You Belong With Me escrita por Sky
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoas lindas
Então, não tenho nada a declarar.. Boa leitura!
Insônia.
Virava de um lado para o outro na cama, procurando uma posição confortável, mas de nada adiantava. Eu não conseguia dormir. Não pensando em Victor e no livro em que eu poderia estar lendo agora mesmo. Levantei da cama em um pulo. Estava irritada. Dane-se a vida eu vou recuperar aquele livro!
Caminhei sorrateiramente até o quarto de Victor. Abri a porta com cuidado para não fazer barulho, mas estranhei quando não o encontrei lá. O.K. Ele deve estar voltando suponho, então devo agir rápido. Que Apolo esteja comigo.
Entrei no quarto caminhando como uma formiga; observei que não era muito diferente do meu. Cama, grande janela, estante, TV, roupeiro e computador. Olhei ao redor procurando por A Casa de Hades. Nada. Se eu fosse o Victor, onde eu esconderia um livro de alguém? Abaixo da cama!
Abaixei-me diante dela procurando encontrar algo, mas não encontrei nada. Verifiquei abaixo do travesseiro, estante, roupeiro e nada. De repente dei um paço em falso e acabei esbarrando em uma mala. Olhei-a hesitante. Danem-se os bons modos! Assim que a abri notei o livro, escondido abaixo de algumas roupas. Procurando por mais algumas coisas interessantes, acabei esbarando com uma cueca Box preta.
– Ah meu Deus. Eu não fiz isso.
Toquei a cueca nova mente na mala assim como todas as outras, pegando apenas os livros.
Assim que estava saindo do quarto ouvi algo vibrar sobre a cômoda. Celular!
Corri até a estante pegando o celular em mãos. Havia uma nova mensagem:
De: Milena
OOOOiii amorzinho. Nunca mais mandou msg desde que foi embora : c
To tite e mt sozinha. Planejo ir aí te visitar. To com sdds dos seus beijos e suas mãos no meu corpo hihihi :3
A partir de hojecomecei a odiar certos emoctions. Como ele... Ele tem namorada? QUE VADIA É ESTÁ? ELE ESTAVA FLERTANDO COM A RECEPISCIONISTA!
Devolvi o celular a estante. Estava com ciúmes. É eu admiti em voz alta. Aquele idiota cabeçudo. Ele estava me tocando há pouco! Como ele pode? Estava namorando este tempo todo? Quem é aquela vadia que fala igual a um bebê? Deve ser puta, só pode.
– Se divertindo?
Virei-me abruptamente para trás, batendo o nariz no tórax de Victor.
– Ai, merda.
Fitei-o, percebendo que minhas maças do rosto ficavam cada vez mais quentes.
– Posso saber o que está fazendo aqui?
Por instinto acabei por esconder o livro atrás das costas, mas era tarde de mais.
– O que? Você mexeu nas minhas coisas? – Disse ele estupefato, fitando o livro e logo me olhando nos olhos.
– É... – Estava realmente embasbacada com a nossa proximidade. Permanecíamos a poucos centímetros de distância.
– Posso saber o que estava fazendo, com meu celular?
Ele passou o braço pelas minhas costas, pegando o celular da estante e balançando na minha frente. Victor arqueou uma sobrancelha.
Depois de muito esforço para sair da hipnose que seus olhos mantinham, disse a coisa mais idiota que um ser humano poderia dizer:
– Minha boca não abro.
– E meu livro você não leva!
Em um movimento rápido ele segurava A Casa de Hades nas mãos.
– Victor, eu vou ter um infarto se não ler A Casa de Hades hoje! – Avancei em sua direção, procurando pegar o livro que este mantinha a cima da cabeça.
Este apenas riu.
– Não é justo! Você é mais alto! – Bufei.
Victor gargalhou do meu esforço ao tentar alcança-lo. Com raiva, o empurrei fazendo com que ele caísse na cama. Sorri marota tomando o livro de suas mãos e sai correndo até o banheiro, trancando-me lá.
– KATHERINE! ABRA ESTA PORTA!
– Não!
– Uma hora ou outra você vai ter que abrir!
●●●
Fazia mais ou menos quarenta minutos que eu estava trancada no banheiro. Havia lido algumas páginas do livro, mas, digamos que o banheiro não é o lugar mais confortável nem apropriado para isto. O problema era que: eu estava entediada, com fome, sono e não poderia sair dali e dar o gosto da vitória a ele.
