Halloween High School escrita por Nicole


Capítulo 4
Infeliz Natal


Notas iniciais do capítulo

Um pouco atrasado, mas esse é o especial de Natal. Algum favorito ou recomendação de presente de Natal? *-*



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POV Nicki Hudson

Sabe, cada monstro tem um poder diferente, ou um habilidade especial, que o torna diferente dos humanos. Acho que a minha habilidade especial de monstro é dormir. E como uma boa monstra dedicada, eu estava dormindo e babando á 12 horas.

–Eu te amo, Nicki. - disse Damon, pegando as minha mãos.

–Eu também te amo. Mas somos de espécies diferentes... Eu sou uma lobisomem e você um vampiro.- murmurei. Ele abriu a boca para responder algo, mas de repente um unicórnio apareceu, dançando Macarena. Como qualquer pessoa normal faria, eu comecei a dançar junto com o unicórnio.

–ACOOOOOORDA, DESGRAÇA!- berrou a retardada que obviamente não tem medo da morte, Catherine. Lancei o meu melhor olhar de "Eu vou te matar e fazer parecer suicídio", mas a retardada só riu.

–VOCÊ QUER MORRER?- gritei.

–FELIZ NATAL, NICKI!- gritou ela, sorrindo bobamente.

–SERÁ UM INFELIZ NATAL SE VOCÊ TENTAR ME ACORDAR MAIS UMA VEZ!-me virei e tentei voltar á dormir.

–Mas hoje é Natal e está nevando!

–E daí? Todo Natal neva mesmo!

–Se você levantasse a sua bunda gorda da cama, a gente poderia fazer bonecos de neve.

Hm, ela parece feliz. Muito feliz. Eu deveria dar uma ch... Eu só posso ter batido a cabeça com força! É claro que eu não vou sair da cama, só para fazer um mísero boneco de neve.

–Ah, que legal!- disse, fingindo estar animada. O sorriso dela se iluminou.- Mas eu prefiro ficar embaixo dos meus cobertores, obrigada!

Ela fez biquinho,devia estar claramente magoada. Mas quem se importa?

–Cadê o seu espírito natalino?

–Mandei para a China.

Ela puxou meu pé, tentando me fazer sair da cama.

–NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!- berrei, me segurando a cama.

POV Lola Midnight

Eu estava no meu estado natural, divando. Eu estava sentada, comendo pipoca, e assistindo Em Chamas.

–FINNICK! SEU DIVO, SEXY,LINDO, MARAVILHOSO! POSSUA O MEU CORPO!- berrava Carol. Essa ruiva definitivamente tem problemas.

Escutei pancadas fortes na porta. Me levantei e fui ver o que era. Do lado de fora estava um mendigo com um cabelo muito divo e sedoso.

–Não tem pão velho não, tio!- disse, fechando a porta. O mendigo segurou a porta.

–Srta. Midnight, eu sou Van Helsing, não se lembra?O diretor desta escola?-perguntou o mendigo.

–Ah, então você é um mendigo diretor! Que legal! Mas ainda assim, não tem pão velho, não!

–Pelo amor de Deus! Eu.Não.Quero.Pão.Velho!

–Affs, que mendigo diretor estressado!

–Srta. Midnight, gostaria que você me acompanhasse para as festividades natalinas de nossa escola.

–Tiozinho, você é um mendigo muito legal e tal, mas eu tenho um Finnick Odair sem camisa me esperando. - disse, fechando a porta. Que se dane o mendigo diretor de cabelos sedosos, eu não podia perder aquela cena do Finnick sem camisa! Me sentei novamente no sofá, suspirando por ter perdido o Finnick sem camisa. Aquele mendigo me paga! Peguei uma garrafa cheia de sangue de texugo, bebendo direto do gargalo. Alguém bateu na porta.

–Hoje é o dia de ficar irritando a Lola?-perguntou, abrindo a porta. Dylan estava do lado de fora, segurando uma cesta com garrafinhas de sangue em forma de velhos pedófilos, vulgo Papai Noel, bonecos de neve e renas de nariz vermelho.

–Hey, é um dos costumes os veteranos darem alguma coisa para os novatos...- disse ele, entregando a cesta.

–Tchau.- disse, fechando a porta.

–Feliz Natal e Dia De Ficar Irritando A Lola- desejou o vampiro.

