Eric e Harry Potter escrita por SnitchChaser141


Capítulo 14
Nicolau Flamel


Notas iniciais do capítulo

Sim faz temmmmmpo que não atualizo e sim a culpa é minha muito minha, porém estou de férias da faculdade e agora (acho eu) que vou conseguir postar mais.



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Harry estava com Ron e Hermione na biblioteca, a tempo procuravam saber quem era Nicolau Flamel, desde que Hagrid deixou escapar na verdade, mesmo assim nenhuma notícia do homem, nem mesmo ele espreitando com a capa de invisibilidade achou, mas acabou encontrando o espelho de Ojesed, o que o fez se sentir mal, afinal acabou tão obcecado com o espelho que não chamou seu irmão para ver, a busca ainda estava exaustiva e Hermione pela décima vez no mesmo dia disse que deveriam pedir a ajuda de Eric, Ron não gostou disso, Harry também não queria a ajuda do irmão, desde que ele agora andava para baixo e para cima com um anel da Sonserina, presente da mãe do Draco, que acabou aceitando mesmo dizendo que devolveria, fora isso seu irmão agora suportava o Draco e as vezes viu eles conversando:

– Harry, temos que pedir a Eric ajuda. – disse Hermione novamente.

– Não, podemos fazer isso só nós. – respondeu ele. – se não gosta, então pare de ajudar.

– Verdade, Eric agora anda amiguinho do Draco...

Eric estava na estante escondido escutando a conversa, aquilo doía nele, escutando Harry falar que não o queria por perto, Ron incentivando, Hermione a única que o defendia, mesmo assim ficou escondido, não se atreveu a sair para ser visto, nem para parar com aquilo:

– A mãe do Draco deu um presente a ele, é questão de educação agradecer, por mais que não se goste de uma pessoa Harry, as vezes temos que conviver e conversar com elas. – explicou Hermione revoltada.

– Como você e eu? – sugeriu Ron.

Hermione o olhou ferida, mas então ignorou e voltou a olhar Harry:

– Tem que pedir a Eric, ele é seu irmão, não é um estranho. – reforçou ela.

– Eu sei Hermione, mas Eric sempre me ajudou, ele sempre fez de tudo por mim, agora quando posso fazer algo, descobrir quem é Nicolau Flamel, o que está naquele alçapão devo pedir a ele? Acho que não. – respondeu Harry se levantando.

Eric se escondeu mais no escuro e viu Harry sair com Ron, suspirou seu irmão as vezes podia ser mais teimoso que ele mesmo, voltou a olhar para ver se Hermione estava bem, mas ela não estava mais sentada, achou estranho, onde ela foi? Foi então que ele deu um pulo, com o toque no seu ombro, assim que se recuperou olhou para trás e a viu:

– Oi Hermione, você está bem? – perguntou ele.

– Sim, Ron não me atinge mais. – disse ela. – sou amiga do Harry... Mais sua do que dele na verdade.

– Eu sei. – ele sorriu. – como percebeu escutei tudo, caso contrário estaria na mesa, Harry é muito teimoso.

– Você está bem? – perguntou ela preocupada.

– Sim, estou. – respondeu ele calmo. – mas afinal para que querem saber sobre Nicolau Flamel? – perguntou ele.

– Gringodes foi invadido lembra? Os duendes não sabem quem fez isso, mas eles invadiram o cofre 713 é considerado de segurança máxima, Harry disse que ele é aberto de dez em dez anos. – informou Hermione.

– Ah... Sim, eu estava perguntando ao duende sobre os cofres. – Eric coçou a testa. – hum... Sim é o de segurança máxima, os de dragões são um pouco mais acima, segundo entendi na hora.

– Harry, Ron e eu descobrimos o que tem no corredor do terceiro andar do lado direito. – sussurrou Hermione.

– Sério? E o que é? – perguntou ele curioso.

– Um cão de três cabeças. – respondeu ela.

– Tipo aquele Cérbero de mitologia grega? – perguntou Eric abismado.

– Sim o mesmo. – respondeu Hermione. – ele fica em cima de um alçapão que guarda algo, enfim descobrimos que o guarda-caça Hagrid gosta de criaturas assim e fomos visita-lo para ver se arrancávamos algo, ele ficou muito feliz com a visita por causa de Harry e falou muito dos seus pais, então falamos do cão e ele disse que se chama Fofo...

– Aquele bicho se chama Fofo? – bufou Eric.

– Sim, deixe eu terminar. – disse ela. – ele falou que o que Fofo guarda não é da nossa conta, interessa apenas ao diretor Dumbledore e a Nicolau Flamel.

– Só isso? Mais nada? – Eric ficou surpreso com o final abrupto.

– Sim...

– É mesmo só isso não é? – disse Ron aparecendo no corredor. – eu disse Harry.

Eric se virou e olhou para Harry, ele parecia furioso por Hermione contar tudo a ele, tanto que Hermione permaneceu onde estava agora atrás dele:

– Ron estou começando a desejar lhe dar um soco, garanto que não falta muito para isso. – chiou Eric com os dentes cerrados.

– Por que contou Hermione?! – exigiu Harry.

