Totally Wrong escrita por Malu


Capítulo 8
Mudança?


Notas iniciais do capítulo

Sentiram saudades? Sim? c: , ou não? :c okay. Eu sei que não. Enfim, usei a ideia da minha leitora, Georgia. Eu já iria fazer uma coisa parecida. Mas assim está bom também t-t estão gostando da fic? Hein, hein? Me digam. Quero reviews! Estou bolada com vocês. Quase não me enviaram reviews :c

Boa leitura!

Não vou mandar beijos e corações porque você me odeiam :c



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Ele me olhou, logo abriu um largo sorriso.

Você o que? — James me perguntou.

— O que eu disse? — perguntei tentando enrolar-lo.

— Você disse eu te amo.

— Claro que não James.

Eu estou drogada?

— Claro que sim Katherine.

Eu me levantei e peguei o meu vestido.

— Onde você vai? — James me perguntou.

— Para o meu quarto.

— Por que?

— Isso, o que aconteceu, foi um erro. Finja que isso nunca aconteceu. — falei, enquanto eu colocava o meu vestido.

— Impossível. — ele disse, e sorriu fraco.

— Tenta. Porque eu vou fazer o mesmo. — fui até a porta.

— Katherine. — ele me chamou de novo.

— Fala.

Ele levantou e pegou uma blusa. Ele se aproximou de mim e me pegou pela cintura.

— Me solta por favor James. — pedi.

— Não Katherine. Você me ama.

Okay, eu realmente soltei um eu te amo. Eu não deveria ter dito aquilo.

— Como você pode garantir isso? — perguntei.

— Eu ouvi você dizer.

— É realmente. Eu falei por um impulso. – sorri irônica. – O calor do momento sabe... – menti, com um sorriso descarado no rosto.

Ele ficou em silêncio refletindo. Eu me desvencilhei dele rapidamente. Larguei ele sozinho. Somente ele e os próprios pensamentos.

Essa noite, pelo menos pra mim, foi maravilhosa. Não sei se é felizmente ou infelizmente, mas eu nunca vou esquecer.

***

Pov.: James.

É, a vida é isso.

A garota acaba de transar comigo, diz que me ama. E depois diz na minha cara que foi por impulso. Sabe, calor do momento... Ah, vai pra puta que pariu. Não tenho paciência com isso.

Por isso que eu tenho vontade de sumir daqui.

Meu celular começou a tocar sem parar. Corri e atendi-o.

– Alô.

– James? – era a voz do Nicholas. Ele estava ofegante, como quem tinha acabado de correr uma grande distância.

– E ai cara. Aconteceu alguma coisa? – perguntei um pouco preocupado.

– Sim. Quer dizer, vai acontecer. Vamos dizer que eu tenha conseguido um apartamento e um emprego para nós três em Nova Iorque. O que você diria?

– Como assim?

Quando Nicholas faz esse tipo de pergunta é porque, realmente, aconteceu. Ele ficou aguardando a minha resposta quanto a pergunta dele. Eu não queria ficar mais em Seattle. Ainda mais depois que aconteceu isso, entre eu e a Katherine.

– Eu diria: Porra, partiu! – eu disse rindo.

– Então... Porra, partiu? – ele me perguntou.

– Sério que você conseguiu?

– Não, imagina. Estou aqui perdendo o meu tempo.

– Claro que eu vou. Sem dúvidas.

– Ótimo. Semana que vem nós vamos.

É. Tudo é programado, tudo...

***

Pov.: Katherine.

Me joguei em minha cama. Nada saía da minha cabeça. Eu estava me sentindo viva. É estranho eu falar isso. Mas é a verdade.

Enquanto os pensamentos dominavam a minha cabeça, e os meus sentimentos falavam mais altos do que a minha razão. Eu caía em um belo e profundo sono.

***

Quando eu tinha acordado já estava de manhã, e eu ainda estava com o meu vestido. Fui até o banheiro liguei o chuveiro e deixei a água me levar. Me levar para bem longe dali...

