olha para ela. -Não sei...

Morri. -Pensa Brasa. -E... Está b... em! Comecemos!

Cynder avança em direção de Brasa, com sua cauda chicoteando o ar. Quando Brasa começa a lançar chamas em Cynder, ela entra nas sombras e passa por baixo de Brasa. Quando Brasa olha para trás, Cynder já estava olhando para ela fora das sombras. Brasa se vira rapidamente para Cynder e toma fôlego para disparar contra ela. Mas ela tem o infeliz erro de olhar dentro dos olhos de Cynder.

Spyro percebe isso. -uh oh! Isso vai ser um pouco... forte!

Cynder sorri ao ver que ela tinha se rendido aos olhos. De repente os olhos de Cynder ficam vermelhos e Brasa começa a dar passos para trás. Era seu elemento medo. Brasa começa a entrar em pânico, enxergando tudo escurecer e só conseguir ver Cynder, sorrindo, em sua frente. Cynder dava pequenos passos em direção dela. Brasa não tinha ideia do que estava havendo.

–NÃO! SE AFASTE! -Dizia ela, em pânico.

Na visão de Brasa, Cynder estava completamente assustadora. Seus dentes brilhavam em uma luz que não existia. Tudo em sua volta estava preto. Ouvia gritos de pânico.

–Cynder... -Alerta Spyro.

Cynder olha para ele sorri. -Está bem, está bem... -Ela então fecha seus olhos e olha para o chão. Ao abri-los novamente estavam normais.

Brasa percebe a luz voltando ao normal, assim como Cynder e todos lá presentes. Os gritos de agonia pararam, mas ela ainda estava bastante assustado com aquilo. -O... O que f.. foi... i... isso?

–Considere uma pequena vingança pelo fato de antes de ontem! Hehe... Agora, se pudermos terminar nossa luta...

Brasa se sente aliviada por aquilo ter acabado. -Está bem... M... Mas sem aquilo!

–Não se preocupe com isso! Aquilo foi uma vingancinha! Agora será a luta de verdade!

As duas se posicionam novamente. Quando Brasa dá o sinal de que pode começar, Cynder desencadeia uma ventania em direção de Brasa, jogando suas asas para trás. Com o vento forte, Brasa encosta na parede do templo. Cynder se aproximava mais e mais dela. Brasa sabia que Cynder iria acabar com ela la mesmo se não conseguisse se libertar da parede.

Brasa olha para todos os lugares procurando algo que poderia usar, mas não acha nada.

Cynder estava finalmente em frente de Brasa. Quando Cynder fecha a boca o vento para e Brasa se abaixa, pressentindo um ataque, surpreendendo Cynder. Brasa corre para fora da parede e lança uma bola de fogo em Cynder. Cynder desaparece na própria sobra e vai até em baixo de Brasa. Brasa fica procurando Cynder, pois não fira sua sombra indo até ela. De repente Cynder salta por baixo de Brasa, a lançando para cima com arranhões na barriga. Brasa cai com tudo no chão. Três toques no chão finalizam a batalha.

Cynder logo corre para Brasa. -Você está bem?

Brasa se levanta com um pouco de dificuldade. -S... Sim! Não se preocupe C... Cynder! -Brasa sorri para Cynder.

Cynder fica aliviada em saber que ela estava bem. Ela então olha para Spyro. -Pronto!

–Acho que ninguém entendeu o que aconteceu com Brasa lá, certo? -Spyro se aproxima de Cynder.

Todos concordam com Spyro.

–Eu também possuo quatro elementos, assim como Spyro. Um deles é medo! Se meu adversário olhar para meu olho, eu posso causar ilusões, fazendo ele até ficar traumatizado! Mas claro... Nunca deixaria Brasa traumatizada de mim! Somos amigas! Queria apenas me vingar!

–E que vingança! -Diz Brasa.

–Aposto que eu não iria ficar assim! Agora que eu sei que você pode fazer isso, eu não iria cair nos seus truques. -Diz Arbo.

