Amizade colorida, vira paixão! escrita por SrtaMontgomeryS


Capítulo 8
Cap. 7 - Eu não sinto ciúmes.


Notas iniciais do capítulo

Nhaaa. Olá meus fofitchos, tudo bem com vocês?
Eu estou muito bem. Ah, antes de mais nada... FELIZ NATAL para vocês!
Trouxe um presente::::: Cap. 7.
Eu passei o dia escrevendo ontem... Pensando em vocês. E olha que tão merecendo.
Sabe por que eu to feliz? Por que eu recebi 8 reviews.
Quero agradecer e mandar um beijo pra Jac, ela sabe o porquê.
Aii, não quero mais perturbar vocês com minha bajulação.
Ah, tem ScoRose, será que vão se acertar ou piorar tudo de vez? Espero que gostem!
Beijos :*



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P.O.V Scorpius Malfoy.

Eu fiquei parado. Com cara de quem não entendeu nada. O que deu nela? Será que eu fiz algo de errado? Não, não. Que eu saiba não. Continuei parado onde ela havia me empurrado. Revendo toda a cena em minha mente.

Essa Weasley é completamente louca. Não fiz nada de mais. Só fiz uns carinho nas costas dela. E além do mais, ela deixou. Alisei a sua barriga, e ela também deixou. E quando eu fui subindo mais...

– Ah não! - Gritei. Não muito alto, mas gritei.

Só agora eu percebi a burrada que fiz. Que merda Scorpius! Fiz a maior idiotisse de minha vida. Fiquei dando voltas na mesa revendo a situação.

– Eu alisei suas costas, certo. - Eu falava para mim mesmo. - Alisei sua barriga, certo. Tentei pegar nos seus peitos... - Daí eu percebi o que havia feito de errado. - Errado Scorpius! Você é um tremendo imbecil. - Falei pegando minhas coisas. - Tenho que concertar essa burrada. Imediatamente!

E sai correndo da biblioteca. Esbarrei em um quartanista. Ele me xingou. Que foda-se, depois eu me acerto com ele.

***

Eu não achei a ruiva em lugar algum. Só tem um lugar que eu ainda não procurei: Sala comunal da Grifinória. E nem posso. Além de ser a "Toca dos Leões", ninguém ali vai me ajudar em nada. Nenhum gosta de sonserinos. É bem capaz deles me expulsarem dali.

É, só me resta esperar. Mas esperar até quando? Preciso falar com ela. E tem que ser logo. Tenho que esperar a hora do almoço. Ela não pode deixar de ir almoçar. É, vou esperar.

***

Como havia dito. Ela não faltaria o almoço. E era vez dela de sentar na mesa da Sonserina. Melhor ainda. Assim eu posso conversar com ela sem ninguém se meter.

E assim foi. Ela veio sentou-se ao meu lado. Porém não me olhou. Nem se quer falou comigo. É vai dar mais trabalho do que pensei. Tudo bem, eu consigo. Já consegui dobrá-la pra ficar comigo. Se bem que agora é diferente.

– É... Rose... Eu... - Queria falar, mas as palavras pareciam não querer sair.

Ela se virou lentamente. E me encarou.

– Rose... Eu... Me desculpe! - Foi só o consegui falar. Minha boca estava seca.

– Eu não quero suas desculpas Malfoy. - Ela me encarava ainda. - Ah, e não lhe dei liberdade de me chamar de Rose. Para você, é Weasley. - E então virou as costas para mim.

– Rose... - Ela virou-se de novo e me fuzilou com os olhos. Aqueles olhos verdes. E pude ver a sua raiva neles. - Tudo bem. Weasley, tá melhor pra você! - Ela não respondeu. Só assentiu.

É, pelo visto. Ela ainda está com muita raiva. É melhor deixar ela se acalmar. Eu conhecia muito bem a fúria dela.

Não disse mais nada. Almoçamos calados, se não fosse pelo Al puxando assunto de vez em quando.

– Aí! Vocês tão brigado é? - Al perguntou apontando para nós dois.

– Vai se foder Potter! - Respondi com amargura.

– Se acalma Loirão. - Ela fez beicinho.

Dei o dedo do meio para ele. Acho que foi o suficiente para ele se calar. Mas alguém quebrou o silêncio novamente. E não foi Al. Foi Rose.

– Luke, quero falar contigo! - Ela me ignorava. Como se eu não tivesse lá.

– Pode falar! - Ele fez sinal para que ela falasse.

– Aqui? - Ela perguntou olhando ao seu redor.

– É! Quer conversar com o Zabini a sós, por quê? - Perguntei olhando de Luke para ela.

– Isso não te interessa Malfoy! - Ela ainda não me olhava.

– Claro que me interessa. Luke é meu amigo e não seu. Então eu quero saber... - Ela me olhou finalmente. - Não temos segredos um com os outros. - Olhei de Luke para Al. Os dois fizeram que sim com a cabeça.

