Cinderella: A Garota Mascarada - Dramione escrita por BDP


Capítulo 11
Capítulo 11 - Pansy, A Intrometida


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que eu demorei uns dois meses. Mas a culpa não é minha. Estou muito desanimada com a fic, porque tenho vários leitores e poucos comentam. Enfim, o capítulo não ficou grande, só postei para avisar que ainda não abandonei vocês e espero que vocês também não tenham me abandonado.



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As línguas de Draco e Hermione dançavam em perfeita sincronia. Draco puxou Hermione pela cintura, a aproximando. Então ela terminou o beijo, mas não se distanciou.

– O que nós estamos fazendo? – Ela sussurrou, olhando nos olhos dele.

– Nos beijando – ele respondeu, rindo e sem se afastar, com a testa colada na dela.

– Mas você é o namorado da Pansy.

Draco deu um selinho na garota, que fechou os olhos, tentando aproveitar a sensação o máximo possível. Então Draco se afastou.

– Isso não importa. Eu não a amo.

– Mas você continua sendo o namorado da... minha irmã. E eu não tenho nada a ver com os problemas entre vocês dois.

Contra sua vontade, ela se levantou e se encaminhou para a porta.

– Você tem sim a ver! – Disse Draco, mas ela continuou andando. – Você tem a ver porque eu estou me apaixonando por você.

E isso fez Hermione parar, ela deu meia-volta e deu passos rápidos até ele:

– Você o quê?! – Ela se segurou para não gritar. – Não, impossível! Mas, antes que saber que a Garota Mascarada era Pansy, você não pensava em outra pessoa a não ser ela!

– Na verdade... – Draco tentou falar, mas eles escutaram barulho vindo da casa e, de repente, a luz do corredor ligou.

– Você tem que ir... Agora! – Disse Hermione o empurrando.

– Mas eu não acabei de...

– Não importa, Draco! Por favor, vai embora!

– Tudo bem, eu vou. Mas só se você prometer que vai acabar de conversar comigo amanhã!

– Está bom, mas vai logo! – Hermione o empurrou de novo.

Draco se virou e começou a ir embora, enquanto Hermione ficava ali parada, olhando-o e garantindo que ele ia embora mesmo. Então, quando o Malfoy chegou no meio do caminho, ele voltou, dizendo:

– Esqueceu de uma coisa.

– O qu...? – Então, antes da garota terminar de falar, ele a puxou pela cintura para um beijo. Sem nem pensar, Hermione retribuiu o beijo.

Eles se separaram e Draco, com um sorrisinho sussurrou “te vejo amanhã” e saiu correndo.

