Percabeth - O final está longe de chegar escrita por Storybroken


Capítulo 11
Capítulo 12 - Uma nova velha Campista


Notas iniciais do capítulo

E estou de volta com o capítulo 12!! Muito obrigada a todos os leitores da fic!! que deixam reviews, favoritam, ou estão só acompanhando, é muito bom saber que vocês gostam! então, aqui vai o capítulo, boa leitura e até as notas finais!!!



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POV ANNABETH

Era uma sala, uma sala escura, eu não conseguia enxergar nada. Uma bola de luz, uma menina de costas, ele virou, a sala inteira, cobri os olhos, voz estranha.

“ela vai voltar, ela vai voltar, depois de todos esses anos, ela vai voltar,”

“Meu rosto está doendo” pensei, quando abri os olhos descobri porque o meu rosto estava doendo, eu caí da cama, de cara no chão. Me levantei, meu rosto ainda doendo, e sentei de volta na cama. Olhei para a janela, ainda estava escuro, devia ser umas 4:00hrs da manhã.

Esse sonho de novo. Comecei a andar em círculos no chalé 6, minha cabeça tentado processar todo aquele sonho de novo, eu não sabia o que significava, e eu odeio não saber. Minha cabeça estava muito cheia, cheia mesmo, primeiro o problema da caça á bandeira e agora isso¿ eu preciso falar com alguém, preciso mesmo.

Voltei a andar em círculos tentando pensar em explicações lógicas para aquele sonho... e nada.

–Eu tenho que falar com Quíron, agora – sussurrei pra mim mesma, e então pus uma blusa regata qualquer, um short branco saí do chalé 6 rumo à casa grande, mas antes, tinha de falar com mais alguém.

Devagar cheguei próxima ao chalé 3, abri a porta com muito cuidado e entrei devagarinho. Percy não estava na cama, mas a cama estava toda bagunçada e... Babada, eca! Espera, não tenho tempo pra isso.

–AHHHHHH!!!!! – Percy gritou no momento em que me virei, ele estava escondido atrás da porta.

–PERCY, VOCÊ ESTÁ FICANDO LOUCO?!?!? - eu perguntei, exaltada, mas que susto infeliz!

–hey hey hey, você que invadiu meu chalé! – ele disse e era verdade, eu que tinha entrado no chalé sem pedir. Senti minha face corar. – isso é invasão de propriedade pública, eu vou lhe processar! – ele disse rindo e agarrando a minha cintura.

–Eu preciso falar com você – eu disse, provavelmente fazendo uma cara séria porque ele logo parou de sorrir.

–am... ok.. – ele falou desconfiado. Me sentei na cama e ele sentou ao meu lado. Peguei em suas mãos.

–Percy, é o seguinte... – mas antes que eu começasse a falar, ele me cortou.

–Annabeth, antes de qualquer coisa saiba que eu te amo e que eu faria qualquer coisa por você- Ele disse sério me fitando com os olhos.

–Ahn?- Eu disse como alguém que não está entendendo nada, até porque eu não estava entendendo nada.

–Antes de você terminar comigo, só me diga o que eu fiz, o que eu fiz de errado, e eu juro que concerto! Eu só não posso viver sem você annie, não posso – ele disse e eu não pude deixar de rir, ele achava que eu ia terminar com ele?

Eu comecei a rir, eu juro que tentei segurar o riso, mas ele parecia tão preocupado, parecia estar falando tão sério, o Percy falando sério, sério mesmo. Meus deuses, eu não me segurei, e a gargalhada simplesmente saiu.

–Posso saber do que você está rindo? - ele perguntou, cruzando os braços e se levantando.

–ah, cabeça de alga – eu disse sentando ele de volta na cama – O que seria de você sem mim, hein? - eu parei de rir, mas ainda assim não consegui ficar séria, aquela cena foi hilária – Eu não vou terminar com você seu cabeça de algas, eu vim falar sobre outra coisa- Ele fez uma cara de alívio e um pouco de raiva, porque eu AINDA ESTAVA RINDO.

