Amor Doce: Na Melodia Do Amor! escrita por Keila Lavigne


Capítulo 52
Capítulo 2- Verdades Reveladas… (2° temp.)


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas docetes e doces!! Sei que devo à vocês mil desculpas, reconheço, eu estou à alguns meses sem postar capítulos... Sei também que este meu descuido não pode ser esquecido com apenas um pedido de desculpas...
Com a escola e os estudos nós da S.S. estamos bastante atarefados, sei que quando terminar o ano letivo vamos poder recompensar postando 2-3 capítulos por semana.
Este capítulo é muito especial...
Como será que está as férias dos nossos personagens favoritos? O que será que aconteceu depois de Mey ter entrado na igreja? Será que o Guilherme acreditará no que nossa querida Mey irá contar?
Vamos ver a seguir!!
Boa leitura :)



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P.O.V de Mey Andrey
Ao conseguir fugir da cabana, fui apressada até a estrada que ficara não muito longe da pequena choupana, passei meus olhos nos dois lados, não havia trafego de pessoas, nem de carros, ou de animais! Na próxima vez que eu for sequestrada vou exigir por melhores condições! Será que não tinha um lugar menos, escuro, deserto e assustador para servir de esconderijo?! Estava parada no meio da estrada, enquanto cutucava as unhas tentava pensar em algo, não podia ficar ali parada! Eu havia apenas duas opções: Ou eu arranjava um jeito de sair dali, ou eu voltava para ver o que estava acontecendo na cabana!
Sentir uma mão fria e levemente calejada segurar um dos meus braços, respirei fundo já esperando pelo pior, então virei meu rosto e avistei... Avistei...
Mey: Castiel! –abracei-o fortemente entrelaçando meus braços em sua nuca, levei meus lábios até os seus beijando-o, era um beijo suave mais ao mesmo tempo intenso, como eu amo aquele garoto! –Você está bem? –separamo-nos ofegantes, meus olhos pararam em uma de suas bochechas na qual estava com uma leve tonalidade em roxo.
Castiel: Não sei por que não estaria. –disse revirando os olhos, suspirei aliviada soltando um sorriso de canto, estava tão feliz por ver Castiel ali, bem, irônico e insuportável!
Mey: Bem... –tirei um fio de cabelo de meu rosto ajeitando-o em minha orelha. –O que vamos fazer agora? –
Castiel: Sair daqui, óbvio. –ele apontou com o olhar para o lado, seguir seu olhar na qual avistei o mesmo furgão preto que havia nos sequestrado, ele estava estacionado no encostamento da pista. HÃ? Aquele furgão não estava ali, não... Se não eu já teria saído daqui!
Castiel: Vamos, não podemos perder mais tempo! –Castiel puxou-me pelo pulso seguindo em direção ao furgão.
Ao chegar á frente do furgão...
Castiel: Se afaste um pouco! –ele falou abaixando as mangas de sua camisa cobrindo seus cotovelos, dei um passo para trás analisando com atenção o que Castiel fazia. Ele bateu com o cotovelo fortemente 3-4 vezes na janela do furgão até ela se espatifar se transformando em meros caquinhos de vidro espalhados pelo banco do motorista e no chão. Castiel em seguida pôs uma de suas mãos no interior do furgão abrindo logo após a porta do automóvel. Entramos no carro, Castiel fazendo ligação direta conseguiu ligar o carro, dando partida no furgão, enquanto isso eu revirava todo o automóvel procurando algum telefone ou algo do tipo, porém fora em vão minha procura.
Mey: Mas o que é isto?... –disse observando um papel que havia achado no porta-luvas do carro.
Algum tempo depois...
Na entrada da igreja podiam-se ver vários repórteres e revistas de fofoca em plantão prontas para registrar o “Casamento do ano”. Na tentativa de entrar na grande igreja alguns acabaram reconhecendo-nos, gritando os nossos nomes, corremos rapidamente conseguindo entrar sem que fossemos parados por nenhum deles.
A decoração estava linda tenho que confessa, tudo em cores brancas e douradas, o local estava cheio, havia muitos amigos e conhecidos incluindo o prefeito da cidade juntamente com a sua filha Debrah!
Fui cortada por Castiel que cutucava meu ombro, fazendo-me olhar para o padre que já encerrava a cerimônia.
