“passou uns cinco minutos, escutei o barulho do trinque da porta Carlos Daniel saiu com o roupão dele, ficou parado encostado na porta do banheiro me olhando eu não sabia o que fazer então sai do sofá e fui até ele, enquanto ele estava encostado na porta me aproximei e falei:

Paulina: eai como você está se sentindo depois de um bom banho???(perguntei)

Carlos Daniel: não muito bem estou com uma dor de cabeça terrível...(disse ele colocando a mão na cabeça)

Paulina: vem aqui comigo, vou te dar um analgésico(falei pegando na mão dele)

Levei ele até perto da cama dele, ele se sentou eu peguei o analgésico e um copo de água e entreguei pra ele:

Paulina: toma isso vai te fazer sentir melhor logo..(entreguei o copo eo remédio pra ele)

Assim que entreguei ele tomou, depois de feito ele voltou a direcionar seu olhar para mim era atormentador isso dele ficar me olhando sem dizer nada me deixava agoniada, então falei:

Paulina: Carlos Daniel eu fiz esse lanche pra você comer!!(falei pegando a bandeja)

Carlos Daniel: Paola eu não quero estou sem fome alguma(falou com a cabeça baixa)

Paulina: Carlos Daniel você jantou??(perguntei olhando para ele)

Carlos Daniel: Ãh. Na verdade não comi nada depois daquele lanche na biblioteca..(falou saindo da cama)

Paulina: então você vai comer esse lanche que preparei..(falei colocando a bandeja frente a ele)

Carlos Daniel: mas pao....(o interrompi)

Paulina: mas nada Carlos Daniel ou você come ou vai acabar passando mal sem nada no estomago..(falei colocando a mão na cintura mantendo minha postura autoritária)

Carlos Daniel: está certo....você venceu(disse se sentando e tomando o suco)

Com um sorriso vitorioso dei um aceno com a cabeça concordando com ele, fiquei olhando ele comer, mas ele por um momento parou de comer e disse:

Carlos Daniel: Paola se sente, não fique parada de pé ao lado da cama como se você fosse uma estatua..(falou apontando uma mão para a cama para que me sentasse)

Paulina: só vou ficar mais um pouco tenho que ir dormir amanhã será mais um dia de trabalho na fabrica..(falei me sentando)

Carlos Daniel: sim eu sei temos um dia longo amanhã(falou e logo em seguida deu uma mordida na sua torrada)

Depois desse dialogo não falamos mais nada, isso estava virando um habito entre nós dois somente trocávamos uma meia dúzia de palavras e ficávamos em silencio, ou nos olhando ou com nossas cabeças baixas como se estivéssemos rezando. Carlos Daniel terminou de tomar o suco e comer a torrada, quando fui pegar a bandeja Carlos Daniel pegou minha mão e começou a acariciar ela, no mesmo momento senti minha pele formigar onde ele tinha tocado e me subiu um calafrio pelo corpo todo, ele continuou com sua caricia em minha mão logo puxou a outra e fez a mesma coisa depois deu um beijo nas duas eu não estava mais conseguindo aguentar tudo aquilo era uma tortura, sem ao menos me dar conta Carlos Daniel estava se aproximando mais de mim nesse segundo meu coração começou a bater acelerado, ele poderia estar ainda um pouco sobre o efeito da bebida mas estava raciocinando perfeitamente, ele foi chegando mais perto e eu estava a ponto de ter um ataque cardíaco, ele tirou uma de suas mãos de minhas mão e subiu para o meu rosto e começou a passar o polegar pelas maças de minha face com esse gesto eu fechei os olhos em sinal de que estava gostando, ele continuou por um tempo assim até que senti que ele estava muito mais muito mais próximo de mim nossos rostos estavam quase colados eu podia sentir sua respiração acelerada, eu fiquei com os olhos entreabertos e pude ver que ele estava me olhando esperando que eu o olhasse então fiz isso, quando cravei meu olhos nos dele vi que ele logo vidrou em meus lábios e foi se aproximando meus olhos em um movimento praticamente involuntário se fecharam e deixei que ele tomasse meus lábios juntos ao seu, o beijo se iniciou calmo ele nos demonstrava o quanto nos queríamos, nos amávamos, Carlos Daniel foi me puxando pela cintura fazendo meu corpo ficar colado ao dele nesse momento não consegui me controlar entrelacei meus braços em seu pescoço enfiando meus dedos entre seus cabelos, fazendo o beijo se aprofundar ele me apertava contra o corpo dele como se não quisesse que eu saísse nunca mais de seus braços e era isso que eu queria exatamente nunca mais sair daquele lugar que eu me sentia tão bem, mas, logo chegará o dia da troca e terei que me afastar dos bracho para sempre, logo deixei de pensar nisso eu queria viver só esse momento eu e Carlos Daniel bracho nos beijando apaixonadamente, mesmo eu sabendo que eu não podia amar ele isso tudo que eu sentia era mais forte que eu...ainda estávamos nos beijando mas o ar já era vital para nossos pulmões fomos parando aos poucos no final do beijo Carlos Daniel me deu uma pequena mordida nos lábios, que se eu não estivesse sentada eu teria caído no chão me senti com as pernas bambas depois do termino do beijo....continuei com os olhos fechados ainda sentindo a sensação dos lábios dele sobre os meus, foi tão bom, que a minha vontade era puxa-lo de novo pelo pescoço e beija-lo, mas me controlei, até que por fim abri meus olhos e olhei para ele, consegui notar um pequeno sorriso em seus lábios não consegui ficar séria olhando para ele sorrir era contagiante acabei por dar um sorriso de volta para ele..... Depois que acabamos o beijo Carlos Daniel ficou apenas contornando meu rosto com a ponta de seus dedos então ele me disse:

Carlos Daniel: Paola eu te amo tanto..

Paulina: eu também te amo Carlos Daniel, nunca duvide de meu amor por você, mesmo que aconteça algo nunca duvide que te amo verdade mais do que a minha própria vida...(falei deixando uma pequena lagrima escorrer meus olhos)

Carlos Daniel: Paola quando você vai parar de trancar a porta do seu quarto para mim??(disse me olhando enquanto via que eu estava prestes a sair do quarto)

Paulina: eu prometo que logo Carlos Daniel, só te peço que não me pressione por favor!!! Será que você pode fazer isso por mim???(falei secando as lagrimas de meu rosto)

Carlos Daniel não me disse nada apenas concordou fazendo um gesto com a cabeça, quando eu me levantei Carlos Daniel não fez nada apenas me olhou eu peguei a bandeja e soltei sobre a mesinha do quarto e antes de eu sair eu fui até ele e lhe dei um doce beijo nos lábios e sussurrei:

Paulina: eu te amo(falei depois que o beijei)

Sai do quarto dele e fui direto para o meu quarto só que desta vez eu não tranquei a porta do quarto como eu fazia antes eu não tinha por que ter tanto medo de Carlos Daniel eu sei que o que ele mais queria era fazer amor comigo e essa também era a minha vontade, tirei meu robe e me deitei em minha cama, fechei meus olhos e dormi estava muito cansada o dia seguinte seria um pouco corrido”