Bufei, trancado a porta. Abri uma das garrafas de sangue e coloquei o delicioso líquido em um copo. Bebi um pouco. Sangue humano.

Peguei as garrafas de sangue e me sentei no sofá, apreciando a visão do Finnick sem camisa desfilando.

POV Katherine Black Morgan

Mordi o humano,que ainda se debatia pateticamente. Sorvi até a última gota do seu sangue e joguei seu corpo no chão. Limpei a minha boca com as costas da mão, ainda saboreando o sabor do sangue em meus lábios. Saí correndo, antes que algum camponês pudesse me achar. É, eu estava matando humanos para me alimentar. Não ligo se os vampiros desse internato estúpido são certinhos demais para sequer pensar em matar alguém. Se todos os vampiros do mundo fossem assim, já não existiriam mais vampiros! Escalei a parede do internato, entrando no meu quarto pela janela que eu havia deixado aberta. Passei no banheiro e me olhei no espelho: Meus lábios estavam manchados de vermelho. Rapidamente, lavei meu rosto, tirando qualquer coisinha que pudessem me incriminar. Tomei banho, vesti uma calça jeans, uma camiseta preta de manga comprida e botas para neve. Escovei minhas belas presas, procurando deixa-las brilhantes.

Saí do meu quarto e desci para tomar café-da-manhã. Me sentei em uma mesa perto da lobisomem. Ah, eu iria me vingar dela!

–Oi, cadela sarnenta, pulguenta, estúpida e sem cérebro!- cuspi.- Está muito ocupada tentando pensar em como vai responder?

A lobisomem se virou para mim, abrindo um sorriso divertido.

–Katherine... Tão inocente. Acha que isso vai me ferir?- perguntou ela, franzindo o cenho.- Não, isso não vai.

–Quem sabe uma bala de prata não a coloque em seu devido lugar?-rosnei, brincando com meu colar. - Seu lugar é á sete palmos do chão.

Ela fez uma careta, como se estivesse pensando em algo e não conseguisse lembrar.Mas como ela é mais burra que uma porta, faz sentido!

–Sério? Me matar?-perguntou ela, com uma expressão estranhamente séria.-É só isso que a vampira estúpida pensou?

Eu bufei. Era para ela, estar se irritando, e não eu!

–1. Estúpida é você. E 2. Eu estaria fazendo um favor á humanidade se eu te matasse. - retruquei.

–Favor a humanidade estaria fazendo eu, se dilacerasse esse seu pescocinho.- rosnou a lobisomem.

–Você nunca conseguiria fazer isso!- murmurei, tocando meu pescoço.- É só uma lobisomem que se acha superior aos vampiros!

–Posso dilacerar esse seu pescocinho em segundos. - disse ela, dando de ombros.- Quer testar?

Dylan colocou a mão em seu ombro. Ela a tirou com um tapa.

–Nicki, hoje é Natal. Por mais que ela seja recalcada, mate a Katherine no dia 1, ok?-disse ele. Como assim?! Eu.Não.Sou.Recalcada!

POV Nanda Hastings

Terminei de comer meu Fish And Chips e pensei no que faria durante o dia. Quanto eu morava com meus pais, geralmente, eu e Eddie ficávamos fazendo guerras de bolas de neve até que chegasse á hora da ceia. Era legal... Mas esse ano, eu estava presa nesse internato e Eddie não estava aqui. Suspirei. O internato não estava muito festivo. Vesti meu casaco de neve e saí. Flocos de neve caíam na minha cabeça. Fiz um vampiro de neve. Primeiro fiz um boneco de neve normal e depois usei dois galhos para fazer as presas. Eu estava satisfeita com o resultado. Me deitei na neve. Olhei para o céu. Flocos de neve caíam sem parar. Fiz um anjo de neve. Me levantei. O anjo só estava com uma das asas meio em estado de necrose, mas estava bem. Entrei novamente no castelo, sonhando com uma xícara quente de chocolate quente.

–EU SEI QUE FORAM VOCÊS QUE FIZERAM AQUELE BONECO DE NEVE DESRESPEITOSO!- xingou Polly. Os vampiros e os lobisomens se encaravam, prontos para matar uns aos outros.