–Me deixe falar agora, ok? - eu disse, ele assentiu. Então hesitei um pouco, será que devia contar a ele? claro que sim, ele é o meu namorado e eu confio nele. Eu comecei, e contei tudo, tudo mesmo, a sala, a luz, a menina e a voz. Ele simplesmente olhou sério pra mim.

–E você não faz nenhuma ideia de quem a tal garota seja? - ele perguntou

–E-eu preciso falar com Quíron – eu disse, sem responder a pergunta dele, e então ele se levantou e estirou a mão pra mim.

–Então vamos lá – ele disse e eu peguei na sua mão. Andamos pelo acampamento, todos já estavam em suas atividades normais. Estranho, quanto tempo eu passei no chalé 3? e então chegamos na casa grande e paramos em frente, Quíron nos viu em veio até nós alegremente.

–Annabeth, Percy! – então ele viu que por nossas expressões, a coisa era séria. – O que aconteceu?

Eu olhei pra Percy e ele fez que sim com a cabeça. Larguei sua mão e dei um passo à frente, mais perto de Quíron. Então contei tudo (pela segunda vez hoje), disse tudo que havia dito ao Percy, e mais uma coisa.

–...e eu acho que sei quem é a garota – hesitei um pouco e continuei – e acho que você também sabe.

POV PERCY

Annabeth largou minha mão e deu um passo a frente. Aquela cena foi engraçada, parecia que estava em um tribunal ou coisa do tipo e Quíron era o juiz. Então ela contou toda a história de novo, mas adicionou uma informação que não havia dito a mim.

–...e eu acho que sei quem é a garota – ela disse, desconfiada.

–Sabe? - eu perguntei, ela me ignorou completamente e continuou - E acho que você também sabe – ela falou ainda se dirigindo á Quíron.

–Annabeth... – Quíron ia falar mas foi cortado por ela.

–Quíron, me diga – ela disse quase suplicante, agora gesticulando – quem foi embora e depois de todos esses anos pode voltar?

–Quem?!? - eu perguntei, mas Quíron também me ignorou.

–Annabeth, várias pessoas podem... – ele disse, sem muita convicção e Annabeth cortou ele de novo.

–Ok Quíron, várias pessoas podem ter ido embora, mas e a luz? o que você me diz? - Ela disse cruzando os braços, dessa vez Quíron não tinha argumentos.

–O quê que a luz tem a ver? - eu perguntei, e fui novamente ignorado. – ah eu desisto – eu disse, mas adivinha? até quando eu desisto para não ser mais ignorado, eu sou ignorado.

–Você tem razão Annabeth – ele disse, e pela primeira vez ela não ficou estupefata por alguém ter dito que ela tem razão. – nós temos que... – mas antes que Quíron terminasse de falar, uma multidão de campistas passaram por nós correndo.

–Colina! – fragmento que eu ouvi as pessoas que estavam correndo gritarem - Carro! –Sol! –Brilhante! – Calor! – Ela voltou!

Essa última frase “ela voltou” fez annabeth olhar esperançosa para Quíron. Ele sorriu, deu um passo à frente e colocou annabeth e á mim em suas costas, que bom ele se lembrar que eu ainda estava ali.

O bom em andar em um centauro é que todos abrem caminho, e um centauro como Quíron, o diretor de atividades, é melhor ainda. Havia uma multidão, uns 60% do acampamento estava ali na colina meio-sangue, em volta de alguma coisa, ou melhor, de alguém. Annabeth estava ofegante, ela desceu das costas de Quíron e eu fiz o mesmo. Estávamos agora bem perto e eu pude ver uma garota de costas acenando para o céu, sim para o céu. A menina estava de costas para nós ela tinha longos cabelos pretos, lisos na raiz e ondulados nas pontas que iam até quase a sua cintura, usava shorts jeans rasgados, uma blusa preta e tênis all star amarelo, estava com uma mochila nas costas e segurava um arco de ouro(eu acho que era ouro). E então ela se virou.

