A Friendzone de uma Nerd na Merda escrita por Vick Yoki


Capítulo 9
Yuki Mizuno and Shi, Jerza behind the school and shit


Notas iniciais do capítulo

YO MINNA, FELIZ 2014 PRA TODOS VOCÊS!! ~pra mim, é como se ainda fosse 2013, mas né..~
Bem, eu queria ter postado esse capítulo mais cedo ~lá para duas da madrugada~, mas travei total. Então ele está ai, maior do que eu esperava.
Tomara que gostem!
Dedico especialmente a A Chan, ela sabe porque..
Dedico também a Darkane, Lis Eater, Lay Silva, Luna Eucliffe, Sarah221 e Rachel Nelliel, que comentaram o capítulo anterior. Notei que o número de comentários diminuiu, o de visualizações também. Não sei os motivos, mas espero que todos os leitores estejam bem ^^
Aliás, a capa foi feita por AnaCarol, super diwa!!
Então é isso, até o/



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Yuki Mizuno e Shi, Jerza atrás da escola e merdas

Eu ainda estava parada. Odeio ser assim, não ter atitude. Mas dessa vez não vou ficar sem fazer nada, vou provar que baixinhas são fortes!

– YUUUUKI-CHAAAAN! – Gritei como Luu-chan sempre que me encontra, só que bem mais exagerado.

– Levy-chan! Como vai?

– Muito bem, e você? – Você precisa arrumar um namorado e vazar da minha casa!

– Estou ótima! Estava sem fazer nada e resolvi visitar vocês.

– Aye, aye!

Sentei entre Gajeel e Yuki, para evitar mais algum contato dos dois. Olhei para eles e aguardei alguém puxar assunto.

– Você toca algum instrumento, Gajeel-kun? – Ele demorou um tempo para responder, não estava prestando atenção.

– Ahn? Ah, eu toco guitarra, mas ainda não tenho uma.

– Entendi. Posso te dar uma se quiser, por incrível que pareça eu tenho dinheiro.

– NÃO!

Gajeel e Yuki me olharam. Quem vai fazer isso sou eu, não ela! Eu vou dar uma guitarra pro Gajeel, saia do meu caminho!!

– O que foi, Levy-chan?

Agora ferrou, como eu vou explicar?

– Er... Que eu... Esqueci que deixei meu computador ligado! Gajeel, pode ir lá desligar?

– Você não ligou seu computador hoje, andou tomando muito toddynho?

– Deve ser isso... – Merdão, tomara que ela não toque nesse assunto de novo.

Ficamos em silencio de novo. Mas a culpa não é minha! O problema é que meus assuntos são relacionados à paçoca, toddynho, gnomos, jogos ou livros, e eles não vão querer falar sobre isso.

– Você gosta de livros, né? Trouxe alguns para você, pegue aqui.- Ela também lê mentes??

Deu-me uma caixa hiper pesada, meus braços até formigaram.

– Está pesada, não é? – Ela disse- Gomen, é que são muitos.

– A-aye. Toma isso aqui, Gajeel.

Coloquei a caixa nas mãos de Gajeel, que se assustou com o peso.

– Apenas livros?? - Ele perguntou, ainda assustado.

– Sim! Mas a Levy vai gostar, tenho certeza!

– Arigatou, Yuki-chan. - Vou conferir essa caixa depois, pode ter uma bomba.

Ela sorriu. Essa garota é bem misteriosa e, aparentemente, bipolar.. Vou tentar defini-la:

Yuki Mizuno, deve ter uns 16 anos, tem cabelo roxo e repicado, aparência delicada, olhos cinza, “mais bonita que a Lucy e mais amável que a Mira”, nerd, bastante reservada, parece ser apaixonada pelo Rogue e está se tornando amiguinha do Gajeel. Mas ainda há algo que me intriga. Esses olhos cinza parecem tão frios e malvados. Dá até medo olhar! Como ela mataria um gnomo? Será que ela mataria lentamente, se divertindo com a situação, ou seria rápida? Imagino isso como alguém matando uma galinha, só que de uma forma mais estranha..

