Amor Doce: Na Melodia Do Amor! escrita por Keila Lavigne


Capítulo 47
Capítulo 47- Desenterrando o passado e “Que não se acabe nunca”.


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas docetuchas finalmente estamos chegando ao final desta temporada este é o antepenúltimo capitulo espero muito que vocês gostem.
Agradeço por todos os comentários,acessos, favoritamentos e recomendações que recebemos nesta primeira temporada. Espero mais na segunda. OK!
Boa leitura :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/439514/chapter/47

Anne: Mey. Mey acorda filha. –minha vista permanecia embaçada mais percebi que minha mãe estava em minha frente com um olhar de preocupação e me dava leves tapinhas no rosto, olhei em volta e percebi que não estávamos mais no quintal e sim, no meu quarto, minha mãe e Castiel eram os únicos ali presentes.

Mey: O que aconteceu? –disse forçando os olhos na esperança de enxergar mais claramente o que se passava.

Castiel: Você desmaiou. –Castiel falava ao lado de minha mãe, enquanto ajudava-me á sentar em minha cama.

Mey: Desmaiei? –disse um pouco confusa, minha vista as poucos começava a voltar ao normal, após minha fala minha assentiu, respirou fundo e completou.

Anne: Bem... Agora que você acordou estou mais aliviada. Qualquer coisa que você precisar chame-me, estarei lá embaixo. –minha mãe sorriu, virou-se para sair, porém antes mesmo de sair do lugar voltou seu olhar á mim e Castiel e completou. –Espero que a porta permaneça aberta. –ela apontou com o olhar em direção a porta, deu um pequeno sorriso e sem dizer mais nada saiu do quarto.

Mey:... Enquanto eu estava inconsciente tive um pesadelo horrível. Mariah e Guilherme diziam que iam se casar daqui á algumas semanas! –disse enquanto Castiel sentava ao meu lado.

Castiel: Eu não quero ser mensageiro de sua desgraça, mais isso não foi um mero pesadelo. –disse com uma risada fraca.

Mey: QUE? –fitei o mesmo que em seguida assentiu. –Eu não acredito! Por que eles querem se casar tão rápido assim?! –elevei o meu tom de voz enquanto levanta-me bruscamente e me pusera em pé á frente de Castiel fitando o mesmo.

Castiel: Não há nada á sobre isso Mey. Você tem que aceitar que eles irão se casar! –Arqueou uma de suas sobrancelhas enquanto falava com um tom indiferente.

Mey: Só por cima do MEU cadáver! –fitei-o nervosa prosseguir. – Eu preciso achar um modo com que faça que Guilherme caia na real e desista dessa ideia absurda de casamento! –fechei a cara irritada.

Castiel: E o que você tem em mente? –sorriu de canto e com um olhar de dúvida olhou-me atentamente.

Mey: Eu ainda não sei! –o mesmo revirou os olhos. –Mais VOCÊ irá me ajudar! –disse apontando o dedo indicador em sua direção.

Castiel: Ah! –resmungou enquanto enfiava sua cabeça embaixo de meu travesseiro que estava até então encima da cama.

No dia seguinte, na casa dos Andrey...

Levantei-me cedo, e arrumei-me para ir para o colégio: blusa caída no ombro direito de cor vermelha, minissaia drapeada de tonalidade escura, meia-calça tonalidade escura com alguns rasgos de minha autoria, bota cano alto preta. Cabelo com um coque solto e maquiagem simples, contendo rímel e lápis preto. Enquanto arrumava minha mochila pensava no que iria fazer com a Mariah.

–Não posso permitir que este casamento vá adiante! –pensei enfiando bruscamente meus cadernos e livros dentro da mochila.

Mey: Onde é que estão minhas canetas! –disse abrindo meu estojo e dando-me conta da ausência de alguns dos meus matérias. –Perfeito! –disse andando nervosa pelo quarto á procura de minhas canetas. Revirei várias cômodas, gavetas e nada! Até que quando eu olhava uma das gavetas de minha penteadeira vi algumas fotos de infância. Minhas com meus pais, meu irmão, meus amigos e... –Ambre? –fitei uma foto que estava debaixo de outras fotografias, analisei-a atentamente, na fotografia eu e Ambre estávamos debaixo de uma grande árvore na qual nós duas vestíamos roupas simples e cobertas de terra, peguei a fotografia onde na qual algo chamou minha atenção: Nós duas estávamos usando colares onde neles haviam siglas, o meu uma letra A e o de Ambre a letra M neste momento veio-me um flash.

