You Belong With Me escrita por Sky


Capítulo 3
Causando-me arrepios.


Notas iniciais do capítulo

Ooii meu amadinhos!
Que saudades de vocês!
Enfim, to com raiva por que eu escrevi um textão nesta merda e ela sumiu, mas tudo bem....
Ouçam escutando: http://www.kboing.com.br/bruno-mars/1-1215865/ claro se quiserem. A letra não tem nada a ver com o capítulo, por que nosso casal não chegou nem chegará neste ponto...
Para quem não sabe, a fic é uma Short Fic, então terá apenas 10 capítulos T-T. Talvez eu seja muito "v1d4 l0k4" e poste um especial, fazendo ficar com 11 capítulos. Então espero que meus leitores fantasmas apareçam. Acho essencial o leitor olhar para a história nas 'Lidas e poder falar: Eu ajudei a história a ser o que é hoje; eu inspirei este autor. E, quem sabe se servir: estudo de manhã e estou me sacrificando pra postar hoje, então: acordarei morta amanhã. Que seja, sou dramática mesmo, me amem ^^ ou não...
Enfim, amo este capítulo, um dos melhores de todos que escrevi. Espero que gostem e, aos leitores fantasmas que deixem a preguiça de lado (alguns não comentam por preguiça T-T [de acordo com a pesquisa da Kori Hime [concordo]] vou deixar de postar por que estou com preguiça, o que acham?) e pelo menos copiem e colem a parte que mais gostaram.

*Este capítulo contém linguagem imprópria. (Não é pesada, claro... ^^)

Ah é, esqueci de avisar. Estoi com uma fica Interativa... é ficção e tudo mais, é de lobos e o diabo a quatro que vocês já conhecem... Tem uma última vaga, de caçador de bruxas (única, vip, huhu!). Se alguém se interessar passa no meu perfil e veja Hunters And Werewolves.

É isso, espero que gostem, beijo na bunda pra dar sorte!



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Dois dias depois.

Estava em um tipo de momento um tanto quanto deprimente. Não se pode forçar alguém a fazer algo, não? Que vontade de obrigar Victor a voltar de onde veio.

Sara pediu a mim e ao dito cujo que cuidássemos da barraca de Columbia na feira do Livro. Sua desculpa foi um tanto convincente:

– Eu não estaria pedindo isso a vocês se não fosse realmente necessário, mas não tem ninguém para ocupar o turno de sexta e sábado.

– Não tudo bem – cedi. – Vai ser maravilhosa a companhia de Victor. Maravilhosa...

Olhamo-nos e sorrimos falsamente.

Só podia ser mesmo! Quero saber o que eu fiz ao mundo para ele me odiar tanto a esse ponto. Que praga me jogaram? Por que, sinceramente ela está funcionando. Seria legal parabenizar está pessoa. Já não bastou ontem papai ter nos pegado abraçados ou como disse ele, “aconchegados” e ter dito o quanto fazíamos um casal bonito, tenho que atura-lo 24, ou talvez 48 horas juntos? O mais estranho de tudo isso é que algum animal possuiu o corpo do meu pai! Casal bonito? Ele não permitiria nem eu dar um beijo no rosto de Aaron, que é apenas meu amigo, agora isso. Estou começando a acreditar em seres místicos. Mas a diferença deles é que vieram para me assombrar, o que, cá entre nós não é lá boa coisa.

Eu não estava nem um pouco contente em ter de passar metade do dia com Victor. Quer dizer, ele parecia ser legal e tudo mais, mas eu roubei seu livro e isso faz com o clima fique tenso e isso não é bom, claro como você quer que ele te trate bem Katherine? Você roubou o livro dele! Oh céus. Pensei tão rápido que cheguei até a ficar tonta.

– Senhorita Evans, está muito ocupada em seus devaneios para prestar atenção na minha aula?

Só então que notei o professor na minha frente, encarando-me inquisitivo.

– Ah, me desculpe.

Eu não teria pedido desculpas, teria metido um soco na cara daquele desgraçado que me fez pular da cadeira.

Depois de uma aula extremamente irritante e chata, fui ao encontro das meninas para ir a casa.