Padre: ... Eu os declaro marido e... –institivamente cortei o mesmo.
Mey: Esperem! –minha voz ecoou por toda a igreja e todos voltaram seus olhares para mim.
Guilherme: Mey? –o mesmo falou atordoado.
Mey: Você não pode casar com ela Guilherme, ela me sequestrou! –disse aproximando-me do altar.
Guilherme: O-Oque?! –ele direcionou seu olhar para ela que me fuzilava com o olhar.
Anne: Sequestrada?! –minha mãe disse desesperada e foi acalentada pelo meu pai que se encontrava ao lado dela.
Mariah: Claro que é mentira dela querido! –a mesma sorriu ingenuamente.
Mey: Há, há.- ri ironicamente. – Você mentiu, enganou a minha família e toda a cidade, sequestrou a mim e ao Castiel, com a ajuda da sua prima Debrah e com o conhecimento do seu tio prefeito da cidade Sr. Paper!- disse fuzilando Debrah que me fitava cerrando os punhos de raiva.
Todos: Oh!!! –todos os convidados começavam a cochichar o que fez um irritante barulho se dispersar por toda a igreja.
Sr. Paper: Calunia! –o mesmo levantou revoltado do banco onde se encontrava sentado.
Mey: Eu tenho provas! –disse tirando do meu bolso um papel que havia encontrando em cima do banco do passageiro do furgão e mostrando para todos. - Uma carta assinada e carimbada pelo prefeito de Amour Sucré confirmando o pedido de liberação de cinco agentes ao chefe de policia, para o sequestro de Mey Andrey e Castiel Kyle! –voltei um olhar para o chefe de policia que se encontrava logo atrás do prefeito.
Mas uma vez todos começaram a cochichar.
Guilherme: Eu não posso acreditar nisso! –disse
Agatha: Acredite, Guilherme, Mey está falando a verdade, eu também sabia de tudo... –Agatha apareceu ao lado do Guilherme pondo a mão sobre um de seus ombros.
Mariah: Guilherme você tem que acreditar em mim! –sorriu cinicamente. –Eu te amo, meu amor. – acariciou o rosto dele. AI QUE RAIVA DESSA...! –Guilherme virou o rosto com desprezo.
Guilherme: Você me enganou de forma muito baixa e isso para mim não tem perdão. –ele á fitou raivosamente, suspirou profundamente e saiu em direção aos meus pais.
Mariah: Guilherme! –ela o gritou sem resposta. Rapidamente o delegado da cidade que também estava presente se manifestou, juntamente com dois policiais amigos do meu pai que fazia a segurança do local.
Del. Francis: Senhorita Mariah, os senhores chefe de policia e prefeito da cidade juntamente com sua filha. –fitou Debrah. – Estão presos em flagrantes pelo sequestro e tentativa de assassinato contra a senhorita Andrey e o senhor Kyle. –O mesmo disse se aproximando da mesma.
Mariah: C-Como assim?! – a mesma dizia ao ser algemada pelo delegado.
Sr. Paper: Você não pode fazer isso! EU sou a autoridade desta cidade! –disse se contorcendo ao ser algemado por um dos policiais.
Del. Francis: Conversaremos na delegacia senhor prefeito! -disse saindo do local levando a Mariah (mais linda ainda vestida de noiva e algemada!) e o chefe de policia. Em seguida o prefeito revoltado e logo atrás a Debrah que me fuzilou com o olhar raivosamente e instantaneamente sorriu carinhosamente ao direcionar seu olhar para o Castiel, que revirou os olhos com repugnância, Debrah em seguida começou a rir escandalosamente até entrar numa viatura.
Mey: Essa garota é totalmente desiquilibrada! –disse a me arrepiar ao ver aquela cena.
Leonardo: Bem, desculpem-nos pelo inconveniente e agradeço pela presença de todos... -disse cabisbaixo, em seguida a igreja que até então se encontrava cheia aos poucos se esvaziava.
Mey: Que vexame! Coitado do meu irmão, ele não merecia isso. –disse sentando-me em um dos bancos ao ver que Guilherme se encontrava ao canto da igreja sendo consolado por Anne e Agatha enquanto meu pai se desculpava com alguns convidados. E a culpa é toda minha! –disse com os olhos lacrimejados recostando minha cabeça no encosto do longo banco de madeira.
