Uncontrollable ('The Orphan' – Season 3) escrita por Stéfane Franco


Capítulo 27
Capítulo 26 – Something Changed


Notas iniciais do capítulo

Eu particularmente adorei escrever esse capítulo!! Espero que gostem...



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Capítulo 26 – Something Changed

"Algo Mudou"

– Violet –

– O que estamos fazendo... – parei assim que percebeu quem estava à minha frente - ...aqui!

Não, por favor, não...

Vitor estava em frente à um espelho de corpo inteiro enquanto um homem tirava suas medidas. Senti meu rosto ferver com a surpresa e certamente estava vermelha.

– Eu não acredito que você fez isso... – sussurrei

– Vitor! – chamou Saoirse

Assim que ele virou o rosto e me viu, abriu um grande sorriso que me derreteu por completo. Mal tinha me recuperado da vergonha que passei mais cedo, afinal, minhas amigas estavam afirmando que eu gostava do Vitor na frente da irmã dele, e ali estava eu: vermelha como um tomate e nervosa.

– Saoirse eu te mato... – sussurrei.

– Então depois nos vemos... – piscou – Aliás, adorei sua roupa – sorriu se afastando

– O que? Saoirse! Não... – sussurrei, porém, a loira já atravessava a porta e deixara a loja.

– Violet? – exclamou ele enquanto um homem baixinho terminava de tirar suas medidas.

Droga, droga, droga... Violet, respira... Não é tão ruim assim, é só dizer olá...

– Hmm... Olá Vitor... – respondi totalmente vermelha.

Droga Violet, por quê você tem que ficar assim?!

Vitor dispensou o alfaiate e se aproximou rapidamente, porém, eu não esperava sua reação. Assim que ficamos frente a frente, Vitor rapidamente passou as mãos em minha cintura e puxou-me para um forte abraço. Inicialmente fiquei sem ação, mas logo que percebi que a sensação era boa, correspondi.

– É bom vê-la novamente... – disse ele soltando-me.

– Hmm... Eu não acredito que mandou fazer uma roupa para o Baile... – falei numa tentativa de dispersar o assunto e me recompor.

– Como se você não tivesse feito o mesmo... – acusou cruzando os braços

– É diferente... Além de monitora da Sonserina, terei a “honra” de abrir o baile e ainda sou a filha do professor... Não posso decepcionar... – sorri

– Abrir o baile? – perguntou – De novo?

– Pois é, parece que eventos desse tipo me perseguem... – brinquei.

– Pode me esperar um pouco? Eu preciso pagar as roupas...

– Claro, te espero lá fora... – falei

– Não vou demorar... - sorriu

Sai daquela loja o mais rápido possível e procurei qualquer coisa para me recompor.

Por Merlin, Violet! Você está vermelha e nervosa, desde quando é assim?!

Respirei fundo umas três vezes até voltar ao normal, o que chamou atenção de algumas pessoas que passavam.

– Quem diria que um dia te veria vermelha como um tomate e visivelmente nervosa... – debochou alguém ao meu lado de repente.

– Olá para você também Draco... – respondi encarando-o – O que faz aqui?

– Caso não saiba, temos um baile em alguns dias...

– Sim, mas nunca imaginei Draco Malfoy comprando sua roupa numa simples loja de Hogsmead... – ri

– Para a sua informação, eu só estou aqui porque é a última prova da minha roupa e minha mãe insistiu muito... – reclamou – Não sei que graça tem sair de casa para comprar roupas...

– Não sabe porque não é mulher... – debochei – Se bem que... Não, esquece.

– O quê?

– Nada. – falei segurando o riso

– Fala logo, começou agora termina!

– Eu ia dizer que se você saísse do casulo e se tornasse uma borboleta, saberia o quão bom é comprar roupas... – ri – Mas não, você insiste em ser uma lagarta...

Hahaha... Que engraçado... – ironizou – Se alguém souber disso...

– Vai rir até morrer! – gargalhei – Admita Draco, é engraçado...

– O que é engraçado? – perguntou uma vozinha infantil ao meu lado.

– Lizzie! – exclamei abaixando-me ao lado da garotinha.

– Olá Violet... – disse ela segurando a barra do vestido elegantemente.

– Eu estava dizendo ao seu irmão que...

– Nada importante Lizzie – cortou-me Draco – Onde está a mamãe? E por quê está aqui sozinha?