Ela se deu por vencida.

– Tudo bem então. É que... - Ela olhou de mim para Al. - Que a minha prima, Dominique sabe? - Ele assentiu. - Quer ficar com você, de novo!

– Ah, é isso! - Luke ficou com vergonha, mas ele não fica vermelho.

– E então Luke, vai pegar minha prima ou não? - Dessa vez foi o Al que falou.

– Albus! - Rose o repreendeu.

– Que é? A gente tem que ser sincero. - Ele tinha um sorriso idiota no rosto.

– Olha Rose, eu não sei! - Luke finalmente respondeu.

– É melhor saber logo. - A ruiva tava séria. - Se decida logo. Ela não vai te esperar a vida toda, ok?

– O que quer dizer com isso? - Eu que me meti dessa vez.

– Que ela é linda. Parece uma barbie. - Nós, eu e os dois rapazes, fizemos um "quê?" com o rosto. - Uma boneca de trouxas. Sim, como eu dizia... Ela é linda, não vai esperar você a vida toda tá?

E falando isso. Rose levantou-se e saiu. Deixando o Zabini com cara de paspalho.

Eu me levantei e corri atrás dela.

– Rose! - Eu chamei. - Rose! - Ela tava me ignorando. - Rose Weasley eu to chamando você, agora! - Ela parou assim que ia subir as escadas.

– O que é que você quer? - Ela respondeu.

– Falar com você. Me desculpar! - Eu me aproximei dela.

– Não perca seu tempo. - Ela deu de ombros.

– Você não faz eu perder meu tempo... Eu só quero... - Ela me interrompeu.

– Você pensa que é assim? Que vai me dizer coisas bonitas e tudo vai ficar bem? Pois não é! - Ela agora gritava. - Não é Scorpius Hyperion Malfoy! Você abusou da minha confiança...

– Rose, eu não... - Ela me interrrompeu de novo.

– Você sim. Olha, eu não sou dessas que ficam correndo atrás de você! Você não devia ter feito aquilo... - Ela balançava a cabeça. - E não é me pedindo desculpas que vai resolver tudo, de uma hora para a outra.

– Você quer o quê? - Eu estava duro. - Flores? Bombons?

– Eu não quero nada disso, eu não... - Ela foi interrompida, não por mim. Mas por um menino do primeiro ano.

– Desculpe, mas mandaram eu lhe entregar isso. - Ele deu a Rose uma caixa de bombons.

– Ah. Obrigada. - Ela enxugou os olhos. Só então eu percebi que ela estava quase chorando.

O primeiranista se retirou deixando-nos sozinhos.

– Você me mandou isso? - Ela perguntou estendendo a caixa.

– Por que mandaria? - Perguntei para parecer indiferente.

– Não achei que fosse você mesmo! - Ela deu os ombros.

– Tem um bilhete. - Apontei para a caixa.

Ela puxou. Era um papel pequeno. E então começou a ler.

Querida Rose

Mandei essa caixa de bombons, para lhe mostrar o quanto eu ainda amo você e o quanto me importo. Eu nunca esqueço de você, meu amor. São seus preferidos.

Com muito amor.

Lysander

Ela terminou de ler a carta. Ficou imóvel. Eu puxei o bilhete e li. Senti o ódio subir pela minhas veias. Joguei o bilhete no chão.

– Você... Você tem o quê com aquele filho da mãe? - Perguntei engolindo meu ódio.

– Não interessa!

– Claro que me interessa... Fala Rose Weasley! - Eu não queria gritar, mas eu já estava quase.

– Ele é meu amigo...

– Amigos não mandam esse tipo de presente! - Eu agarrei a caixa de bombons. - Me diz, se você tá tendo um caso com ele?

– Eu não tenho um caso com Lysander! - Ela também gritava agora.

– Tem coisa pior! Vai ver você deixa ele passar a mão em você! - Falei isso. E levei um mega tapa na cara.

– Seu idiota. Eu odeio você! Odeiooo! - Ela pegou a caixa e saiu correndo. Chorando pelo que pude ver.

Eu fiquei ali, parado que nem uma estátua. O que eu acabei de fazer meu Deus? Eu disse o que não devia e levei o que merecia. Ah Rose!

O que eu não entendia era o motivo de eu ter agido daquela maneira. Eu não namorava ela. Será que aquilo foi uma típica cena de ciúmes? Não, não. Eu não sinto ciúmes. Eu sou Scorpius Malfoy, que nunca se apaixona... Ou não.


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Notas finais do capítulo

Iai? Eu sei, eu sei! Não fiquem com raiva de mim... Eu amo ScoRose, mas eles não podem viver sem brigar...
Tudo vai dar certo gente. Acreditem!
Pois é... Quero reviews. Comentem e favoritem!
Beijo, até mais!



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