TAILS escrita por Cath Lovelace


Capítulo 20
Vocês não odeiam quando uma deusa anã lhes traz uma profecia rimada?


Notas iniciais do capítulo

QUASE NO FIM GALERA, DEIXEM SUAS ESPERANÇAS PRO FIM DESSA TEMPORADA NO REVIEW, PRA EU DESTRUIR ELAS. BEIJÃO ♥



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– CHEGUEI,VADIAS! – gritou uma louca vestida de verde, entrando no nosso dormitório
– Puta que pariu – Lyanna bufou – POR QUE TODO MALDITO DIA ENTRA MAIS UM LOUCO POR ESSA PORTA?
– TIA, O MANICÔMIO É PRA LÁ! – avisou Natallee, parafraseando a frase da Lyanna
– Ai, eu ainda tô bêbada? – falou Diana colocando a mão na cabeça – Por que tem uma elfa no nosso dormitório?
– EU NÃO SOU UMA ELFA, PORRA! – gritou a elfa-não-elfa
– TÁ, MAS O MANICÔMIO É PRA LÁ! – Natallee avisou de novo.
– EU JÁ ENTENDI ONDE FICA O MANICÔMIO! – gritou a elfa-não-elfa
– ENTÃO VAI PRA LÁ! – Natallee gritou
– CHEGA! – gritei – Quem é você, primeiramente?
– Me chamam de Fortuna. – ela disse, se sentando na cama de Diana, e a derrubando.

Já gostei dela.

– For- fortuna? – gaguejou Lyanna – Oh meus deuses. Você é uma deusa.
– Você jura? – falou Tique, e depois agradeceu as reverências.
– Você é uma deusa muito temperamental. – Diana falou
– Se você tivesse que ouvir milhares de semideuses te chamarem constantemente de Elfa, Gnoma, Folha-Ambulante, Bomsai, Deusa do verde, Mato que anda e entre outros, você também seria temperamental. – ela nos fuzilou com os olhos (verdes).
– Quem é essa? – murmurei pra Lyanna
– Fortuna, a deusa da sorte. É pra ela que faremos aquele festival...
– Ah! – falei – Achei que o festival da Roda da Fortuna fosse algo do Silvio Santos, você sabe...
– Cala a boca. – Lyanna disse.
– Então... – Natallee começou – O que você quer?

A deusa temperamental parou pra pensar um minuto, e então respondeu:

– Um pônei.
– EU TAMBÉM QUERO UM PÔNEI! – me manifestei, levantando da cama
– Santa Vênus – falou Natallee , batendo a mão na testa – Você não tem mais 8 anos, já conversamos.
– Ela tem um bilhão de anos, e pode ter, porque eu não? – perguntei fazendo birra
– Por que você não tem o tamanho de um anão de jardim. – falou Lyanna
– EI! – gritou a deusa anã
– Desculpa. – falou Diana, ainda meio bêbada – Mas a gente não tem um ponêi...
– Tudo bem! – falou a deusa, batendo palmas
– Porque ela tá batendo palmas? – perguntei
– Não tente entender os deuses. – Lyanna respondeu
– Então, eu vim dar um recado. – a deusa disse – Pra Candice.
– Fodeu. – murmurei
– O recado é...
– Sim?
– É...
– Simmmmm?
– ÉÉÉÉÉÉÉ...
– OU VOCÊ FALA, OU EU TE TRANSFORMO EM UMA DEUSA-GNOMA-DE-JARDIM! – ameacei
– Okay! – ela falou levantando os braços – É uma profecia. Rimada. – ela bufou – Odeio rimas.
– Eu também – concordei
– Você quer ouvi-la? – ela perguntou
– É o jeito né... – dei de ombros
“ A roma foi mandada
A semideusa ferrada
Uma missão não completada
Pode acabar com a vida dessa desgraçada

– Escuta, quem foi que escreveu essa profecia? – perguntei – Quero anotar aqui na lista de “Pessoas que eu devo dar uns tapas”
– Isso não importa. – Fortuna falou – Recado dado, tô indo embora.
– Vai pela sombra – Diana falou com um aceno – Porque o sol é um filho da puta. E a lua também... ELA ME TRAIU!
– Cala boca, vagabunda. Você não é a Joelma! – Natallee falou, jogando um vaso de flores na cabeça de Diana.

