Eternos Rivais escrita por Yasashi Sekai


Capítulo 4
Faixa?


Notas iniciais do capítulo

AJIOBAJIOSFBIAOBIABJIAJA
Olá minhas ladies o////, e quem sabe gentlemans o///
~Psy's song~
Eu estou de volta. A fanfic tem quase um ano e faz mais da metade que eu não posto, não é?
Eu sei ;_____________;, sou muito má. Muito mesmo. Mas é a escola que me faz ser assim. Eu sou neurótica com notas, então nem mexo no computador em período letivo (que não envolva trabalhos, é claro, porque eu preciso usá-lo para pesquisar).
Porém......... AQUI ESTOU O//////
Programei esse e o outro capítulo. Tem vinte e cinco pessoas acompanhando *^^^*! Por favor, não desistam de mim. Essa é a fanfic que é mais difícil de escrever para mim, porque eu preciso trabalhar bem com a personalidade dos dois, mas vou continuar me esforçando!!! Eu espero que gostem.
Uma boa leitura o////



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A presidente apareceu no outro dia como se nada tivesse acontecido. Encontrei-a implicando com um aluno de dois metros de altura. Sua roupa não estava de acordo com as “regras da escola”. Os outros estudantes iam e vinham sem se preocupar.

Fiquei observando como ela se sairia.

– É proibido. – reclamava ela, seus olhos azuis tempestuosos não paravam de encarar o garoto.

– QUEM TEM O DIREITO DE DIZER QUE É PROIBIDO? – berrava.

Qual era o problema dela? Ela não tinha medo? Ou era apenas louca?

– Abaixe o tom de voz, incomodará os outros. – Ela era inacreditável.

– Cale a boca. – O monstro avançou, e por instinto eu o fiz também. Não era a minha praia interferir em brigas que não eram minhas, e eu não gostava da presidente, mas apesar disso eu não podia vê-la sendo partida em duas por um brutamontes.

Antes que eu pudesse agir como herói que sempre fui, Megurine deu um passo para o lado e desviou do soco. O grandão continuou tentando atingi-la, e ela desviava de tudo.

Uma hora ela segurou o braço dele e murmurou com seu sorriso assassino:

– Minha vez.

E desferindo um chute em suas pernas, ele caiu.

– Você vai para a detenção. – murmurou ela, e bateu as mãos uma na outra para “limpar-se” do baderneiro.

Ao redor, vários alunos se juntaram antes que eu tivesse percebido.

– Olha, outro novato maluco.

– Parece que esse aí não se deu muito bem.

– É... Acho que a Fera está treinando ainda mais agora. Acho que ninguém pode pará-la.

– Será que deveríamos cuidar dele?

A garota com cabelos cor de rosa parou e se virou para a multidão que a rodeava.

– Vocês tem aula agora, não é? Mexam-se.

E saiu como se nada tivesse acontecido.

Inacreditável.

~ ~~~~~~~~~ ~~ ~

– Kamui-kun, você quer ir ao karaokê conosco no final de semana? – perguntou a loirinha.

– É, Kamui-kun, vamos, vamos! – imploravam as outras.

Meu fã clube me puxava na hora da saída.

– É claro que eu vou, mas vocês precisam chamar todas as meninas da sala. – Dei um sorriso.

Após vários “kyah”s e “obrigada”s, as garotas se afastaram. Suspirei. Ser seguido o tempo inteiro por garotas bonitas e ter de dar atenção a todas elas cansava a minha beleza.

Mas eu tinha de admitir. Eu adorava tudo aquilo.

Comecei a andar até a saída quando alguém esbarrou em mim. Virei e me deparei com Gumi. Ela estava sentada no chão, após cair ao trombar comigo. Ao redor, várias páginas estavam espalhadas. Provas...

– Você está bem? – Estendi a mão para ela.

Ela pareceu confusa. Cada vez mais alunos iam embora. Ela olhou para as folhas, e optou por juntá-las. Desde o dia anterior, Megpoid Gumi andava me evitando. Agachei e comecei a ajudá-la.

Entreguei as folhas para ela.

– Obrigada. – murmurou, sem me olhar nos olhos.

– Para onde está levando isso? – perguntei. Eram inúmeras provas.

– Com licença, eu preciso ir. – murmurou, levantando-se e tentando equilibrar a grande pilha.

