Death of a Monarchy escrita por beahfp


Capítulo 18
You're no longer who you think you are.




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– está se sentindo bem, milady? - ela perguntou.
– sim, mas estou confusa. -
– como assim? -
– não me lembro de muita coisa da noite anterior. Acho que bebi demais. -
–Mesmo? Desejas que eu peça um chá? -
– claro, claro. Esperarei aqui. -
– já volto, milady. -
Ela se retirou do quarto. Fui ao cômodo ao lado do quarto e lá havia uma banheira preparada com sais de banho, chequei a temperatura da água e a mesma estava quentinha.Precisava de um banho para relaxar. Retirei o vestido recém colocado, prendi meu cabelo em um coque meio bagunçado com alguns grampos e entrei na banheira. Fiquei lá fitando o teto e comecei a passar alguns oléos em meu corpo. Ouvi alguém abrir a porta e disse.
– Catherine, pode entrar, estou no outro cômodo. - eu falei um pouco mais alto para que pudesse ouvir.
Virei-me de costas para a porta para colocar os óleos na estantezinha ao lado da banheira. Ao me virar, tomei um dos maiores sustos.
– HENRY!? - Ambos nos olhamos espantados, mas ele riu.
– Olá! - ele disse sorridente. -
– Vire-se! - eu disse tentando cobrir o que pudia.
– Ora querida, já temos esse tipo de intimidade. -
– Não, não temos! Vire-se! - ele obedeceu e se virou.
Levantei da banheira tentando não escorregar, pequei minha camisola e tentei vesti-la o mais rápido possível.
– Não tem problema você tomar um simples banho. - ele disse.
– Perdão Majestade. - eu disse com raiva. Tentando atar meu espartilho.
Ele se virou e veio até mim.
– pedi para se virar,por favor, ainda não terminei. - eu disse.
– Não precisa usar espartilho, não tem nada aí para apertar. -
– Seria um ultraje. - estava quase terminando. - Terminei! - Abaixei-me para pegar meu vestido do chão. Coloquei primeiro a saia e em seguida o corpete que o acompanha.
– Deixe-me ajudá-la a fechar. - ele se aproximou e eu fiquei de costas para ele. Ele atou meu vestido na parte de trás.
–Quem o ensinou a fazer isso? - perguntei.
– Uma das criadas de minha mãe me ensinou, disse que talvez um dia fosse útil. -
–hoje foi, obrigada majestade. - me virei e fiquei a poucos centímetros dele. - Com licença, e perdão novamente. -
Dei um passo para o lado pra me desviar e ele tentava impedir que eu passasse.
–Majestade, posso? - pedi.
– Espere. - ele tirou o grampo que sustentava meus cabelos e deixou que eles caíssem sobre minhas costas. Uma das mechas ele trouxe para a parte da frente. -assim fica bem melhor.
– obrigada, agora posso ir? -
–Claro.- ele sorriu e se afastou para que eu passasse.
Ia saindo de seus aposentos com passos largos e rápidos, nem percebi no momento, mas havia esbarrado em catherine.
– Catherine! Esse tempo todo por um chá? Fique com ele. -virei-me e continuei andando naquele ritmo.
Todos me encaravam, era deselegante uma mulher andar rapidamente, mas não podia evitar, só queria me afastar.
Encontrei com a Rainha Catherine e pedi para que ela providenciasse um quarto para mim até que pudesse voltar para a Inglaterra, ela o fez. Alguns de seus criados me levaram até o quarto de hóspedes, que era ótimo, mas um pouco simples. Fiquei aquela tarde e até a noite enclausurada naquele quarto. Alguns criados, em torno da hora do jantar me chamaram para que fosse acompanhá-los a mesa, no entanto, eu estava muito indisposta, não sabia o motivo.
Durante aquele tempo, dediquei a leitura e também escrevi algumas cartas, uma para Vlad outra para a minha família.
Era quase a hora de dormir e me trouxeram uma carta, era da Valáquia.
Peguei-a de debaixo do tapete e abri o lacre, comecei a lê-la.
" Para: Anne Boleyn
Sou Radu, embaixador da Valáquia, é triste dizer tal coisa, mas necessário.
O povo está descontente com a escolha de nosso amado Príncipe, o povo ordena por uma esposa voivoda e não uma Inglesa. Eles planejaram um motim contra o rei e intitulam Ilona, uma jovem nobre, como a rainha da Valáquia, desejam destitui-la do cargo de esposa de Vlad Tepes III, Filho do grande Dragão, da dinastia Draculea, e colocar no lugar, Ilona.
Vlad Tepes, é contra a ideia, mas não pode se opor ao povo. Ele ainda não decidiu o que fazer, só peço que espere até algo definitivo acontecer.
Meus cumprimentos, Radu."
Isso não pode ser verdade.


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