Halloween High School escrita por Nicole


Capítulo 9
A maldição da Pizza


Notas iniciais do capítulo

Oi gente~pedras, lanças e machados são lançados na autora folgada. ~ Hey, por que tanto violência?
Leitores furiosos: Dois!
Ahn?
Leitores furiosos: DOIS MESES, SUA VAGABA PREGUIÇOSA!
~medo~Acho que eu vou dar uma volta ali e... FUUUUUUI!



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POV Coral Greyson

–COMO ASSIM, ACABOU TODA A PIZZA NESTA FUGGING ESCOLA? –Berrou uma Julie Thompson revoltada.

–Sim. –Resmungou a tia da cantina, polindo seu facão com um sorriso psicótico no rosto. –Mas temos uma coisa que vocês, jovens, adoram: TOFU!

Todos os jovens de todo o mundo fizeram uma facepalm suprema.

–Tofu? Sério? –Grunhi, jogando(acidentalmente) meu prato de tofu em Nicholas.

–Tofu. Eca.- Resmungou Nicki, jogando o seu prato em Nicholas. –ME WANT PIZZA!

–Concordo com a retardada. Me recuso a comer este alimento de coloração branca e cremosidade acentuada feito á base de leite de soja. Deveríamos conseguir alguns discos de massa fermentada de farinha de cereais de origem árabe recobertos com um alimento sólido derivado de variados tipos de mamíferos, que por sua vez são recobertos por fatias de Solanum Lycorpesicum , Origanum vulgare.–Todos saúdem Caroline Saints, a nerd suprema!

–E Hudson? –Indagou Carol. – O certo seria “I WANT PIZZA!”, pois gramaticalmente falando “ME WANT PIZZA!” é extremamente vulgar, pois assim como I é o equivalente á eu, Me é o equivalente á mim. Ou seja, você estaria dizendo “MIM QUER PIZZA!” o que denegri a sua imagem e a faz parecer semelhante á uma camponesa da era medieval, que não tinha acesso á cultura. Obviamente, estamos tratando de uma camponesa que nasceu antes da invenção da prensa de Guttemberg, em 1452.

–Ok, Wikipedia ambulante. –Suspirei, revirando os olhos.

–Não ouse me comparar com aquele meio de informações que contém muitas informações falsas. –Resmungou ela, pegando seu livro.

POV Nicholas West

Depois de ter sido violentamente atacado com pedaços de tofu(Acho que vou ficar uns cinco anos cheirando a tofu. Eca.), me levantei. E como toda a história sempre precisa ter um velhinho sinistro, o zelador saiu das sombras.

–Argh. Que cheiro é este? –Resmungou ele, fazendo uma careta.

–Tofu. –Gemi tristemente. –Tem perfume?

–Ah, claro. – Ele sorriu, tirando um frasco de perfume da sua bolsa. –Eu particularmente acho este daqui muito bom, tem um agradável aroma cítrico e... Espere! Não vim aqui para discutir a respeito de perfumes! Vim lhe perguntar se gostaria de saber onde pode encontrar uma fatia de pizza.

–Hum, na pizzaria da esquina? –Perguntei.

–Hell, no! –Exclamou o zelador aka velhinho sinistro. Que misteriosamente começou a cuspir uma fumaça roxa. E disse:

A oeste, cinco irão buscar a pizza acorrentada

Um se perderá na terra recalcada.

A desgraça dos recalcados aponta a trilha

Gordos e magros com alma de gordo, cada um brilha

A maldição da pizza um deve sustentar

E pela mão do pai, um irá espirrar.

–Cumequié?

O tiozinho sinistro apenas revirou os olhos.

–E eu tenho cara de intérprete?!

Antes que eu pudesse dizer “Sim”, o tiozinho sinistro sumiu nas sombras, afiando sua faca e resmungando algo sobre “Crianças infernais. Espero que todos morram.”. Ah, um doce de pessoa.