– Mamãe parou para pagar seus prejuízos – respondeu ela séria repreendendo-o – Não deveria comprar tanta coisa Draco...

– Ellizabeth!

– Então Draco Malfoy exagerou nas compras hoje?? – brinquei – Finalmente a lagarta saiu do casulo e se tornou uma borboleta! Que fofo Draco!!

– Eu gosto de borboletas... – disse Lizzie fazendo Draco ficar vermelho de raiva e eu gargalhar.

– Viu Draco? Borboletas são adoráveis! – debochei apertando as bochechas da pequenina ao meu lado, que sorriu docemente.

– Lizzie? – chamou alguém.

– Mamãe – respondeu ela.

– Olá Sra. Malfoy... – cumprimentei levantando-me.

– Srta. Snape... – respondeu – Vamos Draco, temos coisas a fazer... – disse ainda encarando-me.

– Claro, te vejo depois Violet... – disse ele – Lizzie?

Nesse momento a menina puxou a barra de meu vestido, claramente pedindo que eu me abaixar novamente, o que fiz.

– Tchau Violet. – falou dando-me um beijo na bochecha, o que deixou Narcissa e Draco claramente surpresos.

– Tchau Lizzie... – respondi beijando-a também e levantando-me logo em seguida.

– Hãn... Bom, até mais... – disse Draco segurando a mão da menina e afastando-se juntamente à mãe.

Por que essa Narcissa faz isso sempre que nos encontramos? Aliás, por quê todo mundo fica me encarando desse jeito?! Isso irrita!

– Vamos? – disse Vitor assustando-me

– Vitor, não me assuste desse jeito... – pedi – E vamos onde?

– Três Vassouras?

– Não! – contestei – Quer dizer... Eu... É que as meninas tiraram o dia para me irritar com insinuações...

– Que tipo de insinuações?

– Acredite, você não quer saber...

– Então... O que acha de apenas caminharmos? – sugeriu

– Tudo bem – assenti.

O silêncio que se seguiu era constrangedor. Eu nunca tive dificuldade para conversar com alguém, mas naquele momento eu me sentia uma completa idiota por não conseguir dizer uma palavra sequer...

– Como andam as coisas em Hogwarts? – perguntou de repente.

– Minerva foi afastada...

– Minerva era a vice-diretora, não é? – perguntou tentando se lembrar.

– Sim, ela mesma... Vice-diretora da escola, diretora da Grifinória, professora de Transfiguração e minha madrinha... – suspirei

– Mas por que ela foi afastada?

– Porque ela me defendeu. – respondi com raiva – Umbridge passou dos limites com a detenção e eu finalmente resolvi contar tudo na frente de Dumbledore, Minerva e meu pai...

– E fez certo, estava na hora de eles saberem...

– Não! Não fiz certo! – rebati – Dumbledore é o diretor e está sob a supervisão do Ministério e meu pai é extremamente centrado, mas a Minerva é impulsiva e defende seus ideais sem ligar para o que pensam... Ou seja, ela entrou numa briga com a Umbridge para me defender e aquela sapa ordinária deu um jeito de afastá-la de Hogwarts... O pior é que não faço ideia de onde esteja, se está bem... Isso é muito frustrante!

– Deve ser muito difícil para você... – disse ele abraçando-me de lado – Mas não adianta se culpar...

– Eu sei, mas mesmo assim não consigo parar de pensar que, se eu tivesse ficado com a boca fechada, Minerva ainda estaria em Hogwarts...

– Tudo bem, mas já foi... O que aconteceu agora é passado, não tem como mudar... Mas, você pode continuar tentando encontrá-la e, se te conheço bem, deve estar aprontando alguma com a Umbridge, estou certo?

– Com certeza. O que é dela está guardado... Umbridge ainda vai pagar por tudo que está fazendo...

E assim ficamos por horas até encontrarmos Vyola, que me cumprimentou alegremente e pediu que Vitor chamasse Saoirse para irem embora.

– Acho que eu sei onde ela está... – falei

– Onde?

– No Três Vassouras. – respondi

– Você não disse que suas amigas estavam lá?

– Sim.

– Ahhh, acho que entendi o tipo de ‘insinuações’ que elas estavam fazendo... – riu Vitor

– Sério? – falei um pouco corada.