– KUSO!! ONDE QUE ESTÁ VOCÊ, YUKI?

– Gomen, é o meu chichi... Vou indo, bai Levy-chan! – me abraçou, apertando exageradamente meus ossos frágeis. Acho que ela quer me matar..– Bai Gajeel! –deu um abraço nele e beijou sua bochecha. Gajeel ficou meio atordoado, e eu senti vontade de jogar um jato de quimera na cara dos dois.

Peguei Yuki pela mão e a levei até a porta, sorrindo. Queria esmagar sua mão como ela esmagou meus ossos, mas não tenho tanta força assim.

– Venha me visitar algum dia, leve o Gajeel com você!

– Ah não sei se vai rolar, Gajeel detesta sair, sabe como é. Talvez eu leve o Rogue comigo, somos amigos agora – menti-.

– Você e Rogue-kun são amigos??

– Aye, não sabia?

– Não, ele está sem conversar comigo desde ontem... - Ela disse um pouco chateada.

Sorri mentalmente. Sabe fazer ciúmes? Eu também sei! Pelo menos, acho que sei...

– Bom, se ele aceitar ir até minha casa com você – ironizou o “com você”- tudo bem. Ah Shi, você está aqui! Vem comigo, seu babão, tenho que te dar banho. – então o cachorro mal educado é dela?? E ainda chama Shi?!- Bai Levy-chan!

– Bai!! – Só volte quando tiver um namorado! E não traga o cachorro!

Fechei a porta e caminhei em direção a escada, quando Gajeel me parou, segurando meu braço.

– Perai Levy.

Olhei para ele, que ainda segurava meu braço.

– Eu não tenho nada a ver com o que aconteceu aqui, ela apareceu de surpresa.

– Tudo bem, a visita dela me fez pensar algumas coisas. – Desde “ser sem atitude” a assassinatos de gnomos e galinhas.

– Então... Quer me ajudar a fazer o almoço?

– Aye!

Já era tarde, e estávamos nos fundos de casa, sem conversar um com o outro. Eu estava sentada no balanço de pneu que chichi fez pra Uende quando ela era criança ~rum, sempre Uende~ e Gajeel estava sentado na grama que ficava em volta. Gajeel parecia estar em outro mundo, eu estava pensando no que Yuki pretendia quando veio aqui. Talvez ela estivesse mesmo à toa e veio nos visitar, talvez os pais dela estivessem brigando e ela não queria ouvir. Ou pior, talvez ela esteja afim do Gajeel.

– Pela sua cara já sei o que está pensando e a resposta é não.

Fiquei tanto tempo sem ouvir a voz do Gajeel que me assustei, dando um pulinho. Ele sorriu com minha reação.

– Você pensa tão alto que eu ouvi.

– É né... Gosta de café?

– Como você consegue mudar de assunto tão rápido?

– Sei lá, cara.

Nunca havíamos ficado tanto tempo sem se falar, e eu não podia deixar a conversa morrer.

– Quando você faz dezoito?

– Um dia após a Prova Salvadora. Irônico não?

– Bastante.

– Nem sei o que vou fazer se me der mal nessa prova.

– Eu sei muito bem o que vou fazer..

Algo como mangueiras estendidas no sol e cintos de pais bravos apareceram na minha mente.

– Não seja tão sádica, baixinha. – Ele deu um sorriso de lado meio incerto, que irei chamar de sorriso número cinco, ou seis, sei lá.

– Mas é claro, você apanhará se fizer uma prova ruim. Não é possível que após estudar tanto e provar que tem potencial, você não conseguirá fazer uma ótima prova. Além de te bater, vou parar de falar com você. Vou te expulsar da minha casa e vou arrumar outro melhor amigo, pra te esquecer.