Castiel: Ei, não se culpe, foi o certo á se fazer pior seria se elas conseguissem o que queria... –ele disse se sentando ao meu lado e me abraçando.
Mey:... Obrigada por está aqui... –disse colocando meu rosto na curva de seu pescoço.
Castiel: Eu sempre estarei. –beijou meu rosto.
Permanecemos ali por mais algum tempo Guilherme estava muito abatido não dizia nenhuma palavra, apenas mantinha seu olhar de decepção, ao imaginar o que passava por sua cabeça me perdia numa imensa desilusão... Como eu sinto por não ter acabado com isso quando era tempo.
A nossa saída da igreja foi bem difícil os repórteres e paparazzi como sempre eram bem insistentes em saber de algo á mais.
???: Este sequestro teve alguma coisa á ver com a banda School of Rock?
Mey: Nada á declarar. -disse caminhando abraçada com Castiel em direção ao carro da minha família.
???: Guilherme...- uma repórter disse posicionando o microfone em próximo ao seu rosto. –Sabia..- tentava falar até ser interrompida por Leonardo.
Leonardo: Por favor, respeitem este momento. –disse ao entrarmos no carro. Eu, meus pais, minha tia e meu irmão seguimos para casa, Castiel preferiu deixarmos á sós e seguiu de taxi.
P.O.V de Mey Andrey
No dia seguinte eu e Castiel fomos convidados á depor nossas acusações pelo sequestro. Na cidade não se falava em outra coisa jornais á não ser no sequestro do casalzinho da SR e o vexame do quase casamento do ator Andrey, estava em todos os lugares, jornais, revistas, blogs, sites, nos telejornais á noticia da prisão de Mariah, do chefe de policia, e os quatro agentes que ajudaram no sequestro (o corpo do quinto foi encontrado na choupana, assassinado por Debrah.) O Sr. Paper também preso foi expulso do seu cargo politico e sua filha Debrah Paper, que após passar por exames psicológicos, foi comprovado sua demência e problemas psicológicos graves foi internada em uma clínica psiquiatra sendo monitorada 24 horas por policias no manicômio onde se encontrava no interior da cidade.
Pelo menos agora posso dormir mais tranquila... Finalmente.
E Guilherme se mantinha trancado em seu quarto, cancelou todos os seus compromissos de trabalho e publicidade. Por várias vezes tentamos falar com ele mais ele nunca respondia, às vezes me pegava com os ouvidos na porta do quarto tentando escutar algo, o que me confortara fora o fato de saber que o mesmo ainda estava vivo por que conseguia ouvi-lo cantando tristonhamente músicas cheias de melancolia e dor.
Duas semanas depois...
" Melody: Eu e o Jade estamos nos dando cada vez melhor, Mey... Ele é responsável e inteligente! Eu o amo, e tenho certeza que ele me ama também! –Melody sorriu de orelha a orelha. Ela parece está muito feliz com o Jade... Sorte dele, se fosse o contrario ele iria se arrepender!
Mey: Melody, estou feliz por ver que você e o Jade estão bem, mas... –disse ajeitando-me em minha cama. –Você já se esqueceu do Nathaniel? –falei com uma de minhas sobrancelhas arqueadas.
Melody: N-Nathaniel? –ela deu uma risada fraca e prosseguiu. –O que ele tem haver comigo e o Jade? Por que eu teria que esquecê-lo? Ele é o meu chefe, o representante principal do grêmio, queira ou não, estarei sempre ligada a ele... –ela suspirou fitando a webcam, seu olhar parecia distante...
Mey: Eu sei, e você sabe do que estou falando Melody, não estou querendo confundir esta sua cabecinha bagunçada, mas nós duas sabemos que á algo mal resolvido entre você e o Nathaniel! -Disse com tom indiferente.
Toc# Toc# Alguém acabara de bater na porta do meu quarto.
Mey: Não saia daí, eu vou ver quem é e já volto! –disse levantando de minha cama e pondo meu notebook sobre a mesma.
Melody: Esta bem... –Fora a última coisa que escutei de Melody até seguir em direção a minha porta, abrir a mesma e avistei Agatha com um meio sorriso.