–NÓS NÃO FIZEMOS AQUELE BONECO DE NEVE!- retrucaram os lobisomens, apontando o meu boneco. Peguei uma xícara de chocolate quente e um muffie e saí correndo. Se eles não souberem que sou eu, não vão me matar! Me tranquei no meu quarto, rezando para que eles não descobrissem que fui eu. Se eu morrer, EU CONFESSO! FUI EU QUEM ROUBOU O TACO DE BAISSEBALL DA NICKI!

(N/Nicki~le pisca um olho de cada vez~: Você.Fez.O. Que?)

Nada não...Infelizmente os vampiros e lobisomens decidiram entrar em acordo pela primeira vez na vida e me perseguirem até a morte. Só que os otários não contavam com a minha astúcia! Eu entrei em uma Starkbucks e coloquei meu super bigode francês. Me sentei em uma das mesas, bebericando o meu expresso. Eu me sentia a pessoa mais esperta do mundo... Até que os lobisomens entrarem na Starbucks.

–Hey, quem topa tomar um chocolate quente?-perguntou Nicki, segurando seu novo bastão de baisseball. Como aquele problemática conseguiu um novo bastão?! Eu arregalei os olhos, enquanto bebericava outro gole do meu expresso. Dei uma mordida no meu muffin. Se eu tivesse sorte, eles nunca iriam me descobrir. Mas o meu bigode caiu exatamente no instante que eles passavam na minha frente. Droga.

–Sério, Nanda?-perguntou Nicki,acariciando seu bastão.- Primeiro quebra o meu lindo bastão e depois quase causa a Terceira Guerra Mundial!

–Hey, em minha defesa, o seu bastão é uma arma mortal!- disse, irritada.- E o negócio do boneco de neve vampiro não foi por querer. Não sabia que vocês iam acabar quase se matando!

Os olhos da lobisomem se estreitaram.

–Nunca mais ouse tocar no meu bastão.- disse ela, se aproximando de mim.- Nunca.

Assenti, levantando minha xícara com as mãos trêmulas. Os lobisomens compraram frappucinos e se sentaram ao meu lado.

–Ér, vocês não deveriam chamar os vampiros?-perguntei, pensando em alguma forma de fugir.

–E você acha que eles não sabem?-perguntou Nicki, rindo.- Eles são uma das raças mais populosas do mundo, acha que não teriam informantes?

Mal ela terminou de falar, os vampiros chegaram na Starbucks. Eles pediram cafés e se sentaram em uma mesa próxima á nossa. Os lobisomens evitaram conversar com os vampiros e vice-versa. Os lobisomens terminaram seus frappucinos e saíram da Starbucks. Eu os segui. Voltamos para o internato. Eu suspirei, era triste ter um Natal tão normal. Queria poder comer uma ceia de verdade. Me aquecer com o calor da lareira. Abrir os presentes.

POV Catherine Blackwell

Eu me sentei perto de uma das lareiras da ala dos lobisomens, enquanto bebericava uma xícara de chá. Era Natal e nós estávamos aqui, sozinhos, sem família. Mas quase todos os alunos tinham sido abandonados, portanto era normal. Suspirei, enquanto pegava um livro para ler. Decidi ler algum dos livros sobre o mundo sobrenatural. Eu ficava alternando entre beber meu chá, comer biscoitos recheados com geleia e ler o meu livro. Até que o meu Natal não estava sendo tão ruim. Enfiei a minha mão no pote de cookies, tentando pegar mais um cookie. Mas surpresa! Os cookies tinham acabado! Bufei, me levantando de frente da lareira e indo até a cozinha pegar mais cookies. Peguei mais um pote de biscoitos e deixei o vazio no lugar, peguei mais chá e subi. Enchi a minha boca de biscoitos e continuei a ler de onde eu tinha parado. Mas como não se pode ter paz nesta droga de torre, alguém berrou.

–AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! É O APOCALIPSE! FUJAM PARA AS MONTANHAS!- berrou Nicki, pisoteando a minha cara e se escondendo atrás do sofá.

–O que foi que aconteceu?-perguntei, procurando por ameaças.

–O QUE FOI QUE ACONTECEU?! AQUILO ACONTECEU!- disse ela apontando para uma barata.

–É só uma barata! Pode deixar que eu mato.- assegurei, pegando um chinelo. Mas quando fui bater na barata, ela saiu voando. Realmente, era o Apocalipse....- AHHHHHHHHHHH! POR QUE NÃO ME AVISOU QUE ELA VOAVA?!

