Por Violetta #

_São lindos nomes Camila! – falei a acariciando o rosto da bonequinha.

_É, mas temos que escolher logo... Minha pequena é muito linda para não ter um nomezinho. – Broduey disse com os olhos brilhando. Ele esbanjava felicidade, igual a Cami.

_Eu sei... – Camila suspirou. – Então... O qual vocês acham melhor? – ela perguntou.

_Eu gosto de Mel – León disse.

_Eu já prefiro Érica! – Eu disse.

Broduey e Cami se entreolharam e deram risada, León e eu também. Depois de várias discussões, ligando para nossos amigos, falando sobre as origens, (N/A: com a escolha do público rs’)... Eles tomaram uma decisão!

_Mel! – Camila exclamou aliviada. – Nossa gordinha irá se chamar Mel! Quer dizer... Melhor apelidar de Mel.

_Ufa! Até que enfim... Pensei que isso não ia acabar – Broduey disse rindo. – mas como assim apelidar?

_Bom, é que Mel, soa um pouco estranho... Sei lá... Melhor colocarmos de Melissa... Assim podemos chamá-la de Mel... Entenderam? – ela perguntou.

_Sim – eu disse.

_Bom então é isso... Seja bem -vinda Mel – Camila disse baixinho acariciando a bochecha da bebê, a mesma sorriu, e todas que estavam na sala se derreteram, até mesmo a enfermeira.

Depois de tanta felicidade vinda da Camila e do Broduey, eu e León fomos para nossa casa, que era um pouco perto das dos nossos amigos, e isso era muito bom! Chegamos em casa e eu me joguei na cama...

_Vilu, vamos fazer algo... Sei lá, sair quem sabe? – ele perguntou acariciando minhas costas, já que eu estava deitada de barriga pra baixo.

_Sai León... – falei sonolenta. – Quero ficar sozinha... – continuei.

_“Sai León”?, “Quero ficar sozinha”?... Era só dizer um não que eu entenderia! – ele disse, parando a caricia, e se levantando da cama. Ele ia sair do quarto, mas eu fui mais rápida.

_Espera! – gritei. Ele parou, cruzou os braços e voltou a olhar para mim. – Não foi isso que eu quis dizer... – falei me sentando e esfregando os olhos. Ele não ousou falar nada. – É que eu to muito... Muito mesmo, cansada... – falei me levantando, ficando próxima dele.

Ele continuou calado... Acariciei seu rosto, e ele sorriu, quer dizer, quase sorriu, vamos dizer que ele sorriu pela metade...

_Ai meu amor... Entenda, estou trabalhando demais, quer dizer, nós estamos. – falei. – Eu sei que precisamos fazer algo juntos, mas quase não temos tempo... E quando temos... Preciso descansar. – falei bocejando. – Desculpe – falei e logo me joguei na cama novamente.

León suspirou, pesadamente, creio que ele me entendeu. Sentou-se ao meu lado e voltou as caricias nas minhas costas. Sorri com aquilo, acredito que estávamos muito bem, novamente.

_Desculpe também – ele sussurrou, e beijou minha cabeça. Me virei para ele que estava sorrindo. Puxei-o e isso fez com que ele se deitasse ao meu lado, bem próximo de mim.

_Hum... Te amo – sussurrei fechando os olhos. – Desculpe... É que eu to muito cansada.

_Eu te Muito mais – ele também sussurrou, e logo me roubou um beijinho, e eu tive que rir. – Entendo seu lado... Você tem trabalhado demais... Eu é que... – o cortei.

_Você nada... – eu disse sorrindo. – Te amo tanto – disse e logo adormeci.

Por Francesca #

Ai, ai! Vida boa essa minha! Sem preocupações... Quer dizer, quase sem. Tenho o Marco, e ele é maravilhoso... Um sonho de consumo e... AI, AI, AI, AI! RESPIRA FRANCESCA, RESPIRA, TÁ TUDO CERTO, NÃO VAI... AI, AI!