Ao dizer essas coisas, não olhei para ele. Fiquei séria para mostrar que estava falando a verdade, mesmo havendo algumas mentiras.

– Conseguiria me esquecer?

– Claro!

– Duvido.

Ele se levantou e começou a me balançar no balanço. Coloquei minha cabeça para trás e tive a impressão de estar voando, ou melhor, de estar naquela corda que levava a Terabítia.

– Levy, você pode até me esquecer, mas nunca terá um amigo como eu.

– Sei disso...

– E nunca terá um amigo com beijos tão bons quanto os meus. Agora sai daí, quero balançar também.

Sai do balanço e comecei a balançá-lo. Ele era ótimo em me surpreender com frases, gestos e outras coisas. Ele fazia isso melhor que ninguém, e sabia disso. Mas agora é minha vez de surpreendê-lo! E as surpresas começarão no dia de seu aniversário. Ele que aguarde, vou provar mais uma vez que garotas na friendzone são o poder! Ou eu não me chamo Imortalidade em Pessoa!! ~O pseudônimo não caiu muito bem nesse momento, apenas ignorem o detalhe, tomem refrigerante de laranja e sejam felizes~

...

Nenhuma coisa interessante aconteceu no domingo, apenas fiquei pensando em diversas formas de surpreender o Gajeel. Pensei tanto que acordei com dor de cabeça na segunda.

No Colégio

Sentei-me em um banco que ficava na parte de trás do colégio. Estava no horário de Estudos Sociais, mas eu não queria ficar na sala. Queria respirar um ar diferente, organizar meus pensamentos e tomar meu toddynho em paz. Tudo estava bem até Erza-chan aparecer no corredor que levava ao meu “esconderijo”. Levantei rapidamente e fui para trás de um arbusto não tão distante do banco que estava. Torci mentalmente para que ela não me visse. Erza-chan é muito rígida. Se ela me vir aqui com certeza vai começar um sermão sobre “Como Garotas Responsáveis Devem Comportar” e eu não estou com cabeça para ouvir nada, hoje quero relaxar. Ela passou por mim e se sentou na grama, abaixo de uma árvore a poucos metros de distância. Parecia que ela esperava alguém, pois estava inquieta e um pouco nervosa. Em seguida passou por mim, um garoto de cabelos azuis e expressão tranquila. Era Jellal. Ele se sentou ao lado de Erza e pegou sua mão.

– Yo Scarlet!

– Baka, por que demorou?? Me fez ficar esperando uma eternidade aqui! Sabia que o diretor pode aparecer e nos dar uma suspensão?? Estamos infligindo mil e uma regras de conduta do colégio..

– Dá pra você esquecer um pouco essas regras e normas? Vamos ficar calmos, ninguém vai ver a gente aqui.

Eu estou vendo eles... Aé, esqueci que eu não sou ninguém! Arigatou por se lembrar, Levy..

– Gomen. – Erza disse, cabisbaixa.

– Ahn?

– É que não é fácil pra mim. Meus pais sempre pegaram muito no meu pé, diziam que eu deveria ser “O Exemplo”. Sempre fui pressionada a ser assim. Acho que acabei excedendo.

– Tá tudo bem, só não deixe que isso te estresse e te deixe chateada. Na verdade eu gosto do seu jeito, me apaixonei por causa disso. – Ele levantou o rosto dela e ficou olhando em seus olhos.

– Mesmo?

– Sim.

Erza sorriu e Jellal começou a acariciar os cabelos de Erza. Não sei como, mas comecei a chorar e um mato entrou no meu nariz. Tentei segurar o espirro, mas não consegui.

– Atchim!

Kuso!!

– O que foi isso?? – Erza perguntou, nervosa.

– Isso o que?

– Esse barulho, parecia um espirro.

– Deve ser ilusão da sua cabeça.

– Está dizendo que eu sou doida??

