_Perdão – disse assim que ficou frente á frente comigo. – Perdão por tudo. Por ter te usado, te manipulado, te feito fazer coisas horríveis para calar o meu ciúme. – falou e pude ver uma lágrima sincera cair de teus olhos. – Fui uma idiota por completo. Fiz tudo errado. Corri atrás de alguém que nunca me quis. Que nunca me amou. Acho que o que eu sentia por ele, não passava de uma simples possessão. – falou secando o rosto. – Desculpe por tudo, mais uma vez.

_O que está dizendo...? – perguntei abismado pelas suas palavras, ela não podia estar dizendo tudo isso, essa não era a Lara que eu conheci a um tempo atrás.

_Estou dizendo que eu simplesmente me libertei Diego. – Lara disse olhando fundo nos meus olhos, como se quisesse enxergar além deles. – Não quero viver presa no meu passado, e muito menos, passar o meu futuro, com as intenções do passado. Eu não irei atrás de León, sei á quem ele pertence... E tenho certeza, que em nenhum momento de minha vida, ele foi meu. O León sempre foi da Violetta, sempre a amou, como nunca me amou. Pena que eu só fui perceber isto agora. Mas nunca é tarde para recomeçar, não é mesmo?

_Tem razão... – suspirei. – Não podemos viver no passado, temos que apenas seguir em frente, sem olhar para trás, como se tudo que passamos, fosse apenas um borrão agora. E quanto a Ludmila... Eu também não vou mais atrás dela, eu estava obcecado pela mesma. Esses anos na cadeia me fez refletir muito.

_Bom, pelo menos você foi aqui, na cadeia, eu quase fui parar num manicômio. – rimos. – Acharam que eu era louca, na verdade eu era, mas não aponto de ir para lá. Fiquei um bom tempo internada, e depois me prenderam durante cinco meses. – falou.

_Recuperou-se?

_Com certeza... Sou outra pessoa agora. – falou sorrindo.

Absolutamente do nada, Lara me abraçou, me causando certo espanto, afinal ela nuca havia feito isso, pelo menos não para mim. Retribuí e a mesma apenas se aconchegou em meus braços, acho que ela estava precisando daquilo, como eu. Logo ela se afastou e pude ver seus olhos vermelhos, ela estava chorando...

_Desculpe... – murmurou. – Você é um homem bom, e eu sou uma... Uma... – a interrompi.

_Você é uma lutadora – terminei sua frase. – E muito corajosa também, porque além de saber que errou você assumiu, e está tentando seguir em frente... Mas antes tem que fazer uma coisa.

_ O que? – perguntou preocupada.

_Pedir perdão para o León e a Vilu. – falei e a mesma arregalou os olhos e negou rapidamente. – Não adianta fugir Lara, você prejudicou muito os dois, e agora para ter uma consciência tranqüila, precisa deixar as coisas limpas, começando do zero, e tirando o peso dos seus atos ruins.

_Tem razão – murmurou.

_Eu te levo lá se você quiser – falei sorrindo.

_Agora? – perguntou espantada.

_Quanto antes melhor... – suspirei.

_Tá bom, tá bom, então vamos. – ela disse e agarrou a minha mão, provavelmente ela estava ansiosa ou quem sabe nervosa. Segurei firme em sua mão, e fomos em direção á casa da “Família Vargas”.

Por Violetta #

Eu e o León chegamos á nossa casa, felizes da vida. Foi a tarde mais emocionante de nossas vidas... Duas... Ai que sonho!

Ficamos conversando sobre compras e orçamentos, afinal agora seria tudo em dobro, mas até que eu estava gostando da ideia. León estava extremamente carinhoso comigo, só dizia coisas lindas e amorosas. Ele estava acariciando minha barriga, neste exato momento, como se estivesse tentando se comunicar com as duas coisinhas que estavam lá dentro.

_Ei... – ele sussurrava. Ri ao ver como ele estava bobo.

Senti ao em minha barriga se movimentar, conseqüentemente olhei para a mesma, que havia mexido. León olhou-me com um sorriso no rosto.