– Chega! – gritou Eric se esquecendo que estava na biblioteca. – vocês vivem colocando a culpa nela, quando os errados são vocês, Harry é meu irmão e deveria sim ter me contado, só para aliviar sua consciência eu escutei sozinho toda a conversa de agora a pouco sem ajuda nenhuma e estou muito, mas muito chateado com você como nunca estive antes, enquanto a você Ronald Weasley se continuar com essa cara, vou mesmo arrebentá-la!

– Mesmo? Quantas confusões conseguem se meter até o fim do ano? – perguntou Filch logo ao lado de Madame Pince.

Eles olharam o velho, sabia que aquela cara só dizia uma coisa, queria dizer vocês vão ver o professor Snape. Severo pediu para que Argo saísse da sala e olhou para as crianças, já tinha conversado com Eric uma vez, agora eram os quatro:

– O que os fazem pensar em causar balburdia na biblioteca? – perguntou ele retoricamente. – senhor Eric não esperava isso do senhor, nem da senhorita Granger.

– Professor se me permite. – pediu Eric quase suplicando com o olhar.

– Fale de uma vez. – disse Severo.

– Hermione só estava no local, ela não fez balburdia, estávamos conversando baixo, quando o Weasley chegou com Harry.

– Então pode ir senhorita Granger. – disse Severo.

Hermione olhou para Eric e saiu sem dizer ou olhar para outro lugar, nem para os outros dois garotos na sala ela olhou, Severo não ousou respirar fundo:

– Agora o que houve para a confusão? – perguntou ele.

– Hermione... – começou Ron.

– Eu disse que Hermione não tem nada a ver com isso Weasley, então pare de pronunciar o nome dela! – gritou Eric enfurecido. – você seu imbecil falou para o Harry que Hermione estava contando coisas de vocês e o levou até lá, quando na verdade eu tinha escutado boa parte, então pare de ser idiota!

– Senhor Potter fique calado! – exigiu Snape.

Eric se calou, mas ainda olhava para Ron, dava para sentir a raiva dele naquela sala, Severo respirou fundo:

– Eu não quero saber de fofoquinhas de alunos, por isso sugiro que parem imediatamente com isso, os dois Potter nessa sala devem se comportar como irmãos como sempre fizeram, não agir como inimigos porque não estão na mesma casa. – reforçou Snape o que Hermione a alguns momentos atrás fazia de forma diferente. – são irmãos sei que brigam, mas isso que estão fazendo é fora de questão.

– Ele é um traidor, junto com a Hermione. – disse Ron.

Harry viu o amigo cair com as mãos em cima do nariz, provavelmente muito bem quebrado pelo soco que Eric deu, ele não parecia satisfeito com isso, porque puxou a varinha, no entanto Snape o desarmou em meio tempo, logo estava na frente de Eric o agarrando pela gola das vestes:

– Me solta! – exigiu Eric. – eu vou fazer ele engolir o que disse! Eu nunca trai meu irmão, nem a Hermione! Eu prefiro morrer! – gritava Eric.

– Chega. – disse Alvo parado na porta com Hermione logo ao lado, ela tinha lagrimas nos olhos.

Eric travou do jeito que estava, segurando as mãos de Severo, numa tentativa fútil de se soltar, Severo viu nessa forma o único modo rápido de segurar sem machucar Eric e deixa-lo mais perto do Weasley, Harry permanecia tão parado quanto estava desde que entrou na sala:

– Professor Snape, creio que parece seguro soltar o senhor Potter agora. – disse Alvo entrando na sala calmamente. – Harry vá até a porta, senhor Weasley me siga até a lareira.

Eric quando foi solto se abaixou e pegou a varinha, guardando com cuidado dentro das vestes, ele ajeitou a gola da camisa e a gravata, então olhou para Snape:

– Desculpe. – disse ele.

Severo não disse nada, apenas assentiu o que Hermione percebeu, mas ignorou achando que via novamente o favoritismo do professor de poções pela casa que comandava, ela limpou as lagrimas que caíram, Dumbledore voltou sem Ron parecia que o mandou para ala hospitalar de alguma forma:

– Agora o que está acontecendo? – perguntou ele.

– Harry acha que um dos professores está tentando roubar a pedra filosofal.

Severo, Alvo, Harry e Hermione ficaram surpresos, Eric suspirou:

– Parece que eu tenho que explicar tudo, certo vamos lá... O cofre 713 foi invadido, perguntei ao duende sobre os cofres e ele disse que um era aberto apenas de dez em dez anos, sendo o mais seguro, Harry, Ron e Hermione descobriram o cão de três cabeças, que é do Hagrid e tem o nome ridículo de Fofo, portanto eles foram falar com Hagrid que deixou escapar que o que Fofo esconde só interessa ao senhor Diretor e a Nicolau Flamel, pelo que eu li ontem à noite. – disse Eric então olhando para Harry. – e por isso eu estava na biblioteca, é que Nicolau Flamel é o único no mundo a ter conseguido produzir a Pedra Filosofal, que faz com que qualquer metal se transforme em ouro puro e torna quem bebe de seu elixir imortal, devolvi o livro a Madame Pince, então vi os três na mesa conversando, quando cheguei perto escutei que falavam de mim e fiquei curioso, o que escutei fica entre nós e ainda estou chateado com você Harry. – Eric voltou a olhar para Alvo. – se eu não me engano, Harry pode achar que quem deixou o Trasgo entrar naquela noite do dia das bruxas estava tentando roubar a pedra e se não me engano o professor Snape tinha uma mordida na perna o que o torna principal suspeito para Harry.