Agatha: Oi minha sobrinha! –ela falou abraçando-me, tudo fora tão rápido que não tive tempo de desviar.
Mey: Agatha... Chega! –disse empurrando-a levemente.
Agatha: Desculpe Meyzinha é que ainda não caiu a ficha de que você voltou para nós! –ela falou ajeitando atrás de minha orelha uma mecha de cabelo minha que estava jogada sobre meus olhos.
Mey: Fala sério Agatha, já faz 2 semanas, não 2 horas ou 2 dias, mas sim, 2 semanas! –alterei um pouco meu tom de voz. –Enfim... –revirei os olhos. –O que aconteceu? Por que você bateu em minha porta? –arqueei uma das sobrancelhas a fitando intrigada.
Agatha: Eu vou sair para o cinema com o Henrique, esqueceu? –ela sorriu de orelha a orelha e seus olhos brilharam.
Mey: E... –suspirei fundo apreensiva com a reação de Agatha após a minha fala a seguir. -O que eu tenho haver com isso? –sorri simpaticamente, confesso, um sorriso forçado, mas não deixa de ser um sorriso, não é mesmo?
Agatha: Guilherme, meu bem! –ela apontou com o olhar para o quarto que ficara ao lado. Eu a olhei com cara de dúvida, e ela repetiu a ação 1-2 vezes.
Mey: Ah!! –levei minha mão até minha testa. –Nem pensar Agatha, não sou a babá do Guilherme, não irei dar comidinha na boca dele! Ele não está paraplégico muito menos tetra, então... –dei um passo para trás encostando a porta de meu quarto, estava pronta para fechar a porta, porém Agatha colocou seu pé entre ela impedindo minha ação, a arreganhei novamente e avistei Agatha com uma carinha de cachorro sem dono.
Agatha: Por favor, Mey... Por favor, eu já estou atrasada! Faça isso por sua titia querida! –ela olhava-me com as pupilas dos olhos marejados, lembrei-me de uns animes que havia assistido noite passada.
Mey: Esta bem, esta bem! –bufei nervosa.
Agatha: Obrigada sobrinha! –ela deu-me um beijo na bochecha, deu de ombros e desapareceu pelo corredor.
Mey: Fiu... –bufei fechando a porta de meu quarto enquanto enxugava meu rosto com a manga do meu moletom. –Dá-me paciência! –disse atravessando o corredor, desci ás escadas e fui em direção a cozinha. Chegando á cozinha avistei algo sobre o balcão de mármore, fui até ele... Lá havia um prato com alguns legumes e verduras, arroz, feijão, purê de batata, rosbife e ao lado um copo de suco de laranja que completava o cardápio. Apanhei de cima do balcão o prato e o direcionei até o micro-ondas. -35 segundos, esta bom? –disse abrindo a pequena porta do micro-ondas e pondo a refeição dentro. –É, deve está! –apertei os seguintes números e sentei encima do balcão, enquanto esperava os 35 segundos passarem comecei a digitar mais uma de minhas mensagens diárias para Castiel.
“Castiel, esta já é a trigésima oitava mensagem que eu mando para você sem resposta alguma... Eu sei que eu errei e não devia ter desconfiado de você, mas poxa, tente se colocar em meu lugar, você é lindo, badboy e tals... Quando eu vejo as garotas encima de você, pedindo autógrafos isso... Faz com que meu sangue ferva! Por favor, me responda, eu não aguento mais este silêncio entre nós >.
Da sempre sua, Mey.”
*Mensagem enviada com sucesso*
Sim, vocês leram bem, esta fora a 38° mensagem que eu mando para Castiel, ele tem razão em não me responder, eu encho muito o saco dele... Eu estou começando a achar de que esta batalha contra os nossos orgulhos, tanto meu, quanto o de Castiel, não passa de uma guerra em vão!
Lembrei-me então da briga que eu tive com Castiel há alguns dias atrás...
* Mey Andrey Narrando ON *
Havia acabado de completar uma semana depois de tudo o que eu e Castiel havíamos passado... Sequestro, paparazzi, escândalos etc. A SR voltou a fazer shows e estava cobiçada como nunca, nosso sucesso era estrondoso de tal forma que começamos a fazer show não somente mais na Amour Sucré, mas em outras cidades e estados do país.