–Pelo contrário! Não tem escapatória! Eu entro na sua mente e busco seu pior medo. Perder um ente querido... qualquer coisa, e o realizo em minhas ilusões. Apenas um ser desprovido de medo não veria minhas ilusões. Mas isso não existe!

–Bem... Acho melhor continuarmos... O próximo será... -Spyro passa seus olhos pelos candidatos. Você Brutus!

Brutus se adianta e vai até o meio da arena. -Bem... Veremos se tenho alguma chance!

–Ah sim! Você tem! -Spyro da uma pequena risada.

–Certo! Vamos lá!

Brutus e Spyro caminham para frente. Brutus é o primeiro a atacar, com sua cauda, tentando acertar a cabeça de Spyro com sua massa. Spyro se evade facilmente e o ataca com um lança chamas. Brutus grita ao sentir o calor em seus olhos. Ele se afasta balançando a cabeça para apagar o fogo, com os olhos fechados. Spyro se adianta rápido em direção de Brutus e o derruba dando uma ombrada nele. Brutus caiu de costas no chão, mas Spyro também ficou com o ombro doendo. Com Brutus no chão, Spyro não o prende, pois sabia que Brutus levantaria ele em um piscar de olhos. Spyro simplesmente começou a eletrocutar Brutus, até ele se render.

–Certamente você é bem forte Brutus... Aquele seu ataque inicial poderia ter me matado com certeza!

–Me desculpe... deveria medir mais minha força!

–Isso você deve sim. Mas você é muito habilidoso! Creio que se você se concentrar um pouco, consiga!

–Obrigado pela dica!

–Creio que seja eu novamente, uh? -Diz Cynder. - Acho que vou contra Rya agora!

Rya engole em seco e vai até o meio da arena.

–Eu não irei pegar leve, assim com Brasa!

–Está bem, Cynder! Mande tudo que você sabe! Podemos começar!

Cynder corre para Rya. Quando Cynder estava muito perto, Rya pula para o lado e tenta mordê-la, Mas Cynder perfura o flanco de Rya Com a lâmina de sua cauda. Rya para ao sentir a lâmina dentro de seu corpo. Cynder, porém, sabia que não havia afetado nenhum órgão. Rya olha para a lâmina e para os olhos de Cynder. Ela a olha também e enfinca mais a lâmina. Rya percebe e grita de dor. Bate as três vezes.

Cynder retira sua lâmina e estanca o sangue com a pata. Então passa ácido cicatrizante na ferida, fazendo-a rugir de dor. -Desculpe por isso, fofa! Eu sabia que não iria te matar... Eu nunca te mataria... Sem razão...

Rya respirava ofegante. -E... Está tudo bem! Eu aguento isso! N... Não é nada!

Cynder a solta e vê que a ferida não sangrava.

–Muito bem mesmo Cynder! Não sabia que você era tão talentosa assim! -Spyro estava impressionado.

–Quer tentar a sorte, amorzinho? -Diz Cynder.

–Talvez alguma outra hora... -Spyro pareceu gostar de ser chamado por Cynder para batalhar. - Certo... Uhh... Arbo!

Arbo estava ansioso, o que foi seu erro. Após falar que poderiam começar, Spyro avançou com eletricidade e bateu com seu ombro nele, o mandando longe e eletrocutando-o. Caído no chão Spyro o prendeu, mordendo seu pescoço. Fim da luta no ato.

–Seu erro foi sua euforia, Arbo! Quando você fica ansioso, não consegue pensar!

–Me perdoe Spyro!

–Corrija isso! E não se preocupe!

–Certo... -Cynder se aproxima. -Vez da Cassandra!

Cassandra entra na arena olhando para Cynder.

–Gelo... Vejamos como sou contra gelo! -Diz Cynder.

–Vamos lá!

Cynder se aproxima devagar de Cassandra. Ela então lança fogo negro em Cassandra, a surpreendendo, pois ela não fazia ideia que Cynder podia fazer aquilo. Ela foi atingida, o que diminuiu seu desempenho. O resto foi bem fácil. Cynder sempre a pressionava com o fogo negro. Até que Cynder usou um tufão de vento para a lançar para cima. Muito para cima. Ao cair, Cassandra sente muita dor e desiste da luta, sem fôlego.

