Crescidos !! escrita por Bianca Saantos


Capítulo 15
-- Um casal que se acerta..... e muitas confusões....


Notas iniciais do capítulo

Oii >
Comentem viu?? Eu to de olho!!
bjuss!!



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Me sentei no sofá, vendo a cena, que estava acontecendo. León percebeu que, tipo, eu estava sobrando. Logo ele sentou Ludmila no sofá, e se sentou ao meu lado.

Ludmila calmamente foi se controlando, até ficar mais calma.

_Obrigada pelo consolo... – ela disse se levantando e arrumando o vestido simples e lindo. – Mas eu tenho que ir... Obrigada por tudo Violetta. – ela disse apertando minha mão e me dando um beijo na bochecha.

_Por nada Ludmila... – eu disse sorrindo. – Nós vamos te ajudar com tudo, não se preocupe, o Diego que nos aguarde... – falei e ela caiu na risada com o meu tom. León também não se conteve e riu. Como eu não sou de ferro também ri.

Logo ela foi embora, e ficamos eu e o León que nem bobos, nos olhando sem dizer uma palavra.

_Bom, Violetta onde fica o banheiro? – León perguntou quebrando o silencio.

_Fica na segunda porta a direita. – eu disse sorrindo, e ele foi.

Seu celular estava em cima da mesa e começou a tocar. Quando eu vi no visor era a Lara, não acredito que ele aind tinha o numero daquela... Daquela... MULHER!

Logo atendi sem muita paciência.

_Alô? O que você quer?!

_Alô? Queria falar com o León! E quem fala? – ela perguntou séria.

_Não me reconhece? É a Violetta! – falei incrédula.

_Ah Violetta! Mas espera... Cadê o León? – ela me perguntou preocupada já que eu havia atendido o telefone.

_Está aqui na MINHA Casa! E ele não pode te atender! Ele está ocupado e tchau! – eu disse desligando o celular e tacando na mesa.

León apareceu e me viu estressada.

_O que aconteceu? – ele me perguntou, com o seu olhar penetrante.

_A... La- Lara... Te... Ligou... – eu disse cabisbaixa.

Ele levantou meu rosto e beijou a ponta do meu nariz, me fazendo rir. Ela também riu com a minha situação.

_Violetta... – ele disse acariciando meus cabelos. – Quer... Ser minha... minha... Novamente? – Ele disse dando ênfase no “só” e segurando minha cintura colando nossas testas. Eu ri.

Tipo eu estava muito, muito, muito feliz, sinceramente não sabia o que dizer. Estava me sentindo como uma adolescente, quando escuta o seu primeiro pedido de namoro. Eu estava completamente hipnotizada pela minha felicidade, e esqueci de responder o León.

_Já sei, quer pensar... – ele disse triste, me soltando e se virando, indo em direção a porta.

Eu ri mais ainda.

_León como você é bobo! – eu disse rindo, e ele se virou, e olhou nos meus olhos. Nós estávamos distantes, então eu me aproximei e peguei suas mãos que estavam frias como gelo.

_Isso tudo é nervosismo? – perguntei sorrindo me referindo as suas mãos.

Ele não me respondeu e abaixou a cabeça. Ele parecia triste por eu não ter respondido sua pergunta. Como o León era bobo! Parecia um adolescente... Mas eu sabia que ele era sensível, e também muito fofo! E eu amava essa imaturidade que ele tinha para certas coisas!

Eu acariciei sua bochecha, e dei um beijo na mesma. Ele ainda parecia triste, mas deu um pequeno sorrisinho de canto. Ele se virou, para ir embora, e quando colocou a mão na maçaneta, eu me atirei na frente dele, tirando a mão dele da maçaneta, ele parecia confuso.

Ele não conseguia dizer nada, seu olhar esverdeado era confuso demais. E ele queria dizer algo a mim, mas não saía nada.

_Não vai querer sua resposta? – perguntei soltando um pequeno riso.

_E... Qual... É? – ele me perguntou sem esperanças.

_Você acha que eu vou dizer NÃO?! – Perguntei séria, e ele arregalou seus olhos perfeitos. – León, pelo amor! Você acha que eu seria capaz de perder a oportunidade de ficar com um homem que sempre, sempre, e sempre fez tudo por mim? – perguntei sorrindo e passando as mãos em seu cabelo. – Le- León... – eu gaguejei nessa hora, nem sei porque, acho que foi o nervosismo do momento. – E -Eu te... Amo! – disse suando frio, pois estava a centímetros dele, e isso me deixava nervosa, ansiosa, sei lá, eu me sentia... Diferente e protegida.