_Elas te escutaram... – falei. – E acho que gostaram de ouvir a voz do pai bobo que elas irão ter. – rimos com este meu comentário.

_E... – antes dele falar ou terminar o que ia dizer, a campainha toca. Ele me olhou sério. Que impropério! No nosso momento mais lindo e precioso, alguém nos interrompe. – Não acredito, quem será que é? – perguntou se levantando.

_Não sei... Mas deixa que eu atendo. – falei me levantando também, abaixando minha blusa, e logo indo até á porta.

Fui até lá, e abri cuidadosamente, com um sorriso no rosto, apesar de não ter gostado muito da interrupção que essa tal visita, causou. Meus olhos se arregalaram, assim que vi quem era a visita, melhor dizendo, as visitas.

_O-O que vocês fazem... Aqui? – perguntei aterrorizada, apoiando-me firmemente na maçaneta da porta, porque senão, acho que já teria caído.

_Olá Violetta – era a Lara, que tinha um sorriso no rosto. Aquilo estava me deixando com medo, pois Diego também estava ao seu lado. – Vim falar com você, e supostamente, com o León também. Ele está em casa? – perguntou.

_León! – chamei-o não tirando os olhos daqueles dois que tentaram acabar com a minha vida. – León, por favor, venha aqui! Depressa! – apressei-o.

Depois de uns três segundos dos meus gritos, o León apareceu eufórico ali na porta. Sua expressão era de preocupação, pois eu gritei com certo desespero na voz. Ele logo que viu Lara e Diego, pegou em minha mão, tentando transmitir segurança, o que não estava funcionando muito bem, pois o meu susto era imenso.

_O que querem? – ele perguntou um tanto frio.

_Quero apenas conversar com você – disse ela olhando para o León, de uma maneira, doce e meiga. Estava na cara que ela ainda o amava. Meus olhos ficaram vermelhos, ciúmes? Claro! Ele era o meu marido, como não irei ter ciúmes?

_V-Vocês querem entrar? – perguntei com um nervosismo na voz.

_Sim, não seria muito legal iniciar essa conversa, em frente á sua porta, Violetta. – Lara disse me olhando.

Respirei com dificuldade e soltei a mão de León. Dei espaço para os dois seres entrarem, e assim fizeram. Indiquei que eles sentassem no sofá, e eu logo sentei-me também, e o León ficou ao meu lado todo instante.

_Está grávida? – Lara perguntou quebrando aquele clima tenso, e meio estranho, com um sorriso nos lábios.

_Sim, ela está – León respondeu num tom sério.

_Quantos meses? – Diego perguntou-me.

_Cinco – respondi rapidamente.

_Está linda – Lara murmurou com um brilho no olhar, totalmente estranho.

_Obrigada. – respondi a olhando.

_Mas vamos ao que interessa... – ela começou olhando para o Diego. O mesmo segurou a mão dela, e sorriu carinhosamente, parecia estar querendo dar confiança á ela. – Eu sei que vocês devem está achando essa minha visita muita estranha. – falou e eu concordei com a cabeça. – Mas, eu só queria pedir perdão... Perdão Violetta, por tudo que eu fiz com você. Quero que realmente me perdoe, o que eu fiz foi errado, mas eu juro que estou arrependida, muito arrependida. Quero apenas me desculpar por tudo que causei em sua vida... – falou olhando para mim. – E León... – olhou carinhosamente para ele, soltando algumas lágrimas, que escorriam por sua face, e ela nem estava se importando. – Mil e uma desculpas... Eu juro que eu não queria o mal para você, nunca quis, sinceramente, eu nunca quis é te ver com outra garota que não fosse eu. Eu te amei, na verdade, eu te amo, eu te amo, por que eu sinto que sem você, é como se uma parte de mim não existisse. Você foi meu porto seguro inúmeras vezes quando namorávamos. Eu te dei todo o meu amor, todo o meu carinho, e ás vezes, eu sentia que era correspondida. Eu te amo León Vargas. Eu te amo muito, mais do que a mim mesma. E me dói saber que você não sente o mesmo. Eu te dei tudo, tudo... E tudo que recebi foi desprezo, afinal você não me ama. Mas eu sei que lá no fundo, bem lá no fundo, você sente algo por mim, algo verdadeiro e sincero. – Lara continuou.

