Storybrooke Goes To Hogwarts escrita por Paula Greene
Notas iniciais do capítulo
Maybe We Are.
Antes que Peter Pan pudesse compreender o que estava acontecendo o lobo avançou em sua direção. Ele lançou um feitiço bloqueador, mas não fora forte o suficiente, o lobo quebrou a barreira lançando Peter e Regina longe.
Antes que Ruby pudesse atacá-lo novamente ele já tinha desaparecido.
– Não pode me pegar aqui em cima, pode? – Riu o menino em sua cabana no alto da grandiosa árvore.
Mal pode se gabar e Regina já o fazia se arrepender, explodiu a cabana em mil pedacinhos antes que o garoto tivesse oportunidade de reagir.
– Bombarda Maxima. – Gritou ela ainda no chão.
Quando o garoto reapareceu com as roupas chamuscadas fez com que todos fossem lançados para trás com uma onda poderosa de magia, algo que nenhum dos outros conheciam, ele não usava varinhas.
– Extupefaça. – Killian gritou assim que conseguiu levantar a mão, Peter o bloqueou criando um escudo com as mãos, mas isso o distraiu dando tempo para Ruby atacá-lo.
Ele gemeu de dor quando o lobo gigante caiu sobre ele, um sangue grosso jogou de sua barriga, mas ele conseguiu se levantar sacou uma adaga que tinha no cinto e a apontou para o lobo que não se intimidou e voltou a atacá-lo, mas dessa vez Peter foi mais rápido e o acertou em cheio na face.
– Chega dessa insanidade. – Ele resmungou quando o lobo caiu no chão a sua frente, Belle correu até ela e se ajoelhou ao seu lado, era uma ferida muito pequena, mas logo pode ver porque Ruby tinha caído tão depressa. Ela começou a se transformar em humana novamente, mas não estava normal, tremia muito e tinha um ferimento ao lado esquerdo da face, quando Belle se deu conta do que havia acontecido não conseguiu segurar o choro que veio.
– Você envenenou a adaga. Como pode ser tão baixo? – Ela estremeceu segurando o corpo de Ruby em seus braços sentindo o veneno se espalhar pelo corpo da garota que ela amava.
– Não estou mais a fim de brincar, estou ficando sem tempo, queridinha. – Ele ainda tinha a parte da frente do abdômen ensanguentado.
– Dizem que o veneno é a arma das mulheres e dos covardes. – Regina falou apontando a varinha na direção do menino, dando passos em sua direção, agora que via que ele podia ser ferido estava mais confiante de que podia matá-lo.
– E dos eunucos, não se esqueça, meu bem. – Killian também começou a avançar, sempre com um sorriso galanteador, Killian conseguir ser galante em qualquer situação.
Peter deu um sorriso sarcástico, estava bastante ferido, Ruby tinha feito um belo trabalho, mas mesmo assim sorria. A cada segundo que se passava mais a sua aparência era doentia e psicótica, seus olhos mudavam de cor constantemente, de verde para preto para branco e suas expressões faciais não pareciam nada naturais.
Ele prendeu a adaga novamente ao cinto e tirou uma papel do bolso, ainda segurava o abdômen com a mão livre coberta de sangue.
– Não ah nada que vocês possam fazer. – Ele gemeu. – Eu já ganhei.
– Só porque matou o lobo não quer dizer que não possamos matar você. – Regina falou dando mais um passo em direção a ele que pareceu não se incomodar.
– Ela não esta morta. – Belle gritou com o rosto coberto por lágrimas.
– Você é tão egoísta. – Peter falou ignorando Belle. – Exatamente como rainhas devem ser. Tão cheias de si mesmas. – Ele passou pelo corpo inerte de Ruby e se aproximou de Regina, estavam muito próximos um do outro. – Eu achei que precisaria de você para encontrar a maldição, mas acontece que não, eu não preciso de você para nada, você é totalmente dispensável para mim.
Regina achou que ele fosse atacá-la, mas ele não o fez.
Baelfire não parecia mais nem um pouco ferido, estava perfeitamente bem em pé sozinho, parecia até mais forte do que antes. Segurava Emma Swan pelo pescoço e pressionava sua varinha contra a bochecha dela. Emma se contorcia, mas aparentemente não conseguia falar devido a força com a qual ele apertava sua garganta. A varinha dela estava caída a alguns metros de distancia.
Regina prendeu a respiração quando viu a cena, como pode não ter se dado conta de que Emma estava em perigo? Killian também parecia bastante surpreso, ajudava Belle a trazer Ruby para perto da fada, mas não tirava os olhos da cena.
– Você sabe qual é o ingrediente mais difícil de achar para fazer a maldição da sua mãe funcionar? – Peter perguntou, mas Regina não conseguiu responder. – O coração daquilo que você mais ama.
Regina baixou a varinha, era isso, estava acabado. Ela não podia acertar Peter e proteger Emma ao mesmo tempo e não podia lançar um feitiço em Baelfire sem correr o risco de acertar Emma, tinha de se entregar.
