Céu Selvagem escrita por Ariadene Caillot


Capítulo 4
Jovem Vongola


Notas iniciais do capítulo

Desculpe se assustei vocês no capitulo anterior XD Mas algo assim sempre tem um motivo e espero que entendam XD
Espero que gostam desse capitulo, tem mais pitada de romance dele ^~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/443872/chapter/4

Era perto da hora do almoço, o clima estava agradável e o céu estava sem nuvens. O sol refletia nas janelas dos prédios que pareciam iluminar mais a cidade. A brisa estava suave e os pássaros traziam a linda melodia da manhã.

Gokudera observava apoiado em uma janela, na tentativa de se livrar do tédio e preocupação. A brisa mexia com os fios pratas e tocava sua pele que parecia estar mais pálida e seus olhos não estavam radiantes como sempre. Havia um cansaço presente em seu rosto.

–Gokudera-kun!!! O que está fazendo de pé? Você ainda não se recuperou! – falava Haru segurando uma bandeja.

–Fique quieta, mulher!

Gokudera estava em um quarto de hospital. Ele havia perdido muito sangue na luta que aconteceu dois dias atrás. Haru estava ajudando Bianchi a cuidar dele.

–E o décimo? – ele senta na cama e Haru arma a badeja para ele comer.

–Ainda inconsciente, mas está sem fraturas apenas pequenos cortes. Os médicos estão surpresos.

–Ainda bem! Eu estou sendo negligente como o braço direito do décimo!

–Pare, não foi culpa de ninguém!

–Mas eu deveria estar lá! Impedir dele se machucar quando caísse.

–Haru não entende, por que Gokudera-kun é tão fixado no Tsuna-san.

A pergunta o pegou de surpresa. Haru o olhava expectativa por uma resposta. Ele olhou sua comida, olhou ao redor e voltou o olhar para a garota.

–Porque o décimo foi o primeiro a me ver como um amigo.

–Humm... Haru não se lembra de Gokudera-kun chama-lo pelo nome.

Novamente pego de surpresa. Ele esperava que ninguém nunca pergunta-se isso a ele. Coçou a cabeça, remexeu a comida, tomou um gole de suco e olhou para ela.

–No começo, eu achava que o décimo apenas me via como um subordinado e sendo assim, eu achei que não merecia chama-lo pelo nome.

–Haru acha que você se vê como um subordinado até hoje, Gokudera-kun.

–Vejo mais como uma forma carinhosa de me referir ao décimo. – ele sorri, sendo a vez de Haru se surpreender. – Se contar isso a alguém mulher estúpida, eu não vou te perdoar.

–Hahi! Haru não vai contar nada a ninguém.

Em outro quarto, estava Tsuna. Sonhava com um lugar com extensos campos de girassóis, as pessoas estavam dançando e tomando vinho. Mas elas escondiam seus rostos atrás de capuzes pretos ou mascaras das mais variadas formas e tamanhos. Ele caminhava por elas e todos os reverenciavam. Caminhou até encontrar um homem de cabelo loiro trançados e olhos verdes, era o único sem esconder o rosto. Ele esticou sua mão e Tsuna o alcançou a dele e disso veio o breu.

Tsuna ouvia um constante apito familiar ao fundo. Uma luz o obrigou a abrir os olhos lentamente. Levantou-se devagar e observou ao redor, aquele não era o seu quarto e o apito era da maquina para medir pulsações. Levou um momento para ele se lembrar por qual motivo estaria ali.

Mexeu suas articulações, pelo jeito ele estava deitado a um bom tempo. Ao esticar as mãos, viu um sinal na palma da mão direita na cor azul. Tentou limpar, mas ela não saída de forma alguma.

–Tsuna!Você acordou!

–Yamamoto!

–Tsuna-san! – Kyoko corre e o abraça.

–Eu falei Iemitsu, eu treinei Tsuna para ser forte.- falava Reborn.

–Pai! Reborn!

–Mamãe também está aqui! –Nana da um beijo na testa do seu filho.

Após todos conversarem e cumprimentarem Tsuna, ficaram no quarto Kyoko e Yamamoto. Contaram que Gokudera estava no quarto ao lado se recuperando e as novidades do colégio.

–Ah Tsuna, entrou uma nova estudante na nossa sala.