Um show que ocorreu no interior da França fez com que vários boatos antigos de que o casal da SR (eu e Castiel) estava em crise tomasse mais força. Após este show, assim como todos os outros, a SR estava dando uma coletiva de imprensa. Castiel estava com a palavra, até aí, estava tudo bem, até que uma das jornalistas que nos entrevistava, em particular, Castiel, roubou um beijão de Castiel! Ele não a empurrou, nem nada, apenas se permitiu ser beijado, e eu, não pude fazer nada, não poderia arranjar um escândalo para a SR, logo agora que ela estava tão famosa. Eu apenas fiquei assistindo aquela cena, com o sorriso mais forçado e dificultoso que já dei em toda a minha vida. Após o show eu e Castiel tivemos uma briga, uma briga que eu nunca imaginei que teríamos, xingamos e nos ofendemos!
Castiel: Você é muito histérica, foi apenas um beijo! –disse naturalmente.
Mey: Um beijo? Há, há! –ri nervosa eu vou matá-lo!. - Você é um babaca! –serrei meus punhos
Castiel: O Nathaniel e o Lysandre estavam lá também! Por que você não reclama com eles? Porra! – disse seguindo no corredor em direção ao camarim.
Mey: O Nath e o Lys são solteiros, você NÃO! –disse o parando e me colocando na frente dele.
Castiel: Você também é assediada e não ando reclamando! – pude sentir que o sangue dele fervia.
Mey: É diferente! –o fitei nervosa. Eu não acredito que ouvi isso! - Eu não ando me atirando para qualquer um, desgraça!
Os dois estavam com os nervos à flor da pele! E para piorar, no dia seguinte, teríamos mais shows, mesmo brigados tínhamos que fingir que estava tudo bem, de que nada aconteceu... Estas brigas continuaram, mas agora não somente por conta da jornalista assanhada, mas também por conta das fãs da SR, elas, sem ofensas, mas já ofendendo, são muito assanhadas e descaradas e impetuosas! Não são todas, mas a maioria mesmo sabendo que eu e Castiel somos namorados, ainda ficam dando encima e jogando ursinhos de pelúcia, e até pior! Calcinhas e sutiãs no palco!
Enfim... Hoje eu e Castiel estamos tão distantes um do outro... Ele não retorna mais minhas ligações, não responde minhas mensagens e não aparece quando o chamo pela janela Talvez fosse melhor terminar tudo, terminar algo que nunca nem devia ter começado!
* Mey Andrey Narrando OFF *
Plim#
Fora cortada de meus devaneios pelo micro-ondas que acabara de avisar que havia passado os 35 segundos. Dei um pulo do balcão e enfiei meu celular dentro de um dos bolsos do short jeans preto que eu usava, peguei as luvas de cozinha e as vesti em minhas mãos, abrir em seguida o micro-ondas e retirei o prato de dentro do mesmo. Apanhei de cima do balcão o copo de suco de laranja, e com a refeição de Guilherme em mãos, subir as escadas em direção ao seu quarto. Em frente a porta do quarto de Guilherme pus o prato acompanhado do suco no chão e dei três batidinhas na porta.
Mey: Guilherme! Sua comida já está aqui no chão! –dei de ombros e quando estava pronta para sair pensei em algo.
“Como será que está Guilherme? Faz tanto tempo que eu não o vejo?!”. Neste pensamento escutei chaves mexendo do outro lado da porta, virei meu rosto e avistei a maçaneta da porta girando. Corri em direção a escada e escondi-me atrás do corrimão da escada observando a porta do quarto de Guilherme que no mesmo momento se entreabriu, pude avistar entre a porta um par de olhos escondidos entre a escuridão do quarto observando o tráfego de pessoas no corredor, lentamente a porta fora se abrindo revelando um homem de barbas curtas, cabelos médios castanhos totalmente desgrenhados, olhos avermelhados , profundos e quase que completamente cobertos pelos fios de cabelos sobre o rosto, robe de cor vinho e nos pés um par de pantufas brancas, o mesmo rapidamente apanhou o prato e o copo do chão e entrou em seu quarto, fechando a porta e a trancando logo em seguida... Não podia acreditar, ali era o Guilherme, o mesmo Guilherme feliz e sorridente, e espontâneo, e de bem com a vida que sempre conheci e amei. Guilherme estava acabado! Em seus olhos estava predominante a tristeza e decepção. Como dói saber que eu sou a causa do sofrimento de Guilherme, como dói saber que nada que eu faça irá fazer com que meu irmão supere tudo o que está acontecendo... A prisão de Mariah acabou com ele, tanto quanto as verdades reveladas... Por que meu Deus?
