Um Príncipe Quase encantado escrita por TamY


Capítulo 3
O Ataque


Notas iniciais do capítulo

espero que curtam o capitulo :D

comentem, favoritem, indiquem!!

boa leitura! :)



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A Noite quando Carlos Daniel chegou de seus inúmeros compromisso mais uma vez jantou sozinho... E foi informado por Adelina que Paulina permaneceu trancada em seu quarto a tarde inteira.

– Vou falar com ela depois do jantar! Disse Carlos Daniel a Adelina tentando tranquiliza-la.

– Ela Parece preocupada senhor! Informou Adelina.

– vou tentar descobrir o motivo! Disse enquanto Tomava seu suco.

Depois do Jantar Carlos Daniel seguiu ate seu quarto e tomou um banho demorado... Não sabia bem o que queria Falar com paulina, a única coisa que sabia e que depois de um dia inteiro sem vê-la, tinha que vê-la de qualquer forma... E se recriminou diversas vezes. Esteve a ponto de sair do Quarto pelo menos uma duas vezes Para ir ao Quarto de Paulina, mas desistiu insistindo que não tinha nada que fazer lá... E na terceira foi vencido pela vontade de vê-la novamente.

Carlos Daniel bateu na Porta Timidamente e esperou que ela autorizasse sua entrada...

– Pode entrar Adelina! Escutou.

– Não é a Adelina... Sou eu! Disse abrindo a porta de vagar.

Paulina o olhou com surpresa no momento em que o viu ali. Ele estava com os Cabelos Molhados e bagunçados... Paulina Tinha que admitir ele ficava muito mais lindo com os cabelos bagunçados daquela forma... Muito Diferente da forma como Paulina estava acostumada a vê-lo. Sempre com a aparência impecável e nenhum fio de cabelo fora do lugar. Paulina permaneceu em silencio esperando que ele dissesse o motivo de estar ali.

– Você esta bem? Perguntou a olhando nos olhos.

– Estou! Disse seria. – O que você quer? Perguntou apressada.

Paulina mal conseguia se reconhecer. Porque toda essa inquietação com sua presença?

– Conversar! Disse dando um leve sorriso envergonhado.

– Conversar comigo? Perguntou cautelosa.

– sim, com quem mais seria? Perguntou a olhando. – porque acha tão estranho assim que eu queira conversar com você? A questionou.

– Você nunca quis conversar comigo... Na verdade sempre que me dirigia a Palavra era para me ofender de alguma forma! Disse o olhando seria.

– Paulina eu... Dizia mas deixou a frase morrer. – Acho melhor eu ir embora! Disse sorrindo sem graça.

– Aprendeu meu nome? Perguntou o olhando com curiosidade. ele nunca havia a chamado pelo nome.

Carlos Daniel ficou surpresa nem ao menos tinha se dado conta que havia a chamado pelo nome... E sorriu apenas sorriu apara ela e continuou.

– Esse é o seu nome não é? Perguntou sorrindo. – Pois a Partir de hoje te chamarei por ele! Completou – Paulina!

– você é quem sabe! Disse dando de ombros.

– Paulina... Eu quero te pedir Perdão! Disse tenso. – Eu descontei toda a raiva e ciúmes que tinha do meu Pai em você, e nunca te dei uma chance de se aproximar de mim. Você nunca teve culpa de nada. e eu sei que agi mal com você... e peço perdão por todas as vezes que disse algo rude para você! Disse a olhando com expectativa.

Paulina o olhou Boquiaberta, quando poderia imaginar que o orgulhoso Príncipe um dia Pudesse pedir Perdão a alguém? Pensava enquanto o olhava com cautela.

– e então? Me perdoa? Perguntou ainda tenso pelo seu silencio.

– Porque eu te perdoaria? Perguntou arqueando uma sobrancelha em questionamento.

– Porque sei que você é uma pessoa boa e não é amargurada como eu! Disse sorrindo.

– Não tem como você saber disso! Disse sorrindo. – nem me conhece direito!

– posso ver a bondade refletida em seus olhos! Disse a olhando intensamente.

– Tudo bem... Te perdoo! Dizia enquanto se afastava e começava a mexer em algumas coisas evitando seu olhar, aquele olhar dele a deixou totalmente desconsertada.

– Obrigado! Disse sorrindo. – Podemos começar de novo? Perguntou esperançoso.

– como assim? Perguntou fingindo dar pouca importância ao assunto.

– Bom... Podemos tentar assim! Dizia se aproximando e ficando de frente a ela. – Me chamo Carlos Daniel Bracho é um prazer te conhecer... ! Disse sorrindo e lhe estendendo a mão.

