Lola escrita por Isabella


Capítulo 1
Mãe?


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores e leitoras, antes de tudo queria pedir mil desculpas por ter cancelado a história há alguns meses atrás, eu estava muito estressada e sem tempo. MAS, eu postarei todos os capítulos novamente, e novos também. Dessa vez vou até o final, prometo. Acho que é isso, agradeço pela paciência. Comentários, sugestões e críticas são bem-vindos!



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Sexta, 06:50. 09/01

– Lola, filha, acorda. Não vou te chamar de novo.
– Ah não, por favor. - Pedi para minha mãe.
– Sem desculpas, vai se atrasar para a aula. Levante logo. - Disse minha mãe, agora mais séria.
– Não, eu não quero ir pra escola. - Resmunguei.
– Tem vinte minutos para se arrumar. Estou te esperando lá em baixo.

Sai da minha cama, com toda a minha vontade e meu bom humor (sinta a ironia). Praticamente me arrastei para o meu closet onde peguei meu uniforme. Como estudo em escola particular tenho que usar a camiseta branca e azul com o enorme slogan na frente, horrível! E olha que eu não sou patricinha nem nada, mas já estava na hora de fazerem um novo.

– Não importa, esse é o meu último ano mesmo. - disse para mim mesma, na esperança de me confortar.

Me troquei e fui pentear meu cabelo. Quando terminei de me arrumar me olhei no espelho. Sabe, eu não sou feia, mas sei que há milhares de meninas muito mais bonitas do que eu. Sou baixinha, meu é cabelo castanho, vai até a metade de minhas costas e meu corpo, bem, não vou mentir, tenho seios e bumbum, nada exagerado, mas "dá pro gasto". Ah, não falei de meus olhos, são verdes, muito claros e vibrantes. Lembro de quando eu era pequena, minha mãe falava que eram suas esmeraldas.

Quando me dei conta que estava quase na hora de ir desci ao encontro de minha mãe, Amélia. Ela estava me esperando ao lado da porta.

– Vamos Lola?
– Claro.

No caminho da escola minha mãe estava quieta, o que não era normal. Ela sempre foi muito alegre, apesar de passar muitas dificuldades quando eu nasci. Meu pai nos abandonou, ele disse que não ficaria com minha mãe por minha causa então mudamos para Suécia, onde meu avô morava.

Aqui ela arrumou um emprego como jornalista, com um ótimo salário e foi ajeitando a vida, sempre com um ótimo humor. Ela nunca deixa ninguém triste e sempre dá o máximo de si. Eu a amo mais do que tudo.

– Mãe, a senhora está bem? - Perguntei preocupada.
– Sim, filha. É só... Uma dor de cabeça, vai passar. - Respondeu com um sorriso forçado. Ela não estava bem.
– Tudo bem. Tchau mãe, até mais tarde. Quero dizer, você irá almoçar em casa hoje?
– Sinto muito filha, mas não. Terei uma reunião hoje.
– Sem problemas, até mais mãe. - Falei saindo do carro.

Eram 7:20, daqui a dez minutos começaria mais um dia de aulas e intrigas na escola. Eu não gostava nada mesmo da escola, nunca fui com a cara de ninguém, não tenho amigos e não me importo com isso. Gosto de ficar sozinha, não é que sou antissocial, sou anti-idiotas.
Meu colégio é típico, tem a turma dos nerds, dos excluídos e por fim dos metidos e populares. Onde todos são falsos, parece mais um ninho de cobras.


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Notas finais do capítulo

Caso haja leitoras e interesse pela fanfic eu postarei mais, e gostaria de conversar sobre o horário de postagem e tudo mais... Por enquanto é só.
Beijos,
Lutuosa.



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