Em passos curtos e preguiçosos seguir em direção ao meu quarto, abrir a porta do mesmo fitando o meu notebook que estava sobre minha cama, havia me esquecido de Melody! Apressadamente fui até minha cama e em um pulo sentei-me na mesma.
Mey: Que droga! –bufei nervosa fitando a tela do notebook onde na qual apontava um link em aberto “Melody Winslay saiu da conversação”. Em um pulo sair da minha cama seguindo em direção ao banheiro, tomei uma bela e demorada ducha quente, enquanto me banhava pensava em minha vida, eu não podia continuar daquele jeito, eu preciso conversar com Castiel, não por mensagens ou torpedos, mas sim, cara á cara. Após o meu banho eu estava decidida em dar continuidade ou um ponto final em minha relação com o Castiel! Sair do boxe do banheiro e apanhei meu roupão, vestindo-me com ele logo em seguida. Enquanto saía do banheiro escutei meu celular tocar. Rapidamente fui até ele que se encontrava em cima da minha cama, porém ao apanhá-lo o mesmo silenciou-se. Avistei na tela do meu pêramóvel a seguinte mensagem.
* 5 chamadas perdidas do número 9996-8645*
Mey: Steven? –disquei em meu celular o número de Steven.
Bem... Com tudo o que estava acontecendo entre mim e Castiel, eu e o Steven nos aproximamos mais, viramos grandes amigos e confidentes, ultimamente tenho falado mais com ele do que com as próprias Ambre e Melody... Ele me entende e eu o entendo, enfim, nos entendemos e nos damos Super bem.
Chamando...
Chamando...
Chamando...
“Este número está fora da área de cobertura [...]”
Fui atendida pela secretária eletrônica na qual não me dera boas notícias, percebi que era o meu celular que estava sem sinal, passeei impaciente pelo meu quarto á procura de rede. A procura por sinal no meu quarto estava sem sucesso e minha paciência já estava se esgotando...
–Talvez lá fora o sinal pegasse melhor. Eu preciso avisar ao Steven que não vou poder caminhar com ele.
Sim, isso mesmo, graças ao Steven, eu deixei a minha vida de sedentária um pouco de lado para me dedicar a uma vida mais ativa. Porém hoje não estou com cabeça para ser saudável... Preciso falar com ele!
Sem pensar duas vezes sair do meu quarto, percebi que a porta do quarto de Guilherme estava aberta, rapidamente me adentrei no quarto ao lado, analisei atentamente aquela cena de terror: Salgadinhos e resto de comidas, latinhas de refrigerantes jogadas no chão, potes de sorvete empilhadas encima da escrivaninha, por mais que eu tentasse não encontrava nenhum lugar naquele quarto que me lembrasse quem realmente era Guilherme. Andando pelo quarto me assusto ao pisar em algo, fazendo ecoar um Track irritante e completamente inconveniente no espaço.
Mey: Mais o que é isso? –dei um pulo para trás me abaixando para analisar o que eu havia pisado... –Espero que não tenha sido eu... –disse apanhando o porta-retratos quebrado do chão. Sua parte de vidro estava em cacos espalhados pelo chão e em seu interior havia uma fotografia... Guilherme e... MARIAH, abraçados. –Retiro o que eu disse! –transformei aquela fotografia em pedacinhos semelhante aos cacos de vidro com facilidade.
Guilherme: O que você está fazendo aqui? –meu coração gelou ao ouvir a voz grave se dissipar por todo o ambiente, virei meu rosto lentamente em minha direção contraria avistando então Guilherme parado em minha frente enquanto me fuzilava com os olhos.


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Notas finais do capítulo

O que estão achando da segunda temporada de Ad??? Estão gostando? Amando? Precisamos melhorar??? Digam-nos que iremos responder todos (sem excessão) os comentários!!"



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