Eu senti um enjôo terrível. Já sentia as lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Ela estava se declarando ao meu marido na minha frente? Como podia? Minhas mãos estavam tremulas, e eu estava morrendo de raiva desta mulher.

_Lara... – León disse saindo do meu lado e se sentando do lado dela, me causando um extremo vazio, e uma vontade imensa de chorar.

Por Lara #

Disse tudo que eu queria tudo mesmo, tudo que estava guardado lá no fundo da minha alma. Observei León caminhas e se sentar ao meu lado, deixando Violetta lá sozinha. Eu queria sorrir por aquele ato dele, mas tinha que me segurar, afinal eu estava na casa deles.

_Eu não sei o que dizer exatamente... – Ele disse olhando em meus olhos, e por um momento me senti completa olhando aqueles olhos tão meigos. – Eu sinto algo por você, confesso. E juro que te amei, durante nosso namoro. Eu demonstrava em todos os momentos, não se lembra? – perguntou, fiquei totalmente confusa. – Vai me dizer que não se lembra dos nossos momentos de romance? Já passamos muitas coisas bonitas e verdadeiras. Quando eu disse que te amava, não estava mentindo, eu te amava, e muito, pois você era a pessoa que me completava naquele momento. Lembra dos nossos momentos juntos? Das coisas que passamos? Do nosso almoço fracassado no parque, ou até mesmo do nosso jantar de velas super romântico, que acabou em fogo, devido você ser tão desastrada. – León disse e automaticamente rimos. Aquele jantar ficaria em minha memória para sempre, eu sou muito desastrada, e acabei derrubando as velas na mesa, e o fogo tomou conta. – Foram momentos mágicos que eu nunca vou esquecer, nunca mesmo. Vai está sempre gravado em minha memória e no meu coração. Você foi muito importante para mim. – falou segurando a minha mão, e me olhando com certa ternura, e eu sorri. Eu tive um momento, melhor, tive uma meia participação em sua vida amorosa, e aquilo me deixava feliz, feliz de mais.

Ouvimos passos apressados saírem da sala rapidamente. Desviei meu olhar e do León e segui o barulho. Violetta havia saído da sala correndo, como se estivesse fugindo de algo...

Por Violetta #

Eu a odeio!

León se declarou para ela, na minha frente, na maior cara de pau, como se eu não estivesse ali, como se eu não existisse. Meu estomago embrulhou por completo, e o meu enjôo piorou. Saí correndo ao banheiro, e lá... Vocês sabem... Logo depois que terminei, lavei meu rosto, que estava inchado de tanto que eu chorei. O León sabia que eu estava escutando aquelas baboseiras? Provavelmente sim. O que me deu mais ódio foi quando ele disse: “Eu sinto algo por você, confesso.”. Aquilo me doeu profundamente, parecia que meu mundo estava desmoronando a cada palavra que ele proferia. Eu não sabia que aqueles dois tinham vivido tantas coisas boas, tantas cenas de romances... León nunca me contou como era o relacionamento dele e da Lara... Aquilo mexeu muito comigo.

Peguei meu celular, iria ligar para a pessoa que sempre me entendia, sempre me escutava e compreendia. Francesca.

_Alô? Vilu? É você amiga? – perguntou do outro lado da linha.

_Oi Francesca – falei um pouco rouca. – Você tem uns minutinhos para me escutar? Por favor...

_Amiga? O que houve? Você sabe que eu sempre terei todo o tempo do mundo para te escutar, mas me diz logo o que foi, está me deixando preocupada. – falou.

