Uncontrollable ('The Orphan' – Season 3) escrita por Stéfane Franco


Capítulo 45
Capítulo 44 – It Was a Dream Come True


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, estou muuito atrasada... Me desculpem!!! Me enrolei um pouco com os deveres da escola e não tive muito tempo... MAS, estou aqui!!! Como diria Fred Flintstone: “Querida, cheguei!”

Ansiosos para o destino da Meryl?? Apertem os cintos e lá vamos nós!



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Capítulo 44 – It Was a Dream Come True

“Foi um sonho realizado”

– NARRAÇÃO –

Pierce e Catherine colocaram-se à frente de Meryl, todos os aurores lançaram feitiços de proteção e anti-maldições para a Ministra e raios esbranquiçados formaram uma barreira ao redor da mulher enquanto os alunos tentavam se proteger. Sophie foi presa pelos braços do namorado e Mary tentou conter Violet, cujas mãos formigavam para atacar a maldita bruxa.

Estupefaça! – gritaram Catherine e Percy ao mesmo tempo em posição de ataque.

Sem tempo de se defender, dois raios avermelhados cruzaram o salão e a atingiram diretamente no peito. Com o impacto de dois feitiços estuporantes no coração, Umbridge foi lançada para trás e colidiu com as portas de madeira maciça, caindo no chão logo em seguida. As meninas mais próximas soltaram gritos agudos e Pierce e Cath mantiveram suas varinhas erguidas.

Sophie, que havia visto Dolores quase matar sua mãe, virou os olhos repletos de lágrimas para Meryl, que encarava Umbridge com a expressão indiferente e vazia. Assim que os olhos verdes da mãe encontraram-se com os aflitos da filha, deu um pequeno sorriso e sibilou um “Estou bem” rapidamente antes de se recompor.

– Parece que sua ficha criminal cresce a cada segundo... Tentativa de assassinato já é o suficiente para ser levada para Azkaban sem julgamento. Por favor, alguém competente tire essa mulher daqui! – exclamou Meryl furiosamente para os demais aurores, que rapidamente pegaram Umbridge pelos braços e a tiraram desacordada do salão.

– Você está bem? – perguntou Draco tentando acalmar Sophie

– Acho... Acho que sim... – respondeu tomando um copo d’água nos braços do namorado, o que não passou despercebido pelo pai, que encarou o loiro ao seu lado como se fosse matá-lo apenas com o olhar.

– Certo, como eu dizia... Professor Dumbledore, a escola é sua novamente... – sorriu ao encarar os olhos azuis do diretor para logo depois virar-se para os alunos, que a encaravam boquiaberta - Lorde Voldemort voltou, e com ele, mortes virão... – continuou Meryl tirando os óculos e fechando sua pasta enquanto alguns estudantes ficavam claramente desconfortáveis com a pronúncia do bruxo das trevas – Não posso simplesmente dizer-lhes para não se preocuparem, pois seria uma mentira, porém, posso pedir para pensarem e agirem com clareza... Estamos entrando em tempos sombrios e só venceremos caso permaneçamos juntos. Esqueçam as brigas entre as casas e as diferenças de sangue... Unam-se! – exclamou – Prometo que faremos o possível e o impossível para evitarmos que as tragédias envolvendo Você-Sabe-Quem se alastrem, já prendemos alguns Comensais e já fizemos os interrogatórios necessários, montamos grupos de investigação e busca dentre os aurores e todos aqueles formados com notas máximas já estão nas ruas procurando por alguma pista dos Seguidores das Trevas, mas só isso não é o suficiente. – anunciou – Lord Voldemort não ficará à surdina, mortes vão acontecer e pessoas vão desaparecer, é inevitável. Por isso peço que tenham cuidado e, como diz um grande amigo, vigilância constante. Querem sobreviver? Permaneçam juntos! Querem uma chance? Não desistam. A união faz a força, e com a nossa força Voldemort cairá.

Todos prestavam atenção ao discurso da Ministra e, pela primeira vez, se deram conta do que os esperava dalí para frente. A volta de Voldemort era inquestionável e a preocupação inevitável.

– Desculpem-me por trazer-lhes más notícias, porém, antes uma verdade dolorida que uma mentira cegamente prolongada. – insinuou Meryl pegando sua pasta e guardando os óculos - Em nome do Ministério peço perdão por todo e qualquer dano causado à Hogwarts, garanto que os erros cometidos serão corrigidos e devidamente remediados. Professor Dumbledore, professora McGonagall... – disse virando-se para os dois bruxos que a encaravam com admiração – Bem vindos de volta...

Uma salva de aplausos percorreu o salão e logo todos os alunos estavam de pé prestigiando a nova Ministra da Magia, o retorno triunfal de Dumbledore e McGonagall e a humilhação de Umbridge.

– Obrigada Meryl... – murmurou McGonagall assim que a mulher aproximou-se.

– Cuide de nossas crianças Minerva... – piscou antes de virar-se para os alunos novamente. – Isso é tudo, tenham uma boa noite!