Ela iria embora? Não, isso não podia ficar assim.

Segurei seu braço.

– Por favor, me deixe ajudá-la. – pedi.

Simplesmente... encantador, não é?

Ela corou e ponderou por alguns segundos. Confiaria em mim?

– Ah, obrigada. Mas eu vou levar metade, então. – Ela dividiu as pilhas.

HÁ, presidente. A sua amiga não é mais controlada por você. Começamos a andar. Apesar de eu não saber aonde estávamos indo, andei lado a lado com a esverdeada, como se pudesse guiá-la.

– Hoje é o seu dia do dever? – perguntei, já que a garota estava extramente nervosa. Ela corou e encolheu os ombros.

– Na verdade não. – falou baixo.

Encarei-a.

– Então o que é tudo isso? – Com o rosto, mostrei a pilha. Ela ficou quieta por um tempo.

– Não conte para ela, mas estou tentando ajudar a minha amiga. – Ela desviou o olhar e voltou a atenção para uma porta. – Ah, chegamos.

Ela colocou sua pilha em uma das diversas mesas e depois pegou a minha, um pouco tímida.

– Muito obrigada. – murmurou ela.

– Sem problemas. A propósito, quem é essa a sua amiga? – perguntei.

Gumi finalmente me olhou nos olhos.

– Ah, eu quero dizer. Acho muito legal você fazer isso por ela. Ela deve ser muito sortuda em ser sua amiga. – completei.

– Na verdade, eu é quem devo ser sortuda por ser amiga de Luka. – Ela deu um sorriso triste. – Preciso ir. Muito obrigada pela ajuda.

Ela se curvou e saiu correndo.

Entendo. Então a presidente prefere que os outros cumpram seus deveres, não é? Que suja. Olhei para o relógio da sala onde estava. Não eram cinco horas ainda. Se eu desse sorte, eu ainda conseguiria encontrá-la na escola.

Ela iria ouvir. Ah, ia sim.

Senti que fui estúpido por ter achado-a diferente, e por ter ocupado meu tempo pensando que ela poderia ser uma boa rival, e definitivamente pararia de vê-la como uma garota, mesmo que ela fosse uma.

Abri várias salas. Não a achava. Procurei na sala do conselho estudantil, também não. Desisti. Ela nem cumpria seus deveres, o que faria na escola? Já estava escurecendo.

Bufei. Não queria ter perdido meu tempo na escola.

Olhei para o enorme ginásio. Se eu estivesse com um pouco de sorte, acharia uma bola, e então poderia jogar um pouco. Para lembrar os velhos tempos. Andei até lá e então parei. A porta estava aberta e a luz estava acesa. Olhei para dentro sutilmente, para que ninguém me notasse.

Só havia uma pessoa lá. E não estava jogando como eu supunha.

Lá estava ela, com seu cabelo cor de rosa preso, uma camiseta branca e velha, toda suja, e shorts também velhos. Ela pintava algo no chão. Consegui ver o que era com algum esforço. Era uma faixa. Provavelmente estava se preparando para a próxima eleição.

Como se ela não soubesse que ninguém iria competir com ela.

Olhei a presidente por mais um tempo. Seu rosto estava suado, e os olhos azuis encaravam a faixa, enquanto ela fazia rugas de preocupação. Estava totalmente concentrada.

Por que ela não ia embora logo? Apesar dos pesares, era uma garota, e precisava ir mais cedo para casa. Ela fez Gumi fazer seu trabalho para que pudesse se preocupar com sua ridícula concorrência pela presidência do conselho estudantil do próximo ano.

Eu realmente não conseguia entender o que ela pensava.

Escutei-a andando, e me escondi. A observei fechar a porta, e andando para fora da escola.

Quando verifiquei que ela não estava mais ali, abri a porta e andei pelo ginásio. Não havia faixa alguma ali. Onde ela teria colocado?

Abri o depósito e encontrei uma faixa bem grande, vermelha com as letras prateadas. Tinha até uns desenhos pequenos e esquisitos. A cor não havia secado, mas ela colocara de um jeito que a faixa conseguiria secar até o dia seguinte.

“Força, time de basquete! Vamos para as estaduais!”.

O que ela tinha na cabeça?


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Notas finais do capítulo

Xingamentos? Pedras? Balões? Goiabas?
Aceito qualquer coisa u-ú.



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