_Isso é um aceito? – ele me perguntou me olhando com uma extrema felicidade.

_É muito mais que um aceito! – eu disse olhando nos seus olhos, que brilhavam por sinal.

Ele me girou pelo ar, e logo depois me colocou no chão.

_Eu te amo Violetta! – ele disse me beijando com doçura. Retribui o beijo, e depois de um determinado tempo... Nos separamos.

_Eu também! – eu disse ofegante.

_Você também o que? – ele me perguntou sorrindo.

_Que eu também te amo! – eu disse rindo, e ele sorriu.

Por Ludmila #

Estava indo para casa, tranqüila, e como sempre, perdida nos meus pensamentos ruins e atormentadores!

De repente alguém me puxa, me fazendo cair com tudo no chão, aquilo doeu! E MUITO!Quando olho para cima era o Diego, ele me fitava com raiva e agressividade. Estava com muito medo.

_Diego, por favor! Não me machuque! Eu não quero que isso aconteça, por favor! – eu disse aos prantos.

_Eu- Eu nunca iria te machucar... – ele disse me levantando.

Eu queria sair dali correndo, mas se eu corresse ele ia atrás de mim, e isso não seria muito legal.

Passei a mão no meu rosto, limpando as lagrimas que haviam caído sem que eu percebesse.

_Estava chorando? - ele me perguntou preocupado se aproximando de mim. – Me conta, por que estava chorando?

_TE INTERESSA?! – falei grossa.

_CLARO QUE ME INTERESSA! – ele disse falando no mesmo tom que eu.

_NÃO TE INTERESSA! E ME DEIXA EM PAZ! VOCÊ É UM MONSTRO DIEGO! NUNCA PENSEI QUE DIRIA ISSO PARA UMA PESSOA QUE FOI MEU AMIGO DESDE CRIANÇA! ME ARREENDO DE TUDO QUE EU PASSEI COM VOCÊ! – eu disse gritando, e logo me virando para ir embora.

Mas como ele é um grosso ignorante puxou meu braço, me fazendo cair de novo.

Nessa hora escuto um grito vindo do outro lado da rua, estava meio zonza, porque havia batido minha cabeça em algum lugar.

_Por que fez isso?! – a pessoa disse nervosa.

Quando eu olhei para cima, vi Federico irritado com Diego. Ele estava fora dele mesmo. Mas eu não conseguia me levantar, estava muito tonta, e com dor de cabeça.

De repente uma figura feminina veio me ajudar, era a Prima do Federico.

Por Federico #

Não agüentei, tive que ir lá! Diego é uma pessoa totalmente agressiva! Estava passeando com a minha Prima, e ela veio correndo junto comigo.

Ludmila estava deitada no chão, com os olhos semi abertos, provavelmente bateu com a cabeça na calçada.

Milena estava do lado de Ludmila, vendo se ela tinha se machucado mais ou eram apenas arranhões.

_Não se mete Federico! – Diego disse me empurrando.

Eu ia empurrá-lo de volta mas Milena deu um grito com medo da situação piorar.

_Federico PARA! – ela ordenou. – Vamos levá-la para um Hospital! Você é um bom rapaz, não deixe esse garoto te provocar! Vamos! Por favor!- ela disse me olhando séria.

_Esse “garoto” tem nome! – Diego disse irritado.

Milena não disse nada, apenas pegou a bolsa de Ludmila que estava no chão, e tentou levantá-la, mas não teve sucesso.

_Não seja grosso com a Milena! – eu disse mais calmo.

_Então a princesinha indefesa tem nome? – ele disse chegando perto dela.

_Se afasta! – ela disse o empurrando delicadamente, com um medo em sua voz.

Diego riu, e se retirou, sem se importar com nada! Milena estava assustada, pelo menos era o que eu achava.

Por Milena #

Sério! Quem aquele garoto pensa que é?! Além de idiota, imbecil, retardado, agresivo, e outras coisas ruins!

Levamos ela para o hospital, e logo ela foi atendida.

Depois de um tempinho, o medico disse que ela não tinha nada grave, e que já seria liberada! Graças a Deus!

Ela estava num quarto... Federico não me deixou entrar! Ele é muito chato!

Por Ludmila #

Estava num quarto, e numa cama de hospital! Que beleza!

De repente vi Federico entrando, ele estava co uma expressão de preocupação em seu rosto. Eu estava me sentindo bem, e queria sair logo daquele local horrível!

_Você está bem? – ele me perguntou passando as mãos em meus cabelos loiros e perfeitos.

_Obvio! – eu disse me sentando na cama. Confesso que fui um tanto fria com ele.

