Cuidado! Loucas em Hogwarts escrita por Evil Grings


Capítulo 10
Mais Um Dia no Passado/ Voltando do Passado




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No capítulo anterior de Cuidado! Loucas em Hogwarts...

— ÓTIMO! Como se minha vida não tivesse mudanças desnecessárias, agora estamos presos na droga do passado.

...

— Nada que um pequeno feitiço de aparência não resolva.

...

— Você não deu uma olhada na biblioteca de Hécate.

...

— Jackson, Tamires.

— Grifinória.

...

Tamires Grings

O tempo estava passando devagar e por mais que eu não queira assumir, estou sentindo falta do meu pai, o que é estranho já que só vi meu pai com tanta frequência até os três anos e logo fui mandada para o mundo real de todos os semideuses, o acampamento meio-sangue.

Conhecer a minha mãe foi algo que eu não esperava, ela era “normal”....

 (Gisele: Super normal)

Sai já daqui, Diamonds!

(Gisele: Já estou indo)

Acabei no final virando amiga dos marotos...

(Draco: Claro, amiga)

Hoje por acaso é o dia de TODOS NÃO ME DEIXAREM CONTAR AS COISAS NESSA BAGAÇA?

(Draco: Por que está tão irritada hoje, Grings?)

Você ainda não me viu irritada, Malfoy.

(Draco: Mantenha a calma)

Apenas suma.

Como eu estava dizendo, Harry também se aproximou muito dos seus pais e sinto que isso vai machuca-lo quando formos embora. Gisele começou a se envolver com James GATO Potter, o que não agradou muito o Harry e irritou a futura senhora Potter.

(Sirius: Como é a história?)

Que história?

(Sirius: Não se faça de desentendida, Jackson)

(James: Ela me chamou de James GATO Potter, Almofadinhas e bom saber que minha ruivinha não gostou)

Eu? Não me lembro de dizer algo assim.

(James: Tammy, Tammy, Tammy.)

Ótimo, EU VOU TE MATAR POTTER.

( James: Não, eu estou bem assim. Vivo.)

Ashin! Vaza logo viado.

(James: Quantas vezes eu vou te que repetir para você e o Almofadinhas? É CERVO. C-E-R-V-O.)

Já posso narrar ou alguém ainda quer expressar sua opinião?

Ninguém?

Ótimo.

As coisas estão tão monótonas que chega a me irritar, nesse momento estou sentada em uma das mesas na sala precisa com um copo de refrigerante de coca-cola enquanto ocorria a festa dos marotos.

 (Sirius e James: As melhores)

Não é tudo isso.

 (Remo: Pode dizer a verdade, são as melhores.)

Talvez.

(Sirius e James: COMO?)

Desisto.

— Vamos tirar a sorte do dia — James avisou e rodou sua varinha fazendo luzes vermelhas e verdes saírem dela — Ah, isso é estranho.

Realmente foi uma surpresa para todos, pois Sonserina e Grifinória jamais deveriam cair juntas nesse desafio.

— Que estilo? — Gisele perguntou quebrando o silêncio.

— Romântico — James respondeu engolindo em seco.

— Eu me recuso a cantar com algum deles — alguém da Sonserina gritou.

— E muito menos nós — os da Grifinória revidaram

— Eu canto — falei sobre o silencio que havia se formado ali.

Todos me olharam assustados, eu era a parte silenciosa dos novatos que haviam chegado para o intercambio, sempre aprontando com algum dos marotos ou na biblioteca com a futura Potter ou com algum dos outros que vieram comigo.

Largue o copo sobre a mesa e me levantei, sentia a Grifinória me julgando e a Sonserina me olhavam com desprezo.

— Acho bom suavizarem esses olhares — avisei parando em frente à mesa da Sonserina — Minha mãe pertenceu a Sonserina e antes de vim para Hogwarts, eu também pertencia a ela.

— Como pode pertencer se nunca veio a Hogwarts? — um sonserino debochou.

— Quem disse que eu nunca vim? — perguntei sorrindo de lado.

Caminhei até onde Draco estava sentado e o puxei, o mesmo ia falar algo mais meu olhar irritado bastou para o calar. Assim que cheguei até o palco onde James e Sirius estavam, sorri para ambos que retribuíram e deixaram o local.

Balancei a varinha e um ritmo conhecido por mim e pelo Draco tocou, observei um sorriso contido no rosto do loiro e ri pelo nariz. A música era Wizard Love, eu a tinha escrito em um momento de tedio durante as aulas e logo em seguida ela foi roubada por um certo loiro e quando devolvida, algumas partes estavam modificadas, pelo menos ele não arruinou minha letra.