Eu estava voltando ao momento em que o James me amava como ninguém me amou. A minha primeira vez. Com quem eu sempre achei que eu odiava. Eu estava me lembrando de cada toque, nossos plangores de paixão. Tudo foi tão especial... Tudo foi tão único...

Saí do banho e me enrolei na toalha. Como eu acreditava que o James ainda estivesse dormindo, eu saí do meu quarto ainda de toalha.

É, eu estava errada. Ele estava na cozinha.

– Bom dia. – falei, um pouco sem graça. Mas de qualquer forma seria inevitável eu cumprimentá-lo.

Ele me lançou um olhar meio mal humurado.

– Bom dia. – Ele disse em resposta, um tanto sério.

Ficamos em silêncio. Depois de um tempo notei que ele estava somente de boxer. Fiquei vermelha que nem um pimentão.

– É... Então... – Comecei. – Dormiu bem?

– Melhor impossível. – Ele me respondeu com um ar de total ironia.

Ele estava apoiado na pia, fazendo alguma coisa para comer. Parei ao seu lado e comecei à lavar um copo. Ele continuou em silêncio.

– Por que você está me ignorando? – Perguntei em um tom calmo, e ele me olhou com um semblante de irritação.

– Porque eu já estou cansado de você me ignorar! – Ele exclamou em alto e bom som.

Eu não estava acreditando no que eu estava ouvindo. De forma alguma. Ir pra cama com ele, eu estaria ignorando ele?

– Por acaso eu transar com você é estar te ignorando? – Gritei.

Ele me agarrou de forma atroz. E me observou antes de me dar um beijo. Eu consenti pelo mesmo, tornando-o mais cálido e intenso. James me colocou sentada no balcão da cozinha. Ele colocou suas mãos em meus seios afagando-os com calma, deixando-o excitado.

Ouvimos alguns barulhos na fechadura, nos separamos rapidamente. Eu me levantei do balcão e ele grudou-se à pia, finjindo fazer alguma coisa. Alarguei os meus passos até o meu quarto.

– Bom dia crianças! – Disse a minha mãe animadamente.

– Bom dia. – Dissemos em uníssono.

James estava se imprenssando contra a pia, para disfarçar ao máximo sua excitação. Eu ri dele antes de fechar a porta.

Tirei a minha toalha e a joguei sobre a cama. Vesti um short jeans e coloquei uma blusa azul.

Eu me sentei na minha cama, e coloquei as minhas mãos em meu rosto. Deslizei as mesmas para o lado, e repeti o mesmo movimento. De repente ouvi alguns cochichos. Abri um pouco a porta do meu quarto. E ouvi a minha mãe e o James gritando.

– Eu vou viajar e ninguém vai me impedir! – James gritou, Sarah riu sarcasticamente de volta.

– Ah sua avó está morrendo no hospital, e você quer se mudar?! – Sarah perguntou, ainda gritando.

COMO ASSIM "SE MUDAR"?

– Você só pensa em você! – Ela exclamou irritada.

James ficou em silêncio e abaixou a cabeça. Ele ainda estava se imprenssando contra a pia.

– Mãe. Eu tenho que viver. Eu não vou ficar preso em Seattle para sempre. – James se explicou, um pouco mais calmo.

Minha mãe se jogou na poltrona da sala. E colocou as duas mãos sobre o próprio rosto. E começou à chorar.

– Meu casamento está péssimo, a minha mãe está no hospital. Eu não aguento mais! – Ela disse entre soluços, com o choro ficando cada vez mais forte.

James se desgrudou da pia e se aproximou de Sarah. Ele se ajoelhou próximo dela, que estava soluçando, limpou uma lágrima que estava escorrendo.

– Mãe, não chora. – James tentou tranquiliza-la, ela assentiu.

Realmente, meus pais estavam se afastando. Eles nem se olhavam direito mais.

– Desculpa meu filho. – Sarah disse e fez uma longa pausa. Respirou fundo. – Você pode ir para Nova Iorque.

(...)


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Odiaram? Novos leitores apareçam. Vai dar merda esse negócio. Deixem o seu "Oi' pls. Obg. Estou bolada com vocês, então é isso.