Se bem que, ele poderia ter desistido. Afinal, não ouvi mais sua voz. Abri a porta devagar, com receio de ele estar me esperando para dizer, você perdeu!
Ao redor, estava tudo escuro. Todas as luzes estavam apagadas, até mesmo a do quarto de Victor.
– Ótimo, ele já foi dormi... AAAH! - Gritei assim que senti mãos apertarem minha cintura.
Senti sua cabeça repousar no vão entre meu pescoço assim como suas mãos apertaram forte a minha cintura.
– Acho que este é o momento em que eu falo: você perdeu.
Bufei virando-me de frente para Victor.
– Você é um verdadeiro idiota! – Briguei realmente irritada. - Se não fosse por você eu estaria lá na Caralholândia casando com o Percy.
Na verdade não era exatamente isto que eu queria dizer. Era como se minha vida estivesse predestinada, e eu só poderia assisti-la sem mais interrupções.
Victor fez biquinho.
– Pensei que iria se casar comigo.
– Desde quando temos tanta intimidade assim? – Perguntei atônita.
– Desde quando... – ele se aproximou mais, colando nossos corpos e prensando-me na parede. – Eu te beijei.
E então sua boca encostou-se à minha.
– KATHERINE EVANS, ABRA ESSA PORTA AGORA!
Dei um pulo assim que o grito de Victor atravessou meus tímpanos. Olhei ao redor, percebendo que havia sonhado. Estava sentada no tapete do banheiro com o livro ao lado.
– VOCÊ ESTÁ AÍ SEM RESPONDER A TRINTA MINUTOS! ESTÁ TUDO BEM? EU VOU ARROMBAR A PORTA!
O que este babaca pensa que está fazendo? Levantei-me correndo para abrir a porta. Desviei de seu corpo assim que ele veio em minha direção, fazendo com que o boboca caísse no chão. Corri até ele, o ajudando a levantar.
– O que você tem na cabeça, seu retardado?
– O que VOCÊ tem na cabeça! Quer que eu morra de preocupação? – Respondeu irritado, levantando-se sem minha ajuda.
– Preocupado com o que merda?
– Com você idiota!
– Desde quando fica preocupado comigo?
– Desde estamos viajando juntos e se voltar morta para casa eu quem sofro.
Bufei irritada indo até o corredor.
– Ah, olha, o garotão insensível resolveu aparecer!
Ele seguiu-me, me impedindo de abrir a porta do meu quarto.
– Eu fico preocupado com você e você me chama de insensível?
– Além de insensível virou surdo?
– A quer saber, vá à merda!
– Vá você!
No mesmo momento entramos em nossos quartos batendo a porta fortemente. Suspirei.
– Idiota.
***
No dia seguinte acordei com o despertador tocando. Seria hoje a feira; Deus dê-me sorte.
Levantei-me da cama arrastando-me pelo quarto, afinal por mais que meu período de aula seja de manhã, ainda tenho dificuldades de abandonar minha cama quentinha. É como se eu olhasse para ela e a mesma dissesse: Não! Volte aqui. Apenas eu te adoro no mundo todo, vamos nos amar! Eu apenas desvio o olhar e continuo a procurar uma roupa descente na mala. Você já viu aquele filme, Meu namorado é um Zumbi? Pois então, eu estava parecendo o R me arrastando pelo quarto.
Acabei por vestir uma blusa branca com a descrição: Do Epic Chic e uma jaqueta jeans por cima; uma calça preta com alguns rasgos e um converse azul. Que eu não mata ninguém hoje, amém!
Quando cheguei à cozinha, pude ver Victor de cara fechada tomando café. Fiz o mesmo que ele, sentando-me na mesa sem nada falar.
Despois de termos tomado o café, fomos de carro até a livraria da Columbia que tinha na cidade, tudo sem trocar uma palavra.
Era exatamente oito horas quando chegamos à livraria qual Sara havia indicado. Era bem estreita e tinha uma quantidade de livros razoável.
– Ah, enfim vocês chegaram. – Disse um senhor acompanhado de um rapaz ruivo, muito bonito e que segurava algumas caixas com o logo de Columbia. – Não queriam demorar um pouco mais?
– Ah, eu sou Victor filho de Sara e...
– Que seja.