 (Draco: Até que enfim você falou algo que preste sobre mim)

Cale-se e comece a cantar.

Quem poderia imaginar que eu poderia gostar de um garoto como você

Escuro, alto e Sonserina, o que uma menina pode fazer?

Você usou sua nimbus para varrer-me fora de meus pés.

Mas agora sem você do meu lado eu me sinto incompleta.

Aquilo não era bem mentira, eu havia acabado me apaixonando pelo loiro falsificado, mas nunca contaria, nem sobre tortura. Minha mente voltou a cena apenas na parte dele, eu havia entrado em modo automático sem perceber.

Vou escorregar até você, você pode ser meu filhote de leão

Vamos compartilhar uma cerveja de manteiga no bar da Rosemerta

Eu vou perseguir você, você é meu pomo de ouro

Eu serei seu amor assistente, você é minha única bruxa.

Eu nunca pensei que você estaria na minha vida

Dois mundos diferentes que deixamos colidir

E isso nunca vai ser do jeito que era antes

Porque, baby, eu sou da Sonserina e garota você é da Grifinória

Yeah yeah yeah

Yeah yeah yeah

Yeah yeah yeah

Porque, baby, eu sou da Sonserina e garota você é da Grifinória.

Quando me dei conta a música tinha acabado, olhei para Draco e sorri antes de descer do palco sobre os aplausos animados de todos.

— Mandou bem, Jackson — o Weasley falou.

— Faço o melhor que posso — falei e pisquei fazendo todos rirem, só não sei do que.

— Tammy — Sirius me chamou — Posso falar com você?

— Claro — sorri — Já volto.

Segui Sirius que foi todo o caminho até o lago negro calado, o mesmo se sentou apoiado em uma arvore e indicou o lugar ao seu lado para que eu me sentasse, logo fiz.

— Vou direto ao ponto, O.K? — perguntou e eu assentir — Você e o Martiz tem ou tiveram algo?

Não pude responder porque quando meu celebro capitou a pergunta eu tive um ataque de riso, assim que me recuperei respondi.

— Não — sorri — Acho que apenas sentimos falta um do outro. Por mais que nenhum de nós dois assuma, era mais divertido quando brigávamos antes de dormi ou quando acordava, mas agora quase não temos tempo para isso.

— Vocês são estranho — disse me fazendo ri.

— Eu nunca gostei do normal — apontei o fazendo rir e me dar um selinho logo em seguida.

(Draco: Como ela falou mesmo? Ah, lembrei. Amiga)

Vaza doninha.

(Draco: Affz)

— Acho que aqui já esta ocupado, James — Gisele comentou rindo.

Me afastei de Sirius e pisquei para a mesma que segundos depois estava encharcada, assim que ela me olhou seus olhos se tornaram azuis elétricos.

— TAMIRES KAYA GRINGS PERUZZO JACKSON — ela gritou saltando a mão de James e raios começaram a sair de suas mãos.

FERROU...

— Faltou o Malfoy Felton Black Henderson Valdez Blanco Di Ângelo — continuou Nathy — E muitos outros que estou com preguiça de lembrar.

— O.k, já entendi — a interrompi — Sem usar meus poderes contra a filha da Zeusa Fabulosa.

Raios cortaram o céu

— Você melhor que ninguém sabe que eu estou certa — falei em direção ao céu, fazendo as meninas rirem e os garotos nos olharem sem entender.

— Somos meio-sangue, um pouco diferente dos outros — Nathy começou a explicar — Meio deuses, meio bruxos. Os outros são apenas meio deuses, meio humanos.

— De que tipo de deuses? — Remus perguntou interessado.

— Gregos — Gisele respondeu sorrindo — Sou filha do reino dos céus, por isso sou filha do rei dos deuses, Zeus. Me desculpe pelo choque, James.

— Um desperdício de liderança — afirmei — Até Hera lidera melhor que Zeus.

Raios cortaram os céus mais uma vez me fazendo revirar os olhos.

— Pertenço ao reino dos mares, sou a princesa Tamires, filha do rei dos mares, Poseidon — me apresentei.

— Sou filha da estratégia — Nathy sorriu — Filha da deusa da inteligência, Atena.

— Por que acabaram em Hogwarts? — James perguntou confuso.

— Todos precisam estudar — afirmei — Só viemos um pouquinho tarde.

— Um pouquinho? — Gisele me olhou — Onde eu te encontrei mesmo?