* Flashback ON *

Ambre: Aqui já escrevi as siglas do meu nome nesta árvore, agora é você.

Mey: Ok... -eu falei escrevendo MLA na árvore (Mey Laurent Andrey)

Ambre: Pronto... Quando fizermos 18 anos voltaremos aqui... E iremos lembrar este momento... -ela falou sorrindo.

Mey: Só está faltando uma coisinha...-eu falei pegando uma caixa.

Ambre: Ah sim... "Uma coisa que marcou nossa amizade"... Eu trouxe este tufo de cabelo que arranquei da sua cabeça quando brigamos pela primeira vez!-Ambre falou colocando o meu tufo de cabelo dentro de saquinho

Mey: ...Hum... Ambre você é estranha...Mas... Eu trouxe este palito de picolé que foi do picolé que dividimos quando nos conhecemos...-eu falei colocando dentro da caixa.

Ambre: Depois diz que eu que sou estranha... Picolé?! Fala serio...-ela falou enterrando a caixa perto da raiz para que enquanto a árvore iria crescendo assim seria nossa amizade...

Mey: Pronto agora que já enterramos a nossa "caixa de lembranças"... E concretizamos o nosso pacto na árvore... Eu tenho uma coisa pra te dar...-eu falei com a mão no bolso.

Ambre: Dinheiro?-Ambre falou animada.

Mey: Não... Boba, este colar... O meu tem a letra A e o seu a letra M!-eu falei entregando a ela o colar.

Ambre: Não é de pérolas, mas serve...-ela falou colocando o colar.

–-----------------------------------------------------------------------

Castiel: Chegamos! –Castiel disse ajudando-me a subir uma pedra enorme onde do outro lado estava o seu objetivo que até agora eu não sabia onde iria dar. Havia uma clareira cheia de flores lindas um pouco mais longe uma árvore enorme e do outro lado uma vista incrível de toda a cidade. Fomos mas perto para vermos a paisagem. De lá se via vários prédios e também a torre Eiffel bem distante. Olhei para a árvore, e sentir algo estranho.

Mey: Eu não sei por que, mais eu acho que já vim aqui! –disse olhando para a árvore.

Castiel: Este lugar não é muito conhecido, deve ser sua mera imaginação! –ele disse sentando-se encostado na árvore.

–--------------------------------------------------------------------------

Melody: Estou muito inquieta com o fato que aconteceu logo de manhã, espero que dê tudo e certo e a diretora volte logo... –Melody disse com um pequeno sorriso no rosto fitei-a com um olhar de reprovação e no mesmo instante o sorriso foi retirado de seu rosto. Ainda continuamos á conversar quando percebi que Ambre usava um colar com um pingente no qual tinha a forma da letra M.

Mey: Ambre o que... –eu iria terminar á frase quando Ashley veio em nossa direção e cortou-me.

–---------------------------------------------------------------------------

Mey: Onde estão as canetas desta casa! –disse abrindo a gaveta da minha escrivaninha. Mexi e remexi a gaveta mais nada de caneta, até que no fundo de uma gaveta vi algo brilhante que chamou minha atenção. –Mais o que... –disse pegando o objeto brilhoso, era um colar com a sigla A, neste momento vi-me abraçando o colar, e com algumas gotas de lagrimas nos olhos. –Mey, esquece isto! –eu disse jogando o colar de volta para o lugar onde nunca devia ter saído (o fundo da minha gaveta).

* Flashback OFF *

Mey: O lugar onde Castiel levou-me no dia doce foi onde eu e Ambre fizemos o nosso pacto! –disse levando a fotografia ao meu peito. Rapidamente fui em direção a minha cômoda, onde puxei uma gaveta. –Onde está aquele colar! –disse remexendo alguns papeis que haviam dentro. –Aqui! –peguei o colar e a fotografia.Fui até minha cama peguei minha mochila e enfiei o colar e a fotografa dentro de um dos bolsos da mochila.Joguei uma das alças da mochila no ombro direito, saí do meu quarto e desci as escadas apressada, fui até a cozinha onde minha meus pais já se encontravam.