Paulina olhou sua mão estendida e o olhou nos olhos procurando algum vestígio de que aquilo não passava de uma brincadeira, mas viu ali o quão serio ele estava falando naquele momento... Ele tinha um sorriso e um olhar que a deixou ainda mais inquieta.

– Paulina Martins o prazer é todo meu! Disse pegando sua mão estendida e o cumprimentando.

Paulina Rapidamente tirou sua mão da dele . sentiu choque percorrer toda a extensão de seu braço...

– é serio Paulina, estou disposto a consertar meu erro. pela forma que te tratei e espero que você me dê uma chance! Disse a olhando.

– Todos merecemos uma segunda Chance. não acha? Perguntou sorrindo.

Aquele pequeno sorriso fez o Coração de Carlos Daniel bater mais forte em seu peito. E sem ao menos se dar conta do que estava fazendo a encarou. seus olhos estavam fixos em seus delicados lábios....

– algum problema? Perguntou Paulina o vendo Parado a olhando de uma forma estranha.

– Não! Disse voltando à realidade. – acho melhor eu ir! Disse indo em direção à porta e Parando antes de sair. – Paulina! a Chamou.

– Hum? Disse o olhando.

– Bom noite! Disse sorrindo e logo em seguida saindo e fechando a porta.

Carlos Daniel caminhou ate seu quarto com pressa e ao chegar entrou rápido e fechou a porta... “Meu Deus o que estou Fazendo?” Perguntava-se. “Não posso me apaixonar por ela... Paulina só tem 18 anos e muito nova Para mim e eu tenho responsabilidades tanto com ela como sendo seu tutor como com o meu Reino!” Recliminava-se.

Carlos Daniel deitou-se em sua cama e procurou esquecer aquela conversa com Paulina. Tentou esquecer-se da sensação de tê-la em seus braços, seu perfume, sua pele... Seus lábios. E focou-se nos problemas do reino ate pegar no sono e adormecer...

Carlos Daniel estava em seu quarto. Apenas a luz da lua que entrava pelas enormes janelas clareava o quarto e podia sentir um corpo quente, um delicado e pequeno corpo junto a si... E como se fosse a coisa mais natural do mundo a puxou para ainda mais perto dele sentindo sua maciez junto a si. Suas mãos percorriam o corpo dessa pessoa... sua pele era tão delixada... E logo ele procurou os lábios daquela sedutora mulher em seus braços e a beijou com afinco... Seus lábios era macios e pequenos... Suas bocas se moviam com urgência...

–Paulina! Sussurrou Carlos Daniel enquanto distribuía beijou em seu pescoço arrancando gemidos dela e fazendo com que se contorcesse de prezer.

Suas mãos percorriam com avidez todo o corpo dela, a acariciando... Ambos estavam nus abraçados, se amando. Seus corpos estavam suados pelo calor que emanava dos dois... Sua boca percorria seu pescoço a beijando. Consegui escutar os baixos gemidos que saiam de seus lábios vermelhos e inchados pelo beijo que acabaram de trocar. suas respirações eram ofegantes.

–Eu Preciso de você Paulina... Eu te amo! Disse em seu ouvido enquanto se posicionava para finalmente ama-la...

–NÃO! Gritou Carlos Daniel acordando com um pulo. – Onde estou com a cabeça? Meu deus! Não posso deseja-la dessa forma! Eu sou seu tutor e não posso passar disso! Disse confuso. Sua respiração estava ofegante, e sua roupa grudava em sua pelo pelo suor.

Levantou-se em busca de um banho gelado. Aquele sonho o tinha deixado totalmente excitado... “porque todo esse encantamento por ela?” Perguntava-se enquanto deixava que a água gelada o esfriasse...

===== Manhã seguinte =====

Carlos Daniel acordou mais tarde naquele dia do que de costume... E quando entrou na sala... Lá estava ela com aquele olhos encantadores, aquele sorriso que o deixava totalmente sem ar!

–B-bom dia Paulina! Disse a olhando enquanto mais uma vez seu coração traidor batia veloz.

– Bom Dia! Disse o olhando Parado na porta. – não vai se sentar? Perguntou curiosa.

– Claro... Vou sim! Disse nervoso.

Carlos Daniel sentou-se e tomou seu café em silêncio e evitando olhar para ela... Depois do Sonho erótico da noite Passada não poderiam encara-la... ainda conseguia sentir lembrar de seu perfume, sua pele com clareza...

– algum problema? Perguntou Paulina o olhando com curiosidade.

– Não! Disse a olhando. – apenas não dormir bem! Disse

– pesadelos? Perguntou curiosa.

– sim! Disse a olhando serio.

– o que sonhou que te deixou assim? Perguntou sorrindo.