Abri a porta da sala, a chutando e fiz a minha entrada triunfal. Que envolve uma banda mariachi, um exército de pandacórnios, alguns elefantes, um animal Tumblr(Um raro animal tão divoso quanto o próprio Tumblr.) e macacos dançarinos com perucas rosas acompanhados de duendes irlandeses vestindo ternos verdes limões com bolinhas roxas e sapatos rosas cobertos de glitter.

–VIM ANUNCIAR A IMPORTANTE PROFECIA QUE EU, NICHOLAS, RECEBI DO TIOZINHO SINISTRO COM UM FACÃO QUE SURGIU DAS SOMBRAS QUE NA VERDADE ERA O ZELADOR QUE TEM UM FACÃO MUITO DIVO E PROFETIZA COISAS SOLTANDO UMA FUMAÇA ROXA MUITO DIVA E QUE NÃO TEM CARA DE INTERPRETE. –Respirei fundo.- Ou para simplificar o TSCUFQSDSQNEOZQTUFMDEPCSUFRMDEQNTCDI.

–Sr. West, devo lembra-lo de que estamos em aula e não gostaria de ser interrompido novamente. – Declarou Helsing. Affs, velho chato.

–NUNCA PODERÃO ME CALAR! – Berrei, empunhando o meu livro de ciências.

Nicki revirou os olhos.

–Fale logo, desgraça. –Resmungou ela.

Senti meus olhos encherem de lágrimas.

–Chuif, isso é tão emocionante. – Parei para assoar meu nariz, fazendo um barulho semelhante ao de um ganso parindo.

–Fale logo, otário. – Pollyanna, a loira em uma eterna TPM, disse. Oh, sinto o amor.

–Grossa. –Polly me mostrou o dedo do meio. –Ok, ok, senhora estressada. Já não está mais aqui quem falou.

Fiz uma pausa para dar efeito(Efeito é tudo, gente.) e disse:

A oeste, cinco irão buscar a pizza acorrentada.

Um se perderá na terra recalcada

A desgraça dos recalcados aponta a trilha

Gordos e magros com alma de gordo, cada um brilha

A maldição da pizza um deve sustentar

E pela mão do pai, um irá espirrar.

Helsing bufou.

–Agora que os senhores terminaram de discursar á respeito de uma pizza, podemos continuar a minha aula?

Carol sorriu, ignorando totalmente Helsing.

–Ok, peguem suas coisas. Nós iremos partir em busca da PIZZA GRAAL!

Nicki rangeu os dentes, colocando a mão nos ouvidos.

–Precisa berrar assim, criatura?

–É para dar efeito. Efeito é tudo. – PLÁGIO! PLÁGIO! PLÁGIO!

POV Nicki Hudson

–Podemos parar? –Grunhi.

–Não. –Retrucou minha doce e amada amiga Julie. Lhe mostrei a língua. Ela revirou os olhos. –Tão matura.

–Nós vamos atrás de pi-zza! Eu quero comer pi-zza! – Cantarolava Carol. – Com san-gue. Mas não B+ por que me dá aler-gia.

Polly ignorava solenemente todos nós, ouvindo música e cantando em um volume que quase fez meus tímpanos estourarem. Angel comia Nutella e cantava Heaven Knows. Lola grunhia. Tasha ameaçava nos matar e transformar em seu almoço. Charlie havia se sentado e lia. Nicholas e Dylan, o presidente e o vice-presidente da sociedade otária dos otários, estavam jogando Pokémon.

–HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ, SINTA O PODER DO MEU PICHU! – Berrou Dylan, colocando uma carta com um bichinho em formato redondo, amarelo, com um rabo preto, olhos enormes e bochechas vermelhas no centro do jogo.

–Muito bom. Mas será que é melhor que... – Nicholas fez uma pausa. –MEU METWO?!

Nicholas jogou a carta no centro, com um sorriso demoníaco. Dylan fez biquinho.