Leonardo: Bom dia filha. –disse meu pai enquanto levava uma xícara de alguma coisa até a boca.

Mey: Oi. –disse indo em direção à geladeira, peguei uma maça, enquanto me apoiava no balcão da cozinha, fitei meus pais e completei. –Onde eu encontro uma pá, picareta, ou algo do tipo aqui em casa? –disse mordiscando a maça.

Anne: Pra quê você precisaria de uma pá? –fitou-me confusa.

Mey: Digamos que... Eu tenho algumas contas á pagar com o passado. –sorri de canto. –Então... –fui em direção ao lixo para jogar o resto de maça. –Onde eu acho? –virei-me para olha-los.

Leonardo: Talvez você ache o que procure na garagem. –deu um pequeno sorriso em seguida voltou a fitar o jornal no qual lia atentamente.

Mey: Ok. Então já vou indo! –disse saindo rapidamente da cozinha sem dizer mais nada. Saí de casa e fui em direção à garagem, ao lado do portão apertei o botão para que o mesmo abrisse, logo que o portão abriu entrei na garagem, fui em direção a traseira do meu carro e abrir o porta-malas em seguida andei rapidamente pela garagem á procura de algum material de escavação, ao fundo da garagem encontrei algumas pás que estavam debaixo de alguns panos, descobri-as e peguei duas delas indo em seguida a traseira do meu carro e colocando as pás dentro dele, fechei o porta-malas e fui em direção a porta do carro entrei no mesmo jogando minha mochila no banco do carona, abrir um dos bolsos de minha mochila e tirei o meu pêramóvel começando á discar os números de Castiel que já estavam gravados em minha mente.

Chamando...

Chamando...

Castiel: O que foi que Mey Andrey aprontou desta vez? –disse rindo pelo telefone.

Mey: Há, há. Hoje eu não irei para o colégio. –disse segurando o celular com uma mão e a outra girando a chave do carro.

Castiel: ... –Castiel parou de rir. –E eu posso saber por que você não irá ir? –disse Castiel com um tom sério.

Mey: Eu tenho coisas mais importantes para fazer. –disse ainda mais séria.

Castiel: Que são? –disse com um tom de voz um tanto curioso.

Mey: Eu e Ambre precisamos resolver um assunto, está bom pra você? –sorri quando percebi que o mesmo estava com ciúmes, enquanto isso andava com o carro saindo da garagem.

Castiel: Está ótimo. –disse com um tom sarcasmo. –De todo o caso, tome cuidado!

Mey: Você está preocupado comigo? –disse com um sorriso de deboche.

Castiel: Não, com a Ambre... Sua boba. –ironizou enquanto ria.

Mey: Até mais Cassy! –revirei os olhos, desliguei o celular e saí com o carro indo em direção á casa dos Gutierrez. Depois de alguns minutos cheguei á frente da casa de Ambre e Nathaniel estacionei meu carro na frente do grande portão vermelho. Peguei novamente meu celular que se encontrava encima do banco do carona. E disquei o número ligando para Ambre.

Chamando...

Chamando...

Chamando...

Ambre: Ambre Gutierrez falando. –Ambre atendeu á chamada.

Mey: Ambre, sou eu, estou o portão de sua casa. Venha agora! –alterando meu tom de voz disse enquanto saía do carro, desliguei sem ao menos esperar a resposta da mesma e enfiei meu celular no bolso de minha saia. Peguei a fotografia e o colar que estavam na mochila, e coloquei os mesmos também em meu bolso. Após alguns segundos Ambre apareceu no portão de sua casa.

Ambre: O que você faz aqui?! –fitou-me caminhando até mim.

Mey: Apenas entre no carro e fique de bico calado! –fitei-a, a mesma bufou e encarou-me com desdém.

Ambre: Eu não irei nesta sua lata velha! Prefiro ir com o meu carro que é mais CARO! –ela apontou seu olhar para meu carro.

Mey: Mais é a mesma marca, mesmo ano, a única coisa que os diferenciam é a cor! –fitei-a indignada com seu comentário.

Ambre: Claro que não é só isso! O meu tem PER-SO-NA-LI-DA-DE - disse com o tom indiferente.

