Percy Jackson E A Filha Do Oceano escrita por You hope


Capítulo 3
C. 3


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos e queridas!
Obrigada por comentarem a história. Fiquei feliz com cada um!
Espero que gostem deste. As cenas de ação não são tão empolgantes por que definitivamente eu não sei escrever nada deste gênero, mas ta aí!



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Os segundos que se passaram a seguir foram de pura adrenalina. Grover passou pela porta rapidamente e eu o segui logo atrás. Assim que imaginei que ter saído do trem, senti um puxão em meu cabelo. A principio pensei que fosse um dos monstro, mas quando o vagão começou a andar percebi que meu cabelo havia se prendido quando a porta se fechou.

–Deuses! -gritei.- Grover, pegue a Mini! Estou preso!

Neste momento minha irmãzinha acordou, e quando estava olhando ao redor confusa a joguei para o sátiro que pulou de onde estava para pega-la a metros a minha frente.

Comecei a tentar acompanhar o trem a medida que o mesmo avançava correndo de lado feito um siri. Levei as mãos ao cabelo e comecei a puxá-lo desesperadamente. A parede que fechava o túnel estava cada vez mais perto. Comecei a apalpar minhas roupas. Senti a caneta em meu bolso. Era minha única opção. Peguei Anaclusmos e destampei-a e logo havia uma espada em minhas mãos.

Que não fique tão ruim, pensei quando a posicionei.

Olhei para o lado vendo a parede chegando cada vez mais perto.

Três. Dois. Um.

Cai de joelhos. Passei as mãos por onde havia cortada e notei a diferença de tamanho. Precisava desesperadamente cortar os cabelos.

Fiquei em pé e olhei para o trem se afastando. Grover parou a meu lado com Mini que estava segurando sua presada flalta de bambu. O último vagão passou.

–Foi por pouco. Não dava mais pra piorar...

Grover mal terminou de falar quando algo explodiu dentro do túnel. Um rugido veio em seguida.

–Monstros!-gritou ele.

Aqueles três apareceram. Finalmente pude velos melhor. Tinham pele escamosa e verde musgo, possuíam olhos pequenos e negros, com garras e dentes feito adagas. Suas lingas bifurcadas saíam por entre seus dentes a cada trinta segundos. A velha usava um vestido verde limão com bolas razoavelmente grandes azuis anil. O pior era o ninho de urubus que usava como chapéu e a bolsa de penas rosa. O pior era o sapato vermelho. Qualquer filha de Afrodite teria tido um infarto quando visse seu Look. Já os outros dois eram mais jovens e não usavam roupas, apenas peitoral de armadura e um capacete com uma ponta muito parecida com a de uma lança. Eles sibilaram para nós.

–Mini -cochichei- Corra pra algum lugar e se esconda bem. Depois que terminar, vamos procura-la.

A pequenina assentiu o correu desajeitadamente para algum lugar na estação.

–Ei, cara -chamei Grover- pronto para destruir alguns monstros?

–Não.

–Eu estou.

Dei um grito e corri na direção dos inimigos com a espada levantada. A velhota fez um barulho estranho e os outros dois vieram em minha direção. Bati com o punho da espada na cabeça do primeiro e acertei o outro no ombro. Pelo menos foi o que eu achei. Quando me dei conta não havia nada em minha frente. Com o pouco que consegui virar o rosto vi os dois atrás de mim. Estavam com sua garras a cima das cabeças de lagarto e se preparava para me atacar. Girei 180º graus a tempo de parar seu ataque, mas uma de suas garras acertaram minha cintura.

–Ai! -gritei pondo a mão no ferimento. Não parecia muito grave, mas estava doendo.- Grover, uma ajudinha aqui... Grover!

Olhei a procura do sátiro. Ele não estava ali, nem a velhota.

Voltei atenção para os homens lagartos e eles voltaram a me atacaram. Fiz o mesmo. Comecei a golpeá-los e ao mesmo tempo que desviava de suas garras. Depois de um tempo estava cheio de arranhões. Um dos homens lagartos investiu com a ponta afiada da ponta em seu capacete. Deixei-o passar direto por mim e fiz minha espada atravessar suas costas. No segundo depois o homem lagarto era apenas um monte cinzento de pó aos meus pés.

Voltei-me para o outro e ele movimentou a boca como se sorrindo. Aquilo me deixou realmente confuso. Então senti uma ardência em minha nuca. Minhas pernas ficaram moles feito gelatina e minha visão turvou. Antes que tudo apagasse vi um par de pernas de bode passando por cima de mim e acertando o homem lagarto.

***

–Percy! Acorda, cara! Não vou conseguir mante-lo longe por muito tempo!

Abri os olhos e depois de algum tempo minha visão focalizou. Grover estava de pé a meu lado me cutucando com seus cascos.