_O médico disse que você já pode ser liberada. – ele disse calmo.

_Ótimo! Não suporto esse lugar! E eu tenho que sair o mais rápido daqui! – eu disse calçando meus sapatos.

_Por quê?

_Amanhã eu viajo pra Espanha com a Naty! – eu disse sorrindo.

_Por quanto tempo você vai ficar lá? – ele me perguntou curioso.

_Acho que uns três dias... A Naty vai atrás do Maxi, que sumiu... – eu ri, e ele me acompanhou na risada. – Obrigado! – eu disse o abraçando.

_Por ter te salvado? Faço isso quantas vezes for preciso. – ele disse me abraçando também.

Eu ri. E continuamos abraçados. Até que Milena aparece. Eu soltei Federico e fiquei totalmente vermelha. E ele riu da minha situação.

_Desculpa... Não queria interromper o momento romântico do casal! – ela disse rindo.

Federico cruzou os braços e eu dei risada.

Fomos embora, e logo que cheguei em casa fui arrumar minha mala.

Logo ficou tarde e tive que ir dormir, pois amanhã eu iria viajar bem cedinho, e tinha que estar descansada!

Por Francesca #

Marco e eu estávamos arrumando a casa... Mas ele não me deixava fazer quase nada, isso me dava raiva, mas por outro lado era bom. Ele era bem dedicado nas coisas que fazia.

_Acabamos! – ele disse se jogando no sofá e ligando a TV.

_Ufa! Finalmente! – eu disse rindo e me jogando ao seu lado.

De repente a campainha toca e Marco foi atender.

Para minha surpresa era Federico, e uma menina super linda que estava do lado dele. Marco estava com uma raiva nos olhos, e aquilo me deixou preocupada. E logo corri para o lado dele.

_O que você quer aqui? – Marco perguntou frio.

_Oi pra você também! – ele disse provocando. – Vim ver a MINHA amiga. – ele disse dando ênfase no “minha”.

Marco imediatamente me abraçou, me fazendo rir em silencio. Sinceramente, acho que ele é muito ciumento.

_Oi Federico... – eu disse dando um beijo em sua bochecha, e Marco ficou com raiva da minha atitude. E Federico ficou vermelho.

_Oi... Quem é você? – perguntei para a garota.

_Olá! Eu sou a Prima dele. E ele insistiu em te visitar! Me desculpa se estivermos te atrapalhando... – ela disse sem graça.

_Não se preocupe... – Marco me interrompe.

_Na verdade nós vamos sair daqui a pouco, então creio que é melhor vocês voltarem outro dia! – Marco disse Frio. Eu fiquei pasma. Já era tarde quem sairia aquele horário.

_Eu não disse Federico! Vamos embora! – a garota disse puxando Federico para ir embora.

Marco fechou a porta satisfeito. Eu fiquei brava com aquela atitude e fui para o quarto e tranquei a porta.

_Francesca abre isso! Eu quero dormir se você não se importa! – ele disse batendo na porta.

_NÃO! – gritei. – Se você quiser durma na sala! Não gostei de sua atitude Marco! BOA NOITE! – gritei. E ele parou de bater na porta.

E eu acabei dormindo.

Por Naty #

Acordei bem cedinho, me arrumei, peguei minha mala, e fui para casa da Ludmila.

Chegando lá ela abre a porta, com uma cara não muito boa, e ela tinha vários arranhões nos braços e seus olhos estavam inchados, como se tivesse chorado a noite inteira, não falei nada se não ia sobrar pra mim!

De repente vi algo roxo em seu braço, como se alguém tivesse apertado o local com muita força. Olhei fixamente para o seu braço, preocupada e assustada. Ela percebeu e logo cobriu com a manga de sua blusa.

_Vou chamar um taxi... – ela disse com a voz chorosa.

Eu apenas assenti, e ela pegou o celular e chamou o taxi.

Em 10 minutos ele chegou.

O caminho para o aeroporto foi bem silencioso, e eu estava bem desconfortável durante esse percurso. Logo chegamos no aeroporto, pegamos nossas malas, pegamos os passaportes fizemos os registros, e ficamos esperando num banco.

Eu já não agüentava mais aquele silencio que pairava sobre a gente. Então resolvi arriscar.

_Ludmila... O que foi esses machucados em seus braços? – perguntei apontando pro local.

_Nada... – ela disse mordendo o lábio inferior e deixando cair uma lágrima. Sua voz estava fraca, e ela praticamente sussurrava.