Realmente, muito delicada, essa garota.

Fortuna saiu pela porta, e desapareceu em uma coluna de fumaça verde. As garotas se viraram pra mim com uma cara de “explica”.

– Éééé... – comecei a pensar em uma explicação em quanto elas esperavam.
– Oi gente. – falou Octavian entrando no dormitório.
– OI! – falei abraçando-o . – QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU, A GENTE TEM QUE IR, TCHAAAAAAAAAU.

E saí, arrastando Octavian comigo.

– Nunca te vi tão feliz em me ver. – Octavian falou enquanto eu sentava na grama
– E quem disse que estou feliz em te ver?
– Ah, o seu abraço, talvez... – ele sorriu, dando de ombros.
– Octavian, eu nem gosto de você. – falei
– Então porque estamos namorando? – ele perguntou chateado
– Não é hora de discutir a relação. – falei, dando um beijo rápido nele. – Preciso ir.
– PRA ONDE? VOCÊ NÃO PODE IR A CIDADE SEM A MINHA PERMISSÃO. EU TE APADRINHEI!
– Meu amor, eu faço a porra que eu quiser. – joguei o cabelo, e sai desfilando. Aí, tropecei em uma pedra. ÓTIMO DESFILE.


A única coisa que eu tinha em mente, depois da minha conversa com Tique, era que isso era culpa de Percy Jackson. Então, eu fui atrás dele, pra ter uma conversa de amigos:


– VOCÊ TÁ FICANDO LOUCO, PERSEU JACKSON? – falei estapeando o garoto repetidamente – VOCÊ ACHA QUE PODE SIMPLESMENTE APARECER AQUI, NO MEIO DA MINHA MISSÃO? EU VOU MATAR VOCÊ!
– AI! PARA! VOCÊ É QUE ESTÁ ME BATENDO COM UMA GALINHA DE BORRACHA. VOCÊ É A LOUCA! – ele gritou, tentando pegar minha galinha
– NÃO TOCA NA GERTRUSA! – gritei, batendo com ela na cara dele
– PARA DE ME BATER COM UMA GALINHA DE PLÁSTICO! – ele gritou, pegando a Gertrusa. – Agora, vamos conversar civilizadamente sobre o porquê eu me lembro de você da garota autista, e não me lembro de mais nada.

(N/Lia: AUTISTA É TUA MÃE! SEU... Olha, uma cabra. Volta aqui cabra, vamos ser amiguinhas!!)

– Okay, vou esclarecer as coisas rapidamente: Nós somos de um outro lugar, bem longe daqui. Você tem uma namorada chamada Annabeth, eu era sua amiga, mas ai você sumiu, e descobrimos que estava hibernando por ai. Normal né? Espera até a Annabeth descobrir que o retardado do namorado dela estava dormindo enquanto ela procurava por ele em todos os cantos do mundo. – terminei, respirando fundo.
– Que outro lugar? Annabeth? Ela é realmente minha namorada? – ele começou a juntar as informações confusas.
– O outro lugar era Oz, e você e a Dorothy, e não, na verdade, Annabeth é sua cachorrinha de estimação. Sua namorada se chama Sra. O’leary. – sorri
– Ai, meus deuses... Como Oz deve estar sem mim agora? Será que o Leão está bem? – ele falou colocando a mão na testa – eu acho que eu vou...

E desmaiou.

– Okay. – falei dando de ombros – Tá tudo explicado.

