Uncontrollable ('The Orphan' – Season 3) escrita por Stéfane Franco


Capítulo 13
Capítulo 12 – Thank You


Notas iniciais do capítulo

Oii!!!!!!! E então, vamos descobrir quem é a pessa misteriosa na torre de astronomia??



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Capítulo 12 – Thank You

“Obrigada”

– Violet – 1 de dezembro de 1995 -

– Alastor! O que faz aqui? – falei surpresa – Se a Umbridge souber que você está aqui ela...

– Não se preocupe – cortou-me – tenho permissão do diretor para visitar minha afilhada... – sorriu sarcasticamente.

– E o que faz aqui? Pensei que meu pai queria falar comigo...

– Não, ele foi apenas o “garoto dos recados”... – debochou – Sua conversa é comigo pirralha.

– Juro que sou inocente – falei sentando-me num dos bancos

– Claro que é... Só criou um grupo ilegal de DCAT... – encarou-me

– Eu não criei, foi ideia da Alessa e da Hermione...

– Mas você aceitou e se tornou a mentora.

– Como descobriu?

– Umbridge não é a única com contatos em todos os lugares. – piscou conspiratoriamente – Sua amiga Chambers conversou comigo e com o Sirius sobre tudo. Agora a pergunta é: por que você aceitou?

– Eu não aguento mais a Umbridge! – murmurei raivosa - Voldemort voltou e há sinais claros disso! A família Krum, os aurores, a Ordem, os professores de Hogwarts e até Dumbledore afirmam que é verdade, eles veem os sinais! Os desaparecimentos, os ataques... Será que o Ministério é tão idiota a ponto de ignorar tudo isso?! Nós precisamos aprender a nos defender, e se a Umbridge não vai nos ensinar, vamos procurar em outro lugar.

– Você não gosta dela, não é?

– Não, e eu farei tudo que estiver ao meu alcance para irritá-la e perturbá-la esse ano... – murmurei rancorosa

A imagem das detenções veio à minha mente e a cicatriz em meu punho parecia latejar de dor novamente, o que fez-me esconder o braço entre minhas vestes.

E Alastor percebeu.

– Se veio para tentar me impedir...

– Eu não vou te impedir de nada. – cortou-me – Só precisava entender seus motivos, e agora que já sei, preciso dizer que você realmente é a escolha certa para ensinar aos outros. Sei que durante as férias Severo te ensinou muitas coisas sobre poções, assim como Minerva te ajudou com Transfiguração. Eu não precisei te falar nada, afinal, parece que a Bellatrix já fez isso por mim... – disse encarando-me – Porém, se você conseguir uma permissão para a Sessão Proibida da biblioteca, vai encontrar livros que falam sobre as artes das trevas e como combatê-las...

– Como sabe que...

– Caso não se lembre eu já estudei aqui Violet – ironizou – Sirius me garantiu que escondeu alguns volumes que irão te ajudar muito... Outra coisa, quando for pedir autorização, nunca peça para seu pai. Ele será o primeiro que a Umbridge irá interrogar caso descubra. Procure com os professores mais improváveis, nunca mais de uma vez por semana e nunca com o mesmo professor por no mínimo dois meses. Acho que dois livros por mês já é o suficiente para vocês treinarem...

– Só tem um probleminha... Ainda não encontramos um espaço para treinar...

– Sirius resolveu o problema para vocês. Procure pela Sala Precisa.

– Sala Precisa?

– É uma sala camuflada que só aparece quando você precisa muito de algo. Normalmente sua abertura fica nos andares mais isolados e durante à noite. Você sabe por onde começar certo?

– Na verdade, não... Pensei talvez no Patrono, mas ele é eficaz apenas com Dementadores, além de ser um pouco complicado...

– Deixe o Patrono para mais tarde. Comece com feitiços de proteção e desarmamento, no livro vai encontrar mais detalhes...

– Por que está ajudando? O Lupin certamente me mandaria parar com essa ideia...