_O León... – falei um pouco baixo. – Ele... Ele é um bipolar! Estou me sentindo humilhada, totalmente arrasada... – falei com a voz chorosa. – A Lara está aqui, ela disse que veio pedir perdão, mas aí começou a falar do León, e de tudo que sentia por ele! Você acredita que ele saiu do meu lado, soltou a minha mão, para ir falar com ela? Ele segurou a mão dela, Francesca, ele olhou com ternura pra ela, disse que sentia coisas por ela, falou que ela foi importante pra ele, e que nunca iria esquecê-la. Ele falou dos momentos lindos e românticos que os dois viveram, riram das coisas engraçadas, na minha frente, á frente dos meus olhos, como se eu fosse uma ninguém! Senti-me um lixo... Eu até passei mal, Fran, me deu um enjôo muito forte, e eu não me segurei...

_Calma amiga... Calma... Fica quietinha e tente não passar mal novamente – falou e nessas horas, eu já estava chorando e soluçando muito. – Eu vou aí com você, está bem? – perguntou e eu tentei parar o choro, o que foi impossível.

_Tá... – falei desligando o celular e chorando que nem uma condenada.

Por Francesca #

Assim que terminei a minha ligação com a Violetta, despedi-me do Marco e de meus filhos que estavam brincando com os carrinhos. Peguei as chaves do carro, e fui em direção ao mesmo.

Voei, literalmente voei, para a casa da Vilu, ela parecia arrasada, e eu estava preocupada. Se a Lara estava na casa dela, podia aprontar alguma coisa com a mesma, ou até mesmo com o León. Chegando lá abri á porta, que não estava trancada. E dei de cara com León, Diego e Lara na sala. Olhei assustada.

_Francesca? – León perguntou me olhando surpreso e dando um pulo do sofá. – O que está fazendo aqui?

_Olá para você também León – disse irônica. – Vim atrás de sua esposa, que a propósito, está mal, muito mal, mal mesmo, e... – ele me cortou.

_Tá bom Francesca, já entendi ela está mal, e que você tem haver com isso? Se ela estivesse mal, eu teria percebido. – ele disse com certa ignorância.

_Pare de ser grosso – falei sério. – Sim, sua esposa está mal, e você percebeu? Não, não percebeu? Você viu que ela passou mal? Que vomitou? Por causa de você, na verdade, de vocês – falei olhando para Lara.

_C-Como assim? – perguntou pálido, provavelmente preocupado.

_Ele ficou mal pelo que você disse á Lara, e pelo que a Lara te disse. Pelo menos foi isso que ela me contou. – falei e o mesmo congelou, parecia uma estátua morta. – Só pela sua expressão, eu já sei que é verdade, belo marido você, hein! – falei e saí em direção o quarto da Vilu.

Nem precisei chegar ao quarto para ouvir o choro e os soluços abafados dela. Entrei em seu quarto, e deparei com ela deitada acariciando a barriga, e chorando muito. Olhei preocupada, ela estava muito decepcionada.

_Estou aqui, amiga... – falei enquanto me sentava em sua cama, e a mesma rapidamente me abraçou apertadamente, como se nunca mais quisesse me soltar. Retribuí, porque nada melhor do que um abraço de amigo.

_Fran... Você acha que, tipo... O León me ama, como ele realmente ele amava á Lara? – me perguntou se afastando de mim, um pouco fragilizada.

_Bom, não sei se do mesmo jeito, mas... – mal terminei a frase e ela já estava chorando novamente.

_Porque ele se casou comigo então? Por que disse que me amava e que sempre havia me amado? Por que ele mentiu? Por que não me disse nada sobre a relação super romântica que ele teve com a Lara? Por que Francesca? Por quê? – perguntava indignada.

_Calma amiga, realmente são muitos os dos porquês... Mas só o León pode te responder... – falei e imediatamente ela olhou para porta, e eu me senti obrigada a olhar também, me deparando com a imagem preocupada do León.

_Você ouviu... A nossa conversa? – perguntou Violetta tentando secar as lágrimas que escorriam desesperadamente por sua face. León apenas assentiu com a cabeça. – Fran, deixa a gente conversar, por favor.

_Tudo bem, qualquer coisa grita. – falei e a mesma riu descontraída.

Saí...