–Porcaria! –Ui que boca suja, Dy.

[N/Dylan: Morra.]

Julie revirou os olhos e com um gesto de mãos, retirou as cartas dos otários.

–HEY! –Berraram os dois, irritados. –Eu estava jogando!

Own, ti fofo. Até já falam ao mesmo tempo. Que lindo.

[N/Dylan e Nicholas: Morra. _I_]

Ela apenas deu de ombros, guardando as cartas no bolso.

–LEVANTEM AS SUAS BUNDAS GORDAS, SEUS AGLOMERADOS DE TRIAGLICEROL! –Berrou ela. Mais nerd, só a Carol. – NÃO TEMOS TEMPO A PERDER!

–NOSSO SUOR SAGRADO É BEM MAIS BELO QUE ESTE SANGUE AMARGO! –Cantou a ruiva aka Carol, apontando para uma bolsa de sangue B positivo.

–E TÃO CEGOOOOOOOO!!! E SELVAGEEEEEEEEEEEEEEEEM! – Eu cantei, deixando que meus caninos e meus olhos vermelhos aparecessem.

–...Retardados. – Grunhiu Julie.

–VEJA O SOL NESTA MANHÃ TÃO CINZA! A TEMPESTADE QUE CHEGA É DA COR DOS TEUS OLHOS, CAAAAAAASTANHOOOOOOOOOOOOOOOS! – antou Polly apontando para Lola.

–Ok, agora chega. –Julie ordenou.

–ENTÃÃÃÃÃÃOOO ME ABRAÇA FORTE E ME DIZ MAIS UMA VEZ QUE JÁ ESTAMOS, DISTANTES DE TUDO! – Cantou desafinadamente Dylan, se aproximando de mim. Eu o empurrei.

–TEMOS NOSSO PRÓPRIO TEEEEEMPOOO! TEMOS NOSSO PRÓPRIO TEEEEEEMPO! TE... – Cantou Tasha.

–CALEM-SE! CALEM-SE! ASSIM VOCÊS ME DEIXAM LOUCA! –Gritou Julie, conjurando mordaças na nossas bocas. –Ah, bem melhor.

Tasha revirou os olhos, grunhindo.

POV Charlie

Carol berrava ordens, sentada sobre uma liteira que era carregada por seus escravos, enquanto estalava um chicote no ar e bebia um pacote de sangue A+.

–ANDEM LOGO, SUAS PUSTÚLAS INFECIONADAS! –Ah, ela é um amor, não é?

Grunhindo, me arrastei para frente. Tasya, ao meu lado, lançava olhares homicidas-psicopatas-assassinos para Carol. Esses olhares em questão são de uma categoria superior aos olhares homicidas-psicopatas-assassinos por que além de serem homicidas, psicopatas e assassinos, também há uma pitada de “OMFG! VOCÊ ME IMPEDIU DE CANTAR O MEU TRENCHO EM UMA MÚSICA?!”, o que como muitos sabem é extremamente perigoso quando combinado com olhares homicidas- psicopatas-assassinos.

Lola saltitava ao meu lado, parecendo irritantemente feliz. Argh.

–Ah, que belo dia de sol. –Cantarolou ela, o que se conhecendo a Lola, é uma coisa extremamente estranha dela dizer. Digamos se você convive com tempo o bastante com ela, acaba se acostumando á se desviar de pedras, vasos de plantas ou Nicholas, quando menciona que o dia parece que vai ser menos chatos que os outros.

Franzi o cenho em sua direção.

–Ok, o que você fez?

Ela sorriu de modo maligno.

–Nada, como pode pensar que eu possa ter feito algo de errado, Charlie? Isso machuca, sabia?!

Dei de ombros e continuei a andar. E andar. E andar. E andar. E andar. E.. Já entenderam, né?

Me sentei em uma pedra no chão.

–Quero comida! –Exigi, batendo com os punhos no chão.