Ela tinha olhos castanhos, cor de mel que reluziam a luz do sol. Então ela sorriu, seu sorriso brilhava tanto que tive de fechar um pouco os olhos e... era impressão minha ou ela estava rindo pra mim? Ok, era impressão minha, ela estava rindo para a garota que está ao meu lado, ou melhor, estava. Annabeth pulou no pescoço da menina, que deixou a mochila e o arco cair no chão para abraçar de volta Annabeth. As duas pararam de se abraçar e a menina pôs o braço no ombro de Annabeth, quando elas se viraram pude ver as duas com lágrimas nos olhos, mas lágrimas de alegria.

A menina soltou Annabeth, pegou o arco no chão e se dirigiu á Quíron.

–Mestre Quíron – ela disse, sua voz era doce e pude sentir um pouco de sarcasmo em relação ao “mestre”. Quíron se limitou a sorrir.

–Bem-vinda de volta criança – ele disse sorrindo.

–É bom estar de volta – ela disse – é bom ver todos vocês de novo, admito que senti muita falta e... – mas a garota foi cortada por um som, ou melhor um barulho. Era o tilintar de uma certa lança elétrica, como eu sei disso¿ no meu primeiro ano no acampamento meio-sangue eu tive uma experiência nada agradável com aquela mesma lança.

Diferentemente de Quíron, as pessoas abriam passagem para Clarisse por medo, e não por respeito. Finalmente ela chegou no círculo onde estava a garota, todos observando.

–Então, você voltou – Clarisse disse, com nojo em sua voz, e cuspiu no chão.

–E você ainda está aqui não é? - a garota disse sarcástica ouvi um “uuuuuu” até porque, ninguém dava patada na Clarisse, ninguém tinha coragem.

E então Clarisse avançou na menina, “coitada” eu pensei, mas estava enganado. A garota desviou como se esperasse por aquilo, então pegou seu arco e, e... pera, onde estava o arco? em vez disso na sua mão estava uma espada brilhante. “uau” pensei, Clarisse avançou, a garota bloqueou ela com o cabo da espada, ouve um ruído. Eu estava preocupado, mas parece que só eu. Annabeth e Quíron riam olhando para a cena.

A Lâmina da garota atingiu a base da lança de Clarisse, que logo estava eletrocutando o chão. Clarisse estava desarmada, mas avançou com as mãos. Desarmou a garota, jogando sua espada também no chão, mas com os movimentos que a garota fez, eu acho que ela deixou ser desarmada de propósito. Então com a mão direita, Clarisse pegou a mão esquerda da garota, e com a mão direita a garota pegou a mão esquerda de Clarisse. Elas forçaram, colocando força uma contra a outra e então elas soltaram e...e... se abraçaram? WTF? o que tá acontecendo aqui?

Então a garota sorriu saindo do abraço. Ela ia voltar a falar mas os irmãos Stolls surpreenderam ela por trás e colocaram-na em seus ombros, parte em Connor, parte em Travis.

–Surpresa!!! – os dois disseram em uníssono sorridentemente.

–Vocês, vocês ainda estão aqui!!! Nossa como vocês cresceram!!! – ela disse, bagunçando simultaneamente o cabelo dos dois.

–PARA A CASA GRANDE! – Connor disse, e Travis assentiu. Quíron, annabeth, Clarisse e o resto da multidão acompanhado. Toda a multidão se esvaiu, e eu fiquei lá sozinho olhando para uma coisa brilhante no chão. Era a espada, na verdade era o arco. Eu fui pegar, sabe, para levar até ela, mas quando eu toquei, queimei minha mão.

–DROGA! – eu gritei, peleu olhou pra mim, bufou e voltou a dormir. Eu fui andando em direção a casa grande. Queria perguntar porque eu me queimei, mas essa era apenas uma das perguntas na minha cabeça. Eu alcancei a multidão, ainda não tinham chegado na casa grande porque todos os campistas que passavam, falavam com a garota. Parecia que ela tinha ganhado as olimpíadas ou algo do tipo com os Stolls carregando ela. Chegaram na casa grande, eles colocaram ela no chão em frente a casa, e ela abraçou os dois.