–Ela é da Itália! – Falava Kyoko animada.- Ela se chama Patricia. Eu e Hana já fizemos amizade com ela.

–Espero conhecer ela logo.

–Talvez amanhã. Você vai receber alta hoje!- falava Yamamoto.

–Sério!?

–Sim Tsuna-san. Você não tem nenhuma fratura e tem apenas alguns pequenos cortes.

O jovem havia ficado pasmo. Como seria possível, ele lembrava exatamente da altura que caiu. Lembrou-se do sinal em sua mão, Adelina deve ter feito algo com ele. Preferiu esconder esse fato da Vongola por enquanto.

E como dito por Yamamoto, Tsuna retornou a aula no dia seguinte. Sentia uma disposição incrível que até ele estava assustado. Encontrou Kyoko no caminho para sua alegria.

–Tsuna-san, o que acha de sairmos depois do colégio?

–SIMM!!!-gritou ele animado e em seguida encabulava-se. Kyoko apenas ria.- Aonde você quer ir Kyoko-chan?

–No cinema, está passando um filme que quero ver muito. Mas eu acho que você não vai gostar. É mais para meninas.

–Bem...bem tendo sua companhia, eu não me importo!- afirmava encabulado.

–Que ótimo! Estou tão feliz.- ela estava com um sorriso encantador, Tsuna parecia ter sido hipnotizado que sem pensar, a beijou rapidamente. Kyoko ficou olhando ele surpresa.

–Desculpa! Desculpa! Desculpa! Eu não devia ter feito isso no meio da ru...- Kyoko coloca um dedo em sua boca.

–Você me surpreendeu e eu gostei!- dizia pegando na mão dele e o beijando no rosto.

Tsuna não sabia dizer se o melhor dia da sua vida era hoje ou o dia do primeiro beijo entre os dois. Deixou isso para trás, afinal todos os dias na qual estivesse com Kyoko, iam ser os melhores dias da sua vida.

Quando chegou ao colégio, Kyoko apresentou Patricia para Tsuna. Era uma bela garota de longos cabelos ondulados e macios, olhos grandes e verdes completada pela sua estatura baixa e voz fofa. Definitivamente, ela era uma garota que chamava a atenção de muitos alunos.

E como prometido, ele e Kyoko saíram depois das aulas. Tsuna entendeu o porquê ele não iria gostar do filme, era um típico melodrama chato e monótono, ele não entendia porque raios ela queria ver um filme daquele, devia ser coisa de garotas mesmo. A única parte boa que ele estava de mãos dadas com ela no braço da poltrona e podia observa-la na luz limitada que o filme fornecia. Ela era tão linda, delicada e pequena, não que ele fosse o exemplo de pessoas altas.

A pele dela era macia e quente. Focou-se nos lábios na qual beijou com tanta fervura quando estava com febre. Até agora, aquele beijo ainda não se repetiu. Um pouco receoso, se atreveu a passar a mão no rosto dela, ela sorriu em resposta e abraçou sua mão. Encostaram a cabeça de modo que pudesse ficar se olhando e perderam a noção do tempo.

Um mês depois, na Itália em um lugar afastado das cidades. Rodeado de belos campos, estava uma mansão magnifica em detalhes, havia belos jardins na parte da frente completado com uma grande fonte. Ao fundo um belo bosque que escondia um lago. E no lado, parecia um local para treino de tiros e combate corpo a corpo.

Circulavam por ali, pessoas encapuzadas e mascaradas. Dentro da mansão, viam-se quadros e esculturas caras, moveis raros e luxo por toda a parte. As janelas eram grandes e chamativas, em um delas estava um jovem de estatura baixa observando o exterior através do vidro.

–Jack! – uma menina com um luxuoso vestido, pula e o agarra.

–Paola!-era um jovem loira de olhos azuis. Seus cabelos lisos estavam presos em um meio rabo com uma fita rosa.

–Como você é mau Jack!!! Nem me avisou que havia retornado.

–Acabei de chegar! Paola, onde está sua máscara?

–Eu odeio usar aquilo!

–Tem que usar! Vai receber uma bronca.

–Jack, Seja bem vindo!!!

–Bom vê-la de novo, Adelina!

–Huhu, venha comigo, tenho novidades sobre a Vongola.

Jack despediu-se de Paola e seguiu Adelina.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!