_MARCOOOOOOOOOOOOOOO! – gritei. Fortes dores, dores horríveis, ai, ai!

_Que foi?! O que houve?! – ele perguntou assustado.

_Vai nascer! Vai nascer! – falei desesperada.

_QUE?! –ele gritou desesperado. – Francesca! Não era pra nascer semana que vem?!

_Você não escutou o doutor Lucas?! Eles podiam nascer entre essa e a outra semana... – falei respirando.

_Mas deve ser só contração... – eu o interrompi.

_Se fosse só contração... Estaria saindo esse liquido de mim?! – perguntei nervosa.

_ESTOUROU?! A BOLSA ESTOUROU?! ESTOUROU FRANCESCA! – ele gritou desesperado.

_Eu sei criatura, eu sei! – falei. – Tá esperando o que?! Vai me levar ao hospital ou tá difícil?! – perguntei.

Marco pegou em minha mão para me levantar da cadeira onde eu estava sentada. A mão dele estava gelada, e ele estava tremendo.

_Quem vai ter esse bebê, eu ou você?! Parece que você vai ter tá mais nervoso que eu! – disse dando risada.

_Francesca! Quer parar de brincadeiras?! – ele perguntou irritado me levando para dentro do carro.

Marco estava tão nervoso, que eu pensei que ele teria um treco enquanto dirigia. Chegamos rapidamente no hospital, Camila já havia saído, se eu não me engano...

Fui para uma maca, com o doutor Lucas empurrando ela rapidamente, Marco estava ao meu lado, correndo junto com o médico.

_Marco! Eu não vou conseguir! – Falei aflita e caindo no choro.

_Vai sim, meu amor... Confia! – ele disse.

Logo entramos na sala... E aí... Tudo aconteceu...

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Depois de algumas horas, meus bebês nasceram, deu uma complicaçãozinha no meu parto... Mas tudo ocorreu bem depois... Graças a Deus! Entregaram meus bebês, e pude ver uma linda princesa e outro lindo rapazinho. Chorei quando os vi... Eram umas gracinhas. Logo tiraram eles de mim... E eu apaguei.

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Acordei algumas horas depois... Estava me sentindo muito bem. Abri meus olhos e dei de cara com Marco com um bonequinho na mão. Meu filhinho estava nas mãos de Marco. Com uma toquinha e uma manta azul.

_Ei! Sua mãe acordou! – Marco disse meio baixo, e com um largo sorriso no rosto.

_Luquinhas! – eu disse me sentando devagar. Marco colocou ele no meu colo, e eu segurei com muitíssimo cuidado. – Que perfeitinho!

_Eu sei né Francesca, é meu filho né! – Marco disse rindo.

_Ai, Ai! – falei debochando. – Mas cadê minha pequenina? – perguntei acariciando o rosto do meu pequeno.

_Ela tá fazendo uns exames... – ele disse ainda sorrindo.

_Muito lindo esse rapazinho né? – perguntei.

_Com certeza! Você não viu a Julie ainda... Pensa numa menina dos olhos mais lindinhos do mundo...

_Ai como são?

_São castanhos bem, bem clarinhos... É uma coisa fofa, fora do normal! – ele disse.

_Não vejo a hora de vê-la! – falei e dei um beijo na testa do Lucas.

Algumas horas depois a enfermeira trouxe Julie nos braços... Lucas estava deitadinho num “berço” do hospital. Peguei minha lindinha no colo, e realmente os olhos dela eram maravilhosos, e a menininha era bem agitadinha... O Lucas não, era calminho, e não chorou muito, só quando estava com fome, mas ela, era bem agitadinha e chorava bastante.

_Estamos perdidos – Marco disse tentando acalmá-la nos seus braços.

_Vamos conseguir, tenho certeza! – falei rindo.

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