Fearless escrita por Nathalia de Oliveira


Capítulo 8
Eight


Notas iniciais do capítulo

To sumida mesmo, desculpa. Fim de ano e inicio também é complicado!
Boas festas, acho que ta meio tarde de desejar isso mas enfim.
2014 CHEGOOOOOOU! Quem quer mais um capítulo cheio de novidades?
Então boa leitura!



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Meu pai voltou. Não que isso signifique alguma coisa. Já que grande parte da minha vida eu fiquei sem o pai presente. Bom, eu não estava muito abalada com aquilo. Mas só de pensar que eu ia ter que ir pra escola no dia seguinte já me desanimava. A primeira aula seria de física. Eu detesto.
Hugo estava voltando de viagem naquela madrugada, o que era bom, já que eu estava sentindo muita falta. Os flashes de Peter sendo preso, e Peter caindo ainda rodeava a minha cabeça. Eu estava feliz por todo aquele sentimento ser momentâneo. Dois amores na minha vida iria ser estranho. Meu pai ainda falava com os outros sequestradores. Eu acho que meus pais estavam pensando que eu estava dormindo. Porém eu só estava sem sono, com um bloco e caneta na mão. Apenas pensando na minha vida bagunçada, que pode se tornar linhas congruentes de um poema bonito.
Acabou que não consegui escrever nada e peguei no sono. Só de pensar que eu ia dar de cara com a Sabrina me doía. Mesmo depois de um mês, eu me sentia mal do que eu havia feito. Amber estava me ajudando, porém eu não sentia aquela coisa de "melhor amiga" como eu tinha com Daniela. Levantei e me arrumei pra escola. De repente, meu celular começou a tocar.
– Alô? - Eu atendi
– Meu amor, estou em Londres. - Era Hugo
– Que saudades, vem me ver antes da minha aula começar?
– Vou, me espera que eu te levo pra escola.
– Eba!
– Eu te amo
– Eu te amo mais.
Eu fiquei arrumada no saguão do meu apartamento esperando meu namorado perfeito chegar. Ele chegou. Estava arrumado, calça jeans, blusa branca e uma jaqueta de couro.
– Já te disse que você fica lindo de couro?
– Você é linda de qualquer jeito.
Nos beijamos por algum tempo e ele finalmente foi me levar pra escola.
Cheguei lá e Amber estava chorando. Fui ver o que era mas ela apenas me tratou com grosseria. Não entendi nada, mas logo as amigas de Sabrina vieram me explicar.
– Apenas mostramos pra ela uma conversa sua e da sua amiga Daniela.
– Que conversa?
E elas estenderam um papel que tinha o print-screen de uma conversa minha real com a Daniela.
" Destiny: Tem a Amber, uma menina esquisita que falou comigo no primeiro dia de aula, ela não é minha amiga de verdade, mas ou é falar com ela do que ficar sozinha. Ela tem um estilo estranho, quase uma hippie. Ela é ridícula
Daniela: Credo, Tiny. Pensei que era mesmo amiga dela.
Destiny: Eu só sou amiga de quem merece."
Sim, eu realmente tinha dito aquilo, mas foi no começo. Eu não conhecia Amber tanto quanto agora. Eu gostava realmente dela. Não a via como a minha melhor amiga mas ela era minha amiga. Ela não iria entender, eu tinha a perdido. Tudo graças a aquelas cópias de Sabrina. Tudo o que eu fiz foi sair do colegio e puxar Hugo junto comigo, que também não estava entendendo nada.
– Destiny, aquilo era sério? - Ele perguntou
– Era. - Expliquei tudo pra ele que entendeu perfeitamente.
E então ele me levou pra uma praça que tinha perto do meu colégio e lá conversamos. Ele agiu como um bom namorado e me apoiou mesmo eu estando errada. O namoro estava bom mas uma ligação atrapalhou. Não pude acreditar que era Peter. Tentei não fazer uma cara suspeita e disse que tinha que atender e que era particular. Ele entendeu e me deixou atender a sós.
– O que você quer? - Atendi na maior marra possível
– Vou te falar logo, sem rodeios - Peter me disse
– Anda logo.
– Ou você termina com esse sem sal ou eu espalho tudo sobre o seu pai
– Se você colocar na polícia essa história você se ferra também.
– Eu fugi. E se pensar em acabar comigo, eu acabo com o seu pai
– Garoto, o que você ganha fazendo isso?
– Seu amor...
– Nunca vou te amar como eu amo o Hugo
– Ou termina com ele, ou você já sabe. Meu recado está dado.
Voltei pra onde Hugo estava e disse que tinha que ir. "Problemas familiares". Ele quis me levar em casa mas eu não deixei, apenas fui pra casa. Chorei muito, não sabia o que fazer. Não sabia como agir. Eu só sabia que se meu pai fosse pra cadeia ia ser prisão perpétua. Eu queria muitas respostas. Incluindo o porquê meu pai não teve uma ideia mais sensata do que matar o tal sequestrador.


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