Sob os flashes atentos das câmeras dos repórteres, Catherine e Pierce puseram-se à frente de Meryl Seyfried, a nova Ministra da Magia, e guiaram-na em direção à saída. Logo atrás vinham os demais aurores e por fim os últimos jornalistas, que não resistiram e fotografaram os “irmãos Potter e Snape” antes de desaparecerem pela porta de madeira maciça, fechada logo em seguida.

– Muito bem, muito bem... Que o jantar comece! – anunciou Dumbledore para logo em seguida as quatro mesas encherem-se de comida e bebida.

E assim Minerva assumiu seu lugar à mesa dos professores logo ao lado de Dumbledore, que finalmente voltara para o lugar de onde nunca saíra: Hogwarts.

– Violet –

– Sophie, sua mãe é realmente incrível! – elogiou Gemma.

– Draco, você terá problemas com a sogra... – debochou Blás fazendo todos rirem.

– Cala a boca Blás... – reclamou Draco, porém, no fundo sabia que era verdade.

– Eu ainda não acredito... Minha mãe é a Ministra da Magia! – exclamou Sophie após recuperar-se do susto de mais cedo.

– A melhor parte foi a Umbridge tentando discutir com a Sra. Seyfried... – riu Alessa – Será que ela não se tocava de que não tinha mais nenhuma influência? Com a mãe da Sophie no comando tenho certeza que as coisas vão melhorar...

– Ou não. – comentou Mary – Voldemort não vai facilitar, uma Segunda Guerra Bruxa é inevitável...

– Mas não vamos pensar nisso agora, o importante é que Dumbledore e McGonagall estão de volta, Umbridge foi presa e a nova Ministra da Magia parece finalmente capaz de fazer algo... – disse Alessa.

Presa? – repetiu Blás – Eu duvido que aquele ser cor-de-rosa rosa tenha sobrevivido a dois feitiços estuporantes simultâneos vindos dos melhores aurores do ministério!

– Já vai tarde... – murmurou Sophie nos braços de Draco.

Durante o resto do jantar não se falava em outra coisa que não fossem os últimos acontecimentos, porém, tudo que me importava naquele momento era finalmente conversar com a Minerva. Cerca de uma hora depois os monitores levaram os alunos para os dormitórios e seguiram para as costumeiras rondas, no entanto, assim que entrei em meu quarto encontrei um bilhete dizendo que Dumbledore queria falar comigo e as meninas.

– Podem ir vocês três, eu fico por aqui... – disse Alessa.

– Mas...

– Não se preocupem comigo, só me contem tudo depois sim? Preciso de um banho urgentemente, e agora que não terá ninguém para controlar o tempo posso ficar lá o quanto quiser! – exclamou sorrindo.

– Você não tem jeito... – riu Mary abraçando-a.

– Até depois amores! – gritou a ruiva entrando no banheiro.

– Então vamos? – falei.

– E se o Filch nos pegar?

– Vai nos levar para a sala do diretor, que é o nosso objetivo... – pisquei.

Logo descemos as escadas do dormitório e, sem um ruído sequer, percorremos os corredores da escola, que pareciam muito mais livres e felizes com Umbridge longe. Chegamos à Gárgula, falamos a senha que Dumbledore havia dito e entramos na sala da direção, sendo eu a última.

– NARRAÇÃO -

– Mãe! – exclamou Sophie correndo em direção à mulher de cabelos brancos acinzentados, que abriu os braços instantaneamente para recebê-la. – A senhora está bem?? Se machucou? – perguntou afastando-se um pouco e analisando a mãe desesperadamente.

– Hey, acalme-se Sophie, eu estou bem... – garantiu a mulher de cabelos brancos acinzentados enquanto acariciava os cabelos da filha – Está tudo bem meu amor... Tudo bem... – sorriu beijando o topo da cabeça da filha.

– Achou mesmo que eu não a protegeria? – debochou Pierce logo ao lado enquanto Mary dirigia-se para Catherine, que também a recebeu com os braços abertos.

– Eu sei, apenas fiquei preocupada... Tive tanto medo de te perder... – respondeu a loira deixando uma pequena lágrima solitária escorrer por seu rosto.

– Você nunca vai me perder filha, estarei sempre ao seu lado... – sorriu a mãe limpando suas lágrimas teimosas. – Além do mais, agora tenho seu pai para me proteger de vez em quando... – piscou maliciosamente para o marido, que abriu um sorriso enorme e abraçou as mulheres de sua vida.

Enquanto isso, Mary também tinha seu momento família com a mãe, que fora elogiada pela ação no Salão Principal. Dumbledore também estava presente e apreciava a cena do reencontro de pais e filhas, assim como Violet, que parara ao lado da entrada.

– Você tem sorte por eu ser a sua mulher... Se fosse outra ficaria extremamente enciumada por sua “conexão” com sua parceira... – riu Meryl para Pierce.

– E não fica? – perguntou a marota loirinha.

– Sophie querida, eu me garanto... – piscou Meryl sorrindo para o marido, que tinha um brilho de orgulho em seus olhos azuis.

– Certo, chega de falar disso... – interrompeu ele. – Não pedimos para chamar vocês apenas para um reencontro.