O senhor D. estava na varanda tomando coca diet e com aquela camisa florida ridícula dele, ele estava jogando pinochle , sozinho. Ele levantou o olhar e saiu da cadeira “nossa que coisa estranha, o senhor D. andando” eu pensei, afinal ele nunca andava. Ele chegou em frente a garota (que estava em frente da multidão) e disse calma e inconformadamente:

–Então, você voltou – ele disse, eu pensei que ela fosse ignorar, responder um simples “sim” ou qualquer outra coisa, mas o que ela fez foi mais estranho.

–É, Dionísio, eu também não estou muito feliz em ver a sua cara não – Ela disse sarcasticamente, pera, ela chamou ele de Dionísio? nem os filhos do senhor D. chamam ele de Dionísio. É agora que essa menina vai virar suco de uva. Mas, o senhor D. riu e abriu os braços, e ela o abraçou.

–Bem- vinda de volta garota- ele disse feliz – ei vocês! – ele disse apontando pra multidão ali – Vocês não tem aula agora não? VÃO LOGO!

Pois é, esse sim é o senhor D. que eu conheço, a multidão se dispersou, sobrando apenas eu, Clarisse, Annabeth, Quíron e a garota.

–Annabel, Clarisse e você – ele disse apontando para a garota – podem entrar.

Eu não fui convidado a entrar então fiquei na porta observando, até que o Chris chegou perto de mim e me cumprimentou.

–Clarisse? - ele perguntou à mim, e indiquei o interior da casa com a cabeça e ele entendeu.

Chris rodriguez era o namorado da Clarisse, ninguém até hoje sabe como ele conseguiu domar ela.

–Agente tem que ir pras forjas agora – ele disse para Clarisse pegando em sua cintura, A garota nova se virou para Chris e viu como ele estava com Clarisse.

–MEUS DEUSES CLARISSE VOCÊ ESTÁ NAMORANDO?!? - ela gritou, como ela sabe? mais uma para a minha lista de perguntas.

–ahn, é, esse aqui é o Chris meu namorado... – ela disse, pela primeira vez pude ver Clarisse um pouco corada. Não digam a ela que eu vi isso.

Quando Clarisse falou a palavra chave “namorado” Annabeth pareceu cair na real, e olhou para os lados à minha procura (eu espero), depois se virou e me viu na porta. Ela veio até mim e pulou no meu pescoço.

–Cabeça de alga eu... – ela foi cortada.

–ANNABETH VOCÊ TAMBÉM? MEUS DEUSES!! EU NÃO FIQUEI LONGE POR TANTO TEMPO ASSIM! – A garota disse histérica.

–na verdade ficou sim – annabeth disse, me puxando para dar espaço a Clarisse e ao Chris passarem.

–Annabel, Peter, precisamos falar a sós com essa aqui – ele disse indicando a garota, ela estirou a língua.

–Annie, pode voltar lá na colina e pegar minha mochila? e o arco tamb... esquece não dá pra pegar – ela disse, e não dava mesmo, e eu descobri isso da pior maneira possível, minha mão ainda ardia.

Nós saímos de mãos dadas(não a queimada, a outra) em direção á colina meio-sangue, chegamos lá ela soltou minha mão para pegar a mochila e olhou para o arco reluzente na grama.

–Sabe, não dá pra pegar porque... – ela disse e eu estendi a mão, ela viu a queimadura e começou a rir – Curioso! – ela riu, eu não.

–Eu quero saber em qual momento do dia você vai me explicar o que aconteceu aqui hoje – eu disse sério.

–Vem que eu te conto tudo – ela disse pegando na minha mão e me puxando. Começamos a andar pelo acampamento.

–O que você quer saber? - ela perguntou me encarando e andando ao mesmo tempo.

–Quem é ela? - eu perguntei, de todas as perguntas que eu havia registrado pra fazer, essa parecia ser a mais importante.

– Uma velha campista do acampamento – Ela disse, pô Annabeth obrigado, você realmente esclareceu minhas dúvidas.

–Nome? - eu perguntei tentando deixar bem claro um sinal de dúvida na minha testa.

–Rachel – ela respondeu, e de repente na minha mente veio uma Rachel completamente diferente. Uma garota de olhos verdes, cabelos castanho-avermelhados ondulados, Rachel E. Dare, uma artista mortal em que residia o espírito de delfos, o oráculo do acampamento . Uau, filosofei.