– Não sou o Lupin. – rebateu carrancudo – Estou fazendo isso porque eu acredito que você precisa saber se defender quando chegar a hora. Voldemort voltou e fará de tudo para te ter ao lado dos Comensais, e no que depender de mim, ele não chega perto. – rosnou – Ouça bem, a Ordem não sabe, seu pai e a Minerva também não sabem, então, mantenha em segredo. Apenas eu e Sirius sabemos sobre isso e manteremos contato sempre que possível.

– Uau...

– Não use o correio, lareiras ou algo parecido para tentar se comunicar sobre esse assunto, o Ministério está monitorando todas as correspondências, especialmente as suas, então, fique atenta.

– Tudo bem... – assenti

– Ótimo, agora me dê seu braço. – mandou

– M-meu braço? Para quê? – perguntei tentando esquivar-me

– Não adianta fugir, eu sei o que tem aí... – insistiu – Me dê logo o braço Violet.

Resignada, estendi o braço em sua direção. Moody tirou a luva que cobria meu punho e encarou a cicatriz avermelhada.

– Se ela fizer isso novamente, fale com a Minerva. – mandou encarando-me

Alastor levantou a varinha e, com um único movimento, fez minha cicatriz se suavizar, ficando quase imperceptível.

– Agora tenho que ir... – falou levantando-se

– Obrigada Alastor... Por tudo.

– Por nada... – respondeu

Aproximei-me rapidamente e o abracei, atitude frequente desde que passamos a morar na mesma casa. Alastor rodeou-me com seus braços e logo soltou-me.

– Boa noite pirralha... – falou desaparecendo.

Pensei que ninguém pudesse aparatar no território de Hogwarts...

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Assim que voltei para o dormitório aquela noite, falei para as meninas sobre minha conversa com Alastor.

– Eu encontrei alguns livros escondidos nos fundos da biblioteca, são velhos e estão amarelados, mas o conteúdo é muito bom, acho que pode nos ajudar... – comentou Sophie

– Ótimo, agora só precisamos encontrar a Sala Precisa. – disse Mary.

Nos próximos dias dediquei-me a encontrar a tal Sala Precisa, o que tornou-se realmente difícil, já que tinha que me esquivar da Umbridge, do Malfoy e até dos demais sonserinos.

– Violet, os treinos para o quadribol da Sonserina foram definidos para toda segunda-feira. Já conversei com o professor Snape e com a professora Umbridge, está tudo certo. – disse-me Gemma no fim das aulas – E mais uma coisa... Hoje é a sua ronda com o Malfoy, certo?

– Sim...

– Ótimo, dê um jeito de despistá-lo e me encontre no corredor do quinto andar... Eu encontrei o que estávamos precisando...

– Claro, te vejo à noite.

Assim que terminamos o jantar, Malfoy e eu levamos todos os alunos para os dormitórios e logo seguimos para nossa rotineira ronda.

– Isso vai demorar muito... – reclamei

– Alguma sugestão?

– Vamos nos dividir. Precisamos fazer a ronda no jardim, no quarto, quinto e sexto andar... Você fica com o jardim e o quarto andar que eu fico com o resto.

– O jardim é maior, por que eu fico com ele?

– Pode ser maior, mas não tem longos corredores e diversos lugares para se esconder. Já o quinto e sexto andar...

– Tá, tudo bem. E antes que a McGonagall ou o Snape descubram, assim que terminarmos nos encontramos em frente ao banheiro dos monitores.

– Tudo bem. Até depois Malfoy – falei seguindo para o quinto andar.

Assim que subi as escadas até o quinto andar, procurei pela Gemma, o que demorou afinal só a encontrei cerca de quinze minutos depois, esperando em frente à uma cortina de veludo preta.

– Violet, você demorou... – sussurrou

– Eu sei, desculpe... Não é fácil despistar do Draco e depois eu não te encontrava

– Draco? Já estão se tratando pelo primeiro nome? O que perdi?

– Nada, é um acordo que fizemos uns dias atrás... Mas isso não vem ao caso. Você disse que encontrou o que precisávamos...?

– Sim, vem comigo. – falou arrastando-me para o fim do corredor.

Assim que chegamos ao final, Gemma fechou os olhos e uma porta luxuosa prateada apareceu.

– Uau...

– Venha, vamos entrar...