–O'que...? -comecei a dizer.

–Cara, não temos tempo para explicações. Nosso tempo tá acabando. Vamos destruí-los logo, certo? Depois conversamos

Fiquei em pé com um pouco de dificuldade. Olhei a meu redor procurando minha espada. Toquei meu bolso e lá estava ela. Peguei-a e destampei-a. Logo havia uma espada de bronze em minhas mãos.

–Cadê...

Grover mostrou-os a alguns metros de distância. Estavam apenas a velhota e o outro.

–Eles não atacam de perto, Percy. Temos que achar um jeito de mata-los sem precisar chegar muito perto.

Olhei a meu redor procurando algo que pudesse nos ajudar. Logo a alguns metros, na plataforma, havia um bebedouro. Concentrei-me nele e logo explodiu. Fiz o fluxo de água descer até onde estávamos e lancei nos monstros. Eles não fizeram nada. Quando achei que ia mata-los de uma só fez, a velha deu um salto mortal e saiu da direção da água, deixando o mais jovem. Assim que a corrente cristalina o tocou, o mesmo transformou-se em pó de monstro.

–A velhota ainda esta viva!-disse para Grover.

–Não vamos conseguir mata-la sem a ajuda de um arqueiro.

–Não passei por tudo aquilo pra morrer por causa de uma velha estranha!

Aproximei-me dela.

–Ei, lagartixa de mal gosto! Você é tão feia que quando te olhei, não sabia se era um monstro ou uma bunda de Pegasus!

Ela urrou com raiva.

É, consegui irrita-la, pensei.

–Isso não funciona comigo, Percy Jackson. Sou a mais esperta de todos os monstros.

Não entendi bem.

–Meu nome é Grizelda. Uma antiga seguidora de Hécate. Ou seja, uma bruxa. Deixei-a a vários eons para me dedicar ao outro lado. Fiquei responsável por dar a inteligência a todos os monstros no Tártaro.

–Não faz sentido... -disse confuso.

–Não é para fazer.

Ela veio. Suas roupas se desfizeram deixando a amostra o corpo corpulento e um par de asas de morcego.

–Grover! -gritei

–Estou vendo!

Preparei-me para saltar, quando ela estava a alguns centímetros de distância saltei passando por suas costas. Girei Contracorrente e a enfiei nas costas do monstro. A lamina passou rasgando suas costas e então consegui alcançar o chão. Cai ajoelhado.

–Grover!

O sátiro veio correndo e quando estava perto do monstro salto e deu uma voadora no meio da cara da velhota. Ela se desintegrou.

Grover e eu paramos lado a lado. Olhamos a nossa volta.

–Pela primeira vez em nossas vidas, as coisas a nossa volta não estam tão destruídas.

Um trem explodido. Cinzas por toda a parte. Um bebedouro explodido e chão encharcado.

Só depois de alguns minutos me dei conta de uma coisa.

–Onde está Mini? -gritei para Grover

Fhun! Fhun!

Olhamos para o fundo do túnel e ao longe -não tão longe assim- vinha chegando uma luz.

–O trem do meio dia! -gritou Grover.

–Mas o das onze ainda está aqui!

–E não vai sair tão cedo -disse ele.

–Temos que dar um jeito. Se os dois se chocarem, tudo isso aqui vai pelos ares

–Irmão!

Olhei para a plataforma pouco a cima e Minerva estava bem ali.

–Mini! Preciso que você fuja! Vá para longe! Isso aqui vai explodir!

Ela pulou junto de nós e eu a abracei. O trem estava mais perto.

–Temos que dar o fora daqui, Percy!

–Mas esse lugar está cheio de mortais!

Fun! Fun!

Peguei Mini e subi à plataforma. O trem estava perto.

–Vamos logo, Grover! -gritei .

–Hãn... Percy, estou preso!

Olhei para trás e Grover tentava tirar sua blusa de baixo do trilho.

–Você só pode estar brincando!

Tentei ajuda-lo. Comecei a puxar desesperadamente enquanto Mini ficava olhando a distância em que o trem se encontrava.

–Irmão, tá muito perto!

–Calma, Mini. Quando estiver bastante perto!

–Mas irmão...

Então um apito soou tão perto que era capaz de fazer meus tímpanos sairem correndo.

Olhei para o lado e o trem começava a aparecer na esquina.

–Droga!

O trem estava a uns 6 metros de distância quando Mini gritou. Um som tão agudo que era capas de quebrar qualquer coisa feita de vidro, como as janelas do trem estourado. Mas o que aconteceu a seguir foi pior ainda. A terra começou a tremer e o teto entre mim e o trem caiu formando uma barreira. Escutamos apenas o estrondo do choque.


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