Mey: Entra logo aí! –falei nervosa, a mesma analisou atentamente a vizinhança. –O que você está fazendo? –confusa exclamei enquanto ligava o carro.

Ambre: Não quero que ninguém me veja entrando NISSO! –em seguida a mesma retirou minha mochila de cima do banco e sentou-se. Após alguns minutos estacionei o carro em frente á trilha onde outrora Castiel havia me trazido. –O que estamos fazendo aqui?! –Ambre disse perplexa e confusa ao mesmo tempo.

Mey: ...-Dei um suspiro seco e revirei os olhos e saí do carro indo em direção à traseira, abrir o porta-malas e retirei as pás fechando a mesma em seguida.

Ambre: Para quê essas pás?! –Ambre saiu do carro e assustada fitou as pás.

Mey: Para enterrar o seu cadáver! –disse com sarcasmo jogando uma das pás por cima dos ombros enquanto ia a sua direção.

Ambre: Eu vou logo lhe avisando que eu tenho um chip de localização implantado em minha nuca, não tente fazer nada comigo! –alterou seu tom de voz enquanto encarava-me.

Mey: Eu sei que sim... –disse com um sorriso irônico entregando-a uma pá e indo em direção á trilha.

Ambre: Para onde estamos indo?! –escutei sua voz vinda atrás de mim, virei-me.

Mey:... –fitei-a que parecia preocupada e permanecera com o olhar confuso, então enfiei minha mão em meu bolso e retirei a fotografia logo em seguida entreguei a foto para a mesma que quando a viu paralisou, vire-me voltando a andar, Ambre continuara seguindo-me com um irritante silencio. Andamos por mais algum tempo quando o silêncio que permanecia foi quebrado por Ambre.

Ambre: Ahhh! –Ambre gritou, virei-me bruscamente para ver o que havia acontecido.

Mey: O que houve?! –preocupada disse fitando-a.

Ambre: O MEU SALTO QUEBROU! –batendo forte seu pé no chão.

Mey: Eu vou repeti a pergunta... –eu respirei fundo. –O que houve de tão grave?! –voltei a andar calmamente acompanhada de Ambre que resmungava.

Ambre: Como assim?! Cadê sua preocupação? Seu desespero? Uma pedrinha de 1cm deste sapato pagaria as dividas de milhares de aposentados e pensionistas do INSS! –resmungou bufante.

Mey: Poupe-me de seus argumentos ridículos Ambre!

Ambre: Argumentos ridículos?! Não me venha com lorotas ou você me ajuda ou cala a boca! –Ambre continuava as reclamações.

Mey: Ambre eu juro se não fosse o juramento que fizemos á anos atrás eu a matava! –Olhei pra trás e fitei com raiva Ambre, ela olhou para trás de mim e logo em seguida fez uma cara de espanto,eu segui o seu olhar e ela olhava para a clareia cheia de flores onde eu e Castiel havíamos passado e não muito longe estava a árvore, enfim havíamos chegado!

Ambre: Eu lembro-me deste lugar... –Ambre disse indo apressada em direção à árvore. Fui correndo acompanhando-a. - Vínhamos sempre quando éramos menores! –Ambre disse fitando a árvore com um sorriso.

Mey: Nossas siglas ainda estão aqui... –disse deslizando meus dedos no tronco da árvore onde nela havíamos gravado nossos nomes.

Ambre: ...Será que a caixa ainda está aqui em baixo? –ela olhou para o chão durante alguns segundos e depois olhou pra mim de novo.

Mey: Vamos descobrir! –disse retirando a pá dos ombros e cravando-a no chão.

Ambre: ...-sorrindo disse. –Você não acha que eu vou mexer com esta terra imunda, acha? –disse enquanto eu começava a cavar, levantei meu rosto em sua direção e sorri.

Mey: Se começamos temos que terminar. Ou você acha que eu vou cavar sozinha?! – fitei-a alterando um pouco a voz.

Ambre: Nem pensar! –o sorriso havia desaparecido de seu rosto.

Mey: Ou você cava, ou eu quebro o outro salto do seu sapato em sua cabeça! –fitei-a seria.

Ambre: ¡Ay, qué mierda!–resmungou Ambre começando á cavar.

Alguns minutos depois...