– Claro que não, eu sou o doido. Doido de amores por uma ruivinha mal-humorada que está do meu lado.

Jellal abraçou Erza que ficou mais vermelha que os cabelos. Em seguida, ele começou a cantar “Patience” para ela. Meus olhos lacrimejaram novamente, era romântico demais para ser verdade. Mas dessa vez eu tapei meu nariz para que ele não fizesse mais nenhum ruído estranho. Decidi que era melhor eu sai dali antes que eles começassem a se beijar e eu surte. Mas como sair dali sem me denunciar?

– Gosta quando eu canto para você?

– Sim, me acalma muito.

– Bom saber, vou cantar sempre.

Eles se abraçaram de frente e eu aproveitei o momento de distração dos dois e engatinhei para longe do arbusto. Quando vi que a barra estava limpa, comecei a correr. Acabei batendo em uma toupeira de cabelos rosa e cai sentada no chão.

– EOOO LEVY-CHAN!!

– Pare de gritar, Natsu-chi! Vão saber que a gente está fora de sala!! – Luu-chan disse, aparecendo atrás de um armário.

– Gomen Lu-chy!!

– Ah, tudo bem..

Natsu me ajudou a levantar e ficou me encarando, rindo.

– O que foi?

– Ahn?

– Você está me encarando.

– Não é nada, hehe..

Lucy também estava rindo.

– Do que vocês estão rindo??

– É que tem uma baixinha na nossa frente que está com mato na cabeça.

Gajeel e sua voz inegavelmente sexy.. Sexy o caramba, o que eu estou falando??

– Mato na cabeça, como assim?

Lucy tirou um mini espelho de seu bolso e então eu vi. Seria uma cena bizarra se fosse com outra pessoa. Eu estava com mato nos cabelos e o rosto encharcado de lágrimas.

– Alguém te fez chorar?

– Não.. Eu só fiquei emocionada comigo mesma.

Gajeel arqueou as sobrancelhas e fez cara de que não estava entendendo nada, enquanto tirava o mato dos meus cabelos e secava minhas lágrimas com o polegar. Tentei ficar calma ~afinal, ele estava bem próximo de mim~ e obtive sucesso. Perguntei a eles:

– O que vocês estão fazendo aqui?

– Vimos procurar você, a Erza e o Jellal. – Luu-chan disse.

– Eles devem estar bem, para que se preocupar?

– Vai que eles estão com comida ou Suco de Fogo? Dá até fome só de pensar.. – Natsu falou, com certo brilho nos olhos.

– Então por que não vamos para o refeitório?

– Concordo com a Levy-chan, vamos Lu-chy!

– Perai, eu vi uma cabeleira ruiva!!- Kuso, Luu-chan!

Ela caminhava até onde eu estava anteriormente. Não podia deixar que ela visse os dois juntos. Era algo íntimo demais e eu aposto que Erza não ficaria contente se alguém lhe visse frágil daquele jeito. Decidi jogá-la no chão e fiquei por cima, impedindo que ela continuasse caminhando.

– Por que fez isso, Levy-chan??

Permaneci em cima, sem dizer nada.

– Hey, é para pular na Lu-chy? Vamos nessa, Gajeel!

– Aye!

– NÃO FAÇAM ISSO, ONEGAI!!! – Luu-chan e eu gritamos.

Natsu pulou em cima de mim e Gajeel pulou em todos. Meu corpo formigava com todo aquele peso, principalmente quando Natsu começou a se remexer fazendo com que Gajeel e eu rolássemos grama abaixo. Como isso aconteceu? Não faço ideia.

– QUIMERAA!! – Gritei, ou melhor, esganicei como uma louca.

– EU SEI!! – Gajeel disse, parecia animado e ao mesmo tempo assustado.

Nós não conseguíamos parar de rolar e havia uma árvore bem à nossa frente, na verdade, várias árvores. Eu não queria bater em uma delas, iria doer muito, eu sabia. Só que isso não aconteceu. Gajeel me abraçou como uma de concha e abaixou minha cabeça.

