Eternos Rivais escrita por Yasashi Sekai


Capítulo 5
A Mentirosa


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeeeee. EU JURAVA que iam me largar. Mas eu ganhei um review de uma leitora nova (*-*) e stalkei vocês, tem bastante gente lendo essa fanfic. Muito obrigada mesmo!!!!
Eu tinha programado essa postagem, mas eu estou sedenta por reviews, então vou postar agora u-ú!!!
Espero que gostem! Boa leitura o/



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Escorei a cabeça no banco de madeira que acabara de achar. Olhei para o céu. O dia anterior ainda passava na minha cabeça como um filme antigo. Com que cara deveria olhá-la? Deveria perguntar o porquê de ela ter feito aquela faixa? Ou apenas tentar evitá-la como sempre fazia?

Suspirei. Eu e minha boca deliciosamente grande.

Por que eu pedi para que chamassem todas as garotas da sala?

Analisei o karaokê a duas quadras dali.

É... eu tinha um compromisso com as minhas meninas.

E estava atrasado.

Dei de ombros.

Todas as estrelas chegavam tarde mesmo. Fechei os olhos.

– Ei, o que você está fazendo aí, seu inútil? – disse uma voz. – Você não tem um compromisso?

Abri os olhos, mas já sabia a quem pertencia aquela voz.

– Boa tarde para você também. – Eu sorri.

Ela fechou a cara.

– Cale a boca. – Megurine Luka cruzou os braços e balançou os cabelos rosa. Dessa vez ela os deixou soltos. Combinava mais com ela. Entretanto, sua postura e suas roupas continuavam a mesma coisa. Uma camisa branca, uma calça jeans largada, tênis estranhamente limpos. Ela usava um boné que dava mais destaque a sua franja.

Roupa estranha para se ir a um karaokê. Mas, bem, ela era uma garota estranha.

Voltei a fechar os olhos.

– O que está fazendo aqui? – perguntei, sem ânimo algum. Não estava afim de brigar.

– O que você quer dizer com isso? – ela retrucou. Abri um dos olhos para olhá-la. Seu rosto exibia uma expressão confusa e desconfiada.

– Hum... o karaokê? Lembra? – O rosto da presidente se iluminou.

– Ah, é claro. – Ela desviou o olhar. – Bem, eu falei para Gumi ir. Só dessa vez. Portanto, cuide bem dela.

Sentei direito e apoiei a cabeça em uma das mãos.

– Kaichou, eu me referi a você. A sua ida ao karaokê. – expliquei.

Ela deu uma pequena risada.

– É óbvio que eu não vou. Agradeço, mas não vou. – Megurine continuava de braços cruzados e encarava o karaokê, que se enchia mais e mais de gente. – Tenho que ir.

Observei a presidente seguir seu caminho.

Levantei. Isso foi um tanto estranho. E eu não apanhei. Bizarro...

Entrei no karaokê e avistei uma mesa com muitas garotas. Ah, bastava olhá-las que meu dia melhorava instantaneamente.

Sorri para elas, e a maioria veio me saudar.

– Kamui-kun, ficamos tão preocupadas.

– Kamui-kun, veja, trouxemos todas.

– É, Kamui-kun, olhe.

Era minha multidão. Passei a mão na cabeça de uma ruiva.

– É claro que não me decepcionariam, nunca. – Sorri, e a onda de “kyah”s se alastrou. Era óbvio que era mentira. Não trouxeram a presidente. Dei de ombros. Elas não conseguiriam trazê-la nem arrastada.

Sentei ao lado de Megpoid Gumi, que parecia indecisa sobre estar ali. As meninas começavam a cantar para conseguir atenção.

– Você está bem? – perguntei. Era uma das coisas mais idiotas a se perguntar, mas parecia que com ela não daria certo outras cantadas senão as idiotas e simples.

Ela assentiu.

– Você nunca veio a um karaokê? – continuei insistindo. Eu era lindo demais para que não se apaixonassem por mim instantaneamente.

– Não é isso, é que Luka não quis vir. – murmurou ela.

– Você não precisa viver grudada nela. – disse, e abri uma latinha de coca.

Gumi riu.

– Ela vive dizendo isso. – Gumi me olhou. Desviei o olhar. Isso estava ficando perigoso. – É estranho.

– O quê?

– Você não gosta de falar o nome de Luka. – contou Gumi. Pensei um pouco. Ela tinha razão.

– É verdade. – concordei.

– Tem algo relacionado a algum problema? – perguntou ela. – A alguma paixão?

Aquilo me pegou de surpresa. Virei para Gumi. Ela estava extremamente vermelha.

– Não, não. Definitivamente não. – fiz sinal de negativo com a cabeça.

Ela deu um pequeno sorriso.

– Por que me perguntou isso? – E lá estava meu instinto de galã atacando novamente.

Gumi corou.

– Eu-eu... eu... – Sua voz ia ficando cada vez mais baixa.

– Megpoid-chan, é a sua vez. – chamou uma das meninas. Gumi correu até elas.

Isso era... interessante.

Fui comprar umas bebidas. Vi duas de minhas colegas conversando e me escorei para ouvir. Estariam me elogiando? Estariam me disputando? Ser amado é tão cansativo.

– Você acha que ele percebeu, Neru-chan? – disse uma delas.

– Não. – respondeu a outra. – É claro que não, Miki. E o que fizemos foi um favor para ele.

– Sim, mas será que não é errado? Afinal, ela é a nossa presidente. – argumentou a tal de Miki.

– E daí? Não a convidamos, e pronto. Kamui-kun também não sentiu a falta dela. Ela nem é uma... garota. Eu aposto que ela deve gostar de meninas também. – disse mais baixo.

– Eca!

– Sim! Me dá arrepios. – E continuou. – Ninguém gosta dela. Nem aquela de cabelo verde chata.

Eu já tinha ouvido o suficiente.

Sentia muita raiva. Muita raiva mesmo. Era estranho, porque eram duas meninas bonitas, e estavam falando de uma pessoa que me odeia. Por que ficava irritado? Ah, porque eu sou piedoso. E um cavalheiro.

E eles falaram mal de Gumi. Sim, era por isso que estava irritado.

Deixei de comprar as bebidas e corri até a mesa. Gumi havia acabado de se sentar. Seus olhos brilharam quando ela me viu.

– Oi. – disse ela.

Estávamos evoluindo.

– E aí? – continuei em pé. – A presidente não quis vir porquê mesmo?

O pequeno sorriso que Gumi tinha se desfez.

– Bem, ela disse que não viria em um karaokê por nada. – Gumi deu de ombros. – Não consegui convencê-la. Sinto muito.

– Você tem certeza que foi só isso que ela disse? – perguntei. – Tem absoluta certeza?

Gumi ficou assustada.

– Sim, por quê? Aconteceu alguma coisa com a Luka?

– Não, ela está muito bem. – coloquei a mão em sua cabeça e a acariciei. – Mas eu preciso ir atrás dela. Ela ficou com uns documentos meus. – Que raios de desculpa esfarrapada era aquela? – Eu preciso mesmo. Você sabe onde ela está?

Gumi assentiu.

– Ela deve estar na academia. – respondeu. – Na academia Strobe.

Peguei sua mão.

– Então vamos. – Comecei a puxá-la para fora.

Ela parou.

– Por que está me levando junto? – questionou.

– Porque você precisa me mostrar aonde fica esse lugar. – falei. – E a presidente te deixou sob meus cuidados.


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Notas finais do capítulo

Não gente, não é fanfic GumixGakupo, tá? É só pra criar mais confusão u-ú



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