– E pelo seu rosto vermelho, acho que até eu percebi... – comentou Vyola, fazendo-me ficar constrangida novamente.

Hmm... Vamos? Elas devem estar lá ainda... – falei

– Vão na frente, eu preciso deixar essas coisas antes... – falou Vyola – Mas já encontro vocês...

– Tudo bem... – disse Vitor arrastando-me ao seu lado até o Três Vassouras – Você estava certa... Estão todas aqui... – riu apontando para uma mesa ao fundo do bar – Mas dessa vez tem duas que não conheço... – disse aproximando-nos da mesa.

– Finalmente o casal maravilha resolveu nos encontrar... – brincou Alessa – Olá Vitor...

– Vocês ainda não pararam com essa brincadeira? – perguntei vermelha

Não – responderam em uníssono, o que fez todos do bar nos encarar.

– Acho que nunca mais coloco os pés nesse bar... – gemi – Vocês não acham que já me fizeram passar vergonha o suficiente por um dia? Não respondam! – falei assim que Alessa abriu a boca. – Vitor, essa loirinha fofa é a Luna Lovegood, e essa outra é Gemma Farley...

– Olá meninas – cumprimentou ele sorridente.

Essa outra? Assim me magoa... – dramatizou Gemma - Olá, então você é o famoso Vitor?

– Gemma! – repreendi-a vermelha

– Famoso?

– Quer saber, acho que vou pegar alguma bebida, vocês não fazem ideia da vontade que estou de pegar uma de vocês pelo pescoço... Especialmente uma ruiva... – falei afastando-me da mesa até a bancada onde o garçom ficava - Uma cerveja amanteigada, por favor...

Por quê isso sempre acontece comigo?

– Mary -

– Olhem quem chegou... - falei apontando para o bar

– Umbridge?! O que ela está fazendo aqui? - perguntou Sophie

– Obviamente quer importunar a Violet - respondeu Alessa

– Então aquela é a Umbridge? - indagou Saoirse - Rosa não a favorece...

– Isso não vai dar certo... - falou Luna assim que Umbridge aproximou-se de Violet.

– Violet -

– Srta. Snape, pensei que fosse menor de idade para beber... – disse uma voz irritantemente fina ao meu lado.

Ótimo, não me falta mais nada...

– Professora Umbridge... - falei virando-me - Pensei que a senhora não frequentasse lugares como esse...

– Acho que um sinal me trouxe aqui hoje... Não posso permitir que uma de minhas alunas, ainda menor de idade, peça algo alcoólico nesse bar...

– Obrigada pela preocupação professora Umbridge, mas acho que sei me cuidar muito bem... – rebati.

– Talvez não precise mesmo dos cuidados de seus pais... Mas tenho certeza que sua mãe e sua querida madrinha não permitiriam... – falou sorrindo cinicamente – Ahh, me desculpe... Ela está morta não é? E Minerva não vai aparecer por um bom tempo...

Assim que tocou nesse assunto fechei a expressão e apertei as mãos em punho ao lado de meu corpo, a raiva começou a fluir e minha vontade de dissecar um sapo era ainda maior.

– Violet! – chamou Alessa fazendo-me virar em sua direção.

Saoirse e as meninas permaneciam sentadas à mesa e Vitor me encarava como se fosse levantar a qualquer momento.

– Mas talvez isso seja bom não é? Sem influências femininas a senhorita pode finalmente se comportar como todos os outros garotos... – continuou.

Engoli a raiva e o ódio que sentia e tentei me controlar.

– Acho que a informaram mal professora – comecei encarando-a de um modo que congelaria qualquer um – Meu pai está fazendo um ótimo trabalho, assim como Alastor, meu padrinho. Acho que o conhece não é? Ele foi um auror maravilhoso e me ensinou várias coisinhas úteis que certas pessoas se recusam... – falei diabolicamente aproximando-me lentamente.

– Srta Snape...

– Meu pai me ensinou que é falta de educação interromper as pessoas quando estão falando professora... – falei fria fazendo-a me encarar com raiva – E quanto à Minerva, ela nunca estará longe, sabe por quê? Porque as pessoas que amamos sempre estarão em nossos corações... Nenhum aluno ou professor de Hogwarts vai esquecê-la porque todos a amam e respeitam, porque ela nunca machucou alguém e nunca ofendeu ou insinuou coisas... – falei ainda mais fria, deixando a raiva me tomar – Porque ela sim é um exemplo a ser seguido... E pode ter certeza que pretendo seguir.