Hermione, silenciosamente. Ela foi o mais sorrateira o possível para seu quarto. A garota se deitou e, imediatamente, soube que estava ferrada. Muito ferrada. Mas, ao invés de chorar, gritar, ou qualquer coisa, ela sorriu.

~~~

Logo que Hermione entra no carro de Harry, ele percebe algo diferente nela.

– O que aconteceu, Mione? Está tão sorridente hoje.

– Nada – ela comentou distante. Ele arqueou as sobrancelhas. – Nada! – Ela começou a rir. – Ok, depois conto para você.

Ele ficou curioso, mas não falou mais nada. Os dois foram até a casa dos ruivos e, quando eles chegaram lá, Hermione contou tudo sobre a noite passsada.

Gina ficou super animada, ela começou a falar que Hermione deveria parar de ter medo de Pansy e ir com tudo. Mas Harry e Rony não encorajaram tanto.

– Mione, você também tem que pensar no seu futuro – aconselhou Harry. – Não adianta namorar Draco Malfoy se nunca conseguir se livrar das Parkinson.

– É verdade – disse Rony. – Mas podemos tentar pensar em algum jeito.

– Hermione Granger, não dê ouvidos a esses dois! – Disse Gina. – Seguinte, você tem capacidade de passar para qualquer faculdade, suas notas sempre foram as melhores!

– Eu não sei Gina. Georgia é capaz de muita coisa.

– Então vai deixar a bruxa se meter na sua grande história de amor?! – Perguntou Gina, indignada.

~*~*~

Quando Hermione chega à escola ela já tinha resolvido o que faria. A morena tentaria ignorar o Malfoy o máximo possível, pelo menos até resolver o que faria.

Mas esse plano não era o mesmo que o de Draco. Hoje ele já acordou com um sorriso no rosto, o que não acontecia há muito tempo.

Ele se encaminhou até sua rica cozinha e pegou uma maçã, dando um beijo no topo da cabeça da mãe e sentando.

– Bom dia – ele disse, sorrindo e depois comendo um pedaço de sua maçã.

– Por que está tão sorridente, filho? – Pergunta Narcisa, feliz. – Fez as pazes com Pansy ontem?

Ao escutar o nome de sua namorada, Draco faz uma careta.

– Não. Claro que não – ele disse e, com medo da mãe começar a fazer outras perguntas, se levantou, pegando a mochila. – Estou atrasado, mãe, tenho que ir.

Ele entrou no carro e continuou a comer a maçã no caminha à escola. Seus pensamentos apenas voltados a uma pessoa: Hermione Granger.

Chegando lá, foi direto para seu armário, que era próximo ao da Granger. Infelizmente, ela estava colada em seus três amigos. Ela sempre anda assim, pensa Draco, parecem até seguranças.

Mas ele estava tão feliz que nada o intimidaria. Por isso, caminhou até Hermione e disse, com o mais largo sorriso do mundo:

– Mione! Vamos terminar nossa conversa?

– Draco, aqui não – pediu Hermione, desesperada. Ela olhou em volta, mas seus amigos tinham saído dali.

– Mas você prometeu. E promessa é dívida – ele disse, se aproximando ainda mais dela, de forma que a garota teve que colar as costas no seu armário, procurando uma maior distância entre eles.

– Eu sei! Mas precisa ser aqui e agora? – Ela perguntou, desviando dele, deixando de estar entre o armário e o loiro.

– Sim! Eu queria falar ontem, só não falei porque você prometeu que me escutaria hoje. E, se não quiser me escutar, tem um monstrinho aqui nos meus pensamentos, dizendo para eu te agarrar agorinha mesmo, neste corredor. Mas, em respeito a você, estou controlando este monstrinho. Portanto, acho melhor você me escutar, ou então... acho que já pode concluir isso sozinha.

– Tudo bem, Draco – ela disse, revirando os olhos. – Mas não aqui, vamos para o pátio.

Naquele horário, o pátio era secreto. Além disso, havia uma parte isolada, onde ela sempre conversava com Gina. Era o lugar perfeito.

Rezando para que Pansy, Judith ou suas amigas não os vissem, ela se encaminhou junta a Draco até o pátio.

Chegando lá, eles se sentaram e Hermione falou:

– Pronto. Agora pode falar.

– Muito bem. – Disse Draco, respirando fundo. – Eu vou te contar a história inteira, desde o comecinho. Quando eu era pequenininho, acordava todo o dia pensando na minha vizinha. Uma garota muito linda, nós sempre brincávamos juntos. Então fui obrigado a me mudar. Fiquei arrasado quando descobri que teria que me separar dessa garota. Mas, com o tempo, superei. Então voltei a morar aqui. Confesso que estava super ansioso para saber como ela estava. Mas não a reconheci.

“Um dia, esbarrei numa garota. Ela era a única que não suspirava quando eu passava, ou morreria se eu desse um simples ‘oi, tudo bem?’. Não tem noção de como ela chamou minha atenção. E, assim que olhei nos olhos dela, vi que ela era a garotinha com quem eu costumava brincar. Ela era a única coisa em que eu pensava. Queria tanto que ela fosse ao baile. Por mim, trocava ela com a irritante da Pansy. Daria tudo para estar ao lado dela.”

“E aí chegou a noite do baile. Procurava essa garota por todo o canto. Pansy não parava de falar futilidades. Era desesperador. Até que vi uma garota descendo no topo da escada. Ela era tão linda” Hermione sorriu ao se lembrar do dia. “Foi como amor a primeira vista. Era como se tivesse um ima entre nós dois, que me obrigasse a correr até ela. E foi o que eu fiz. Sai dali sem nem avisar a Pansy e corri para a garota”

Hermione teve vontade de bater em Draco. Ela sabia que ele estava tentando se declarar e tudo mais. Mas como ele podia ser tão burro? Ela bufou e perguntou, tentando tirar proveito e rindo:

– Então você me esqueceu simples assim? Só aparecer outra garota?

Ele coçou a nuca, completamente sem graça.

– É que... bem... eu... – ele gaguejou e Hermione riu.

A garota olhou para ele. De repente, lembrando-se da maravilhosa noite que passou ao seu lado. E querendo, mais do que nunca, voltar a provar do doce sabor de seus lábios.

Ela fechou os olhos e respirou fundo. Precisava controlar seus impulsos. Mas, do mesmo jeito, sentia que já estava na hora de contar a verdade para ele. Hermione olhou para o pátio e perguntou:

– Draco, nunca desconfiou de Pansy se a Garota Mascarada?

– O tempo todo – ele disse. – Quer dizer, Pansy é... burra. Chata, fútil e idiota. E, no baile, aquela garota... foi perfeito – então ele corou. – Desculpa! Não devia estar falando isso para você.

– Na verdade, deveria sim, Draco! – começou Hermione, sorrindo e olhando nos seus olhos – Porque Pansy não é a... – mas uma voz os interrompeu. Uma voz extremamente aguda e irritante.

– Meu lindinho! – Panst gritou correndo até ele.

Ela se jogou no seu colo e começou a dar beijos nele, mas Draco recuou.

– Desculpe Pansy, mas eu e Hermione estávamos falando sobre algo importante.

Pansy lançou u olhar mortífero a Hermione, como se pedisse relatórios do motivo deles estarem conversando isolados e o sobre o que os dois falavam.

– Era sobre o trabalho de Geografia. O professor escolheu as duplas e nos botou para fazermos juntos. Nada demais – inventou Mione. – Agora vou deixar vocês dois sozinhos.

Draco a lançou um olhar, implorando para que ela ficasse, mas a garota ignorou. Hermione pegou sua mochila e saiu correndo.

LEIAM AS NOTAS FINAIS


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Notas finais do capítulo

Eu falei que ele não estava grande. Está minúsculo, na verdade, masok.
Então gente, precisava falar uma coisa com vocês. Quero saber se vocês querem que eu continue com a fic ou acabe com ela mais rápido, fazendo, então, uma short-fic. A decisão é de vocês.
Só posto o próximo capítulo com cinco reviews.