–Que coma brioche. –Disse Carol, que estava vestindo um vestido azul claro típico da Idade Média.

–Ok. Cadê o brioche? –Perguntei, estendendo minhas mãos. A ruiva revirou os olhos.

–Não tem brioche!

–COMO ASSIM NÃO TEM BRIOCHE?! VOCÊ DISSE QUE TINHA BRIOCHE!

Ela revirou os olhos.

–Não existe brioche, ok?

–VOCÊ ESTÁ MENTINDO! É SÓ POR QUE VOCÊ NÃO QUER ME DAR O BRIOCHE!

–Não. Tem. Brioche.

–ENTÃO POR QUE DISSE QUE TINHA BRIOCHE?!

–ERA UMA METÁFORA!

–MENTIRA!

–VERDADE!

Julie berrou.

–ARGH, PAREM DE BERRAR, SUAS MERETRIZES!

Carol revirou os olhos.

–VOCÊ ESTÁ GRITANDO, IDIOTA!

–CALADA, ESCADA!

–NUNCA!

–E o meu brioche? –Me intrometi. –Eu quero brioche.

–NÃO TEM BRIOCHE, DESGRAÇA!- Gritou Carol, rangendo os dentes de raiva.

–Claro que tem! Você mesma disse que tem! –Resmunguei, fazendo bico.

–NÃO. TEM. NENHUM. BRIOCHE!

–Humpf. Se não quer mostrar.

–É POR QUE NÃO TEM NENHUM BRIOCHE!

POV Lola Midnight

–AH, CALEM A BOCA, SUAS MERETRIZES! –Berrou a calma e compreensiva Nicole Hudson.

–Uma meretriz reconhece a outra. – Retrucou Charlie, dando a língua.

–E a esquina, como vai? Lotada como sempre? –Comentou a lobisomem, revirando os olhos.

–Está confundindo com a sua, não?

–Não, lembro me claramente de uma grande placa de neons escrita “Esta esquina pertence á Charlotte Laura Van der Gucht “

–Pode pertencer a outra Charlotte Laura Van der Gucht.

Carol, que deve ter tido o cérebro trocado por um computador, abriu um sorrisinho que só significa duas coisas: Ela viu comida/o Sam/livros ou ela vai disparar dezenas de fatos sobre coisas absolutamente inúteis.

–Na verdade, eu chequei e só há uma Charlotte Laura Van der Gucht , que por acaso é você. Tipo no mundo todo, só uma . Legal, não? Nicoles Hudsons tem pelo cerca de oito.

–Recalcadas. Isso é inveja do meu brilho.

Carol mordeu os lábios. O que do jeito que ela faz é extremamente assustador.

–Na verdade, todas elas são mais velhas que você.

Nicki revirou os olhos.

–Mas recalcadas preveem a vinda de pessoas brilhosas, por isso elas tentaram sugar todo o meu brilho roubando meu nome.

–Pelo visto conseguiram o que queriam, não? –Comentei, controlando uma risada sem muito sucesso. Nicki me lançou um olhar fuzilante.

–Calada.

–I DO WHAT I WANT! – Berrei, correndo como uma Amendoboba. O que eu sou, mas não vem ao caso no momento.

–Retardada. –Grunhiram os meus “queridos” amigos, simplesmente ignorando. Hm, que estranho. As vozes deles pareciam mais distantes do que deveriam estar. Nah, deve ser impressão minha.

Olhei para o chão, havia alguns cds de funk espalhados. Devem ser do Nicholas. Mais cds apareceram no chão e perto deles, pôsteres do Neymar. Caí de joelhos, sentindo uma tontura muito forte. Soltei um gemido de dor, me enrolando em posição fetal. A minha frente havia uma placa. Pisquei. Estava escrito:

BEM-VINDOS Á TERRA RECALCADA, PONTO DE ENCONTRO DE RECALCADOS. TEMOS COCA DIET, TOFU E SALADA.

