Crescidos !! escrita por Bianca Saantos


Capítulo 49
Filhos!


Notas iniciais do capítulo

Obrigadinha aos comentários gente!!!
Aqui está o cap!!
Boa leitura bjs!!



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Dois anos Depois...

Por Francesca #

_JULIIIIIIIE! – Marco berrou lá do quarto, nervoso. – Volte aqui com o meu celular! Julie!

Minha pequena estava com três aninhos, super lindas, a coisa mais preciosa de minha vida. Só tinha um pequeno problema... Era sapeca demais! Sempre estava em guerra com Marco, ela ama tirar ele do sério, nunca vi igual!

Julie apareceu do nada na minha frente, com o celular do pai nas mãos, e com um sorriso enorme nos lábios, corria de um lado para o outro, até que entrou de baixo da mesa, e ali ficou... Provavelmente estava se escondendo, ri.

_Francesca! – Era Marco, com os cabelos em pé, na minha frente, todo vermelho, com raiva, eu acho. – Você viu a Julie?!

_Hã... Não! – menti tentando segurar o riso. – O que ela fez desta vez, meu amor? – perguntei o mais inocente possível.

_Pegou meu celular! – disse impaciente. – Eu preciso fazer uma ligação importante para o escritório! E ela sapeca como é, o pegou!

_Marco, relaxa... Daqui a pouco ela devolve. – disse sorrindo.

_JULIIIE! JULIIE! – gritou.

_MARCO! – gritei irritada. – Quer parar de ser mais infantil do que uma menina de três anos? Está ficando maluco?! Quer ver sua esposa surda?! É só falar caramba!

De repente, uma figurinha pequena e gordinha com os cabelos lisos despenteados, aparece com o dedo na boca... Lucas! Ele parece demais com o Marco, nunca vi, é a cara dele! Sua carinha era de sono, ele estava dormindo...

_Mamãe... – disse vindo em minha direção coçando os olhinhos. – To com sono... – murmurou.

_Vai dormir – disse obvia.

_Num consigo... Papai grita! – disse fazendo cara de choro. Ri, e o peguei no colo. Olhei com uma cara brava para o Marco.

_Tá vendo! – disse ninando meu lindinho no colo. Marco levantou as mãos em sinal de rendição.

Vi uma coisinha se mexendo debaixo da mesa, com o vestidinho azul todo amassado. Julie. Ela saiu de lá com um sorriso no rosto, segurando o celular de Marco.

_Papai! – disse abraçando as pernas de Marco, com um sorriso imenso. – Te amuu – continuou. Marco abriu um grande sorriso. Com certeza essa era a maior coisa que eu admirava nos dois, a capacidade dela o deixar tão nervoso e feliz ao mesmo tempo, adorava ver como a Julie era apegado a ele, e ele á ela.

...

Por Violetta #

_León? – o chamei, enquanto o filme estava numa parte bem sangrenta, e León tinha os olhos fixos na televisão da sala.

_Hum? – disse olhando aquelas imagens horríveis.

_Vamos parar de assistir isso? – perguntei tirando os seus braços de cima de mim. – Está chato! Quero ficar um pouco com você...

_Mas amor... O Filme tá na parte mais legal! – disse agora olhando para mim, e pausando o filme.

_Legal?! Só se for pra você! Eu odeio filmes de terror, e você sabe amor... – falei. – Principalmente quando envolve sangue, aí o negocio fica horrível. – continuei e ele riu.

_Tá bom, tá bom... O que quer fazer? – perguntou desligando a televisão e me puxando para perto dele novamente. – Sair?

_Não... – disse desanimada. – Mas lhe garanto que não quero assistir filme.

_Tudo bem, então o que fazemos?

_Não sei... Estou meio sem animo. – falei me aconchegando em seus braços.

_É, e isso já está me preocupando... Esse seu desanimo está virando rotina e desfazendo meus planos...

_Ai amor, estou cansada! – falei.

_Estamos de férias... Podíamos até fazer uma viajem! – disse ele sorridente.

_Quero ficar em casa – disse num tom baixo. – Com você.

_Vilu... Ficar as férias inteiras enfurnada nesta casa, não vai ser algo bom pra você – León disse acariciando meu rosto carinhosamente. – Por que não faz uma visita ás crianças? Elas te adoram...

_Não estou afim León – falei deitando minha cabeça em seu peito.

_O que posso fazer por você, hein? – León disse beijando minha testa.

_Nada amor... Nada... Você estando aqui já é o suficiente – disse acariciando seus braços.

Por León #

Ai, ai... O que eu não faço pela Violetta... Estes dias ela tem estado tão sozinha, não quer falar com ninguém, e nem me fala o que tem, só diz que quer me ter por perto, e nada mais.

Fiquei acariciando seus braços, até que percebi que a mesma estava quieta, quieta demais para ser a Violetta, voltei a realidade, e a olhei, estava dormindo... Como um anjo eu diria, a coisa mais linda que eu já vi. Mas de repente ela abre os olhos, assustada, eu diria, pois tinha um pouco de medo em sua face.

_Amor? – chamei-a preocupado. – Está tudo bem?

Ela não me respondeu, a observei por uns instantes, e a mesma parecia ter congelado, pois não fazia nenhum movimento, mal respirava. Ela tirou uma mão de meus braços e levou até a sua barriga, olhei para seu rosto um pouco confuso e a vi soltando uma lágrima, quase que instantaneamente, eu a sequei.

_Meu amor... O que está havendo...? – perguntei o mais calo possível, tentando esconder minha preocupação.