– Então... – Começou Julie. – Animada para passar dois dias inteiros com Victor?

– Você deve estar brincando, não é? Esta mais para um pesadelo!

Lorena riu.

– Vai dizer que não quer ver ele sem camisa?

– E o-oque isto vem ao caso?

Admito que estive pensando nesta possibilidade. Digo, não é nada que me agrade claro, mas é uma... Possibilidade.

– Ora, tudo... – ela olhou-me sugestiva. – Vocês dois vão ficar sozinhos. Em um quarto, de aparamento... O que eu poderia pensar?

– O-ORA! MAS, C-COMO VOCÊ...

Julie riu.

– Você está toda vermelhinha! Será que ficar constrangida, significa que pensa perversidades com Victor? No entanto, isto é um sinal positivo?

– Mas... Argh!

Totalmente irritada, caminhei mais rápido para longe das meninas.

– NÃO FIQUE BRAVA KATH! – Ouvi Julie gritar. – NÃO É NOSSA CULPA SE VOCÊ É LOUCA DE PAIXÕES PELO VICTOR!

Virei-me para traz, preparada para responder-lhe algo. Mas figuras que haviam atrás das meninas fizeram-me corar. Victor e Lucas. Ótimo. Agora a desgraça pensa que tenho mesmo uma queda por ele. Argh!

Andei ainda mais rápido, com passos pesados e sempre bufando.

●●●

– EU NÃO QUERO IR! – Gritava pela décima vez segurando-me no colchão da minha caminha macia e quentinha.

– DEIXA DISSO! – Julie me puxava pelos pés. – LENA ME AJUDA! SOLTE ESTE COLCHÃO! VAMOS!

– NUNCA!

– LENA!

– JULIE! – Ouvi Lorena gritar.

– KATHERINE! AGORA ME SOLTA! – Gritei mais uma vez.

– PARE, DE FAZER, MANHÃ! – Disse, pausando a cada palavra para puxar-me com mais força.

– NÃO É MANHÃ! ISTO É UM PROTESTO! PROTESTO CONTRA COLUMBIA! CONTRA O VICTOR! CONTRA LÁ FORA! CONTRA O MUNDO!!! ELE ME ODEIA! EU NÃO POSSO SAIR LÁ FORA! É MUITO PERIGOSO!

Ouvi Lena bufar.

– Deixa de ser dramática Katherine.

– EU ESTOU SENDO REALISTA!

Com mais força, Julie me puxou tão forte que me fez soltar o colchão. Como uma avalanche, saímos rolando pelo quarto.

– HAHAHAHA! – Lena ria alto. – Suas destrambelhadas!

Julie agarrou-me pelos pés.

– NÃO! NÃO POSSO SAIR LÁ FORA! É PERIGOSO! MUITO PERIGOSO! ELES ME ODEIAM! NÃO! NÃOO! NÃOOO!

– Você tem que ir! – Disse Julie, já sem paciência.

– EU ME ARREPENDO! DIGA QUE EU FIQUEI DOENTE!

– NÃO! VAMOS! VOCÊ TEM DE SE ARRUMAR!

– NUNCA!

●●●

Merda. Sabe quando você faz uma escolha errada, e ainda fica imaginando como seria se você não tivesse o feito? Para piorar a situação está acontecendo exatamente comigo.

Eu poderia estar lendo um livro, matando o minotauro, conhecendo o One Direction ou quem sabe o McFly? Poderia estar beijando o Logan Lerman, Justin Bieber. Não, eu estou arrumando minhas malas p/ viajar com o otário do Victor, haha, coisa linda.

Hampshire ficava três cidades depois de Londres, o que fez a viajem de carro ser totalmente irritante. Era até bem movimentada e bonita, mas quando se está com um idiota do lado, não pode se apreciar as coisas boas da vida.

– Quer dizer que você vai jogar na minha cara agora? Mas que merda, o livro é meu! – Disse Victor, irritado. Ele estava brigando comigo por eu ter trazido o livro A Casa de Hades, sendo que eu lhe havia roubado.

– A culpa não é minha se você é um idiota. Já ouviu aquela frase: “achado não é roubado, quem perdeu foi relaxado”?