– acredite... É melhor você não saber! Sorriu

Paulina nada disse apenas sorriu e voltou-se para seu café... Tomaram café em paz pela primeira vez desde que Paulina havia chegado naquele Castelo. e Adelina e os empregados ate estranharam a mudança repentina, mas nada disseram.

Depois do café Carlos Daniel despediu-se de Paulina e foi para seu escritório... Dentro de meia hora teriam mais uma reunião... Mas mal teve tempo de sentar-se em sua cadeira e um segurança entrou com muita pressa.

– Estamos sento atacados no portão atrás do castelo senhor! Disse apressado. – sugiro que esconda-se no abrigo. Estará seguro lá! Disse logo em seguida saindo.

Carlos Daniel mais que depressa correu ate o abrigo que ficava no corredor de seu quarto... O castelo foi projetado Para Ataques e todos os corredores tinham uma espécie e abrigo que nada mais era que uma sala com paredes reforçadas e uma porta de aço muito pesada e que só poderia ser aberta pelo lado de dentro... Enquanto corria escada a cima podia ouvir o barulho dos tiros e concluiu que os Rebeldes conseguiram ultrapassar os portões... Quando chegou ao Abrigo estava apenas Adelina.

– A senhorita Paulina não vai conseguir vir sozinha senhor! Disse enquanto chorava em desespero.

– mas porque Adelina? Perguntou preocupado e com pressa.

– ela fica Apavorada nesses ataques! Disse nervosa.

– Vou busca-la então... Sabe me dizer onde ela esta? Perguntou apressado.

– Creio eu que na biblioteca! Disse enquanto chorava.

Carlos Daniel mais que depressa tornou a descer as escadas correndo e seguir os longos corredores do Castelo rumo a biblioteca... Entrou quase derrubando as portas... E La estava ela sentada em um canto tampando os ouvido e chorando desesperadamente.

– Paulina! Chamou tentando ganhar sua atenção. Mas ela parecia não o escutar. – temos que ir! Insistiu.

Carlos Daniel não sabia o que fazer... Tinha que sair dali. Se o castelo fosse invadido não conseguiriam chegar ao abrigo a tempo...

– Paulina você precisa vir comigo! Disse com firmeza enquanto segurando por seus braços a fez levantar-se.

Paulina mal se dava conta com o que estava acontecendo ali... A única coisa que passava por sua Cabeça era a morte de seus pais, os rebeldes invadindo sua casa... Carlos Daniel a guiou com um pouco de dificuldade... E quando ouviu um estrondo de uma porta sendo derrubada. Não pensou duas vezes e a pegando no colo subiu escada a cima e correu rumo ao abrigo. Quando chegou Adelina a colocou sentada no chão enquanto com a ajuda de um soldado fechava a porta.

Carlos Daniel caiu sentado no chão ofegante... Paulina continuava em silencio com os ouvidos tampados... Adelina estava a seu lado conversando com ela. Ela continuava sem escutar ninguém apenas seu corpo estava ali... Sua mente estava distante onde ninguém podia alcançá-la.

– O que ela tem? Perguntou a Adelina se aproximando.

Adelina nada disse apenas fez sinal para que se afastassem de Paulina... Não tinham certeza se ela poderia ouvi-los.

– O que foi Adelina? Perguntou apressado.

– Quando os Pais dela morreram ela estava com eles... E foi em um ataque rebelde... A pobrezinha os viu serem mortos! Explicou.

Carlos Daniel nada disse apenas olhou Para Paulina que continuava chorando em silencio... Nunca se interessou em saber sua historia. Essa foi uma grande surpresa para ele nunca imaginou que ela pudesse ter passado por isso... E sentiu-se muito mal de tê-la tratado daquela forma fria e hostil quando ela chegou ao castelo...

O ataque durou Horas... E só de madrugada conseguiram sair do abrigo. Paulina agora dormia depois de horas chorando. Carlos Daniel a pegou com cuidado e com a ajuda de Adelina a levou para seu quarto.

– ela vai ficar bem? Perguntou preocupado.

– ela vai se recuperar... No primeiro ataque ao castelo foi assim também! Disse Adelina enquanto a cobria.

– qualquer coisa mande me chamar! Pediu enquanto saia do quarto.

Carlos Daniel seguiu para saber dos estragos... E mandar reforçar a segurança do castelo... Levou o resto da madrugada ali com os soldados... Os feridos foram socorridos e ali no meio da madrugada fizeram uma reunião de emergência...

– Adelina! Chamou baixo Para não acordar Paulina. – Pode ir deitar-se que eu fico aqui ate ela acordar.

– tem certeza senhor? Porque eu posso ficar! Disse o olhando com curiosidade.

– Eu tenho certeza, não se preocupe! Disse sorrindo tranquilizadoramente.

