Domingo, 22/02 10:17

– Lola, Jared! Cheguei. - gritou Connor.
– Porra, eu percebi! - disse brava. Estava com uma dor de cabeça dos infernos.
– Nossa, o que aconteceu com você? - perguntou ele.
– Ah, nada! Vou voltar pro meu quarto.
– Tá.

Depois que dormi mais um pouco, voltei para cima onde os dois estavam almoçando. Jared e eu trocávamos olhares e Connor nem percebeu. Me senti culpada, mas a emoção era maior.

– Gente, a Vonnie estava insuportável. - confessou Connor.

– Não me diga? - disse Jared zombando dele. Achei engraçado.

– O que você quer dizer? Tá, mas continuando: ela me fez de bobo na frente dos país dela, paguei maior mico... E vocês o que fizeram?

Olhei para Jared, espantada. E agora? E agora? Alguma ideia?

– Eu fiz beijinho... - nossa Lola, você é brilhante! Pelo amor, viu.

– Ah, eu amo esse doce. Eu não vi na geladeira, onde está?

– O Jared comeu tudo. Não é Jared? - disse olhando para ele.

– É... Sim, eu comi tudo o beijinho da Lola. - ele não aguentou e riu com a frase, que se prestar atenção tem duplo sentido. Ri também, mas logo parei porque Connor suspeitaria.

– Ok, vou dormir um pouco. Estou quebrado da viajem, e se a Vonnie ligar digam que não estou. - Ele saiu e nos deixou a sós.

Jared e eu fomos nos sentar no sofá da sala, e ele passou um de seus braços em volta de mim. Olhei em seus olhos, que se concentravam nos meus. Por impulso, nos beijamos. Estava ficando automático e cada vez melhor. Interrompi o beijo devido a minha dor de cabeça, ele percebeu e se preocupou:

– O que foi Lola?
– Me leva na farmácia?
– Pra que?
– Fazer teste de gravidez. - ele ficou pasmo, ri com isso.
– O-o que?
– Para comprar remédio, inteligêcia.
– Nossa, que susto você me deu!

Fomos para a farmácia, e o atendente me receitou um chá de gengibre pois como sou menor de idade não era bom ficar tomando remédios. Depois que saímos, passamos comprar os ingredientes para o chá em um mercadinho perto de casa, não demoramos muito e voltamos.

– Vou subir fazer o chá... O que você vai fazer? - sério, o que ele iria passar o dia fazendo?
– Não sei, talvez te enchendo o saco. - ele disse sorrindo.
– Haha, muito engraçado, tô morrendo rir.
– Chata.
– Idiota.
– Linda.
– Horroroso.
– Você acha mesmo?
– O que?
– Que eu sou horroroso?
– Acho. - sai e deixei ele sozinho. Claro que era mentira, Jared é um dos meninos mais bonitos que eu já vi.

Peguei o gengibre, fervi a água e me apoiei no balcão para esperar esfriar. Nisso senti alguém atrás de mim, Jared. Ele me abraçou bem, digamos, forte por trás, fazendo-me sentir o volume de sua calça. Já estava toda arrepiada, até que ele começa a mordiscar minha orelha, dando beijos em meu pescoço.

– Ja-jared... - sussurrei.
– Quer que eu pare? - disse ele safado.
– Não...

Ele levantou um pouco minha blusa, deixando minha barriga á mostra, e começou a passar a mão até chegar perto de meus seios. Ficou fazendo isso por um tempo até que decidiu abrir meu sutiã. Confesso que assenti, mas estava tão envolvida que me deixei levar. Ele apertava levemente meus seios, nunca havia sentido algo antes assim, era incrivelmente bom, percebi que o volume de sua calça aumentara. Estava tudo indo bem até que:

– Jared? Lola? O que estão fazendo?! - droga Connor!

Nos separamos rapidamente, vesti a parte de cima e tentamos explicar para ele o que se passava entre nós.

– Connor, eu ia falar com você... - começou Jared.
– Como você me explica isso Jared? O que estava fazendo com a Lola? Você sabe que ela é menor!
– Ela é menor mas tem seus sentimentos, Connor. Você já sabia que ela gostava de mim, não estavamos fazendo nada de errado.
– Sim, estavam. Lola, ele te obrigou?
– O que?! Claro que não! Eu quis tanto quanto ele Connor, já havia lhe dito.
– E o que eu te disse? Para não se envolver com ele, mais cedo ou mais tarde você irá se arrepender. Jared, não adianta brigar comigo, nós dois sabemos como acabam seus romances: você dorme com a menina e no outro dia nem quer saber dela.
– Mas eu não vou fazer isso com a Lola, Connor. Ela é diferente, eu a amo.
– Se é o que os dois querem, que seja. Mas saibam que eu não apoio nem um pouco. E, Lola... - se virou para mim, com olhar de desapontamento - eu esperava mais de você pequena, sinceramente.