Ele apenas bufou e voltou a dirigir. O nome do hotel em que ficaríamos era conhecido por Hilton. Como a maioria das pessoas moravam ali, ao invés de pequenos quartos eram apartamentos; agradecia muito por este pequeno detalhe, apenas de imaginar dividindo uma cama com Victor já me enjoa.

Victor deixou o carinha sem expressões estacionar o carro enquanto entravamos cada um com uma mala, o que eu acho desnecessário; afinal ficaremos dois dias, não duas semanas.

Não havia muitas pessoas pela recepção, então não precisamos esperar para falar com a moça que ali ficava. Logo depois de fazer o pedido, Victor começou a se engraçar com a maldita. Por motivos desconhecidos fiquei extremamente irritada.

– Vai ficar cantando a vadia ou vamos subir de uma vez?!

– Olha com quem você está falando garota... – Disse a jararaca.

– Com a vadia da recepcionista que da em cima de todo mundo. – Virei-me para Victor. - Vamos de uma vez antes que eu me irrite com você.

Sem deixa-la revidar, fui até o elevador. Logo atrás veio Victor, com um sorriso indecifrável no rosto.

O nosso quarto era o 357. Assim que entramos, surpreendi-me com o lugar. Quando abríamos a porta, dávamos de cara com uma sala super equipada, com sofás macios, almofadas, uma mesa no centro e TV na parede; logo depois vinha a cozinha, com armários suspensos, fogão, geladeira, microondas e um pequeno balcão. Três portas, uma devia ser o banheiro e as outras duas nossos quartos.

Entreolhamo-nos e saímos correndo a procura do banheiro. A primeira porta que tentei era um quarto; olhei para o lado e vi Victor entrando na terceira porta. O banheiro!

Sai correndo até ele, pulando em suas costas.

– Não, eu preciso tomar banho. – Eu disse.

– Você roubou meu livro, tenho mais direitos.

– Ah, vai jogar na cara agora é?

Agora estávamos exprimidos entre a porta enquanto tentávamos passar.

– Ai, meu seios seu imbecil! – Briguei com ele, assim que o mesmo tentou me ultrapassar.

– Vaza daqui garota!

– Não! Eu tenho prioridade! Sou uma dama!

– Só se for no inferno.

– É sério! Por favor, estou naqueles dias.

– AAAh...

Acredito que ele tenha ficado envergonhado.

– Otário! – Gritei assim que entrei no banheiro, chaveando a porta e rindo.

– Ah não acredito! Katherine abra essa porta!

– Apenas depois que a “Dama do Inferno” aqui terminar seu banho.

O ouvi praguejando.

Fiquei enrolando no banho por uns trinta minutos, até Victor bater na porta, irritado.

– Droga Katherine, você esta aí faz uma hora!

– 40 minutos.

– Que seja! QUERO TOMAR BANHO CARALHO!

Revirei os olhos.

– Já estou saindo merda.

Enrolei-me na toalha e amarrei meu cabelo. Olhei-me no espelho. Irrita-lo ou não? Eis a questão.” Ha há, como se tivesse opção. Comecei a pentear meu cabelo com calma e depois sequei-me.

– Mas que merda Katherine! – Ele voltou a bater na porta, fazendo-me rir.

– Deixa de ser chato!

– Eu chato? Olha lá quem está falando.

– Quer que eu saia pelada? – Perguntei irônica.

– Quero. Seria uma visão do paraíso. – Disse safado.

– O-O QUE? VOCÊ NÃO DISSE ISSO! SEU PERVERTIDO!

Agradeço por ele não poder me ver corada. Mas que pensamentos eram aqueles? Droga. Agora vou imaginar coisas que não quero. Acho...

– Ei, foi você quem se ofereceu, viu? Seria uma pena perder isto!

– N-Não. V-Você...

O ouvi rir do outro lado.

– Idiota, estou brincando. Mas admito que seria legal...

Bufei enquanto colocava meu pijama. Abri a porta irritada, enquanto observava Victor sorrir de lado, vitorioso.

– Com roupa? Pensei que sairia sem. Se bem que este pijama não esconde muita coisa.

