Crescidos !! escrita por Bianca Saantos


Capítulo 63
Amor - Antepenúltimo - Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi Gent

Tudo bem com vc's???

Bom, quero agradecer aos reviews que deixaram no cap anterior e me desculpar pela demora, também rs'.

Espero que apreciem o capítulo!
Boa Leitura!



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_Violetta... – Angie disse com os olhos arregalados, pelo susto. – Você não pode estar falando sério. – murmurou. – Olha para mim – ordenou com um tom de voz ríspido, e eu o fiz na mesma hora. – Você tem uma família, um nome á zelar, duas lindas filhas para cuidar. Não pode abandonar tudo isso de uma hora para outra, por causa de seus caprichos.

_Não são caprichos Angie. – murmurei. – Estou me sentindo mal, sabia? – falei. – Olha, eu nem sei se estou fazendo o León realmente feliz. Vai ver mesmo era melhor pedir o divórcio. – pronunciei-me e a expressão de Angie se tornou mais assustadora.

_Ouvi algo relacionado á divórcio – papai disse se aproximando de nós. – Podem falar á vontade, Julieta foi á lanchonete com o León. – falou.

_Sua filha pirou de vez – Angie disse num tom alto. – Quer pedir o divórcio.

_Por quê? – papai perguntou assustado. – León não cumpriu com a promessa de te fazer feliz? – perguntou meio irritado.

_Não papai – falei e soltei um breve riso. – Acho que eu não estou cumprindo essa promessa. Eu só faço burradas, me sinto imatura ao lado dele. – expliquei.

_Querida, não fale bobagens – papai riu nervoso. – É só uma fase do casamento, logo passa...

_E se não?

_Vai preferir magoar o León? – Angie disse dura, jogando com o meu psicológico. – Só porque você faz burradas Violetta, não quer dizer que o León não te ame. Pense bem. Nem todo casal é perfeito. – falou. – Francesca e Marco, por exemplo: Eles se amam, mesmo com a ansiedade e agitação da Francesca, Marco á ama e ela ama ao Marco. Natália e Maxi: Os dois parecem dois seres malucos apaixonados que nunca saíram da adolescência e mesmo depois de casados, se amam com a mesma paixão e o mesmo amor de anos atrás.

_Sem contar ao fogo que todos vocês sentem com seus respectivos companheiros... – Papai murmurou.

_Germán! – Angie o repreendeu e eu dei risada. – Mas voltando aqui, minha querida, pelo amor que você e o León sentem um pelo outro, eu não quero ver você tomando decisões precipitadas.

_Não são precipitadas, é que... – ela me interrompeu.

_São sim – ela disse firme.

_Vem aqui um minutinho – meu pai disse pegando em minha mão.

Ele me arrastou até o primeiro andar do hospital, arrastou mesmo, parecia que eu era uma criança fazendo birra. Sem contar os olhares que atraímos, porque uma garota deste tamanho estava sendo arrastada por um “senhor” daquele.

Ele ficou atrás de uma coluna que ali existia, e indicou com a cabeça que eu olhasse para frente. Suspirei e assim fiz. Deparei-me com León, com a Isabella no colo, sentado ao lado da Julieta, conversando animadamente com a mesma.

_Vai magoar ele, só por causa de uma tolice sua? – meu pai perguntou olhando em meus olhos, com o braço cruzado na altura do peito, o assunto é sério... – Vai querer se afastar da pessoa que você mais ama e que mais te ama?

_Pai...

_Pai nada Violetta – falou firme. – Eu nunca quis que você tivesse relacionamentos quando mais nova. Mas agora... Vejo que sua felicidade depende dele – falou apontando para o León. – Depende das suas filhas, e que se você está confusa, como em toda a sua adolescência esteve, não é por causa do León, ou da suas filhas, e sim porque você está confusa consigo mesma.

_Comigo?

_Sim – respondeu. – Com você.

_E o que eu faço então? - perguntei voltando meu olhar ao León.

_Deixe o tempo falar por vocês – disse. – Vocês são novos, não sabem nada do que a vida vai aprontar – falou.

Meu pai saiu de lá depois do nosso pequeno bate-papo. Fui em direção ao León e a Julieta que estavam sentados, conversando alegremente. Assim que eles me viram sorriram.

_Veio comer? – Julieta perguntou mordendo a coxinha. Eu apenas neguei sorrindo.

León pôs a linda Isa dentro do carrinho, e se levantou vindo até mim. Sorri para ele e ele para mim. Por mais que eu pense em divorcio ou “abandono” da minha família, isso tudo passa quando eu olho naqueles olhos verdes que me olham com tanto amor.

_Sabia que... Sem comida, não vivemos – riu.

_Você só sabe pensar nisso? – perguntei rindo também.

_Não – murmurou. – Sei pensar em você também – ri sem graça. – Está meio triste, aconteceu algo? Teve noticias da Dani?

_Não, tive uma conversa com o meu pai e com a Angie – falei sorrindo.

_Quer me dizer o que conversaram? Ou sobre o que conversaram?

_Bom, foi uma conversinha esclarecedora e... Decisiva – murmurei. – Mas não sei se quero te contar, acho que não é necessário – disse sorrindo.

_Tudo bem então – disse sorrindo também. – Mas se achar melhor, depois me conta ok? – assenti.

