Apenas uma História escrita por Story Dreams VC
Notas iniciais do capítulo
Meus leitores, cometi um erro no capítulo anterior. Não era Kansas, e sim Las Vegas :3
Espero que gostem do cap!
Lindsay estava sentada ao lado da cama do hospital particular da CFC, esperando Dean acordar. Ela havia decidido ficar de guarda ali, para nenhum de seus colegas zoa-lo enquanto dorme por causa da idiotice que fez.
Assim que ela voltou ontem ao CFC carregando eles nos braços, já era possível ver risos baixos por toda a base. Pior fora a bronca enorme que levaram – Ela na verdade, porque ele estava desmaiado – da Comandante.
– Você só presta pra arranjar problemas – Lindsay bufou.
– Aprenda... A falar latim então... Desgraçada... – A voz sonolenta de Dean assustou Lindsay.
– Você não tem direito de me chamar disso...
– Eu não errei o feitiço... – Ele se sentou, ainda sonolento, na cama – Não é possível capturar um demônio de invocador com um círculo comum.
– Pare de criar desculpas – Disse Lindsay estressada – Eu levei a maior bronca da Comandante por sua culpa!
– O que o círculo de luz rastreia para capturar um demônio? – Dean continuou, ignorando os protestos da garota.
– Isso é obvio. Ódio. É do que eles de alimentam.
– É do que um demônio COMUM se alimenta – Ele viu que Lindsay tinha entendido e sorriu cansado – Os invocadores nascem da dor.
– Mas nós já capturamos um invocador antes – Ela comentou confusa.
– Às vezes a dor leva ao ódio, mas não sempre – Ele começou a vasculhar os bolsos, e tirou algo parecido com um cartão postal – Esse demônio estava lá de propósito. O invocador queria deixar isso para a gente.
Ele tacou o cartão no colo de Lindsay, que o observou cuidadosamente, com medo de ser alguma armadilha. Depois de analisar que olhou atentamente para o cartão. Possuía uma foto de um grande casino.
– Las Vegas – Comentou Dean ao perceber que ela não sabia que local era – Nós temos que ir para lá.
– Ah, claro – Lindsay riu sarcástica – A Comandante vai deixar nós irmos para Las Vegas só por causa de um cartão portal.
Dean suspirou e revirou os olhos. Depois ele era o burro do grupo, pensou ele indignado.
– Eu tenho um plano – Ele abriu um sorriso irônico, como se aquilo fosse obvio o tempo todo.
–x-
Os dois jovens se esgueiravam silenciosamente pelo bosque, se aproximando cada vez mais do chalé que havia nele. A garota era pálida, com cabelos e olhos negros como a noite, e carregada um livro preso as suas costas por uma alça. O garoto era negro, cabelos raspados e olhos castanhos. Seu arco estava em mãos, com uma flecha preparada e olhava atentamente para a casa, como se esperasse que algo os atacasse a qualquer momento.
– Relaxe um pouco Will. Eles não fazem a mínima ideia de que achamos o rastro deles – A garota sussurrou em um tom orgulhoso – Nós achamos incrivelmente rápido dessa vez.
– Ou eles podem ter deixado a mostra de proposito Meredith – Wil sussurrou de volta, sem tirar sua atenção da casa – Vamos entrar pela janela.
A garota suspirou e então assentiu. Eles avançaram um pouco mais rápido e quando chegaram a janela, Will foi na frente para ver se estava seguro. Logo a garota viu uma mão surgir da janela, fazendo sinal para ela entrar.
Quando os dois estraram na casa, encontraram-na completamente bagunçada. Livros jogados no chão, louças quebradas pelas cômodas e alguns móveis virados. Era como se uma forte ventania tivesse invadido a casa.
– Não parece ter ninguém aqui – Disse Will depois de examinar todos os quartos – Só mais e mais bagunça.
Meredith ignorou o comentário e caminhou até uma das poucas cômodas que estavam de pé e pegou um livro que havia encima dela. Ela o mostrou para Will.
– Por que eles teriam um livro de contos de fada aqui?
– Não faço a mínima ideia – Will deu de ombros com se aquilo não fosse importante.
– Eles até circularam até alguns contos de fadas – Ela insistiu, mesmo ouvindo Will bufar impaciente – Todos aqueles que possuem fadas foram circulados.
– São demônios Meri. Demônios são do mal, fadas são do bem. Devem ter circulado as que querem destruir – Ele disse estressado – Tanto faz! São apenas bestas que não sabem o que fazem. Apenas matam. A besta e o humano que a invoca. Não pensam. Largue esse livro e vamos ver se achamos o rastro deles!
Will andou a passos pesado para a sala de estar, deixando Meredith sozinha. Ela suspirou e começou a colocar o livro de volta na cômoda, mas parou, parecendo pensar e então pegou o livro, sussurrou algumas palavras rapidamente, e quando terminou, o livro estava pequeno em suas mãos. O guardou em seu bolso e seguiu Will.
Ao chegar na sala de estar, encontrou ele olhando estático para o chão. Ia perguntar o que havia acontecido, quando ele sinalizou um local para ela olhar.
No chão da sala, escrito com cinzas ainda fumegantes, estava a seguinte frase:
FADAS NÃO EXISTEM
SIGAM PARA LAS VEGAS
–x-
– Será que eles vão seguir a pista? – Perguntou Jane enquanto eles sobrevoavam as nuvens, usando elas para se esconder.
– Eu não sei Jane. Os caçadores que nos seguem geralmente não possuem compaixão alguma – Dorian respondeu – E eu não concordo com a ideia de ir para lá.
– Por que não? – Jane ergueu as sobrancelhas.
– Las Vegas possui mais demônios do que você conseguiria contar em uma vida. E muitos humanos com almas demoníacas.
– Exatamente. Me diga lugar melhor para encontrá-la – Ela sorriu satisfeita – Mas meu objetivo principal de estar indo para lá não é ela.
– Não?! – Exclamou Dorian surpreso, o que fez Jane rir um pouco.
– Lembra do ritual que eu te falei? – Dorian concordou com um resmungo – Meus contatos dizem que lá tem a pessoa perfeita para me ajudar.
– Você tem que parar de falar com esses contatos – Resmungou Dorian – Desde que falei que nem todos os demônios são corrompidos você não para de falar com eles...
– Ciúmes? – Ela disse com um sorriso divertido estampado no rosto.
Depois disso Dorian se calou pelo resto da viagem.
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