– Eu ainda não entendi o que Flamel tem a ver com o diretor. – disse Harry finalmente.

– O trabalho de alquimia, os doze usos do sangue de dragão. – respondeu Eric.

– Me parece que o segredo da pedra se foi para os três. – disse Alvo tranquilamente. – sim a pedra está no castelo.

– Não pode sair, vão tentar roubá-la se o fizer. – disse Hermione assustada.

– Mas por que eu roubaria a pedra? – perguntou Severo.

– Para ser imortal. – disse Harry simplesmente.

Eric olhou bem para o irmão, como se desaprovasse totalmente o que ele tinha falado, Harry encarou em retorno e quando abriu a boca para falar:

– Professor Snape, pode dizer o meu castigo depois, não desejo ficar aqui olhando para o meu irmão.

Alvo tomou um susto com isso, apenas queria dizer que ele estava muito chateado com o irmão, então a melhor saída no momento seria permitir que Eric se retirasse:

– Vá. – disse Severo. – Granger também.

Harry ficou e parecia triste com a saída do irmão, então Alvo suspirou e olhou para o menino:

– O que você fez? – perguntou ele.

– Eu não queria a ajuda de Eric. – disse ele tristemente.

– Sim, mas tem noção do quanto isso magoa seu irmão? Harry, tem que compreender que sempre ele esteve lá, ele ainda está e ainda existe para ajudar você, assim como um dia você o ajudará, mas dar ouvidos ao senhor Weasley, só vai acabar prejudicando sua relação com seu irmão. – explicou Alvo. – que como notamos, não gosta nada do senhor Weasley.

– Ron disse que ele tem inveja de mim. – disse Harry olhando nos olhos de Alvo. – que ele tem inveja porque sou famoso.

– Você menino idiota. – disse Severo dando um passo à frente. – olhe o que está dizendo! Só porque sobreviveu não é melhor do que ninguém, o Weasley diz isso, porque quer ficar perto de você, porque como ele diz você é famoso, como acha que se faz isso? Só construindo uma amizade? Não Potter, se faz isso afastando quem é muito próximo, seu irmão impede que ele chegue mais perto, então semear a discórdia é melhor, o mais novo cabeça vermelha homem é sozinho, mesmo tendo muitos irmãos, porque tem uma irmã mais nova, todos dão atenção a ela, compreenda isso e tome cuidado, pode perder seu irmão com isso.

Eric estava andando calado e não sabia a quanto tempo, Hermione permanecia ao seu lado sem dizer uma palavra, então eles voltaram a ver Ron, ele parou no corredor resolvendo voltar, quando girou:

– Babaca. – disse Ron.

Eric voltou-se para Ron e correu para cima dele, Hermione gritou para que parassem já que eles se socavam no chão, Minerva escutou os gritos da sua sala não muito longe, onde a confusão ocorria e saiu para averiguar o que estava se passando, quando viu Eric, cortou a distância rápido:

– Eric pare com isso. – disse ela.

Eric travou no meio de dar um outro soco que quebraria novamente o nariz de Ron, acabou ele ganhando um soco no olho, que o jogou para trás de costas no chão, Minerva descontou pontos dos dois e Ron saiu de lá, já Eric se levantou devagar obviamente estava furioso pelo último soco:

– Não se atreva Eric. – disse Minerva finalmente olhando para as avarias dele.

Ele não chegou a responder de braços cruzados, esperando que o exame superficial fosse feito, Hermione estava ainda surpreendida que a professora McGonagall tratasse Eric pelo nome e não como senhor Potter, afinal Harry não estava ali para ela fazer confusão o chamando pelo sobrenome:

– Eu estou bem. – disse ele finalmente.

– Vá ver Madame Pomfrey, veja se ela pode fazer algo com o hematoma. – disse Minerva.

– Não precisa só será um olho roxo. – respondeu ele.

– Vá fazer o que eu estou dizendo Eric Potter. – reforçou Minerva.

– Está bem, não precisa se irritar Minerva. – ele ergueu as mãos. – eu vou ver Madame Pomfrey.

Hermione estava surpresa demais olhando como Eric e a professora estavam se tratando, era como se eles morassem juntos ou algo do tipo, foi quando McGonagall olhou para ela, parecendo se lembrar que ela estava ali, Eric olhou também:

– Opa. – murmurou ele. – eu esqueci.

– O que foi isso? – perguntou Hermione. – moram juntos?

Minerva suspirou, ela não planejava que nenhuma aluno soubesse disso, mas já que a senhorita Granger parecia ser de confiança o suficiente:

– Vá fazer o que eu falei Eric, depois volte para minha sala, vou falar com a senhorita Granger.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capitulo.