Adelina não discutiu e os deixou. Carlos Daniel sentou-se na cadeira que Adelina ocupava e ficou a observa-la. Ela dormia tão serenamente, tranquila. Não conseguindo se conter se aproximou e delicadamente afastou os fios de Cabelo de seu rosto e voltou a sentar-se e a olha-la.

Acabou cochilando sentado ali... E acordou com Paulina o chamando.

– o que faz ai? Perguntou paulina o olhando.

– estava preocupado! Disse a olhando serio.

– eu estou bem, não se preocupe! Disse sorrindo.

Carlos Daniel a olhou curioso... Ate há algumas horas ela parecia tão distante, frágil e agora acordava com aquele lindo sorriso de sempre e com os olhos brilhando... “Ela é forte!” Concluiu

– Tem certeza? A questionou. – você não parecia bem ontem na hora do ataque! Quer conversar? Perguntou a olhando.

– Não... Eu prefiro não falar sobre esse assunto! Disse divertida.

– porque nunca disse que viu seus pais morrerem? Perguntou curioso.

– Porque você nunca perguntou e se me lembro bem nem conversava comigo! Disse seria. – e agora tornou-se muito curioso! Disse tentando aliviar a tensão de suas palavras.

– apenas me preocupo com você! Disse a olhando nos olhos.

– serio? Perguntou sem acreditar no que tinha acabado de ouvir... Afinal tinham acabado de tornarem-se “Amigos”

– Muito serio! Disse ainda a olhando.

– Você é muito estranho sabia!? Perguntou rindo.

– estranho por quê? Perguntou rindo também.

– porque uma hora você me odeia e na outra você esta preocupado comigo! Disse rindo ainda mais.

– ninguém que te conheça melhor pode deixar de gostar de você! Disse tentando ser o mais neutro possível.

–hum, você também é legal! Retribuiu sorrindo.

– acho melhor ir me arrumar para o café! Disse sorrido enquanto se levantava. – te espero lá em baixo! Disse saindo.

Carlos Daniel seguiu para seu quarto e tomou um banho demorado saiu do banheiro enrolado em uma toalha e enquanto escolhia sua roupa sentou-se pensativo... Não sabe como ou quando acabou adormecendo... Acordou com o barulho da porta se abrindo.

– AI MEU DEUS... Me Desculpa! Pediu Paulina se virando de costas para ele que achou engraçado. –você estava demorando e eu vim te chamar! Explicou ainda de costas.

– eu não vou demorar... Acabei pegando no sono! Disse a observando.

– ai, eu te espero lá em baixo então! Disse saindo correndo.

Carlos Daniel achou a situação engraçada. E vestiu-se correndo e foi tomar café. Paulina estava sentada em sua cadeira olhando apenas para seu prato...

– Porque esta assim? Perguntou rindo.

– ai, Carlos Daniel foi sem querer, eu juro! Nunca mais entro sem bater! Disse o olhando enquanto sentia seu rosto corar violentamente.

– Tudo bem Paulina... Eu não estava totalmente pelado! Disse rindo enquanto a observava ficar ainda mais vermelha.

Paulina não disse mais nada e Passou a maior parte do tempo em silencio evitando olhar para ele... Depois do café Carlos Daniel mais uma vez se trancou com seus generais em busca de uma solução para aquele problema... Passou a tarde inteira e quando saíram daquela reunião ainda não tinham uma solução. E já esperavam outro ataque ainda maior e mais violento. Os rebeldes estavam dispostos a lutar ate o fim.

Carlos Daniel praticamente se arrastou ate seu escritório cansado... Sentou-se em sua cadeira e tentou focar-se nas papeladas ali... E mais uma vez acabou dormindo. Só foi acordar com Adelina o chamando de madrugada.

– é melhor ir deitar senhor! Aconselhou.

– é isso mesmo que vou fazer Adelina! Disse sorrindo enquanto se levantava e segui ate a porta. – Boa Noite!

Carlos Daniel subiu as escadas vagarosamente e antes de ir para seu quarto. bateu na porta do quarto de Paulina... Como não obteve resposta entrou devagar. Ela já estava dormindo... E ficou ali a observando por um tempo. “ Você esta me tirando o juízo menina!” pensava enquanto a olhava com um sorriso bobo nos lábios...

Paulina acabou acordando e tomando o maior susto com Carlos Daniel parado ali a olhando. Ele ficou surpreso não esperava que ela acordasse e o pegasse em flagrante...

– Carlos Daniel ? O que Faz aqui a essa hora? Perguntou sentando e se cobrindo.

– Paulina... eu...


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Notas finais do capítulo

gostaram? espero que sim! :D

C.D não da Sorte mesmo em? coitado foi pego em flagrante... e agora? como ele vai explicar sua presença ali.

COMENTEM!!

bjus e ate o proximo Capitulos!!