– Afaste-se, Srta. Snape... – falou em tom mais alto, fazendo com que todos os presentes se calassem para observar a discussão.

– O espaço é público professora, e como dizem os trouxas: os incomodados que se mudem. – respondi

– Seu pai saberá disso Srta. Snape, tenha a certeza disso... – avisou

– É claro que vai, porque vou pessoalmente reportá-lo dos acontecimentos de hoje...

– Para alguém que está errada a Srta me parece muito confiante...

– Para alguém que não é nada fora dos portões de Hogwarts, a Sra. também está muito confiante...

– Respeite-me Srta. Snape! – falou alterando a voz – Respeite-me ou serei obrigada a lhe aplicar um castigo! – disse ficando vermelha.

– Só respeito quando me respeitam também. – respondi – A senhora me ofendeu e obviamente se diverte com a saída da Minerva, mas comigo não adianta levantar a voz porque não vou ceder às suas ordens.

– Detenção Srta. Snape! E agradeça por eu não tirá-la da responsabilidade de abrir o Baile.

– Suas detenções não me atingem mais, não me importo em sangrar todas as noites, sabe por quê? – falei aumentando meu tom de voz ameaçadoramente – Porque logo pela manhã estarei inteira novamente! E se a senhora me tirar da abertura será um fardo a menos pra mim, já que esse baile tem os piores e mais ridículos motivos para acontecer! – exclamei

– Vai se arrepender por isso...

– A senhora não me assusta professora Umbridge, e se quiser mesmo me aplicar uma detenção por me defender de suas insípidas acusações e insinuações, estarei em sua sala assim que retornarmos à Hogwarts. – falei com os olhos faiscando em raiva, fazendo com que ela se afastasse ligeiramente assustada. – Com licença professora... – disse levantando-me bruscamente e deixando o bar rapidamente.

Como ela se atreve?! Como ela pode se divertir tanto em fazer mal às pessoas?!

Andei o mais rápido que pude por entre as pessoas, que aquele dia pareciam realmente dispostas a me irritar. A raiva que sentia era tanta que se pudesse, queimaria aquela mulher e a torturaria até a morte!

– Violet! – chamou-me alguém, porém, não prestei atenção em nada a não ser correr para o mais longe possível.

Umbridge tocou em uma ferida aberta e aquilo doía muito. Eu sabia que minha mãe estava morta e que a Minerva não voltaria por um bom tempo, e por causa daquela sapa imunda meu pai e Alastor não poderiam disponibilizar muito tempo para mim.

Ela vai pagar... Eu juro que Dolores Umbridge pagará por tudo isso!

Lágrimas corriam pelo meu rosto e quando percebi, já estava na floresta ao lado de Hogsmead. Foi então que senti alguém segurar meus braços e me virar.

– Vitor! – falei com a voz embargada assim que seus olhos castanhos pousaram sobre os meus.

Vitor não disse nada, simplesmente se aproximou e me puxou para um forte abraço. Normalmente recusaria, mas estava muito ferida para recusar um abraço. Passei meus braços ao redor de seu pescoço enquanto os dele rodearam minha cintura fortemente, chegando a tirar-me do chão.

De alguma maneira me senti protegida naquele abraço, como se ele fosse me defender de tudo e todos. Ficamos um bom tempo assim, e seus braços não pareciam cansados de me sustentar, pois ele apertava cada vez mais forte.

– D-desculpe... – falei finalmente Vitor afrouxou o aperto e devolveu-me ao chão, porém, sem afastar-nos do abraço.

– Não precisa Violet, eu sei como deve estar se sentindo... – murmurou levando uma das mãos para meus cabelos.

– Ela não tinha o direito de falar aquilo para mim... Não tinha! Mas ela vai pagar... Eu juro que ainda vou fazê-la sofrer por tudo isso... – falei com raiva.

– Não se rebaixe ao nível dela Violet, isso é o que ela quer! Motivos para te expulsar da escola... Não deixe que façam isso...

– Mas ela não pode continuar impune! – falei apertando sua camisa em minhas mãos.

– Apenas ignore... – disse acariciando meus longos fios negros – A indiferença é o pior castigo de alguém. Quando ela perceber que você não liga e não se importa, ela ficará louca de raiva e acabará destruindo a si mesma... – aconselhou fazendo-me assentir.