–Você está bem, certo?

–Sim! -Ela tosse um pouco. -apenas doendo um pouco os meus pulmões...

–Me desculpe por isso!

–Não se preocupe, Cynder! Você realmente não gosta que nos machuquemos, uh?

–Nunca! Odeio ver sofrimento... Na verdade não! Sou meio sádica, tenho que admitir, mas não meus amigos!

Cassandra sorri e Spyro se aproxima.

–Certo Chama... Só falta você!

Chama se concentra um pouco, respira e vai até o centro da arena. -Certo, Spyro... Vamos lá!

Spyro e Chama avançam um contra o outro. Para a surpresa de todos, um salta no outro, um mordendo o pescoço do outro. Spyro consegue derrubar Chama no chão e morder seu pescoço, mas Chama entrelaça sua cauda em torno do pescoço de Spyro e começa a apertar. Os dois ficam em uma disputa de força. Spyro começa a ver embaçado, quando o oxigênio lhe faltava. Chama apertava cada vez mais. Spyro então dá os três toques no chão e desiste.

Quando Chama alivia a pressão no pescoço de Spyro, Spyro faz o mesmo em sua mordida. Spyro começa a tossir muito querendo ar.

–Spyro... Você está bem?

–Sim! -Não parava de tossir. -Apenas... pegando... ar! Parabéns, Chama... Me venceu novamente! Realmente... Nada contra Brasa... Mas já escolhi o novo guardião de fogo!

Brasa sorri. -Não é uma decepção para mim! Fico muito alegre! Ele será bem melhor que eu! Estou falando muito sério que estou muito feliz mesmo!

–Obrigado Spyro! Estou muito honrado! E obrigado Brasa!

–Não há de que, meu amor! -Brasa se aproxima de Chama e se esfrega nele.

–Bem... Acabamos por hoje... Vocês foram excelentes! Quem você acha que lutou melhor, Cynder? -Pergunta Spyro. -Entendam... Todos são excelentes. Porém somente um ou uma poderão ser guardião!

–Quem eu achei que lutou melhor? Mhhhh... -Cynder pensa um pouco. -Brasa deu mais trabalho, mas a mais habilidosa mesmo foi Helen!

–EU! Nossa! O... Obrigada Cynder! -Helen se impressiona ao ouvir aquilo.

–Você lutou muito bem! Tanto com seu elemento quanto com suas garras e cauda! -Reforça Cynder. -E você, Spyro?

–Orá... Chama lutou novamente muito bem mesmo! Tanto é que me venceu novamente! Mas o segundo foi Ray! Com toda a certeza! -Diz Spyro. -Mesmo ferido, lutou bravamente, me feriu, me eletrocutou, e só se rendeu quando percebeu que seria impossível sair.

–Obrigado Spyro! Muito obrigado mesmo! -Agradece Ray.

Bem... Vocês estão dispensados... e Lembrem: Se quiserem fazer alguma pergunta, estou no meu quarto! Então até logo!

Todos se despedem de Spyro, Cynder e, especificamente, de Cyro, então vão para todas as direções.


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Notas finais do capítulo

WOW Cynder! Usando medo para vingança?! Que maldade! :3

Brutus:http://spyrolover1234.deviantart.com/art/Brutus-420652986?ga_submit_new=10%253A1387412364

Cassandra:http://spyrolover1234.deviantart.com/art/Cassandra-420656474?ga_submit_new=10%253A1387413425

Helen:http://spyrolover1234.deviantart.com/art/Helen-420654772?ga_submit_new=10%253A1387412901

Ray:http://spyrolover1234.deviantart.com/art/Ray-420661017?ga_submit_new=10%253A1387414862

Rya:http://spyrolover1234.deviantart.com/art/Rya-420659311?ga_submit_new=10%253A1387414326

Arbo:http://spyrolover1234.deviantart.com/art/Arbo-420657965



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