Ambre: Espera! Eu achei algo! –Ambre disse se pondo ajoelhada em frente ao buraco onde havíamos cavado. Avistamos uma espécie de tampa assim que limpamos um pouco vimos que era realmente a caixa, então retiramos a mesma de dentro do buraco. Ela estava um pouco desgastada pelo tempo. Quando eu iria abrir a caixa Ambre interrompeu-me. –Antes de abrirmos eu quero colocar o meu colar! –ela disse enfiando sua mão no bolso de sua calça, a mesma retirou o colar onde havia a sigla M o mesmo que ela havia utilizado no dia anterior.

Mey: ... –fitei o colar, dei um suspiro longo e demorado e enfiei a minha mão em meu bolso pegando o meu colar que havia a sigla do nome de Ambre.

Ambre: Você ainda tem o seu? –ela sorriu simpaticamente, ao mesmo tempo olhou-me com um olhar admirado.

Mey: Por que não teria? –devolvi o sorriso, percebi que uma lagrima escorreu pelos olhos de Ambre, mais rapidamente ela a enxugou.

Ambre: Vamos logo com isso... –desviou o olhar. Abrimos juntas a pequena caixa de madeira, onde dentro havia um saquinho com o meu tufo de cabelo, um palito de picolé, uma fotografia nossa de quando éramos pequenas e... –O que é isso? –Ambre disse confusa pegando dois papeis desgastados que estavam juntos dentro da caixa.

Mey: “O juramento”... –disse fitando um dos papeis. Ambre respirou fundo e começou a ler em voz alta o conteúdo que estava contido nele.

Ambre: “Pode ser que um dia tudo acabe... Mas, com a amizade construiremos tudo novamente... Cada vez de uma forma diferente... Sendo único e inesquecível cada momento... Que juntas viveremos e nos lembraremos até o fim [...]” –Ambre lia porém a cortei terminando a frase.

Mey: “Que não se acabe nunca, e não mude jamais...” - após terminar de falar olhei para Ambre que estava chorando, porém ela não enxugou suas lágrimas, apenas fitou o chão, respirou fundo e disse fitando ainda chão.

Ambre: Mey... –desviou seu olhar. –O ciúme tomou conta de mim e fui inconsequente nos meus atos, quando você mais precisou eu não estava lá... –Fitei atentamente a mesma que falava, deu um meio sorriso e acrescentou. -Talvez nossa amizade não seja como antes, por conta de sua “nova personalidade” mais como diz o nosso juramento ainda que tudo se acabe poderemos construí-lo tudo novamente mais de uma forma diferente... –abraçou-me, no momento travei não esperava por aquilo, mais depois não resistir e corresponde seu abraço. –Me perdoe Mey... –se afastou um pouco e sorriu.

Mey: Como diz o juramento “Que não se acabe nunca”... Então, que assim seja. –retribuir o sorriso. Abraçamo-nos novamente. –Sabe o que isso pede? –afastei e disse fitando-a.

Ambre: O banho de 1 hora para tirar toda a terra do corpo? –deu uma risada fraca.

Mey: Picolé de batata doce! –completei levantando-me do chão.

Ambre:... –ela me olhou com uma cara de duvida, levantou-se e suspirou. –Eu irei engordar uns 2 quilos, mais, que seja picolé de batata doce! –sorriu simpaticamente.

* Autora Narrando ON *

Mey e Ambre passaram o resto do dia juntas relembrando os momentos e loucuras que passaram juntas. Após tomar seus concidentemente sabor de picolé favorito, o sensacional e estranho picolé de batata doce, Mey deixou Ambre em casa. As mesmas ficaram conversando pelo webcam por bastante tempo, Mey por um instante esqueceu-se de seus problemas. Ela agora estava de bem com umas das pessoas mais importantes de sua vida: Castiel e Ambre.

As semanas se passaram e o estado da Senhora Shermansky (diretora) foi se agravando, e esta noticia chegou aos ouvidos do jornal Sweet.com da Sweet Amoris que fez uma matéria especial com direito á capa.

Dias depois foi divulgado o falecimento da Senhora Shermansky por causa de um tumor maligno que não foi tratado pelo fato do desconhecimento da mesma e piorado por conta do estresse. Para o enterro todos os alunos e professores da Sweet Amoris compareceram.