A lobisomem deu de ombros, se escondendo atrás do sofá. A terrível barata continuava a ao sobrevoar os ares,procurando sua próxima vítima.

–SOOOOOOOCOOOOOOOOORRRRRRRROOOOOOO! TEM UMA BARATA AQUI!- berrei.

–E ELA VOA!- acrescentou Nicki.

E então começou o Apocalipse, ouviam-se gritos por toda parte. Muitos bravos lobisomens pereceram na batalha contra a temível barata. O som de choro infantis cortava o coração.

–Eu vou tentar chamar reforços das outras torres.- sussurrou Nicki, se levantando lentamente e fugindo. A temível barata se aproximou mais de nós, apenas parando para pousar e mexer suas antenas de forma ameaçadora. Engoli em seco. O futuro da vida no planeta Terra dependia de nós. Peguei um chinelo e lancei na barata, o que só a deixou mais furiosa.

–AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! ELA VAI NOS MATAR!- berrei, desesperada. Os outros lobisomens engoliram em seco. Os reforços haviam chegado.

–TÃN TÃN TÃN, OS VAMPIROS VIERAM SALVAR O MUNDO!- berraram os vampiros.

5 segundos depois, eles estavam escondidos atrás do sofá, choramingando. Escutamos um estrondo muito alto vier da porta. Van Helsing estava parado, na frente da porta, nos olhando incrédulos.

–PELO AMOR DE DEUS! VOCÊS SÃO MONSTROS E TEM MEDO DE UMA MÍSERA BARATA?!-perguntou ele, indignado.

–M-mas ela voa!- murmurou Nicki.

–NÃO ME INTERESSA SE ELA... OMG! ELA VOA! FUJAM PARA AS MONTANHAS!- berrou ele,saindo correndo. A barata estava paralisada por causa dos gritinhos gays do diretor, então Polly fez o ato mais heroico da noite: Chutou Dylan, fazendo ele matar a barata.

–ESTAMOS LIVRES!-berrou ela, voltando para a torre. Nicki saiu do seu esconderijo.

–Uau. O Dylan foi o nosso herói no final?- assentimos, perplexos. - Que decadência.

Dylan saiu, berrando algo sobre baratas serem as piores criaturas já criadas. Depois de toda a agitação da noite, tudo o que eu queria era dormir, mas os outros lobisomens tinham outros planos. Em questão de segundos, eles organizaram a maior party hard que esse castelo já tinha abrigado e estavam bebendo latinhas de Red Bull batizado com uma tal de Flor de Lótus que Nicki tinha arrumado com uns garotos, os Stolls. Bufei, me trancando no meu quarto.

POV Dylan Thompson

Ainda não acredito que eu consegui matar uma barata! E ela voava! Chupa essa manga, mãe! Eu.Matei.Uma.Barata! Joguei meus cabelos para trás com o gel que a Nicki tinha me dado de Natal. Abri um sorriso e saí do banheiro. Urgh! Quantos vampiros recalcados! Ó, por que só apenas raros vampiros podem ser divos como eu? Deve ser uma tortura ser tão recalcado! Fiz uma careta ao passar por Katherine. A coitada nasceu com uma overdose de recalque, fazendo ela ser uma das pessoas mais recalcados que eu já tive o desprazer de conhecer. Ela revirou os olhos e voltou a praguejar em russo. Entrei no meu quarto, me jogando na cama e pegando uma garrafa de sangue O-. Tomei um longo gole, enquanto observava os fogos de artifício iluminarem a noite escura. Apreciei a minha "ceia", o tipo sanguíneo mais raro. Os humanos devoram perus, por que eu não posso me recompensar com uma safra especial de sangue? Terminei de beber e larguei a garrafa em cima da mesa. Limpei o canto da boca e fiquei deitado na cama, olhando para o teto. Não tinha sido um Natal nada mal, os vampiros e lobisomens quase se mataram e no final nós unimos para lutar contra uma barata.

Eu suspirei, eu tinha sido um herói. Deveriam escrever um livro: Dylan, o Matador de Baratas. Tá certo que foi a Polly que me chutou, mas mesmo assim... Eu deveria receber um prêmio. Talvez até uma estátua no centro da cidade. Eu imaginava avôs contado aos seus netos as aventuras do maior herói de todos, Dylan Thompson!


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