You Belong With Me escrita por Sky


Capítulo 4
O inicio de uma grande merda.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas
Então, não tenho nada a declarar.. Boa leitura!



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Insônia.
Virava de um lado para o outro na cama, procurando uma posição confortável, mas de nada adiantava. Eu não conseguia dormir. Não pensando em Victor e no livro em que eu poderia estar lendo agora mesmo. Levantei da cama em um pulo. Estava irritada. Dane-se a vida eu vou recuperar aquele livro!

Caminhei sorrateiramente até o quarto de Victor. Abri a porta com cuidado para não fazer barulho, mas estranhei quando não o encontrei lá. O.K. Ele deve estar voltando suponho, então devo agir rápido. Que Apolo esteja comigo.

Entrei no quarto caminhando como uma formiga; observei que não era muito diferente do meu. Cama, grande janela, estante, TV, roupeiro e computador. Olhei ao redor procurando por A Casa de Hades. Nada. Se eu fosse o Victor, onde eu esconderia um livro de alguém? Abaixo da cama!

Abaixei-me diante dela procurando encontrar algo, mas não encontrei nada. Verifiquei abaixo do travesseiro, estante, roupeiro e nada. De repente dei um paço em falso e acabei esbarrando em uma mala. Olhei-a hesitante. Danem-se os bons modos! Assim que a abri notei o livro, escondido abaixo de algumas roupas. Procurando por mais algumas coisas interessantes, acabei esbarando com uma cueca Box preta.

– Ah meu Deus. Eu não fiz isso.

Toquei a cueca nova mente na mala assim como todas as outras, pegando apenas os livros.
Assim que estava saindo do quarto ouvi algo vibrar sobre a cômoda. Celular!

Corri até a estante pegando o celular em mãos. Havia uma nova mensagem:

De: Milena

OOOOiii amorzinho. Nunca mais mandou msg desde que foi embora : c
To tite e mt sozinha. Planejo ir aí te visitar. To com sdds dos seus beijos e suas mãos no meu corpo hihihi :3

A partir de hojecomecei a odiar certos emoctions. Como ele... Ele tem namorada? QUE VADIA É ESTÁ? ELE ESTAVA FLERTANDO COM A RECEPISCIONISTA!

Devolvi o celular a estante. Estava com ciúmes. É eu admiti em voz alta. Aquele idiota cabeçudo. Ele estava me tocando há pouco! Como ele pode? Estava namorando este tempo todo? Quem é aquela vadia que fala igual a um bebê? Deve ser puta, só pode.

– Se divertindo?

Virei-me abruptamente para trás, batendo o nariz no tórax de Victor.

– Ai, merda.

Fitei-o, percebendo que minhas maças do rosto ficavam cada vez mais quentes.

– Posso saber o que está fazendo aqui?

Por instinto acabei por esconder o livro atrás das costas, mas era tarde de mais.

– O que? Você mexeu nas minhas coisas? – Disse ele estupefato, fitando o livro e logo me olhando nos olhos.

– É... – Estava realmente embasbacada com a nossa proximidade. Permanecíamos a poucos centímetros de distância.

– Posso saber o que estava fazendo, com meu celular?

Ele passou o braço pelas minhas costas, pegando o celular da estante e balançando na minha frente. Victor arqueou uma sobrancelha.

Depois de muito esforço para sair da hipnose que seus olhos mantinham, disse a coisa mais idiota que um ser humano poderia dizer:

– Minha boca não abro.

– E meu livro você não leva!

Em um movimento rápido ele segurava A Casa de Hades nas mãos.

– Victor, eu vou ter um infarto se não ler A Casa de Hades hoje! – Avancei em sua direção, procurando pegar o livro que este mantinha a cima da cabeça.

Este apenas riu.

– Não é justo! Você é mais alto! – Bufei.

Victor gargalhou do meu esforço ao tentar alcança-lo. Com raiva, o empurrei fazendo com que ele caísse na cama. Sorri marota tomando o livro de suas mãos e sai correndo até o banheiro, trancando-me lá.

– KATHERINE! ABRA ESTA PORTA!

– Não!

– Uma hora ou outra você vai ter que abrir!

●●●

Fazia mais ou menos quarenta minutos que eu estava trancada no banheiro. Havia lido algumas páginas do livro, mas, digamos que o banheiro não é o lugar mais confortável nem apropriado para isto. O problema era que: eu estava entediada, com fome, sono e não poderia sair dali e dar o gosto da vitória a ele.