Ela se sentou corretamente no sofá, e levou as mãos até os olhos, onde os secou, pois ainda soltava algumas lágrimas, ela me olhou um pouco abatida e triste, eu estava confuso.

_Apenas um sonho – disse fria.

_Violetta – disse num to autoritário, quase que a obrigando a contar o que estava havendo. – Diga-me o que está acontecendo, sinceramente eu estou preocupado!

_León, foi apenas um sonho ruim, não quero lhe contar. Não tem necessidade... – ela disse um tanto fraca.

_Não irei te obrigar – falei, confesso que um tanto grosso. Me retirei e fui até o quarto, onde me sentei na cama e peguei um livro qualquer, e comecei a folhear as paginas do mesmo. Não tinha necessidade de me contar? Ela acordou chorando!

Uns minutinhos se passaram, e escutei passos lentos, vindo em direção ao quarto, eu já sabia que era ela, pois desde que casamos, não ficávamos muito tempo brigados ou discutindo. Sim era ela... Olhei para a porta, revelando assim uma mulher linda, com o corpo mais perfeito que eu já vi, mas uma expressão triste nos olhos. Odeio vê-la deste jeito tão triste.

Ela me olhou por uns instantes e logo entrou no quarto, em passos lentos, quase que parando... Violetta aproximou-se bastante de mim, e eu apenas a fitava, observando seus movimentos. Ela rodeou seus braços em meu pescoço, e assim me seu um abraço, e por mais que eu estivesse confuso pelas suas atitudes, eu a abracei pela cintura, fazendo-a sentar em minhas pernas.

_Perdão- sussurrou ela. – Eu estou tendo uns sonhos pesados que mexem um pouco com o meu psicológico, me desculpe se eu não te dou a devida atenção, sei que não sou uma das melhores esposas, e sei que nunca serei... – disse ainda sussurrando agarrada ao meu pescoço. A afastei de mim, e a olhei. Seus olhos estavam marejados, mas ela tentava se controlar.

_O que tanto tem te atormentado, pequena...? – disse lhe acariciando os cabelos.

_ “Você não vai conseguir”. “Você não terá, e ele não te amará” – Violetta falou, como se estivesse se recordando de algo.

_O que é isto?

_Tenho sonhado com uma voz... Que sempre repete isso para mim, e eu me assusto, e essa voz, se refere a você, e eu não terei o nosso filho, portanto você deixará de me amar... – disse com uma das mãos na barriga.

_Não se preocupe, amor... São apenas pesadelos, você o terá, e eu nunca deixarei de te amar... Você é minha, só minha, não irei te deixar, e nunca me separarei de você... Eu te amo.

_Eu também... – sussurrou ela roçando nossos lábios de uma forma tentadora. A beijei sem esperar muito. Ela sorriu ao ver o meu desespero...

Por Maxi #

_MAXIIIII ! – era engraçado ver a Naty nervosa. Ela ficava vermelhinha, e super alterada. Bom, no momento, ela está brava, muito brava, extremamente brava, comigo... Haha! Sem querer, viu? Sem querer, eu deixei o Bruninho ficar na cozinha, e ele fez uma bagunça, que eu fiquei assustado, mas deixei pra lá. Ele abriu e tirou tudo que tinha dentro dos armários, até mesmos os temperos, a cozinha estava uma coisa “linda”.

Natália apareceu na sala, com o Bruno ao seu lado. Ele tinha uma cara de pânico, e estava todo cheio de farinha, seus cabelos enrolados como o da Naty, estavam todos despenteados e sujos. Natália tinha uma cara de fúria que eu nunca vi igual.

_Olha só a bagunça que o Bruno fez na cozinha! – disse ela gritando, como sempre. – Você é o pai mais desnaturado que eu já vi! – continuou descontando a raiva em mim.

_Eu?! – perguntei me fazendo de desentendido e ela quase voou na minha cara, mas apenas fechou os olhos tentando se controlar e assentiu. – Olha só Bruno! Vai deixar a mamãe me acusar deste jeito? – perguntei olhando para ele, era inevitável, todas ás vezes que eu falava isso, ele me defendia, adorava ver o circo pegar fogo!

_Mamãe... Papai não fez nada. Foi o Bruno, Eu... – disse meio enrolado. Ri. Natália me olhou nervosíssima, acho que se ela tivesse raio- laser nos olhos, já teria me matado. Ela veio em minha direção, em passos rápidos e furiosos, me dando assim um tapa no braço.

_Sabe o que isso significa? – perguntei a ela, segurando seus braços para ela não me bater mais. A mesma negou. Sorri maleficamente e a mesma me olhou confusa.

Olhei para o Bruno que tinha um sorriso alegre no rosto. Voltei o meu olhar para a Naty, e a mesma tinha cara de “interrogação. A puxei e a fiz cair deitada em cima do sofá, e assim iniciando as cócegas. Bruno veio até mim, ajudando... Natália ria, ria muito, e soltava algumas lágrimas também, é o poder do riso minha gente!

_Para! M-Maxi! Para! – dizia entre as risadas, Bruno já estava rindo também, e isso fez com eu mesmo começasse a rir, como um idiota, e assim ficamos os três... Rindo a toa...

_Eu tenho uma família perfeita... – suspirou Naty puxando o Bruno para o seu colo. – O melhor marido, e um maravilhoso filho... – continuou. – Eu amo vocês!

_Tábém... - disse Bruno batendo palmas e fazendo assim com que eu e Naty começássemos a rir de novo, felicidade enche a gente de paz...

...


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Notas finais do capítulo

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