– Você ama alguém? – Killian perguntou se aproximando novamente. Belle e Tinker tentavam ajudar Ruby.
– Eu? É claro que eu amo alguém, mas se eu arrancar meu próprio coração nada disso faria sentido não é mesmo? – Ele riu, um sorriso malicioso e arrepiante.
Regina olhava para Bae cada segundo com mais nojo dele, começou a entender o que estava acontecendo. Bae amava Emma, mas sabia que não poderia tê-la, pois ela só o via como amigo. Bae arrancaria o coração de Emma para dar a Peter.
– Você teria coragem de fazer isso? Ela é sua melhor amiga.
Emma tinha fúria nos olhos, mas certamente não sabia quais eram os planos do garoto.
– Não fale com ele. – Peter disse, ainda segurava o abdômen ensanguentado. – Vamos acabar logo com isso.
Peter ergueu a mão livre e os destroços de sua cabana formaram uma fogueira, logo o calor começou a se espalhar. Regina e Killian tentavam se comunicar, mas estavam muito longe um do outro. Ele fez sinal para que Tinker e Belle tirassem Ruby de lá, Peter não percebeu, pois estava muito focado em seu trabalho.
Começou a fazer coisas aparecerem e a jogá-las na fogueira, Regina não sabia o que era, pois nunca tinha se atrevido a olhar a maldição, não tinha nem mesmo tocado nela. Emma estava concentrada nos olhos da morena, Regina sabia que ela esperava um sinal, sabia que Emma queria lutar e vibrava por isso, Emma era forte e corajosa, ela iria até o fim.
Peter acreditava que Regina não ariscaria a vida de Emma tentando atacá-lo, mas ele não conhecia os Sonserinos, eles não eram do tipo de pessoas que desistiam facilmente de seus ideais, por mais dramáticos que fossem, eram astuciosos e poderosos. No momento em que Peter se distraiu com a fogueira Regina fez sinal para que Killian avançasse. Ele correu em direção a Peter pegando a varinha que Belle havia largado no chão quando fora socorrer Ruby e lançou a maldição mais forte que conseguia se lembrar usando as duas varinhas. Emma usou toda a sua força e habilidade jogando o braço pra trás, agarrando Bae pelo pescoço e girando o corpo a fim de ficarem de costas pra Regina, nesse mesmo momento ela o acertou com o feitiço Cruciatus.
Emma catou a varinha dele e apontou para Peter no instante em que ele a acertou com o estupefaça. Ele segurava a adaga coberta de sangue em uma mão e a varinha de Killian em outra. O rapaz estava caído no chão gemendo de dores com o braço ensanguentado, quando Regina viu o motivo teve vontade de jogar tudo pro alto e chorar. Peter não segurava só a varinha de Killian, segurava a mão arrancada dele também.
Olhos verdes e castanhos brilhavam enfurecidos. Peter não teria mais a sua maldição, mas levaria um pedaço de cada um consigo.
Os dois gritaram ao mesmo tempo.
– Avada Kedavra.
– Expelliarmus.
Luzes vermelhas e verdes se encontraram. As varinhas de Regina e Killian cintilavam soltando faíscas no ponto aonde os dois feitiços se encontravam. Peter não podia prever que a garota fosse tão forte, ele a superestimou e agora ela o estava vencendo. O ferimento em seu abdômen sangrava e o feitiço de Regina estava vencendo o seu.
No momento em que ele estava quase caindo na fogueira seus olhos deixaram de ser tão medonhos, sua expressão mudou de ódio para medo. Ele parecia um garoto normal e assustado.
– Por favor. – Ele murmurou, mas Regina o continuou forçando a caminhar rumo a morte.
Ela nunca havia matado ninguém, nunca tinha pensado realmente nessa possibilidade e durante toda a sua vida lutou para não se transformar no que a mãe era. Mas ele havia ameaçado matar Emma, envenenado Killian e depois arrancado sua mão. Ruby estava provavelmente morta também e sabe se lá quantas vidas ele pretendia arrancar com a maldição. Ela acabaria com tudo aquilo ali naquele momento, ele morreria e levaria a maldição com ele.
Os sons que ele fazia enquanto as chamas o engoliam traziam a Regina os piores sentimentos que já havia sentido. Juntando isso ao fato de seu corpo estar esgotado ela achou que desmaiaria. Suas mãos tremiam e seus joelhos cederam, queria correr até Killian e levá-lo de volta ao castelo, queria encontrar Emma, mas não conseguia se mexer. Antes de tudo ficar escuro só o que sabia era que Peter morria, pois podia escutar seus gritos ficarem cada vez mais fracos.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que vocês estão achando ein? Estão tão caladinhos ultimamente, quero saber a opinião de vocês... E agora, será que a Emma vai querer a Regina se ela acabar como a mãe?