Grunhi de dor, fechando os olhos com força.

POV Nicki Hudson

Olhei para os lados, procurando uma retardada.

–Uh, gente? –Chamei, ligeiramente confusa. –Alguém sabe onde está a Lola?

–Ela não estava ali, comendo Nutella? –Indagou Carol, confusa.

–Não, Carol. Aquilo é uma pedra. – Resmungou Dylan, revirando os olhos.

–Não podemos ficar com a pedra? –Implorou ela. –Ambas tem o mesmo QI, mas a pedra fica quieta.

–Não, Carol. Nós não podemos levar uma pedra. Temos que achar a Lola. –Repreendeu Julie.

–Mas a pedra...

–Sem mas, Carol.

Carol ignorou solenemente a ordem de Julie e pegou a pedra.

–Observe, Julie. –Pediu, lhe mostrando a pedra. –Pepe, qual é a razão para Vida, Universo e Tudo Mais?

Julie arqueou a sobrancelha, mas não disse nada.

–Viu? Exatamente igual a Lola. O único diferencial, além de ser claramente mais brilhosa, é que ela não fala. Nem uma única sílaba.

E para evitar qualquer argumento válido, a ruiva fez a sua carinha de morceguinho que caiu do caixão de mudanças.

–Ok, podem levar a droga da pedra. – Resmungou Julie, revirando os olhos.

–YEAH! –Berrou Carol, sorrindo e dançando valsa com a pedra. –Ouviu, Pepe? Ninguém nunca mais irá nos separar. Agora vamos pegar um balde de pipoca e ver um barraco juntas.

Enquanto Carol dialogava sobre tudo o que faria junto com a pedra, meu olhar se focou em uma silhueta.

[N/Polly: Minhas sinceras congratulações Hudson, aprendeu a falares como gente?]

_I_

A figura estava montada em um animal Tumblr e segurava um gigantesco pote de glitter, que jogava aos ventos, fazendo com que os recalcados se dissolvessem. Me aproximei, tentando enxergar o rosto da figura.

Minha boca formou um perfeito “O”. Quando abri a minha boca, não foi a minha voz que saiu dela, e sim uma voz muito mais recalcada.

–TSCUFQSDSQNEOZQTUFMDEPCSUFRMDEQNTCDI! –Nicholas apareceu e abraçou a figura com força.

–Urgh, me solte recalcado. –Gemeu o tiozinho da faxina, fazendo uma careta de dor profunda. Como Nicholas não o estava soltando, ele jogou um punhado de glitter na cara dele.

–AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! QUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIMAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! –Berrou Nicholas, se atirando no chão e rolando em posição fetal.

–É, Pepe. Eu também não confio nesse tiozinho. –Murmurou Carol, conversando com a pedra.

–Pepe? Que droga de nome é este?-Perguntou TSCUFQSDSQNEOZQTUFMDEPCSUFRMDEQNTCDI.

–É apelido de Pedrôncia Rochilda Vanessa Cremilda da Silva Guilhermina Estevânia Stephanie Tardis Sour Wolf Marilía Wholock Júnior. –Retrucou Carol, dando a língua para o tiozinho. –E é um apelido muito divo, ok?

O tiozinho revirou os olhos.

–Ei, otário. O que está fazendo aqui? –Perguntou Polly, tirando os seus fones de ouvido.

Imediatamente, ele se escondeu atrás de uma pedra e começou a chorar, encolhido em posição fetal.

Dylan arqueou uma sobrancelha.

–Ok, eu entendo que a Polly não é dessas lindezas todas, mas isso é meio demais, não?- Polly o encarou com ódio, se preparando para atirar uma pedra nele.

–ELA É UM DEMÔNIO! –Berrou o tiozinho, choramingando.

–Chamou-me? –Indagaram Charlie e Tasya.

–Não. –Retruquei.

–Grossa. –Grunhiu Tasya.

O tiozinho continuou no chão, choramingando sobre como Polly era má.