Se bem que, ele poderia ter desistido. Afinal, não ouvi mais sua voz. Abri a porta devagar, com receio de ele estar me esperando para dizer, você perdeu!

Ao redor, estava tudo escuro. Todas as luzes estavam apagadas, até mesmo a do quarto de Victor.

– Ótimo, ele já foi dormi... AAAH! - Gritei assim que senti mãos apertarem minha cintura.

Senti sua cabeça repousar no vão entre meu pescoço assim como suas mãos apertaram forte a minha cintura.

– Acho que este é o momento em que eu falo: você perdeu.

Bufei virando-me de frente para Victor.

– Você é um verdadeiro idiota! – Briguei realmente irritada. - Se não fosse por você eu estaria lá na Caralholândia casando com o Percy.

Na verdade não era exatamente isto que eu queria dizer. Era como se minha vida estivesse predestinada, e eu só poderia assisti-la sem mais interrupções.

Victor fez biquinho.

– Pensei que iria se casar comigo.

– Desde quando temos tanta intimidade assim? – Perguntei atônita.

– Desde quando... – ele se aproximou mais, colando nossos corpos e prensando-me na parede. – Eu te beijei.

E então sua boca encostou-se à minha.

– KATHERINE EVANS, ABRA ESSA PORTA AGORA!

Dei um pulo assim que o grito de Victor atravessou meus tímpanos. Olhei ao redor, percebendo que havia sonhado. Estava sentada no tapete do banheiro com o livro ao lado.

– VOCÊ ESTÁ AÍ SEM RESPONDER A TRINTA MINUTOS! ESTÁ TUDO BEM? EU VOU ARROMBAR A PORTA!

O que este babaca pensa que está fazendo? Levantei-me correndo para abrir a porta. Desviei de seu corpo assim que ele veio em minha direção, fazendo com que o boboca caísse no chão. Corri até ele, o ajudando a levantar.

– O que você tem na cabeça, seu retardado?

– O que VOCÊ tem na cabeça! Quer que eu morra de preocupação? – Respondeu irritado, levantando-se sem minha ajuda.

– Preocupado com o que merda?

– Com você idiota!

– Desde quando fica preocupado comigo?

– Desde estamos viajando juntos e se voltar morta para casa eu quem sofro.

Bufei irritada indo até o corredor.

– Ah, olha, o garotão insensível resolveu aparecer!

Ele seguiu-me, me impedindo de abrir a porta do meu quarto.

– Eu fico preocupado com você e você me chama de insensível?

– Além de insensível virou surdo?

– A quer saber, vá à merda!

– Vá você!

No mesmo momento entramos em nossos quartos batendo a porta fortemente. Suspirei.

– Idiota.

***

No dia seguinte acordei com o despertador tocando. Seria hoje a feira; Deus dê-me sorte.

Levantei-me da cama arrastando-me pelo quarto, afinal por mais que meu período de aula seja de manhã, ainda tenho dificuldades de abandonar minha cama quentinha. É como se eu olhasse para ela e a mesma dissesse: Não! Volte aqui. Apenas eu te adoro no mundo todo, vamos nos amar! Eu apenas desvio o olhar e continuo a procurar uma roupa descente na mala. Você já viu aquele filme, Meu namorado é um Zumbi? Pois então, eu estava parecendo o R me arrastando pelo quarto.

Acabei por vestir uma blusa branca com a descrição: Do Epic Chic e uma jaqueta jeans por cima; uma calça preta com alguns rasgos e um converse azul. Que eu não mata ninguém hoje, amém!

Quando cheguei à cozinha, pude ver Victor de cara fechada tomando café. Fiz o mesmo que ele, sentando-me na mesa sem nada falar.

Despois de termos tomado o café, fomos de carro até a livraria da Columbia que tinha na cidade, tudo sem trocar uma palavra.

Era exatamente oito horas quando chegamos à livraria qual Sara havia indicado. Era bem estreita e tinha uma quantidade de livros razoável.

– Ah, enfim vocês chegaram. – Disse um senhor acompanhado de um rapaz ruivo, muito bonito e que segurava algumas caixas com o logo de Columbia. – Não queriam demorar um pouco mais?

– Ah, eu sou Victor filho de Sara e...

– Que seja.