_Ai Ludmila! Se não fosse nada, você não estaria chorando! – eu disse impaciente, e pude ver que ela não olhava nos meus olhos. Ela estava escondendo algo. – Me conta! O que aconteceu?! – eu disse levantando o rosto dela.

Quando ela ia fala...

_“ULTIMA CHAMADA PARA O VOO 145, DESTINADO A ESPANHA.”

Ela se levantou e pegou sua mala, e foi em direção ao avião, fui atrás dela, obvio.

Por sorte eu fiquei do lado dela. Então agora eu iria tirar minhas duvidas.

_Iaí?! Dá pra mim contar ou tá difícil?! – perguntei impaciente.

_Olha Naty, só vou te contar porque você é a minha melhor amiga... – ela disse um pouco aflita.

Eu assenti, e peguei em sua mão, ela estava suando... Estava muito preocupada agora.

_Eu... Estou sendo ameaçada Naty... – Ela disse, eu não sabia o que dizer mais... Estava completamente frustrada. – E é o Diego... Ele está obcecado por mim, e eu não sei mais o que fazer para me afastar dele. E ele disse que se eu não me afastar do Federico, ele vai fazer eu e ele sofrer muito! – fiquei chocada. Ela me mostrou as mensagens e eu fiquei pálida.

_Fo-Foi... Ele que fez isso... No seu... Braço? – perguntei com medo da resposta.

_Sim... – ela disse secando as lágrimas. Eu me tremi todinha com sua resposta, acho que eu estava com mais medo do que ela, sem brincadeira. Sem mais eu a abracei, e ela sorriu, nunca vi a Ludmila tão mal em toda a minha vida.

Espanha #

Em duas horas já estávamos na Espanha. Quando pisei meus pés lá... Senti o aroma da minha cidade amada. Que bom está de volta a esse pais tão perfeito. Estava muito feliz. Ludmila percebeu e começou a rir, não entendi o porque!

Logo pegamos o Taxi e fomos para o Hotel...

_Naty! Maxi vai ficar furioso com você! – ela disse séria. – E eu dou razão para ele.

_Aposto que se fosse o Federico você ficaria totalmente desesperada, e eu aposto que ele ETA aprontando alguma para cima de mim! – eu disse vermelha de raiva.

Subimos para o terceiro andar e eu parei em frente ao seu apartamento, suspirei e bati três vezes levemente.

Logo ele me atendeu. Ela parou na minha frente. Quando me viu ficou branco, amarelo, rosa, vermelho, azul... E outras cores. Ele ficou totalmente sem reação.

De repente uma figura feminina, bem bonita e com os cabelos morenos, parou do lado dele e me fitou.

_Quem é essa?! – perguntei com o sangue fervendo.

_Naty?! O que faz aqui?! – ele me perguntou pálido.

_Você não respondeu a minha pergunta! Quem é essa mulher?! – perguntei pronta para arrancar os cabelos dele.

_Naty, amiga se acalma, por favor... – Ludmila me segurou, para mim não voar em cima dele.

Quem é ELA?! – perguntei novamente gritando.

_Na- Naty... É só uma... Amiga... – ele disse gaguejando.

_NÃO MINTA PARA MIM! – gritei.

_Eu sou apenas uma amiga... Meu nome é Soraia! – ela disse estendendo a mão.

Eu sorri falsamente, e dei um tapa no braço do Maxi, o mesmo fez uma careta.

_Posso entrar? – eu perguntei calmamente.

_Não... Naty, melhor Não! – ele disse espantado.

Eu o empurrei, e entrei no apartamento. Quando vi a cena não acreditei! Um monte de flores, e alguns presentes.

Abri o guarda roupa, e vi as roupas de Maxi, e alguns vestidos, provavelmente daquela mulher! Lágrimas corriam pelo meu rosto descontroladamente. Sem mas, quebrei o primeiro vaso de flores que vi pela frente.

_Natália! – Ludmila gritou assustada.

Eu caí no chão, e não vi mais nada...

Por Ludmila #

O que o Hipopótamo Réptil fez com a Natália? Ela estava caída no chão. Não esperei e logo fui ajudá-la. Maxi se aproximou para me ajudar...

_Não se aproxime! – ordenei.

_QUE?! Ela é minha noiva! – ele disse sério.

_E talvez não seja mais, quando ela acordar vocês vão conversar! Agora eu vou levar ela para o meu apartamento, quer dizer, nosso.

Eu disse puxando a Naty, ou melhor, arrastando. E entrei no quarto e joguei ela em cima da cama. Ela acordou depois de uns trinta minutos, e chorava descontroladamente. Sério, eu não sabia da onde vinha tanta lágrima!

...


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? comentem !!
bjuus!!



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