– POF.

Abri os olhos e ainda estávamos abraçados, porém eu não havia me machucado. O que me preocupava era Gajeel. Será que ele bateu a cabeça e morreu? Ele não pode ter morrido, não pode ir ao Ponchá sem mim!!

– Gajeel?

Ele não dizia nada e eu não conseguia ver seu rosto, já que estava de costas para ele.

– Gajeel, você está bem?

Ele continuava sem dizer nada.

– Gajeel, onegai, fale comigo!! Eu não posso perder você, não posso! Ainda temos muito que fazer, temos que ir ao Ponchá juntos! Eu não quero ficar sozinha de novo, não me deixe aqui..

Seus braços me apertaram forte e ele sussurrou algo.

– Continue, adoro quando falam de mim..

– VOCÊ VOLTOU!!!

– Acho que eu não fui embora, sabe.

Ele me soltou um pouco e eu me virei para ver seu rosto.

– Se machucou? Tem alguma coisa doendo? Bateu a cabeça? Algum osso quebrado? Você está bem?? - Perguntei, cutucando suas bochechas com o dedo indicador.

– Calma, respire fundo. Eu estou bem, não machuquei nada. Usei meus pés para diminuir o impacto, e não me pergunte como.

– Que bom!!

– Tinha medo de que eu fosse embora?

– Muito, não quero que você me deixe.

– Mas ontem você disse que me esqueceria.

– Se você for mal na prova.. Mas, você sabe que eu não conseguiria.

– Aumentou meu ego..

– Tem como?

Gajeel sorriu lindamente (como assim?? A lista de sorrisos já está enorme!) e me olhou com aqueles olhos melosos. Juro que senti vontade de apertar suas bochechas e não soltar mais.. Porém, Natsu e Lucy cortaram o clima. Ah é, Erza e Jellal também estão aqui.

– Vão ficar desse jeito até quando? – Valeu Jellal, só estamos aqui por que eu tentei impedir a Lucy de ver você e a Erza juntos.

– Opa..

Gajeel tirou suas mãos de minha cintura e me ajudou a levantar. Ele não estava se importando com os olhares do pessoal, estava rindo divertidamente.

– Gajeel, do que está rindo? – perguntei, incrédula.

– Foi engraçado, muito engraçado.

Eu não havia pensado nisso, foi algo muito idiota.

– É, foi sim.

Começamos a gargalhar juntos, seguidos por Luu-chan e Natsu. Natsu estava até tremendo de tanto rir ~pelo menos não sou a única esquisita por aqui~. Erza estava segurando o riso e Jellal olhava tudo aquilo sem entender nada.

– Alguém pode explicar o que aconteceu? – Jellal disse, um pouco autoritário. Senti vontade de chutar a cara dele, mas não deu, porque né...

– Bem, tudo começou quando a Levy se jogou em cima de mim. – Luu-chan afirmou.

– É, e eu pulei em cima delas. Gajeel também.

– Só que você nos empurrou grama abaixo. Quase batemos nessas árvores. – Gajeel disse, apontando para as diversas árvores do gramado.

– Ouvimos o barulho e viemos ver o que tinha acontecido. – Erza falou, olhando para Jellal.

– Ai nós encontramos vocês dois abraçadinhos. Tão romântico!! – Luu-chan, fique quieta.

– E agora o Jellal e a Erza estão nos encarando. – Eu disse.

– Vocês são impossíveis! Deveriam estar em sala de aula, sabiam? - Na boa, porque não chutamos esse Jellal?!

– Perai cara, você e a Erza também deveriam estar na sala! – Natsu contestou. Um fato sobre Jellal: ele fica bem irritado quando alguém estraga seus momentos com a Erza. E olha que eu tentei ajudar...