– Victor cale a boca antes que eu faça isto por você.

Ele riu entrando no banheiro e logo fechando a porta.

– Deixarei você ser feliz. Afinal, é seu sonho me beijar.

Talvez...

– Desde quando você se tornou tão... tão...

– Gostoso? Desde sempre!

– Convencido?!

– Desde quando vi você fuzilando a recepcionista; desde quando vi você morrer de ciúmes de mim.

– Eu... – Maldito. Deixou-me sem argumentos. O ouvi rir. – Você errou. Não estou morta.

– Quando vai admitir?

Fiz o mais óbvio:

Quando vai admitir? – O imitei, abrangendo uma voz grossa. – Não espere, errei. Quando vai admitir? – Agora abarquei uma voz mais fina, quase irritante. Ri enquanto o ouvia bufar do outro lado da porta. – Gay.

– Você vai ver o gay quando eu sair daqui.

Ri mais ainda.

– Estarei esperando homossexual masculino.

Entrei no quarto da direita e observei que, por sorte não era o dele. Deixei minha mala em um canto do quarto e peguei meu livro (ou dele, whatever). Atirei-me na cama enquanto prestava atenção a cada palavra. Estava no capítulo Capítulo XXVIII – Hazel.

Jason engasgou:

— Ah, deuses, não...

Círon deu de ombros.

— Você também pode escolher o que tenho na outra mão.

Ele ergueu a pistola esquerda.

— Ele vai lavar — disse Hazel.

Jason a encarou, mas Hazel ganhou a disputa de quem olhava mais feio.

— Tudo bem — murmurou ele.

— Excelente!

Depois de um tempo, ouvi a porta ser aberta. Ergui os olhos e vi Victor, com os cabelos molhados, uma camiseta e bermuda.

– Ah, sim... Veio provar que não é gay?

– Depende do ponto de vista.

Revirei os olhos, voltando a prestar atenção no livro. Senti ele se aproximar e sentar na cama. Baixei o livro e encarei-o, visivelmente irritada.

– O que você quer?

Ele nada disse. Apenas aproximou-se me olhando no fundo dos olhos, com um ar... Um... Sexy. Ele se aproximava mais, mais e mais. Eu estava em um beco sem saída. Queria agarra-lo ali e agora, mas ao mesmo tempo queria soca-lo e manda-lo embora; no entanto, se eu o fizesse ele não me beijaria de novo então eu descarto esta opção. Mas que droga! Eu queria beija-lo?!

Victor abriu um sorriso de canto, aproximando-se da minha orelha e fazendo com que eu me arrepiasse. Sua boca encostou meu pescoço, um ponto extremamente sensível. Ele deslizou até meu ombro, depositando um beijo ali. Senti sua mão ir de encontro com a minha, me fazendo soltar o livro. Acariciou meu pulso subindo até o ombro. Sua boca foi de encontro com a minha orelha, onde ele mordeu de leve. Arfei, o fazendo rir.

– Acho que isto prova que não sou gay. Se você quiser, posso te mostrar outros métodos.

Oh meu Deus, o que eu digo? Não posso simplesmente ficar calada, como se ele mexe-se comigo... O que ele de fato consegue... Mas não precisa saber!

Victor riu.

– Como eu havia dito você não pode roubar meu livro e sair impune. Mas, acho que acabamos quitando está divida. – Ele piscou um olho.

Foi então que percebi: Victor segurava A Casa de Hades. Oh-gou.

Levantei da cama, o fitando.

– Victor, me devolve o livro.

Ele fez um beicinho, que eu achei particularmente fofo.

– Não. Você não foi uma boa garota.

– O que?

– Aliás, bom saber que provoco isto em você.

Ele saiu do quarto rindo, deixando-me sem entender. Fui até o espelho e só então pude perceber a que o maldito se referia. Estava totalmente vermelha e com os pelos do braço eriçados.

Victor tinha razão. Por mais que eu não admitisse, ele causava isto em mim.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do final? Me digam por que tenho poucos neurônios e gastei meus últimos fazendo este capítulo. Tá, posso estar apelando. Whatever.
Beijão meus filhotes ~no clima da Bastet~



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