Como eu não tinha tempo pra dar importância para o desmaio da Dorothy (Percy Jackson), eu saí de lá, antes que me culpassem por mais um semideus que ficou louco, ou entrou em coma.
Enquanto eu andava do jeito menos suspeito possível (que era correr de uma árvore a outra, me esconder, e apontar Gertrusa pra todos os lados, usando a como arma, e sendo a ótima Camper que eu sou), eu comecei a notar uma coisa estranha...
Estava nevando.
E neve é igual a gelo.
E gelo é igual a lagos congelados.
E lagos congelados é igual a otários escorregando, quebrando o gelo, caindo, se afogando, e Candice rindo.
Depois Candice era obrigada a ir salvar esses otários, por que ela não sentia frio, e podia respirar embaixo d’água.
E tudo isso é igual a = Mais trabalho pra Candice.

Uma outra coisa estranha que a loira aqui ainda não havia percebido, é que estávamos no verão. E em Miami, NÃO neva no verão.


– Ei, otário! – falei chamando Kurt, o semideus de Febo, que eu teria pegado se não tivesse um namorado agora
– Oi! – ele falou sorrindo e se aproximando – Frio né?
– Obviamente. – falei revirando os olhos – O que aconteceu? Estamos no verão, cadê o sol?
– Bem... Eu sei que sou quente, mas eu não sou o sol. – e sorriu sedutoramente.

Juro que senti vontade de lhe dar um tapa.

– Eu sei, babaca. Mas os filhos de Febo deviam saber o porquê o sol decidiu se retirar, e deixar o gelo aparecer...
– Tecnicamente, o sol ainda está ali... – ele falou
– NÃO DISCORDE DE MIM! – gritei – PORQUE ESTÁ NEVANDO?
– EU NÃO SEI, ME DESCULPA! – e saiu correndo.

Revirei os olhos, e estalei os dedos. Uma jaqueta apareceu nos meus ombros exatamente naquele momento. (Benção de Vênus. )
Enquanto eu me divertia, vendo otários admirarem o gelo e caírem, eu ouvi uma risada. Que não era a minha.
Então, mais alguém achava engraçado ver otários caindo?
Procurei ao meu redor, onde estava o dono da risada, e o achei em cima de uma árvore.
A principio, eu achei que fosse um macaco. Mas depois, notei que ele usava roupas...
“Talvez seja um macaco que evoluiu” disse a parte burra do meu cérebro.
“ Quando os macacos evoluíram, eles se tornaram humanos” disse a parte do meu cérebro que tinha um pouco de inteligência.
“ Calem a boca, eu estou vendo o Loki sem camisa!” disse a parte do meu cérebro fan-girl.

– AHAHAHA – o macaco evoluído riu de novo – BELO TOMBO, OTÁRIO!

Olhei para o otário que não havia ouvido a voz. E percebi que ninguém mais ouvia.
Okay, talvez eu esteja imaginando que há um macaco evoluído em cima daquela árvore. Ou...

– Ei! – falei – Só eu posso rir dos babacas.

O macaco olhou pra baixo, surpreso. Foi ai que percebi que: ele era gato.

– V-Você pode me ver? – ele perguntou num sussurro.
– Sim, idiota. – falei – e também posso ver que você é o retardado que está causando todo esse frio. E, se você não descer dessa árvore e me explicar isso, eu posso matar você.

– Com um abajur? – ele perguntou zombando, e sorrindo pra mim.

“ - Se acalme querida.
– NÃO ME CHAME DE QUERIDA! EU POSSO MATAR VOCÊ!
– Com um abajur rosa? – ele riu.
– QUEM É VOCÊ?
– Oh... Você não se lembra de mim
– Você percebeu agora? Quem é você?
– ... Não importa agora. Nos veremos em breve.”

– Oh. Meu. Zeus. Você é o Peter Pan!


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Notas finais do capítulo

Perguntinhas:

1)Vocês realmente gostam dessa fic?
2)Gostariam que ela tivesse uma segunda temporada?
3) Qual lugar imaginam que a fic pode se passar na nova temporada? (Ex: Narnia, Hogwarts, Sword & Cross...)



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