— Boiando na praia — respondi e sorri.

— O.K então — dei de ombros e a vi puxar James para outro lugar, Nathy já havia saído de fininho junto com o Remus.

VOU CONTAR AO MEU IRMÃO.

(Nathy: Não vai nada)

Vou mesmo não.

— Finalmente sós — Sirius afirmou e se aproximou para me beijar.

— Jackson — ouvi a voz do Draco.

— Que? — rosnei sem o olhar.

— Dumbledore disse que quer nos ver — avisou.

— Vá primeiro — mandei — Estarei logo atrás.

— Vocês já iram embora?

— Eu jamais deixei Hogwarts, Sirius.

— O que? — perguntou confuso.

— Somos apenas de tempos diferentes — sorri em sua direção, eu podia senti meus olhos cheios de lagrimas.

— Eu ainda não entendi — o mesmo afirmou me fazendo ri.

— Marlene está certa, você é meio lerdo.

— Esqueci — mandou sorrindo — Não esqueça de me mandar cartas, preciso saber se estará bem.

— Você não se lembra de mim, Black.

— Sim. Eu irei — afirmou.

— Não, não vai — sorri em sua direção e apontei minha varinha para ele — Obliviate.

As lagrimas por fim caíram e eu o deixei ali, encostado em uma arvore e logo parti para sala de Dumbledore.

— Adeus, Sirius.

Nathalia McKensie

— Então, isso é uma despedida? — Remus perguntou.

— Não — afirmei — Ainda o verei no futuro por esses mesmos corredores.

— Como? — perguntou confuso.

— Adeus, Remo.

O beijei e mentalmente com a varinha apontada para sua cabeça conjurei o feitiço que me apagaria da vida dele.

— Obliviate

Comecei a me afastar ainda o olhando e logo corri até a sala de Dumbledore.

Gisele Diamonds

— Vocês já estão indo? — James me perguntou mesmo sabendo a resposta para sua pergunta — Vou sentir saudades.

— Não, eu que vou — sorri e depositei um beijo em sua bochecha.

Peguei minha varinha e apontei em sua direção, sua expressão de choque revelou que ela já sabia o que iria acontecer.

— Gisele, não.

— Desculpa, James — sorri fraco — Obliviate.

E logo corri.

Tamires Grings

Cheguei até a sala de Dumbledore e apenas Draco, Hermione, Weasley e o Harry estavam.

— Onde estão as meninas? — perguntei.

Antes que algum deles pudesse me responder a porta foi aberta e as duas passaram correndo.

— Desculpa a demora — Nathy se desculpou.

— Aqui está — Dumbledore me entregou um vira tempo — Tomem cuidado na volta. Nos reencontraremos no futuro.

— E todos os estudantes e professores que nos viram? — Mione perguntou confusa.

— Não se preocupem, eles não se lembram de vocês — Dumbledore garantiu.

— Então essa é nossa deixa — suspirei e sorri — Até o futuro.

Girei o colar algumas vezes e quando parei, tudo passou a ser borrões, quando finalmente pararam estávamos no lago negro exatamente quando saímos.

— Acho que devo voltar ao meu quarto — avisei.

— É, precisamos de um descanso — Mione concordou.

Mione, Harry, Weasley e Gihh se despediram e seguiram para o sétimo andar, Nathy seguiu até a escada que dava para o seu salão comunal e eu e Draco começamos a ir para as masmorras.

— Galera — gritei e todos se viraram para me olhar, sorri marota — Que tal uma volta no futuro?

— Não tenho nada melhor para fazer — Draco afirmou.

Os outros deram de ombros e vieram para perto de mim, girei o colar na direção contraria e os borrões recomeçaram e quando pararam, estávamos dentro do salão comunal da sonserina.

— Pelo menos sabemos que a Tammy não matou todos os alunos afogados — Gisele falou.

A porta do salão se abriu e por ela passou um garoto de cabelos loiros e olhos cinzas idênticos aos de Draco, ao seu lado estava uma garotinha – provavelmente do primeiro ano - de cabelos loiros e olhos verdes.

A porta se abriu novamente e uma garota de cabelos ruivos e olhos castanhos esverdeados passou por ela, sua feição lembrava muito a expressão da Mione quando estava irritada.

— Scorpiun e Lysandra Grings Malfoy — a garota gritou fazendo o garoto e a garotinha se olharem.

— Ferrou.

Uma dica: Permaneça sempre no presente, ainda mais se tiver um vira tempo e amigos loucos.


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