Pela primeira vez naquela manhã, Victor e eu nos encaramos.
– A, desculpe pelo meu avô. – Disse o garoto, exibindo uma voz rouca. – Ele é mesmo chato ás vezes. – Passou por mim, sussurrando a última parte.
– Eu ouvi isto. – Resmungou o velho.
– Pensei que era surdo... – Comentei, fazendo o garoto rir, enquanto colocava as caixas em um carro negro.
– Também ouvi isto.
Revirei os olhos.
– Saibam que eu não estou nada contente de Sara ter me enviado dois pirralhos para cuidar da feira. Agora são três. Este mundo está mesmo perdido. – Resmungou novamente o senhor, que só agora notei usar uma bengala.
Eu fico me perguntando o que tem a ver o mundo estar perdido a nós três cuidarmos da feira. Espere...
– Três? – Perguntou Victor.
O velho bufou.
– Nunca que deixaria vocês dois sozinhos com uma grande responsabilidade destas. Aliás, Alexya falou que vocês são o caos juntos.
– Não exagere vovô.
– Não estou exagerando, estou sendo realista.
Acabei por rir de seu comentário.
– Já gostei do vovô.
– Ninguém lhe perguntou garota.
Victor riu.
– Uau, você é... Bem, simpático. – Forcei um sorriso para o velho arrogante, que me mandou a língua. Fitei o tal ruivo indignada. – Ele me mostrou a língua!
– Vovô. – O garoto censurou.
– Eu não fiz nada, eu não fiz nada, essa garota que vê coisas.
– Para um velho você não é tão maduro.
Acabei por descobrir o nome do rapaz ruivo, Jack e do velho resmungão, John.
Nós iriamos com o tal carro negro (que, momentos depois descobri ter também o logo de Columbia) até o tal local onde todas as barracas de livro se reuniriam juntas. O velho John ficaria cuidando da livraria enquanto nós ficaríamos com a barraca. Eu até dou razão pra ele, não deixaria nenhuma responsabilidade em minhas mãos.
Depois de colocarmos mais alguns livros na porta malas do carro, embarcamos chegamos enfim até o tal lugar. Não tinha muitas pessoas, pois a feira abria realmente as oito e meia e agora era apenas sete e quarenta.
Jack abriu a porta malas pegando duas caixas lotadas de livros e seguindo em frente. Victor também pegou algumas caixas e logo me fitou divertido.
– Que foi?
Ele riu.
– Nada, estou rindo por que sei que não vai conseguir pegar nem uma caixa.
– Ei, quem disse?
– Eu, disse.
Peguei uma caixa abarrotada de livros e pude sentir que era realmente pesada. Meu Deus, ela é muito pesada. Alguém me socorre. Tentei equilibrar-me com mais força, mas a caixa era muito pesada e pendia para frente. Com isso, resvalei para trás e cai com uma pilha de livros em cima de mim.
Pude ouvir a risada de Victor e logo depois, algo me puxando dali e ajudando-me a levantar.
– Eu disse que você não conseguiria.
Acabei por rir também, pois a cena foi realmente ridícula.
Só então percebi que uma das mãos de Victor repousava em minha cintura, e outra segurava minha mão. Olhei para cima fitando seus olhos verdes. Eram muito bonitos, realmente. Eram intensos e se eu os visse, era levada para um mundo só nosso, onde apenas eu e ele existíamos.
Ele aproximou-se de mim, roçando nossos narizes. Por mais que eu me descreva acanhada, não fiquei nem um pouco intimidada com o olhar penetrante de Victor sobre mim. Eu estava realmente gostando de estar ali.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Vocês já tiveram insônia? Argh, é uma agonia!
Gente, é só eu que vou ter que tomar vacina de H. na minha escola? T-T Estou com muito medo.. T-T Temo agulhas.
Enfim, voltando ao assunto.. Eu estava relendo os últimos capítulos e vi o quanto eu sou troll... A partir do Prólogo, TODOS os capítulos tem um final romântico, do tipo: Eles vão se beijar ou não merda? Tipo, hahaha XD enganei vocês também neste... Acabei bem na hora cool. Enfim, o que vocês acharam do capítulo?
Vocês viram o que resultou a manutenção do Nyah? Gostei ^^
Enfim, digam o que acharam nos comentários e deixem-me felizes
Beijo na bunda gostosa de cada um.