–Annabeth, eu quero saber como...

–Eu sei o que você quer saber Percy – ela disse me dando um selinho – Tava só te provocando – ela sorriu ironicamente.

–Okay, então diga –Eu falei. Isso tudo e nós ainda estávamos andando.

–Começou acho que 2 meses ,por aí, antes de você chegar aqui no acampamento. Os deuses precisavam de 12 meios-sangues que iam ser mandados em uma missão para o olimpo. Um meio-sangue para cada deus. Aqueles que não tinham filhos, ou que os filhos fossem muito novos e não treinados poderiam chamar um meio-sangue filho de um outro deus. Rachel foi chamada para representar 4 deuses, Ártemis, Hera, Poseidon e Apolo. Mas como ela é filha de apolo é claro que ela escolheu representar o pai,

–Espera, ela é filha de apolo? - eu perguntei, e agora todo aquele brilho fazia sentido.

–1º de onde você acha que saiu todo aquele brilho, o sorriso, os olhos e até mesmo o arco? 2º nunca me interrompa enquanto eu estiver contando uma história – ela disse, eu ri um pouco, mas ela me encarou com ferocidade e eu percebi que ela estava falando sério.

–Continuando... Nós nos despedimos e ela partiu nessa missão, e nós nunca mais ouvimos falar dela nem de ninguém daquele grupo, até hoje.

–Espera, todos esses anos e só hoje vocês souberam dela? - eu perguntei e Annabeth fez que sim com a cabeça.

–Todos esses anos, e eu senti muita falta dela, afinal era minha melhor amiga – ela disse, eu devo ter expressado muito bem minha dúvida porque ela continuou – quando eu cheguei no acampamento ela já estava aqui, eu tinha acabado de perder thalia, eu tinha Luke – ela estremeceu um pouco ao falar o nome – e grover, mas eram meninos e, a amizade era diferente. Ela foi minha amiga quando eu mais precisei.

–Ela é sempre assim? sabe...

–Extravagante? direta? Sim, é sim. Faz parte da personalidade dela sabe, ela sempre foi assim. Boa em tudo, você viu como ela desarmou a Clarisse, ela é boa com o arco, com a espada, com as mãos, uma das poucas que ousavam desafiar Luke - Ela falou o nome dessa vez sem estremecer.

–Nossa – eu disse surpreso, afinal eu sei como o Luke era um ótimo espadachim, e para alguém desafiar ele tinha de ser muito bom.

–Eu sei – ela disse e sorriu de leve – E agora ela está aqui de volta, ela está aqui, ela não mudou nada sabe? está igualzinha ao dia em partiu daqui – e então Annabeth parou de andar, soltou a minha mão e deu um passou a frente.

Ela começou a andar pra frente e para trás.

–Ela não mudou, ela está igual – ela repetia enquanto andava pra frente e pra trás.

–Sabidinha? - eu perguntei desconfiado.

–Ela não mudou! A mesma pessoa! – ela disse, gritando com si mesma.

–Am, não estou entendendo – eu disse, até porque não estava entendendo.

–como pode? ela não mudou – ela perguntava pra si mesma em voz alta, que cena estranha, parecia que estava tendo um acesso.

–Eu não estou entendendo nada – eu disse, e annabeth parou de andar e me olhou.

–Ela não mudou, nadinha, está igual ao dia em que partiu – ela disse aquilo pra me explicar mas me confundiu mais ainda (se isso for possível), ela percebeu então se acalmou, respirou e disse:

– Percy, Ela não envelheceu.


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Notas finais do capítulo

e aí gostaram do cap? Muito obrigada por tudo gente, sério! é muito saber que tem pessoas acompanhando a fic!!!
PS POTTERHEADS ONLINE: eu comecei a ler essa fic da minha leitora/amiga e sério é muito boa. ainda está no 1º capítulo, mas mesmo assim é muito muito boa. o nome é *Hate it until you love* dêêm uma olhada ok?
se vocês gostaram do cap, deixem reviews e até o próximo capítulo!!