Mey comentou com Ambre sobre o que ocorrera com Britney e Castiel, por isso ela disse que faria tudo para ajuda-la a dar um jeito em Britney, pois se Castiel não fosse dela a única que poderia tê-lo era Mey. Então o plano estava armado e Mey e Ambre iriam “assustar” um pouco Britney e Ashley. As meninas descobriram que as irmãs Nichette tinham muito medo de coisas “sobrenaturais” então este foi o ponto em que a dupla focou.

Primeiramente as meninas descobriram o lugar onde as irmãs moravam, quando não havia ninguém em casa as meninas pegaram pedras e criaram vários desenhos góticos na porta da frente da casa das Nichette. Após outras “brincadeirinhas” de Mey e Ambre como: escrever no para-brisas do carro delas de batom a frase “Lúcifer impera” e fazerem um boneco de vodu assustador das duas irmãs Nichette que continham os rostos das mesma no topo, colocando depois os bonecos na caixa-de-correio delas, fizeram com que as irmãs passassem a irem com crucifixos de madeira para escola, colares de alho (não me perguntem por que, por que eu não sei!) e andassem com saquinhos de sal grosso no bolso, além de outras bugigangas. E passaram vários dias assim até descobrirem que essas “brincadeiras” foram de autoria de Mey Andrey e Ambre Gutierrez.

O casamento de Guilherme e Mariah já estava se aproximando e quando mais perto do dia ficava, mais se aumentava o desespero de Mey. Além disto o que lhe afligia mais era as visitas constantes de Mariah e até agora ela não ter nenhuma ideia para impedir o casamento, além de sua mãe se aproximar ainda mais por conta dos preparativos do casamento suas dúvidas cresciam mais ainda quando diariamente Mariah passou a receber ligações misteriosas no qual Mey não conseguira descobrir o autor das mesmas.

* Autora Narrando OFF *

Na Sweet Amoris após as aulas...

P.O.V de Mey Andrey

Após terminar as provas finais do ano letivo fui até o jardim da Sweet Amoris deitei na grama e pôs meus fones de ouvido e fiquei escutando diversas musicas de uma das minhas bandas favorita winged skull enquanto pensava na minha vida.

Até ser interrompida pela Iris que se sentou ao meu lado.

Iris: Até que fim terminou as provas finais! –Iris disse dando um breve suspiro de alivio.

Mey: Você deve estar feliz, por ter tirado uma nota ótima em Matemática, não é mesmo? –sorri, enquanto tirava os fones de meu ouvido e me pusera sentada.

Iris: Sim, eu nem acredito que eu tirei 8,0! –sorriu de orelha a orelha.

Melody: Tenho certeza que as noites que passei em claro estudando me ajudaram com essas provas, estou confiante de que me sair bem! –ela deu uma risada fraca.Melody veio em nossa direção e sentou-se ao meu lado.

Kim: Para mim só importa as férias!-disse sentando na grama também.

Mey: ... Se não fosse este casamento... Meu fim de ano seria perfeito!–alterei um pouco meu tom de voz.

Melody: Talvez você acabe se acostumando com essa... Mariah? –disse com um olhar de duvida, eu assenti confirmando que ela estava correta quando o nome.

Mey: Ela é uma falsária, interesseira, babaca! Obvio que eu não iria me dar bem com alguém como ela! –Fitei-a. - Não demorará muito para todos conhecerem o seu “verdadeiro eu”, não vou desistir tão fácil assim.–falei com um sorriso vitorioso.

Horas depois...

Na casa dos Andrey...

Eu e Castiel voltamos de moto da escola.

Castiel: Está entregue. –disse enquanto nos pusemos á porta da minha casa. Ele puxou-me pela cintura para mais perto dele. –Então, já estamos de férias, o que pretende fazer comigo. – sorriu maliciosamente.

Mey: Coisas... –retribui o sorriso malicioso e me despedir com um beijo.

Abrindo a porta escutei risos vindos da sala de estar.

Mey: Quando ouço essas risadinhas nunca é um bom sinal. –disse enquanto andava até a sala de estar.

Agatha: Olá minha sobrinha preferida!

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Yey docetititas! O que estão achando? Mereço rewiens?
Mandem, mandem, que eu lerei, lerei, lerei e responderei, certeza, certeza! :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor Doce: Na Melodia Do Amor!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.