Por León #

_O que quer aqui? – Violetta me perguntou esfregando os olhos, o seu tom de voz era um pouco frio. – Veio me humilhar mais?

_Não te humilhei – disse me sentando na cama, de frente para ela.

_Ah não? – perguntou irônica. – Você se declarou para ela, me deixou totalmente constrangida e com raiva. Eu suporto tudo León, tudo! Mas não venha me tratar com desprezo, porque eu odeio isso, odeio! – falou e novamente lagrimas saíram de meu rosto. – León... Você me ama?

_Que pergunta idiota, Violetta. – reclamei.

_Não é idiota... É sério. Você me ama? Um dia... Se eu morrer, ou se a gente se separar, eu vou estar guardada em seu coração? – perguntou, e um calafrio passou pelo meu corpo, só de pensar na Violetta longe de mim, ou até mesmo morta. – Desculpe se o meu ciúme é incontrolável, ou até excessivo, mas é porque eu te amo, e te ouvir dizendo aquelas palavras doces, meigas, e tão amorosas á Lara, me deixou mal. Você dizia aquilo tão natural e sorridente, a risada de ambos que contagiavam o espaço onde estávamos. Senti-me sozinha sem você ao meu lado. Senti-me vazia com você ao lado dela, segurando a mão dela, e principalmente, senti uma enorme dor em meu peito, vendo o seu olhar terno sobre ela, com a mesma admirando esses seus olhos que arrancam suspiros de qualquer uma. Senti-me incompleta sem você. – falei. – Só mais uma coisa: Desculpe se eu não te dou devida atenção, e também por não me declarar para você, como ela, sei que eu não sou boa em demonstrar carinho com você, mas eu juro que te amo... – falou chorosa.

_Eu também te amo... – falei acariciando seus cabelos.

_Você e a Lara, devem ter vivido muita coisa boa, não é mesmo? – perguntou tirando minha mão de seu cabelo, e me fitando com certa tristeza. – Devem ter sidos momentos inesquecíveis.

_Sim, nós vivemos vários momentos inesquecíveis – falei e se ela estava triste ficou dez vezes pior.

Violetta ficou sem cor nenhuma, seu olhar perdeu o brilho. Eu a observei colocando a mão na boca e rapidamente se levantando da cama, indo direto ao banheiro, Cho que ela teve um enjôo. Eu preocupado estava indo até lá, mas ela teimosa como é, fechou e trancou a porta. Depois de uma eternidade, a mesma saiu de lá se apoiando nas coisas, ela estava pálida.

_Está tudo bem? – perguntei preocupado indo até o lado dela, ajudando, mas a mesma recuou e disse que estava bem. – Não minta Violetta – disse num tom autoritário.

_O que você quer, hein?! Não basta estragar o meu dia, me excluir totalmente, dar atenção para aquela mulher, todo atencioso, sem se importar uma vez se quer comigo. Você acha que eu sou de ferro? Eu sou mulher, León! Eu tenho sentimentos se você não sabe, tenho os meus motivos para achar que você não me ama realmente como diz.

_Duvide de tudo, menos do meu amor por você – falei me aproximando dela.

_É claro que eu duvido – falou com um olhar cheio de mágoas. – Sei que nossa vida é complicada, que não temos muitos momentos românticos como você e a Lara, sei que não é um mar de rosas, mas eu tento, não tenho culpa se aconteci ás coisas com a gente. O que eu sei, é que, eu quero passar a minha vida inteira ao seu lado, sem nenhum segundo se quer, saber que tem outra ocupando esse sentimento que você sente por mim. – Falou.

Apenas beijei sua testa e rodeei sua cintura com os meus braços, apertando seu corpo contra o meu, lhe dando um abraço. A mesma me abraçou com mais força e chorou como uma criança em meus braços...

Eu a amo mais do que tudo nessa vida, mais do que a mim mesmo, a amo, muito, eu diria, é um amor sem igual, incondicional, totalmente forte, e uma preciosidade na minha vida.

_Eu te amo... – sussurrou ela. – Mais do que a minha própria vida...

_Eu também, meu amor... Eu também...

...