Pela primeira vez naquela manhã, Victor e eu nos encaramos.

– A, desculpe pelo meu avô. – Disse o garoto, exibindo uma voz rouca. – Ele é mesmo chato ás vezes. – Passou por mim, sussurrando a última parte.

– Eu ouvi isto. – Resmungou o velho.

– Pensei que era surdo... – Comentei, fazendo o garoto rir, enquanto colocava as caixas em um carro negro.

– Também ouvi isto.

Revirei os olhos.

– Saibam que eu não estou nada contente de Sara ter me enviado dois pirralhos para cuidar da feira. Agora são três. Este mundo está mesmo perdido. – Resmungou novamente o senhor, que só agora notei usar uma bengala.

Eu fico me perguntando o que tem a ver o mundo estar perdido a nós três cuidarmos da feira. Espere...

– Três? – Perguntou Victor.

O velho bufou.

– Nunca que deixaria vocês dois sozinhos com uma grande responsabilidade destas. Aliás, Alexya falou que vocês são o caos juntos.

– Não exagere vovô.

– Não estou exagerando, estou sendo realista.

Acabei por rir de seu comentário.

– Já gostei do vovô.

– Ninguém lhe perguntou garota.

Victor riu.

– Uau, você é... Bem, simpático. – Forcei um sorriso para o velho arrogante, que me mandou a língua. Fitei o tal ruivo indignada. – Ele me mostrou a língua!

– Vovô. – O garoto censurou.

– Eu não fiz nada, eu não fiz nada, essa garota que vê coisas.

– Para um velho você não é tão maduro.

Acabei por descobrir o nome do rapaz ruivo, Jack e do velho resmungão, John.

Nós iriamos com o tal carro negro (que, momentos depois descobri ter também o logo de Columbia) até o tal local onde todas as barracas de livro se reuniriam juntas. O velho John ficaria cuidando da livraria enquanto nós ficaríamos com a barraca. Eu até dou razão pra ele, não deixaria nenhuma responsabilidade em minhas mãos.

Depois de colocarmos mais alguns livros na porta malas do carro, embarcamos chegamos enfim até o tal lugar. Não tinha muitas pessoas, pois a feira abria realmente as oito e meia e agora era apenas sete e quarenta.

Jack abriu a porta malas pegando duas caixas lotadas de livros e seguindo em frente. Victor também pegou algumas caixas e logo me fitou divertido.

– Que foi?

Ele riu.

– Nada, estou rindo por que sei que não vai conseguir pegar nem uma caixa.

– Ei, quem disse?

– Eu, disse.

Peguei uma caixa abarrotada de livros e pude sentir que era realmente pesada. Meu Deus, ela é muito pesada. Alguém me socorre. Tentei equilibrar-me com mais força, mas a caixa era muito pesada e pendia para frente. Com isso, resvalei para trás e cai com uma pilha de livros em cima de mim.

Pude ouvir a risada de Victor e logo depois, algo me puxando dali e ajudando-me a levantar.

– Eu disse que você não conseguiria.

Acabei por rir também, pois a cena foi realmente ridícula.

Só então percebi que uma das mãos de Victor repousava em minha cintura, e outra segurava minha mão. Olhei para cima fitando seus olhos verdes. Eram muito bonitos, realmente. Eram intensos e se eu os visse, era levada para um mundo só nosso, onde apenas eu e ele existíamos.

Ele aproximou-se de mim, roçando nossos narizes. Por mais que eu me descreva acanhada, não fiquei nem um pouco intimidada com o olhar penetrante de Victor sobre mim. Eu estava realmente gostando de estar ali.


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Notas finais do capítulo

Vocês já tiveram insônia? Argh, é uma agonia!
Gente, é só eu que vou ter que tomar vacina de H. na minha escola? T-T Estou com muito medo.. T-T Temo agulhas.
Enfim, voltando ao assunto.. Eu estava relendo os últimos capítulos e vi o quanto eu sou troll... A partir do Prólogo, TODOS os capítulos tem um final romântico, do tipo: Eles vão se beijar ou não merda? Tipo, hahaha XD enganei vocês também neste... Acabei bem na hora cool. Enfim, o que vocês acharam do capítulo?
Vocês viram o que resultou a manutenção do Nyah? Gostei ^^
Enfim, digam o que acharam nos comentários e deixem-me felizes
Beijo na bunda gostosa de cada um.



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