– Ok Natsu, você venceu. Agora, se vocês não contarem que estivemos aqui, ninguém irá saber. Vamos para o refeitório, esperar o resto dos alunos chegarem.

Seguimos todos juntos para o refeitório, Jellal seguia na frente, ainda irritado. Luu-chan, Natsu e Gajeel iam atrás. Erza segurou levemente meu braço, como se quisesse que eu parasse.

– O que foi, Erza-chan?

– Arigatou Levy-chan, você é uma ótima amiga. Percebi que você nos observava quando espirrou acidentalmente. – Fiquei rubra. Então ela me viu.. Que vacilo da minha parte! – Não fique assim Levy, eu e Jellal não deveríamos estar fora de sala, muito menos nos encontrando atrás do colégio. Mas você tentou evitar que mais alguém nos visse, e conseguiu. Arigatou, mais uma vez!

– Não precisa agradecer, eu não gostaria de ser vista numa situação daquela. Pensei que você também não fosse querer.

– Nunca! É íntimo demais para ser exposto.. Contudo, fico feliz que a pessoa a ver aquilo tenha sido você.

Sorri para Erza, que retribuiu o sorriso e apertou minha mão.

– Baixinha, Erza, vocês não vem? – Era Gajeel.

– Estamos indo.

– Olha Levy, sinceramente falando, eu acho que você e Gajeel formam um belo par. Já pensou na possibilidade de terem um relacionamento mais sério?

Pra falar a verdade sim, mas tenho alguns receios.

– Nunca pensei nisso. – Mentindo desse jeito, nunca irei ganhar um unicórnio no natal.

– Então pense, Gajeel é uma boa pessoa e parece se importar muito com você.

– Okay, prometo que vou pensar.

Só não prometo que será hoje, afinal, a prova do Gajeel é amanhã e eu tenho que pensar no que fazer para surpreendê-lo. Sou péssima na cozinha, já descartei a hipótese de fazer alguma comida para ele. A não ser que eu... DÊ UM BEIJO NELE!

– Kuso, eu to com fome, dá pra você andar logo?

Fiquei parada, ainda pensando na ideia. Quimera, acho que vou ter que beber muito café pra ter coragem o bastante de fazer isso. Mas é pelo orgulho das garotas sem atitude, irei enfrentar meus receios!

– Ninguém merece! – Ele me carregou, me colocando sobre seus ombros- Sabe, de leve você só tem o nome..

– Cale a boca, Redbull-san! Ou vou chamar o Shi para você!!

– Quem é Shi?

– Deixa pra lá..

– Não, fala ai!

– Lá lá lá.. - Também sou péssima para cantar, ignorem.

– Levy, fale agora ou eu faço cócegas em você!

– ...

– Você pediu..

Okay, a parte ruim do Gajeel é que ele sempre consegue o que quer das formas mais idiotas possíveis. Ele também consegue me deixar nas nuvens, me faz sentir especial, importante. Agora, só o que me preocupa é: eu não sei beijar. Vou ter que pedir ajuda em um site de relacionamentos de novo?? Socorro, Anjos do Ponchá, a baixinha aqui precisa de ajuda!!


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Notas finais do capítulo

Hey ho, minna!! Estava com saudades de vocês, culpem a Vick pela demora :v
Yuki é sinistra, né? Olha o nome do cachorro dela, Shi (significa morte, em japonês)! Bem, Erza é bastante sinistra ás vezes, mas a Yuki ganha dela. Falando em Erza, ela estava super fofa ali com o Jellal. E o Jellal é um chato, só. Algum conselho sobre o que eu devo fazer no dia do aniversário do Gajeel? Estou um tanto preocupada :/
Aliás, vocês acham que há uma bomba naquela caixa que a Yuki me deu? Hu3, estou com medo de olhar..
Vou ajudar a Vick a responder reviews ~ela é tão enrolada que está nessa tarefa até hoje~
Kissus sabor Sorvete de Maracujá, é muito bom!!
Até o/