– Aliás, onde está Alessa? – perguntou Cath.

– Ela não quis vir... – respondeu Mary.

– Sendo assim... Acho que podemos começar. – disse Meryl voltando à sua máscara de superioridade perfeitamente moldada para a Ministra da Magia. – Aproxime-se Violet, nós não mordemos...

– Desculpe... – sorriu Violet envergonhada. – Então... Qual o assunto?

– Agora que o Ministério assumiu que Voldemort voltou, as coisas vão mudar radicalmente. – começou Pierce – Para começar, a segurança das escolas e estabelecimentos bruxos será redobrada...

– E Hogwarts é a primeira da lista. – continuou Cath – Voldemort quer você e seu irmão, e enquanto estiverem aqui dentro, estarão seguros... Mas mesmo assim precisaremos tomar medidas extras.

– E quais seriam essas medidas? – perguntou Sophie.

– Vamos orientar os professores com alguns esquemas de segurança e iremos providenciar para que membros da Ordem se instalem em Hogwarts para qualquer eventualidade. – comentou Meryl - Outro detalhe, mas de suma importância, é a respeito de suas férias.

– O que quer dizer?

– Você não voltará para a casa do seu pai nessas férias Srta. Snape. – respondeu Dumbledore – Mesmo confiando nele, em Alastor e Minerva, que certamente voltarão para lá, a Casa dos Prince é extremamente visada para um ataque de Comensais.

– Mas... Alastor é membro da Ordem e ex auror, tenho certeza que pode colocar feitiços de proteção na casa... E meu pai e Minerva também são bruxos poderosos, podem...

– Violet, eu sinto muito mas isso é para a sua segurança – interrompeu Cath – Mesmo tendo Moody, Minerva e Snape, a casa dos Prince será o primeiro lugar em que Voldemort lhe procurará... Você estará constantemente em alerta e não poderá dormir direito, os três irão conviver com o medo de um ataque e isso não é bom! Você vai para a sede da Ordem, ninguém conhece o lugar e lá teremos inúmeros membros da Ordem. Minerva e o Moody também irão, e seu irmão também. O mundo trouxa não é o melhor lugar para se estar numa situação como essa.

– E quanto ao meu pai?

– Ele ficará em casa. – respondeu Dumbledore – Severo não conseguiria conviver com muitos bruxos diariamente, Almofadinhas e ele são inimigos declarados e não daria certo colocá-los para viver sob o mesmo teto. Já conversei com seu pai e ele concordou, ficará na casa dos Prince para cuidar do patrimônio e também evitar que algum Comensal a invada e descubra alguma coisa...

– Sozinho?!

– Ele sabe se defender Violet, apenas confie em nós... – argumentou Pierce – É para o seu bem! Aliás, Alessa também vai. Jullie está morando na sede da ordem há um tempo e, naturalmente, Alessa se juntará á ela nas férias.

– Tudo bem... – suspirou Violet – E... O que vai acontecer em Hogwarts? Ainda temos um mês de aulas...

– Vamos aproveitar esse último mês para suprir a defasagem das aulas de DCAT, e, naturalmente, o Campeonato de Quadribol será mantido... – sorriu Dumbledore.

– E a Umbridge? – perguntou Mary.

– Catherine e Pierce são bons duelistas e, infelizmente, Dolores não sobreviveu... – ironizou Meryl – Será postada uma nota na próxima edição do Profeta Diário. Aliás, duvido que não coloquem algo sobre vocês três...

– Nós? Por quê?! – perguntou Sophie.

– Você é a filha única da nova Ministra da Magia e Mary da auror que contribuiu juntamente ao seu pai para a punição da Umbridge... – explicou a mulher – Mas estou realmente ansiosa para ver as fotos da Minerva... Essas são imperdíveis! É até difícil saber qual será a foto de capa... – riu.

– Certo, certo... Acho que chega de fortes emoções por hoje não? – interrompeu Dumbledore.

– Claro, está tarde e essas mocinhas precisam dormir... – sorriu Catherine beijando a testa da filha.

– Creio que Minerva gostaria de agradecer pela oportunidade de punir a Sra. Umbridge... – comentou ele – Mas infelizmente está um tanto ocupada em sua sala...

– Ah eu que agradeço... – riu Meryl – Foi um sonho realizado!







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Notas finais do capítulo

Só para deixar uma coisa bem clara: UMBRIDGE ESTÁ MORTA!!!! A bruxa rosa não resistiu a dois feitiços estuporantes simultâneos no coração e, como já estava em idade avançada, morreu... L Agradeçam à Pierce e Catherine, nossos heróis!! ^^

Falando em Pierce... Deu para perceber que ele e Meryl são muito bem casados hein?? O que acham de eu mostrar um pouquinho desse amor??? ^^

“iremos providenciar para que membros da Ordem se instalem em Hogwarts para qualquer eventualidade” – Preciso de dois nomes... Quem da Ordem vai para Hogwarts?

Não percam o próximo, pois um pedido de namoro será feito... Ideias?? Sugestões de um pedido perfeito??

“That’s all folks!” Bjjss e até depois!!