POV Pollyanna Broone

Depois de chorar por meia hora, o tiozinho sinistro nos apontou a direção.

–Polly? –Chamou Nicki, contendo uma risada. Essa peste rindo não deve ser coisa boa.

–O que foi, desgraça? –Retruquei, tirando meus fones de ouvido e pausando o som.

–Você está brilhando.

–Eu sempre brilho, duh.

Ela revirou os olhos.

–Não desse jeito. Você está literalmente brilhando. Tipo um vampiro do Crepúsculo.

Fiz uma careta, sacando meu telefone para me olhar. Infelizmente eu parecia um daqueles vampiros daquele filme de #@!¨%

Chegamos em uma clareira estranha, estava cercada por arbustos de pepperoni e nos topos das árvores, haviam pedaços velhos de pizza. No meio da clareira, presa por correntes de queijo mussarella, estava uma pizza gigante. De seus olhos de pepperoni escorriam rios de molho de tomate.

–Oh, me ajudem. –Implorou ela, chorando.

Um rastro de saliva escorreu pelos cantos da boca de Carol.

–Hm, claro. –A ruiva murmurou, meio em transe. –Sim, Pepe. Nos a comeremos mais tarde.

–Como?- Perguntou a pizza, que havia parado de chorar, encarando Carol com medo.

–Digo, nós iremos ajuda-la. –Corrigiu-se Carol.

–Oh, sim. –Respondeu a pizza, tranquilizada. –Por favor, destruam estas correntes que me prendem.

–E como exatamente faríamos isto? –Perguntou Coral, arqueando uma das suas sobrancelhas.

–Oras, são correntes de queijo, duh! Comam elas, sei lá. –Retrucou a pizza. Dei de ombros e dei uma mordida nas correntes.

–Eca. –Gemi, cuspindo o queijo semi-mastigado. –Tá frio. Odeio queijo frio e borrachudo.

–Affar feu. – Carol disse, cuspindo quantidades industriais de queijo e saliva na minha cara.

–Peste. –Resmunguei, me limpando com a manga da moletom e colocando os meus fones de ouvido.

POV Carol Saints

Depois de alguns minutos de mastigação, a pizza estava finalmente livre.

–Mencionei que um de vocês terá de ficar em meu lugar? –Ela sorriu maleficamente, tentando prender Julie com as correntes de queijo.

–Por que? –Indagou Julie, indignada.

–Eu fui amaldiçoada por um terrível feiticeiro e...

–Sem monólogos. –Interrompi ela.

–Ok... –Ela sorriu. –Resumindo, a condição era que se alguém me libertasse, esta pessoa teria que ficar no meu lugar. Que no caso é você, queridinha.

E tentou prender Julie de novo.

–Uh, e se você morrer? –Perguntou Coral, com um sorriso maligno.

–A maldição é quebrada. –Respondeu a pizza, calmamente.

–ATACAAAAR! –Berrou Coral, derrubando a pizza no chão e a imobilizando. Rapidamente, Charlie tirou o seu cortador de pizzas da mochila e cortou a Pizza em oito pedaços.

–POOOOOR QUEEEE? –Berrou a pizza e então morreu.

POV Nicki Hudson

–Effa piffa é muicho boa. – Comentei, comendo um pedaço.

–Fale de boca fechada, Hudson. –Pediu Polly, fazendo uma careta.

–Só não entendo uma coisa. –Comentou Tasya. – E a parte do “Pela mão do pai, um irá espirrar.”?

Então neste momento, um galo bateu com uma das penas na cara de um pintinho, que espirrou.

–Mais alguma coisa? –Indaguei, pegando mais um pedaço de pizza.

–...Tem mais pizza? –Perguntou ela.

–Sim. – Indiquei uma caixa de pizza de atum.

Houve um breve momento de silêncio, só quebrado pelos murmúrios de Tasya sobre preferir uma pizza de fígado humano.


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