A Herdeira dos Riddle escrita por Myla Oliveira


Capítulo 17
Liberdade


Notas iniciais do capítulo

Último cpítulo, agora só o Epílogo :
Eu postei uma nova fanfic ontem, quem puder passar lá e deixar comentários, eu agradeço



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“Como você sabe que não consegue se nunca tentou? – Cidade das Cinzas.”

– Você está mentindo – disse a ela, minha cabeça a mil.

– Não eu não estou – disse ela rindo – Você bem lá no fundo sabe que eu não estou.

– Eu não sei de nada – disse negando com a cabeça e dando um passo para trás, ela riu da minha cara novamente e eu respirei fundo – Se você realmente é minha irmã, por qual motivo você mesmo não pode vingar Voldemort? Por que tem que ser eu, então?

– Por um simples detalhe – disse ela andando até a pia e se encarando no espelho – Eles achavam que eu era muito fraca, pensavam que eu não iria conseguir controlar minhas emoções.

– Como eles pensavam isso? – perguntei cruzando os braços – Nunca te vi, você deve ser um ano mais velha que eu apenas e não foi criada comigo.

– Eles criaram nós duas – ela disse revirando os olhos – Apenas por precaução. Nós éramos o oposto uma da outra, desde que nascemos. Você era a preferida de todos, a princesinha mimada! Todos iam a loucura com seu rostinho de anjo e sua capacidade se encanta-los tão facilmente. Já eu, era fria e tinha um espírito vingativo desde o começo, faria de tudo para vingar meu pai! Mas era invalida para eles, pelo que parece, eles não ficaram comigo, me largaram perdida, pois achavam que eu não iria conseguir controlar minhas emoções e iria estragar tudo com minha sede de vingança, todos iriam desconfiar de mim. Mas foi você que estragou tudo, você que não soube controlar suas emoções! Chuck Mastrang me encontrou e cuidou de mim, para que eu estivesse segura e um dia pudesse vingar meu pai como deve ser feito. Você é a fraca e não eu!

– Isso não é verdade – disse a ela – Eles não teriam motivos para criar outra, poderiam ter ficado só com você!

– Não, eles não poderiam – disse ela bufando – Eles não poderiam arriscar em uma só e então criaram você, tão fraca e tão burra! Eu teria orgulho em vingar meu pai!

– Você não é minha irmã! – gritei desesperada, a história estava começando a fazer sentido.

– Vamos duelar então – disse ela.

– Não posso, sou menor de idade – disse e me arrependi no instante seguinte, ela sorriu e apontou a varinha para mim.

– Crucius!

– Protego! – eu fui mais rápida que ela que sorriu ironicamente.

– Pensei que era menor de idade.

– Eu sou, mais não iria deixar você me torturar – disse com a varinha ainda apontado para ela.

– Não ira voltar a Hogwarts.

– Eu não me importo – disse a ela, era mentira, mas não poderia deixar ela ficar na melhor.

– Até parece – disse ela revirando os olhos, ela era tão irritante.

– Expelliarmus! – gritei apontando para a varinha dela, mas foi à vez dela de gritar Protego.

– Querendo me desarmar? – perguntou ela.

– Querendo você bem longe de mim – respondi a ela.

– É uma pena, não irá acontecer isso tão cedo, pena né, maninha? – disse ela e apontou a varinha para mim – Diffindo!

Pulei para o lado o mais rápido que pode, mas o feitiço pegou raspando no meu braço e o cortou, manchando a manga da minha blusa branca.

– Estupefaça! – gritei na direção dela e o feitiço a pegou em cheio, ela voou para trás no instante seguinte. Nem pensei duas vezes, me joguei contra a porta do banheiro e vários rostos se viraram para mim e meu braço ensanguentado.

– Alvo! James! – gritei chegando a mesa.

– O que aconteceu com seu braço? – perguntou James assustado.

– Savanaah, ela está aqui – disse agarrando o braço para tentar estancar o sangue.

Todos nos encaravam.

– Petrificus Totalus – disse Alvo e todos ficaram congelados, eu o encarei assustada e ela fez sinal para que fossemos ao banheiro.

Chegamos lá e Savannah estava ainda desacordada no chão, Alvo se aproximou e levantou a cabeça.

– Ainda está respirando – avisou o moreno.

– Claro que está, não a matei! – disse irritada.

– Pois devia – disse ele e eu arfei.

– É melhor leva-la conosco – disse James – Você carrega ela, enquanto eu tiro a memória dessas pessoas.

– Tudo bem – ele levantou Savannah no colo e saiu do banheiro, eu e James logo atrás.

– Vão indo na frente, o mais rápido que puderem, não parem – disse ele e nós saímos andando a passos largos. Chegamos e todos nos encaravam, meu braço ensanguentado, Alvo com Savannah no colo, mas ninguém sabia quem era ela, então todos estavam confusos.

– Quem é essa? – perguntou Harry – O que houve?

– Ela é minha irmã – disse e olhei para tio Ben ele desviou os olhos – Você sabia! Por que não me contou?!

– Eu queria te proteger.

– Você sabia, que ela me infernizava a anos e não fez nada!

– Ela é sua irmã? – perguntou Alvo confuso.

– Sim, ela é – disse tio Ben.

– Cadê James? – perguntou Gina aflita, bem no instante em que ele entrou pela porta.

– Aqui!

– Me conte o que aconteceu – pediu Harry calmamente.

– Já estávamos vindo embora – disse a ele – Fui no banheiro e Savannah estava lá, não pode ser coincidência, ela estava me seguindo e ela está agindo sozinha, os Comensais não estão a ajudando, não quiseram ela ou algo do tipo, então ela disse que éramos irmãs e eu disse que não, que era mentira. Ela falou para duelarmos e foi o que fizemos, ela cortou meu braço com um feitiço e eu a estufei. Depois chamei os meninos e a trouxemos para cá.

– O que vamos fazer? – perguntou Alvo – A matar?

– Não, sou o Ministro agora – disse Harry sério – A única coisa que pensei é em quebrar sua varinha e deixá-la em Askaban, de preferência sem memória.

– E quando faremos isso? – perguntei.

– Agora – disse ele – Ben você vem comigo, Gina pode cuidar deles?

– Claro que posso – disse ela se abraçando. Ele pegou Savannah dos braços de Alvo e então desapareceu com tio Ben e ela.

*****

Quase duas horas depois ele voltou com tio Ben.

– E então? – perguntei me levantando.

– Ela está presa e sem memória, não sabe o que aconteceu e está sem a varinha também, não precisa mais se preocupar com isso.

– E temos novidades – disse tio Ben.

– Que novidades?

– Pansy – disse ele sorrindo – Ela foi presa enquanto colocava fogo em povoados trouxas, eles garantiram que manterão as duas em segurança máxima, será impossível sair de lá.

– Merlin – disse sorrindo e o abraçando.

– Você está livre – disse ele e eu me afastei.

– Não poderei voltar a Hogwarts – disse assustada – Usei magia fora da escola.

– Explicamos a eles, a sua situação e a de Alvo, poderão voltar ao colégio sem problema algum.

Sorri, sem nem conseguir acreditar que aquilo estava acontecendo, eu estava livre depois de 16 anos aprisionada.


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