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Alguns dias depois.....
Nestes últimos dias, estando na corte constantemente, por consequência, acabei me aproximando mais e mais de Henrique. Ele é tão doce, amável, e demonstra ter sentimentos por mim, me respeita em todos os momentos.
Henrique me convida para jantares quase todas as noites, posso me sentar ao lado dele, me sinto muito importante.
Estava em uma reunião comum na corte, quando de repente, um dos servos de meu Rei anúncia a chegada de um forasteiro.
– Majestade, um estrangeiro pede vossa permissão para entrar na corte, ele deseja lhe falar. -
– permita-o que entre. - Henrique se levanta do trono.
Eu estava sentada em uma cadeira na diagonal direita do rei. Então tinha uma visão boa do salão. Então um homem, muito bem vestido, o que indicava ser de um nível alto da realeza, olhos claros, cabelos muito escuros, idade beirando os 35 anos, muito bonito.
– Majestade. - se curvou diante do rei.
– Identifica-te. -
– Sou Vlad III, príncipe da Valáquia. Filho de Vlad II Dracul. -
O rei olhou para mim apreensivo. Ele chegou mais cedo do que esperávamos.
– Pois bem, o que queres? -
– Venho aqui, em pessoa, para pedir vossa autorização e bênção para desposar-me de uma jovem e bela dama da corte britânica.
– E quem seria ela? - o rei se aproximou dele.
– Anne Boleyn. -
– Queres levar uma das damas de companhia de minha rainha? -
– Este é o motivo para ter vindo de tão longe, majestade. -
– Pois bem, a concedo. - ele olhou para mim. - Venha aqui, Anne. -
engoli seco, suei frio, e me aproximei. Como de costume com um nobre, me curvei.
– Vossa alteza. - disse.
ele fez o mesmo. Mas em seguida beijou minha mão.
– quero pedí-la em casamento diante da vossa Majestade, em sinal de respeito. Creio que ao unirmos nossas nações, uma ótima aliança comercial. -
– assim espero. - Henrique disse.
– tenha certeza disso Majestade. -
– Por que não se junta a nós, fique por alguns dias para descansar, deve ter sido uma longa viajem. -
– Eu agradeço Majestade, és muito bondoso. -
– Não agradeça, apenas aceite. Arrumem acomodações dignas de um príncipe para a vossa Alteza, Vlad III.
– Muito obrigado! - se curvou. - Adoraria que fosse presenciar a cerimônia. -
– eu agradeço o convite. Estarei lá. -
– Majestade. -
– Descance, hoje pela noite, quero que participe de nosso jantar. -
– Claro que sim. Obrigado. Majestade. - se retirou.
falaram sobre mais um assunto insignificante. E então Henrique disse.
– Bem. Senhores, creio que a reunião já está terminada.
Todos se retiraram. Inclusive eu. Fiquei chateada com Henrique, ele nem hesitou.
Voltei caminhando calmamente até meu quarto, cumprimentei algumas servisais, e logo cheguei a porta de meu quarto. Mas antes de entrar, apenas encostei na maçaneta e logo ouvi alguém chamando meu nome.
– Anne. - foi quase um sussuro.
Me virei rapidamente. Não vi ninguém, então me virei para a porta de novo. Senti um toque na minha cintura. Levei um susto.
– Desculpe assustá-la. - Era Vlad.
– o que quer? -
– Só queria entregá-la isso. - tirou de dentro do casaco uma rosa. Na rosa estava amarrada uma fita vermelha.
– obrigada. - sorri.
– E também quero lhe pedir formalmente. - tirou um belo anel de diamantes e o colocou em meu dedo gentilmente. - quer se casar comigo? -
– Eu tenho escolha? Farei isso por meu pai. -
– Não quero que fique brava comigo. Poderia ser ao menos minha amiga. -
– o que quiserdes. -
Ele beijou minha bochecha, então entrei em meu quarto, e dormi durante a tarde.