Gemma puxou-me pelo braço e abriu a porta, mostrando a enorme sala que aparecera. O lugar era perfeito! Além de ser grande e espaçoso, passava um sentimento de aconchego e proteção, era como se o Castelo quisesse que lutássemos!

– Isso é perfeito! – falei maravilhada – Como encontrou?

– Meus pais me contavam várias histórias sobre ela quando era pequena... Numa delas eles diziam que, para ela aparecer, nós tínhamos que vir até o canto mais inabitado de Hogwarts, nos concentrar no que queríamos e passar pelo lugar três vezes. Deu certo...

– Deu muito certo! – respondi – Obrigada Gemma, de verdade...

– Não tem que agradecer... Eu também assinei aquela lista, lembra? – brincou – Agora é melhor nós voltarmos, o Malfoy deve estar te esperando...

– Draco! Droga, eu preciso me encontrar com ele agora! – murmurei – Eu vou avisar as meninas sobre a sala e falar com os outros também. Tchau Gemma! – falei correndo até a entrada

– Não se esqueça dos treinos de quadribol! O primeiro jogo é Sonserina e Grifinória! – gritou antes que eu saísse

Logo que deixei a sala corri pelo corredor e desci as escadas. Eu deveria vistoriar o sexto andar, mas não tinha tempo.

– Por que demorou tanto? – reclamou Malfoy assim que cheguei

– Não reclama Draco, você ficou com a parte mais fácil! – falei recuperando o fôlego

– E por que está sem fôlego? Eu sei que sou bonito e que minha companhia afeta as mulheres, mas não precisava vir correndo... – falou maliciosamente aproximando-se

– Cai fora Draco! – rebati – E se algum garoto fosse me afetar, certamente não seria você

– Ah claro, você prefere o Krum, não é?

– Entre você e ele, sim, eu prefiro o Vitor. – sorri sarcasticamente seguindo o caminho até as masmorras – Você não vem?

– O que esse Krum tem? – perguntou seriamente seguindo-me.

– Sério que você está me fazendo essa pergunta? – ironizei segurando-me para não rir.

– Se não vai responder, simplesmente diga: “não é da sua conta”...

Não é da sua conta. – repeti – Mas já que quer tanto saber, eu digo... – ri – Ele é educado, galanteador...

– Isso eu também sou.

– ...não é preconceituoso e muito menos um “conquistador” como você...

– Por que será que esse “conquistador” não me parece um elogio?

– Porque não é. – respondi - Você fica com todas as meninas que passam na sua frente! Duvido que sinta alguma coisa por uma delas que não seja desejo...

– E qual o problema?

– O problema? Desejo não é tudo Draco! Você precisa gostar de estar com essa pessoa, gostar das coisas que ela faz, do jeito que ela faz...

– Eu não sou um idiota romântico... - debochou

– Isso eu já sei... – rolei os olhos – Mas de que adianta ficar com uma garota por dia e nem lembrar o nome dela depois?

– Bem, isso não é da sua conta...

– Também acho – concordei – Boa noite Draquinho... – falei ao entrar no salão comunal

– Boa noite Eileenzinha. – ironizou subindo as escadas para o dormitório masculino

Eileenzinha?!


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Notas finais do capítulo

E então?? Gostaram??

Se preparem pois, como a Gemma disse, a temporada de quadribol está chegando (mais um capítulo só!!)

Sonserina X Grifinória, quem vence?

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Capítulo 12 – Like The First Time
(...)
— Tá, tudo bem. Bom, primeiro você cumprimenta seu inimigo. – falou curvando-se para mim, o que segui – Depois posiciona a varinha, vira de costas para o oponente e dá seis passos...
Tudo que Harry falava nós fazíamos, sendo que os demais alunos pararam imediatamente para assistir.
— Agora é só lançar o feitiço... Alguns preferem fazer uma pose ou algo assim...
— Outros simplesmente atacam – falei rapidamente – Expelliarmus! – gritei tirando a varinha de Harry.
(...)
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A Violet sempre dá um jeito de cortar as pessoas não é? kkkkkkk Tadinho do Harry


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Bjjs e até o próximo!!