León deu um beijo na minha testa, uma demonstração de carinho. O abracei com força, não preciso tomar decisões precipitadas. O León é o melhor para mim e ponto final. Sem ele não sou ninguém... E...

_Vocês vão ficar nesse abraço por quanto tempo? – a voz de Julieta surgiu no momento mais inesperado, fazendo com que eu e o León nos separássemos aos risos. – Se for para começar com sessão abraços e beijos, é só avisar que eu e a Isa vamos sair daqui já!

_Não vamos começar com isso, chatinha – León disse rindo. – Mas você irá entender o que é o amor assim que começar a namorar, e depois começar a amar essa pessoa que você escolheu.

_Olha, eu não vou ter namorado, e nunca vou namorar – disse colocando as mãos na cintura. – Então eu também nunca vou amar – disse séria.

_Você que pensa – falei rindo. – Juh, eu falava a mesma coisa quando era pequena, e olha só, estou casada, com o homem mais maravilhoso do mundo.

_E quem garante que todos os meninos são maravilhosos que nem o León?

_Bom, não sei se todos vão ser que nem o León, porque pode existir um Diego na sua vida, ou quem sabe um Tomás, qualquer um, até mesmo o pior dos piores. Aí você se apaixona... E tudo estará perdido.

_Papai disse que o melhor é ficar para sempre com ele, sem namorado – disse cruzando os braços.

_Em partes ele está certo – murmurei. – Mas você não vai ter o papai pra sempre.

_Eu sei, mas ainda acho isso o melhor pra fazer.

_Você é uma criança Julieta, vai aprender muito ainda – falei rindo. – Vai se alegrar e se decepcionar muito com a vida e com você mesma.

Ela deu de ombros e voltou a comer o lanche. León apenas ria das atitudes da mesma. Julieta ao contrario de mim, é totalmente decidida, sabe o que quer e faz de tudo para conseguir.

_León precisamos voltar, o médico deve ter resultados importantes para nos dar. – falei e León assentiu, voltando a nossa tensão.

Arrastamos a Julietta e a Isa que para a sala de espera, onde estava o papai e a Angie. Julietta correu para os braços da Angie assim que a viu, elas se amavam muito, e era muito bonito de se ver, Julietta tem sorte de ter o amor de mãe, ainda mais sendo a Angie, que é um amor em pessoa. Aí perguntam: Mas a Angie quem cuidou de você, como se fosse sua própria mãe e tals... Mas gente, entendam uma coisa: Por mais carinhosa e atenciosa que a Angie seja comigo, ela não é a minha mãe, não é a mesma coisa, sabe?

Papai de longe, estava me observando. Disfarçadamente ele olhou para minha mão, que estava entrelaçada na de León, ele fez um sinal positivo com a mão e eu assenti sorrindo. Estava tudo bem entre mim e o León.

_Acompanhantes de Daniella Castilho Vargas. – eu e o León nos aproximamos rapidamente do doutor. – São os pais? – assentimos. – Acompanhem-me.

Olhei para o León e o mesmo sorriu nervoso, estávamos ansiosos com a espera de noticias. Seguimos o médico até uma salinha, ala infantil. Ele nos levou até um berçinho hospitalar, onde estava Daniella.

Olhei para a mesma e sorri ao vê-la tão tranqüila e serena, parecia bem melhor. Sua pele estava coradinha, e ela estava dormindo, parecia um anjinho. Só não gostei de vê-la com tantos curativos no pequeno braçinho, ela havia tomado muita medicação.

_Como podem ver, ela está muito bem, agora – o doutor disse, e eu assenti. – Ela já está bem, teve uma melhora rápida, e chegamos a conclusão que realmente foi uma intoxicação. – León estava surpreso. – Aplicamos algumas medicações, até achar a que realmente se adequava a ela.

_Ela está dormindo porque está à base de remédios ou porque estava realmente cansada? – perguntei.

_Acho que pelas duas coisas, mas clara que mais pela influencia dos remédios fizeram ela ficar dormente por um período. – explicou. – Logo ela acordará, cheia de vida, pronta para voltar para casa.

_Esse “logo” será quando? – perguntei contente.

_Daqui umas duas horas no máximo – sorri e León também.

Finalmente aquela tortura de hospital iria acabar... Voltamos para a sala de espera sorrindo. Quando chegamos lá nem precisamos dizer nada pois apenas nossos sorrisos e expressões de felicidade diziam tudo à todos.

*(*(*

_León... – o chamei enquanto estávamos colocando nossas filhas nas cadeirinhas do carro. – Eu já decidi.

Ele me olhou confuso. Terminamos de arrumá-las ali. Daniella acordou por meia horinha, mas logo dormiu de novo nos braços de meu pai, ele gostava muito dela e eu gostava de vê-lo com a netinha querida.

Eu e o León entramos no carro e colocamos os cintos de seguranças, mas León não deu partida, pois estava esperando que eu dissesse logo o que eu tinha começado antes...

_Vamos fazer o show – ele sorriu. – Pela Fran e pela nossa amizade duradoura com nossos outros amigos também.

_Então vou ligar para o Marroti. – falou sorrindo, até o Marroti estava envolvido nisso. – Mas só depois...

Concordei e León ligou o automóvel, indo em direção à nossa casa. Quero fazer esse show, por tudo que passamos até aqui, até agora. Mostrar os valores que construímos, para todos, e principalmente juntando nossas paixões em um único e maravilhoso palco...


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Notas finais do capítulo

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