Minha raiva estava finalmente diminuindo, mas não melhorou muito minha situação. Vitor continuava a me abraçar e pior, eu não queria sair dalí nunca mais.

O que aconteceu com você hoje Violet? Primeiro fica totalmente sem graça ao lado dele, agora está em seus braços, chorando, e não consegue ignorar o perfume amadeirado dele!

– Obrigada... – murmurei desprendendo meus braços de seu pescoço

– Não há de quê – respondeu sorrindo enquanto limpava com os dedos uma de minhas lágrimas – Melhor?

– Sim... – falei enquanto ele se abaixava e depositava um beijo em minha bochecha delicadamente. – Merlin, eu molhei sua camisa! – exclamei ao perceber que a mesma estava úmida no ombro que apoiei meu resto segundos antes – Desculpe... E-Eu...

– Não precisa. – falou rindo – Fico feliz apenas em te ajudar, a camisa é o de menos...

– Você não faz ideia da vergonha que estou sentindo agora... – admiti escondendo o rosto vermelho entre as mãos.

– Pois não deveria... – riu – E você fica uma gracinha toda vermelha... – brincou.

– Vou levar isso como um elogio... – ri.

– Merlin obrigado! – falou dramaticamente fazendo-me rir abertamente.

– Ela ainda está lá?

– Não. – respondeu – Depois que você saiu as meninas começaram a aplaudir e logo todo mundo acompanhou... – riu – A Umbridge ficou vermelha e saiu logo depois que eu...

– Agora é que nunca mais coloco os pés naquele lugar... – falei envergonhada

– Vamos voltar? Acho que suas amigas querem um relatório completo da tarde... Só de imaginar as perguntas que a Saoirse me fará já fico desanimado... – riu

– Você só tem a Saoirse, eu tenho Mary, Sophie, Gemma, Luna e Alessa, que vale por umas cinco! – falei

– É, acho que você venceu... – riu

– Mais cedo ou mais tarde terei que enfrentá-las, então... Vamos logo... – suspirei

– Isso mesmo, cabeça erguida... – falou estendendo o braço para mim, que aceitei prontamente.

Caminhamos em silêncio pelas ruas de Hogsmead até que paramos repentinamente.

– Não íamos até o Três Vassouras? - perguntei confusa.

– Só parei para pegar isso... – falou entregando-me um botão de rosa vermelha – Talvez melhore seu humor...

Isso só dificulta as coisas para o meu lado...

– Obrigada – sorrindo enquanto inalava a deliciosa fragrância do botão em minhas mãos.

– Por nada, agora vamos... – disse estendendo o braço novamente.

Assim que entramos no Tres Vassouras recebi inúmeros olhares na minha direção, porém, decidi não abaixar a cabeça.

Não fiz nada de errado...

– Você está bem? – perguntou Sophie levantando e indo até mim.

– Estou sim, obrigada... – sorri

– Violet, depois de hoje eu te admiro ainda mais... – falou Vyola ao lado de Saoirse.

– A senhora viu?

– Sim, e devo dizer que foi ótimo! Alguém tem que colocar aquela mulher em seu lugar... – riu

– Eu só gostaria que não fosse eu... – brinquei.

– Agora é melhor irmos... Está tarde e vocês devem estar cansadas... – disse ela – Foi um prazer conhecê-las meninas...

Nos próximos segundos Vyola e Saoirse abraçaram todas as meninas, deixando Vitor por último, que cumprimentou cada uma delas e beijou minha bochecha antes de sair.

– Então... Essa rosa é o que estou pensando? – perguntou Alessa maliciosamente.

– Depende... - suspirei - O que está pensando?





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Notas finais do capítulo

Ouwnn!!!! Esses dois juntos são muito fofos!! E os abraços?? E a rosa?!!! Dessa vez foi vermelha... Umbridge é uma mulher sem coração mesmo...

Tenho boas notícias... Talvez tenhamos apenas um ou dois capítulos antes do Baile!!! Estou tão anciosa!! Preparei tantas coisas que acho que passaremos de um capítulo... Prometo algumas surpresas e algumas revelações... ^^

Não deixem de comentar!! Para o próximo eu estou preparando um flagra com a Morgana... *o* Apostas??

Bjjs e até depois!